MacGyver escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Bebê Bishop


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/KHpyCwjND14-Caroline's Dark side. Demonstração do poder de Caroline.
https://youtu.be/XRsInwlxsWY-A equipe conhece Melissa



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P.O.V. Mac.

Hoje é o dia da cesariana da Caroline.

Melissa vai nascer. E como a ela, é Caroline a virgem grávida.

Quando nós chegamos tinha gente saindo pelo ladrão.

Car entrou na sala de cirurgia depois de preenchermos a papelada e toda a equipe da Fênix veio para dar apoio.

—Acho que falo por todos quando digo boa sorte, Caroline.

—Obrigado gente.

Ela já estava deitada na maca e toda preparada para a cirurgia.

Nós entramos na sala de parto e acho que esse foi um dos momentos mais apavorantes da minha vida. Quase tanto quanto quando fomos atrás do Angelo Castro na boate e eu vi todo o poder da magia negra de Caroline.

Flashback On.

Estávamos na fila da boate Abaixo vinte e um. Era a boate mais chique de Los Angeles.

—A vantagem de se estar grávida, é estar grávida.

Ela pegou a minha mão e nós furamos a fila.

—Você devia esperar a sua vez.

—Eu estou grávida. Tenho preferência. Me faça um favor. Diga ao Senhor Castro que eu estou aqui para vê-lo.

—Garota vai...

—E não se esqueça de mencionar... que A Hollow está aqui para vê-lo.

O homem deu um pulo pra trás. E falou pelo comunicador e então deixou a gente entrar.

—Hollow?

—Quando eu sou boa, eu sou muito boa. Mas, quando  sou má, eu deixo o Diabo no chinelo.

Um homem de terno, um segurança veio descendo as escadas do camarote.

—Qual dos dois é Hollow?

—Eu. Mas, ele tá comigo. Ele é meu amigo.

—Tudo bem.

Nós subimos a escada para a área VIP. E a expressão no rosto de Caroline era... bom, não havia uma expressão. Era o... oco. O nada. Era como se não sentisse absolutamente nada. Isso explica o apelido. Hollow. Hollow em inglês quer dizer  oco.

—Então, você é The Hollow?

—Sou. Já sei, você esperava que fosse um homem.

—Se você pode fazer metade das coisas que eu ouvi falar que pode fazer, então... eu deveria estar muito assustado. Mas, eu não sou de acreditar em contos de terror.

—Acha que pode me derrotar? Bem, você é muito bem vindo pra tentar.

Ela estava toda de preto, um vestido preto mangas compridas, acima do joelho, salto alto e esmalte vermelho.

O Costa sorriu, um sorrisinho de canto e os homens apontaram metralhadoras para nós, mas Caroline acabou com os homens do Costa. Quebrou os pescoços deles com um movimento de mão e então, se virou para o Costa.

—Eu já matei mais de uma vez, Angelo. Não vou exitar em fazer de novo. Não me escondo de ninguém, especialmente não um falso Rei de Los Angeles. Eu sou mais poderosa do que você imagina!

Ela o largou e ele caiu de joelhos no chão.

—Acredita agora?

—Você é... um milagre. Todo esse poder... como é ter todo esse poder á sua disposição?

—É a glória!

Eu não senti em momento algum que ela mentiu.

—Existem mais como você?

—Não. Como eu não. Eu garanto. Bom, pelo menos... ainda.

Disse Caroline esfregando a barriga.

—Se a criança tiver metade do seu poder... ela vai ser... uma Deusa.

—Ela não vai ter metade do meu poder. Ela vai ter mais do que eu tenho. Ela vai ser a maior bruxa que o mundo já conheceu.

Flashback Off.

Eu fui acordado dos meus devaneios por um choro de bebê.

—Meus parabéns, você tem uma linda filhinha.

—Você é linda querida.

—A enfermeira vai limpá-la, mas precisamos do nome para a pulseirinha de identificação.

—Melissa. Melissa Bishop.

—Melissa.

A enfermeira saiu e Caroline agarrou a minha mão.

—Angus, a enfermeira está tramando alguma coisa. Vai atrás dela.

A intuição da Caroline nunca falha então eu segui a enfermeira e ela entrou no berçário. A vi dar banho em Melissa e colocar uma roupinha nela, mas nada de pulseirinha de identificação.

Quando ela estava saindo eu a interceptei.

—Indo á algum lugar?

—Eu... estava levando a criança para a mãe, com licença.

—Você não colocou a pulseirinha de identificação nela. Como vai levá-la para a mãe, se não sabe quem é a mãe?

—Se eu não entregar a criança ele vai me matar.

—E se entregar, Caroline vai te dar a mais lenta e dolorosa das mortes.  Vai te fazer sofrer de maneiras que você nem imagina, mas se contar a ela quem está tentando levar Melissa, ela vai te proteger e acabar com a raça do pobre coitado que ousou tentar tirar a filha dela.

—É um criminoso.

—Eu sei. Mas, Caroline é uma bruxa. Vai lá dentro, coloca a pulseirinha de identificação e vem comigo.

—Eu... 

—Vai logo.

Ele entrou e tentou sair pela saída de emergência. Tive que correr atrás dela e criar uma arma não letal para impedir os homens do Costa de levarem  Melissa. Eu usei gás de pimenta militar, a pólvora das armas deles e... fita adesiva.

—Pronto. Calma. Calma Mel. 

—Quem é você?!

Perguntou a enfermeira chocada.

—MacGyver. Vai. Leva a Melissa de volta pra dentro, identifique-a e leve-a para a Caroline. Agora.

A enfermeira correu para dentro e eu liguei para a Matty.

—Cadê você Mac?

—Os homens do Costa ameaçaram uma enfermeira e tentaram levar a Melissa. Ai, eu explodi eles. Acho que alguém ouviu a explosão porque eu ouço sirenes e não são de ambulância.

Eu corri pra dentro antes da polícia me ver.

—MacGyver! Eu vou te esganar!

—Relaxa, eles não morreram.

A polícia prendeu os homens do Costa por tentativa de sequestro.

Depois de ter que prestar depoimento eles me liberaram e Car estava certa. Morar com um bebê não é fácil. Bebês não tem relógio.

P.O.V. Riley.

Fomos chamados para uma missão e assim que o Mac e o Bozer chegaram na sede da Fênix... Nossa!

—Caramba! Vocês estão um bagaço!

Disse o Jack e eu respondi:

—Você devia ver a Caroline.

Então o Bozer falou:

—Aquele ser pode ter aquela cara de fofinha, mas é só uma camuflagem. A criaturinha veio das profundezas do inferno. Só sabe chorar e mamar e fazer cocô. Você já trocou uma fralda? 

—Não.

—Aquela coisa é mais letal do que qualquer arma química já inventada.

—A quanto tempo vocês não dormem?

—Uns dias.

—Cadê a Caroline?

—Ela está dormindo com a criatura.

—Pare de chamar a Melissa de criatura Bozer. Ela não tem culpa, bebês não tem relógio e a gente sabia no que tava se metendo quando convidamos a Caroline pra morar com a gente.

Então, Caroline apareceu carregando Melissa.

—Oi! Pessoal, quero apresentar o mais novo membro da família Fênix, conheçam a pequena encrenqueira que está causando toda essa confusão. Matty, Riley e Jack... essa é a Melissa.

—Ela tem olhos azuis.

—É. Ela tem.

—Caroline, posso pedir uma coisa?

—Claro. Se estiver em meu poder, eu te dou.

—Deixa eu ser o pai desse bebê.

P.O.V. Jack.

Todo mundo ficou chocado.

—O que?!

—É incrível a resiliência das crianças Caroline. Elas aceitam o mundo como lhes é apresentado. Porque acha que o Costa está tão desesperado para fincar as garras nela? Eu amo muito a mãe dela e tudo o que eu mais quero é ser o pai dela.

—Ser pai não é montar uma bomba com chiclete. Não é, montar e correr.

—Eu sei. Eu tive um pai e um avô que me criou como um pai depois que o meu simplesmente foi embora.

—Você tem certeza disso MacGyver? Porque, eu prometi pra mim mesma e para o meu bebê que...

—Sei o que você prometeu. E pretendo cumprir a sua promessa. Eu já não te ajudei até agora Caroline?

—Sim. Sim ajudou.

—E então, aceita a minha oferta?

—Aceito.

—Então temos que ir ao cartório.

—Ao cartório?

—Sim. Porque ela ainda é Melissa Bishop.

—E ela vai continuar sendo.

—Melissa Bishop MacGyver.

—O que você acha ein Mel?

A resposta dela foi enfiar a mão na boca.

—Acho que vou tomar isso como um sim.

—A missão! Vocês precisam ir para o Japão. A Yakuza vai dar um jantar e arrumamos convites pra vocês. Estamos atrás de Tanaka Yakuza. Ele está contrabandeando drogas pesadas para os Estados Unidos.

—Yakuza? Eles não se impressionam fácil. Vamos ter que impressionar.

—Vamos? 

—Um, ninguém resiste á um bebê e dois, eu sou a Hollow.

—Quer levar a Melissa para um jantar com a máfia Yakuza?

—Eu sou uma pessoa prática e acredite quando eu digo que se alguém tentar encostar... um dedo na minha filha... vai morrer gritando. E... vamos comer comida japonesa. Eee!

P.O.V. Riley.

Ela meio que me lembra da minha mãe, só que mais doida. Mas, eu gosto da Caroline. Acho que todo esse poder deixa a pessoa meio perturbada.

O fato é... que apesar de tudo, magia branca e negra á parte... todo o amor começa e acaba com ela. Aquela que nos deu a vida. E eu sei que a Caroline nunca deixaria ninguém fazer nada com a Melissa.

—O que foi Caroline?

—Eu acho que estão certos. Não é uma boa levar a Melissa ao jantar, mas vocês vão precisar de mim se querem impressionar a Yakuza e descobrir o que eles estão tramando.

—Eu posso cuidar dela.

—E hackear um computador ao mesmo tempo? Acho que não.

—Podemos arrumar uma babá.

—E o que vamos falar pra babá se tratando dos poderes da Melissa?

—É. Você está certa.

—Tenho uma ideia. Vou ensinar vocês a como impressionar a Yakuza e tudo o que vocês tem que fazer... é comer.

—Comer?

—Os japoneses são cheios das frescuras. Cheios de rituais pra tudo e é muito raro um forasteiro que conheça os rituais deles, que saibam como "respeitar" suas tradições e a sua comida.

Ficamos horas aprendendo a comer sushi corretamente e era um pé no saco. Aprendemos todos os nomes dos sushis e estávamos prontos para ir.


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