The Zephyr escrita por Gabrielus
Dias
Os dias são todos iguais,
Tanto que nem me dou conta,
De quanto tempo a falta dela me faz.
Já questionei à lua por respostas,
Mas já não questiono mais.
Pois as dúvidas que tenho,
Nada são de mais.
Embora suportar o pesar do passar das horas,
Às vezes, seja demais.
Desconheço os horizontes que as linhas desenham...
E perco olhares e tempo analisando e vendo,
Percebendo que, com o passar dos dias,
Eles continuam iguais.
Os dias são todo passado,
Todo presente, e inexplorável futuro.
É intrigante o quanto a causalidade nos faz soturno,
Quando a noite uiva com seu frio noturno.
Eu sei que pouco conheço do mundo,
E das estrelas e anéis de Saturno.
Mas meus olhos mudos têm anéis,
Que acolhem olheiras dos dias que não durmo.
As estrelas que procuro e busco,
São as mesmas da noite anterior.
Sinto com o pesar em saber,
Que elas escondem-me de um novo amor.
Os dias são sempre contínuos,
Eles nunca deixam de passar.
Isso porque a ideia reta é agradável,
E fácil para pensar.
Entender talvez seja difícil,
Todavia, os dias passam frios quando nos lançamos a pensar.
A algidez é palpável no ar,
Como clima que determina uma vida.
Não é de chuviscos de neve que se vivem os dias,
Nem de granizos, meteoros, diamantes ou cristais.
Tampouco dos raios solares frequentes nas partes ocidentais.
Há sim a continuidade como,
Deusa perpétua que jaz.
Os dias sempre passam,
Todos iguais.
O segundo dia desse mês não é importante,
Como o amanhã também não é.
A correnteza que nos leva para frente,
Só quer que tenhamos em mente,
Que os dias,
Ah, os dias...
Eles são todos iguais.
~Gabriel.
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