The Line Between The Stars And The War escrita por MaleneBlack


Capítulo 2
II- " We'll be couting stars"


Notas iniciais do capítulo

Fico imensamete feliz que tenham gostado do primeiro capítulo! Me deixou realmente feliz, obrigada a todos que estão acompanhando!
Espero que gostem do novo capítulo!
Música do capítulo - Couting Stars, OneRepublic
Beijos! ❤



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 Carina acordou no dia seguinte se sentido com as energias renovadas.

 Após uma longa noite com sua mãe, Lily e Alice tagarelando ela achou que não ia conseguir acordar no outro dia sem uma dor de cabeça incrivelmente ruim.

 Não conseguiu conversar com os Marotos na noite anterior. Moony logo tinha empurrado Sirius e James para longe das garotas e Peter os seguiu no encalço. Ela quase chorou ao ver o sorriso de seu pai se dirigindo a ela. Era um sorriso que ela se lembrava dele demonstrar apenas na frente dela nas férias que ela passou com a Ordem, Nymphadora tagarelando em algum canto ou deixando cair algo preenchia os silêncio das salas sombrias da antiga casa dos Blacks, Remus bebia algo rindo discretamente lendo um livro ou conversando com algum membro da Ordem.

 Logo, Lily acordou com seus olhos verdes brilhando para o mundo e coçando os olhos de uma forma que lhe lembrava Harry. Seu coração apertou novamente de saudade de seu amigo e ela imaginava se ele estava bem naquele momento.

 – Ei, bom dia, little Lene.- a fala de Lily Evans fez ela rir levemente pelo nariz, simplesmente pelo fato de que absolutamente ninguém a chamava assim no futuro.

 Ela já teve muitos apelidos referidos a sua descendência, tipo: Padlet. Pequena Black. Cachorrinha (Bônus de Harry). Loirinha. Marlene Junior. Marlene de olhos cinzas. McKinnon-Black. Entre tantos outros.

 Princesa. Apenas seu pai a chamava assim, foi algo que ela achou peculiar. Pelo simples fato de que quando eles se reencontraram ele não a chamou de"Carina", ele falou um simples e emocionado "Minha Princesa", e ela podia contar nos dedos às vezes que ele a chamou pelo nome.

 Mas tinha um apelido que ela ainda sentia vivadamente em seus ouvidos: "Amore".

 As noites sem dormir com Fred ao seu lado ainda eram bem sentidas em sua pele, as palavras de amor que ele confidenciava ao pé do ouvido dela ainda eram lembranças vivas, e o gosto de seus lábios ainda estava impregnado nos seus, assim como o perfume fresco e amadeirado do ruivo.

 Sentiu a parte de trás de seus olhos arderem com a saudade, engoliu o choro. Sorriu para Lily e falou:

 –Bom dia.

 As aulas foram, no mínimo... Cansativas. Os Marotos, também, não ajudavam. Não é como se ela se incomodasse com eles (diferente de Lily, Marlene e Alice), mas a saudade batia forte vendo as brincadeiras e risadas de seu pai e amigos.

 Não foi até o almoço que ela conversou com alguém além de sua mãe e suas amigas, e quem veio falar com ela, ela se sentiu esquisita.

 –Oi. - ela olhou para os cabelos pretos e ondulados dele, os olhos castanhos estavam frios. Regulos Black, estava na frente dela, e ela não entendeu o motivo.

 – Hm, olá.- ela disse desconfortável.

 – Carina, não?

 –Isso.

 – Como... A constelação?- ele perguntou encarando ela.

 Ela travou. Poucas pessoas sabiam que seu nome é derivo de uma constelação. Mas é claro, ele, como um Black de corpo, alma e coração saberia pelo menos os nomes de constelações.

 – Sim, isso mesmo.- ela falou desviando os olhos do tio.

 Ela ouviu uma risada debochada.

 – Você me lembra ele.- ele falou.

 – Quem?- seu coração palpitou.

 – Meu irmão. - ele disse se virando e voltando a mesa da Sonserina. 

 Ela se assustou, coração bateu a mil por hora, mas quando ela ergueu novamente os olhos, o sonserino não estava mais lá.

 Ela suspirou, e mentalizou a planta do salão principal. A mesa dos professores, a mesa das casas, as comidas, as pessoas sorrindo e brincando. Tudo usso, que ela havia aprendido com o mapa.

 Seus olhos se arregalaram em susto e pânico. O Mapa do Maroto. Ela é uma idiota! Como não se lembrou dele?

 – Ei! Aquele era Regulos Black falando com você?- ela ouviu a voz de Alice.

 – Não sei, ele não me disse o nome dele. - se fez de desentedida. Sua cabeça continuava rodando.

 – Enfim, Lily.- Marlene disse olhando para a amiga. -Meu amor. Minha tchutchuca. Você sabia que eu te amo muito, não?

 – O que você quer, Marlene? - ela disse suspirando sem retirar os olhos do livro de DCAT.

 – Eu preciso que você me ajude no ensaio de Poções. O professor Slughorn está no meu pé, e se eu não o fizer, provavelmente vou ter que refazer mais uma vez a Poção Polissuco, e você sabe que eu sou péssima nessa matéria. - Marlene disse desesperada.

 Lily já ia abrir a boca para rebater com a loira, mas foram interrompidas pela fala de Carina.

 – Bem, eu realmente preciso ir. Sabe? Coisas... De menina. - ela fala pegando seus livros e seguindo para fora do salão.

 Deu a senha tão apressadamente a Mulher Gorda que ela ficou chocada como ela a ouviu, entrou de forma sorrateira nos dormitórios dos meninos do sétimo ano.

 Olhou em volta. É, se aquele dormitório não era dos marotos, ela não sabia de quem era.

 Em uma das camas, pôsteres de Quadribol cercava com alguns utensílios do esporte, um deles, ela viu, era um pomo de ouro com as iniciais L.E. gravadas. Na cama à esquerda, os livros banhavam a comôda ao lado da cama mal desarrumada. Na outra cama, nada chamou muita atenção de Carina, além do fato de ver doces de forma anormal.

 A outra cama, ao lado direito da primeira citada, estava completamente desordenada, os cobertores no chão, pôsteres de modelos teouxas em cima de motocicletas pareciam estar como se fossem tudo, um pôster dos Beatles parecia ser a única coisa que ela parecia realmente apreciar ali.

 Ela começou a caça ao objeto. Procurou por tudo, tentando não deixar nada mais desorganizado que já estava. Ela achou o mapa no baú de James, e suspirou reconhecendo o pergaminho.

 – "Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom."- ela falou rápido.

 Logo, os cômodos do castelos se fizeram no papel, nomes se fizeram presentes e assim que ela viu o dela, sussurrou um feitiço de ilusão, e logo, apenas o nome "Carina" apareceu no local em que ela estava. 

 Ela deixou novamente no local em que encontrou o Mapa, e seguiu para o restante das aulas.

 (...)

 – Que dia exaustivo. - ela ouviu Lily murmurar. - E eu ainda tenho que fazer ronda com o Potter.

 – Pense, Lily. Pode tacar uns beijos na boca dele, algo que eu sei que você quer fazer. - Marlene falou rindo.

 A ruiva olhou feio para a mãe de Carina, as três estavam no Salão Comunal da Grifinória, já era fim do dia.

 Carina, entretanto, estava em outro mundo.

 – Hey, Carina! Você está bem?- Marlene disse olhando para a filha preocupada.

 – Hm? Quê? Ah, sim. Estou bem.-ela falou, ainda meio destraida.

 Ela voltou completamente do transe quando ouviu risadas escandalosas.

 – Lírio! Está na hora. Preparada para nossa ronda?- James Potter disse, sorrindo descaradamente para a ruiva.

 A Evans gemeu e falou baixo: " Se eu matar um idiota hoje, diga que foi ele que começou".

 Se levantou e seguiu com James para fora do salão.

 Sirius encarava a ela e a mãe dela sem parar.

 – Perdeu algo, Black?- sua mãe falou irritada.

 – McKinnon, olhar não dói.-ele falou, e Carina viu os  olhos dele se encherem de malícia e seu sorrisinho sacana ser meio impedido com ele mordendo o próprio lábio enquanto seu olhar vagava pelas pernas de Marlene. Carina quase vomitou quando viu sua mãe cruzar as pernas e direcionar um sorriso sem vergonha para o moreno. Os olhos de Sirius sairam de Marlene e se direcionaram para Carina, toda a impureza se esvaindo. - Então, Carina. Como foi o primeiro dia com sua mãe e as loucas varridas das melhores amigas dela?

 – Foi... Inovador, se não dizer apavorante. - Carina não pode deixar de gargalhar ao ver a expressão de sua mãe, completamente indignada.

 – Garotinha, se eu fosse você tomava cuidado. Alice e Lily conseguem ser pior que Senhorita Marlene. Acredite.

 – Cara, eu fui criada em meio a dois melhores amigos que praticamente laragaram a escola e construíram um Loja de Logros. Acredite, nada me assusta e me supreende.

 Ela viu o sorriso de seu pai aumentar.

 – McKinnon! Sua filha sabe fazer amizades. - ele fala e se vira, se direcionado aos dormitórios.

 Qual o problema dos Blacks e saírem sem dizer 'Tchau'? —ela pensou, lembrando que ela mesma tem costume de fazer isso.

 – Eu estou indo para a cama. Você vem?- Marlene disse para ela.

 – Eu já vou.- ela deu um sorriso sincero para mãe, e viu ela sorrir de volta.

 Olhou para a janela do Salão Comunal e obsorvou a noite estreladas.

 Respirou fundo, e começou a contar as estrelas. Nomeando cada uma delas com nomes de entes amados.

  "Ultimamente, eu tenho, eu tenho perdido o sono

 Sonhando com as coisas que poderíamos ser

 Mas, querida, eu tenho, eu tenho rezado muito

 Eu disse: Chega de contar dólares

 Nós vamos contar estrelas

 Sim, nós vamos contar estrelas" -Couting Stars, One Republic.




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