— Já chega! - Emmett disse com firmeza. – Obviamente nada disso está funcionando, Rosalie. Faltam dois dias para o baile e nós já tentamos todas as suas ideias sem ter sucesso. Agora nós vamos fazer as coisas do meu jeito.

Eles estavam sentados um de frente para o outro na varanda do quarto de Rosalie tentando encontrar uma forma de resolverem o problema.

No dia seguinte a invasão  do laboratório  de  Química foi bem frustrante para os dois acordar  e perceber que ainda estavam no corpo um do outro, a teoria de Rosalie se provou incorreta e depois disso  eles procuraram o professor se física para entender melhor questões de energia e transferência de energia, mas a maioria das coisas que aprenderam  não  parecia que ia de alguma forma ajudar. Então  eles começaram a pesquisar sobre o tema  em sites bizarros de experiências paranormais na internet. A maioria das coisas era besteira mas eles encontraram alguns comentários  em fóruns  com sugestões  de como destrocar.

Contra a vontade veemente de Rosalie tinham realizado simpatias envolvendo velas e círculos de poder o que também  não  funcionou e Emmett acusou a loira de não acreditar  no que estavam fazendo, compraram um livro de magia numa loja esotérica e seguiram  as instruções  de alguns feitiços  o que se mostrou tão  inutil quanto as coisas  anteriores. Já estavam sem ideias do que mais poderiam fazer.

— O que é que você  quer dizer com isso? – Rosalie perguntou passando a mão nos cabelos curtos.  Havia exaustão em sua voz. Não  aguentava  mais aquela situação, embora sentisse que o peso havia  sido atenuado pela aproximação  com Emmett. Ainda brigavam  muito, obviamente, mas também  surgira uma cumplicidade entre eles, passavam muito tempo juntos e entre as aulas, os preparativos para o baile, as discussões  bobas e as loucas pesquisas na internet trocavam muitos beijos e alguns amassos, nunca falavam a respeito  disso entretanto.

— Eu quero dizer  que vamos descer agora, pegar o carro e ir até  o centro comercial falar  com ela. – Ele entregou um panfleto  colorido  para Rosalie onde  em letras garrafais lia-se : Zafrina das Visões , lê  mãos, cartas, vê  o passado, presente e futuro.

Rosalie  se empertigou levantando da cadeira fazendo barulho e caminhou  de um lado para o outro com passos pesados.

— Não, Emmett. De jeito nenhum  vamos procurar  uma  cartomante. Você  enlouqueceu? Não  podemos contar  disso – ela apontou para si e depois para ele- para ninguém. Tem que ficar  entre  a gente. Vamos dar um  jeito.

— Você disse isso semana passada e olha só o que a gente conseguiu ate agora? Muita dor de cabeça, uns rituais estranhos na internet e um livro de vodu que não serve pra nada. Claramente a gente não faz ideia com o que estamos lidando e não podemos pedir ajuda a ninguém que a gente conheça.

— E você acha que procurar uma cartomante vai ajudar? Tenha piedade, isso tudo é baboseira. A maioria dessas mulheres não passam de charlatães que se aproveitam da boa vontade de gente crédula. Precisamos nos apegar aos fatos e não viajar nessa besteira mística.

Rosalie assistiu o próprio rosto fechar numa expressão séria quando Emmett franziu a testa, arqueou as sobrancelhas e semicerrou os lábios, os olhos verdes brilharam perigosamente. Ele se levantou e fez um gesto de aborrecimento.

—Só porque você não acredita não quer dizer que seja mentira, existem muitos outros tipos de conhecimento além do científico que devo dizer não nos ajudou em nada. O que aconteceu com a gente não é normal. Olha se você não quiser pode ficar aí mas eu vou lá e vou resolver.

Ele deu as costas e no momento em que estava prestes a abrir a porta do quarto uma batida do lado de fora se fez ouvir.

—Rosalie? Abre a porta, eu quero falar com você. – A voz de Jasper soou abafada e Rosalie se desesperou pondo as mãos na cabeça. Ninguém sabia que ela estava ali e ela não queria nem imaginar o que aconteceria se Jasper encontrasse a figura de Emmett em seu quarto.

—Não abre isso! Ah, eu tenho que me esconder, o Jasper não pode me ver, quer dizer não pode te ver aqui Emmett. - Ela se desesperou.

—Ué e porque não? - Perguntou Emmett sem entender direito.

—Emmett, você é o melhor amigo dele e eu sou a irmã o que você acha que ele vai pensar se te ver no meu quarto de noite? Pela fé, deixa de ser burro. Não dá só para ignorar, o Jasper é bem insistente, eu vou me esconder no guarda-roupa e você dá um jeito de se livrar logo dele para a gente procurar essa cartomante estúpida e acabar logo com isso. – E então Rosalie fez o que nunca pensou que precisaria fazer, se escondeu dentro do próprio guarda-roupa. Emmett fechou a porta deixando uma pequena frestinha para que ela pudesse respirar melhor e então abriu a porta para o Jasper.

—Você queria falar comigo?- Perguntou tentando disfarçar, sentando na cama e cruzando as pernas de um jeito que esperava ser bem feminino. Dentro do guarda-roupa Rosalie bateu a mão contra a testa silenciosamente, Emmett era um fracasso como garota.

—Sim , eu queria. Olha eu sei que você odeia quando eu me meto na sua vida e normalmente eu também não faria nada disso, você sabe. Mas é só que eu to vendo como você e o Emmett estão ficando próximos ultimamente e eu queria saber se tá rolando alguma coisa?  - Perguntou na lata e Rosalie estremeceu dentro do guarda-roupa, que coisa constrangedora.

— Eu e o Emmett? – Emmett riu tão forçadamente que chegou a se engasgar e tossir levando alguns segundos para se recuperar. - É claro que não. Digo eu sei que ele é bonitão e joga muito bem e claro, é o sonho de todas as garotas. – Rosalie teve vontade de dar um soco na cara dele, ela jamais diria algo assim. Que merda. Emmett estava aproveitando a situação para tirar uma onda com ela. – Mas não rola nada entre a gente. – Terminou por fim tendo que segurar o riso.

— Hum....Você tem certeza? – Jasper não parecia muito convencido. – Não é que eu não acredite em você, mas, bem eu já desconfiava de vocês dois desde antes sabe, você sempre me pareceu ter uma queda por ele com todas aquelas reclamações e disputas bobas.

— Você acha é ? – Emmett perguntou com um sorriso malicioso brilhante na face.

Rosalie teve duas certezas naquele momento: 1- tinha o pior irmão do mundo e 2 – iria acabar com a raça de Emmett se ele não parasse de ser tão escroto.

—É eu acho, e também já reparei que o Emmett é gamadão na sua. O Emmett é um crianção e para mim sempre esteve na cara que todas as brigas que ele tem com você e as provocações são apenas uma forma de chamar sua atenção.

— O QUE ?- Emmett se levantou irritado de repente, que absurdo era aquele que estava ouvindo? Ainda por cima do seu melhor amigo. Ex melhor amigo depois daquilo com certeza.

—É, vocês meio que são obcecados um pelo outro desde o ensino fundamental sempre divergindo e tentando mostrar que um é melhor que o outro apenas para ganhar algum destaque. Você sabe, como crianças fazendo birra para chamar a atenção dos pais ou algo assim. – Jasper parecia indiferente a raiva de Emmett e circulava pelo quarto pegando alguns objetos de cima da penteadeira e pondo-os de volta no lugar. Quando passou na frente da porta do guarda-roupa Rosalie precisou prender a respiração e se encolher ainda mais o que foi muito difícil visto que Emmett era muito grande e ela não tinha muito espaço assim. – Bem, eu não me importaria se vocês namorassem, mas eu precisaria ter uma conversa séria com o Emmett.

Rosalie teve vontade de sair daquele armário e dar um chute no traseiro de Jasper, não era uma donzela em perigo que precisava ser salva pelo irmão superprotetor, poderia namorar com quem quisesse sem ter Jasper intervindo, poderia até mesmo namorar Emmett! A ideia fez um calor subir pelo corpo e arrepiou sua nuca. Céus, o que é que estava pensando?  Só podia ser o desespero da situação. Ta certo que ele beijava muito bem e parecia ter mãos mágicas mas....Namorar Emmett? Balançou a cabeça tentando se livrar da ideia e voltou a prestar atenção no que acontecia do lado de fora.

— Você não precisa se preocupar eu e o Emmett não temos nada e se tivermos não vai ser da sua conta. Não se meta nisso. E agora se me dá licença eu preciso resolver uma coisa, sozinho. Sozinha, eu quis dizer sozinha. – Emmett se corrigiu.

— A essa hora da noite? Onde você vai? – Perguntou o irmão desconfiado e Emmett já de saco cheio puxou Jasper pelo braço e o empurrou para fora do quarto.

—Me erra, Jasper.  -  E bateu a porta na cara dele.

Rosalie saiu do guarda-roupa naquela hora e eles se encararam em um silêncio constrangido.

— Uh...Me desculpe por isso, o Jasper pode ser meio superprotetor as vezes, e ele tem umas ideias muito sem noção.

—É, como se a gente pudesse se gostar.- Emmett riu sem humor ainda constrangido.

— Sim, bizarro, não é ?  E você ainda disse, você ainda disse que se tivéssemos algo não seria da conta dele. Como se houvesse alguma chance da gente ficar junto neh? – Ela forçou a risada e o som foi duro e oco, como um pigarro.

— É! Doidera. E-e-eu tava nervoso ai saiu aquilo. Nós nunca ficaríamos juntos.

— Sim, nunca – ela engoliu em seco. - Nunca daria certo. – Ela falou sem muita certeza e Emmett não sabia se ela estava tentando convencer aos dois ou a si mesma. Forçou um sorriso ficando incomodado com a afirmação de que eles não dariam certo, acreditava que podiam fazer funcionar se quisessem. E então se surpreendeu com o rumo dos pensamentos...Será que queria que dessem certo? Foi chamado de volta quando Rosalie falou:

—Vem, vamos procurar sua cartomante idiota.

E assim deixaram o quarto.

X

Emmett e Rosalie estavam sentados no chão da varanda do quarto dele agora em posição de lótus enquanto recitavam um mantra e tentavam meditar. A visita a cartomante fora melhor do que Rosalie tinha imaginado e Emmett jogou isso na sua cara o dia inteiro. A mulher tinha identificado o problema assim que eles chegaram ao local e segundo as palavras dela o que eles precisavam era entrar em sincronia e achar o equilíbrio entre as diferenças um do outro. Somente quando o equilíbrio fosse reestabelecido e a sinceridade dos corações fosse exposta eles voltariam ao normal. Rosalie não entendeu bulhufas do que aquilo queria dizer, mas Emmett parecia ter entendido, ou pelo menos foi essa a impressão que deu. Tinha dito que já sabia como podiam se conectar de novo com o seu eu interior e por isso ali estavam eles a luz da lua meditando profundamente, ou pelo menos fingir meditar.

— Tudo bem, pra mim já chega dessa palhaçada. – Rosalie se levantou quebrando o momento. – Eu estou cansada de tudo isso. Não me importo mais, se tiver que passar o resto da vida inteira no seu corpo eu não ligo. Eu desisto, ouviu bem? Desisto! – Ela gritou encarando o céu como se estivesse dizendo ao universo. Emmett se levantou e veio para o seu lado segurando sua mão.

—Rosalie, não podemos desistir agora.

—Não, Emmett, não adianta a gente insistir, passamos um tempão nesse inferno e pra mim já deu. Eu não aguento mais. Ta tudo um lixo. Tudo está arruinado, e é melhor a gente ir se acostumando. Nós nunca mais vamos poder fazer as coisas que gostamos porque estamos presos no corpo um do outro, nunca vamos encontrar pessoas e ser felizes nem nada parecido. Nem na merda do baile eu vou conseguir ir. – E antes que se desse conta Rosalie sentiu o corpo grande de Emmett estremecer com soluços e suas bochecha molhadas de lágrimas.

Emmett se compadeceu da situação dela e apenas segurou sua mão, não queria ver Rosalie chorar, ainda mais em seu corpo porque aquilo sim era uma visão bizarra. Acariciou suas costas com a outra mão até que ela se acalmasse.

—Ei, está tudo bem. Não podemos desistir ainda, eu sinto que estamos perto. Vamos por partes okay? Primeiro de tudo, você vai sim ao baile, você trabalhou muito para organizar todos os detalhes e não é justo que não vá.

Rosalie enxugou os olhos com as costas da mão e fungou.

— Ninguém te disse? A vida não é justa. Não posso ir ao baile com seu corpo Emmett, convidar uma menina para me acompanhar e ficar a noite inteira fingindo ser você. Não importa, de qualquer jeito eu não ia conseguir ir mesmo, ninguém me convidou até que você ficasse no meu corpo. – Ela riu amargamente, fora um golpe duro em seu orgulho admitir aquilo. – Ao que parece você é uma visão de mim melhor que eu mesma. Irônico não?

A verdade era que Emmett com sua personalidade expansiva e naturalmente comunicativa acabou atraindo muito mais atenção para a pessoa de Rosalie e quebrando sua imagem de Rainha do Gelo que a maioria das pessoas tinham, mas na verdade elas não sabiam que Rosalie apenas se resguardava de decepções, eles não sabiam mas Emmett sabia porque a conhecia há muito tempo e sentia que a conhecia intimamente.

— Ei, isso não é verdade, você é incrível Rosalie. – Ele a abraçou. – E se eles não reconhecem isso então não são dignos de você, okay? Agora para de chorar e se recompõem que você não é assim. Sei que está cansada, nós dois estamos, mas vamos achar um jeito. Por enquanto vamos apenas esquecer essa bagunça por um dia. Eu vou dizer como vai ser, amanhã nós vamos ao baile juntos, vamos dançar e nos divertir e  aproveitar cada minuto da noite e depois que acabar nós voltamos a nos preocupar. Promete? – Ele se afastou e precisou olhar para cima para encará-la, não sabia que era tão alto assim.

Rosalie riu se sentindo melhor.

—Esse foi o pior convite para ir a um baile que eu já recebi. – Ela afirmou.

—Eu não estou ouvindo você negar. – Ele respondeu.

— Eu não estou negando. – Rosalie disse o óbvio e contra todas as expectativas ela percebeu que estava muito feliz por poder ir ao baile com Emmett.

—Ótimo. – Ele finalizou a conversa e como sabia que ela sempre queria ter a última palavra fez uma coisa que sabia que a silenciaria, ficou na ponta dos pés e encostou os lábios um no outro. Beijaram-se longamente e quando por fim se afastaram Rosalie o abraçou e murmurou um obrigada tão baixinho que ele não teve certeza de que ela tinha realmente falado. E em sua mente Rosalie se questionava exatamente pelo que estava agradecendo.

X

Quando a noite do baile chegou Rosalie estava uma pilha a porta de sua casa sendo encarada por seu pai que não parecia nada feliz enquanto encarava a imagem de Emmett. Tudo o que ele podia ver era o vizinho querendo levar sua garotinha ao baile e não estava nada feliz com isso.

—Então, Emmett....Você bebe? Ou fuma? – Ele questionou o fuzilando com o olhar e Rosalie riu por dentro, mas seu estômago revirou de nervoso.

—Não, senhor. – Disse tentando soar respeitosa.

—Bom, muito bom. Espero que saiba que minha filhi...

—Cheguei. – Emmett disse descendo as escadas e Rosalie se embasbacou enquanto observava o próprio corpo num vestido tomara que caia azul brilhante  simplesmente maravilhoso.

—Vamos? – Ela questionou se adiantando e ignorando o próprio pai e pegando a mão de Emmett deixaram a casa sob um olhar fuzilante do mais velho.

—Você está lindo. Linda. Lindo? – Ela se confundiu e riu. – Eu não sei  o que dizer, mas acho que o mais seguro é dizer que esse vestido me valoriza e muito. – Ela disse por fim e Emmett riu entrando no jipe e pegando as chaves com Rosalie, tirou os sapatos de salto para dirigir descalço.

—Obrigado, você também não está mal de smoking, e ainda combinamos. – Ele disse sorrindo indicando a gravata azul que ela usava. – Digamos apenas que eu escolhi uma roupa que pensei que eu gostaria de ver você usando. Fico feliz que acertei.

—Digo o mesmo. – Ela repetiu e então Emmett deu a partida em direção à escola.

X

A noite transcorreu de forma agradável, eles beberam, comeram, conversaram e dançaram animadamente ao som das músicas que o Dj recomendado por Rosalie tocava. Estavam na pista de dança ao som de uma música eletrônica eletrizante que os incitava a se aproximarem mais um dos outros e colar os corpos a cada batida, as mãos passeavam afoitamente e eles se moviam no ritmo suados e satisfeitos. Quando por fim a música acabou o Dj interrompeu dizendo:

— Essa aqui foi um pedido especial e é dedicada a todos os casais apaixonados.- Uma música lenta preencheu o ambiente e Rosalie percebeu que era Thousand Years de Christina Perri.

Ela e Emmett se encararam sem graça por um momento até que ele tomou a iniciativa e se aproximou dela pondo a mão em sua cintura, Rosalie riu feliz e então o corrigiu colocando as mãos dele em seus ombros e enlaçando a sua cintura e guiando a dança, afinal para todos os efeitos era ela quem estava fazendo o papel do homem.

Dançaram juntos embalados pelo som suave aproveitando cada minuto daquele momento único.

—Você fez um ótimo trabalho com a decoração e todo o resto e...e...Parabéns Rosalie, por tudo. Você é uma pessoa incrível e se tenho que passar o resto da minha vida no corpo de alguém fico feliz de que seja no seu. – Ele disse erguendo os olhos para ela que correspondeu o seu olhar.

—Eu também...Eu.... na verdade... Isso vai parecer meio loucura Emmett, mas esse tempo que passamos juntos me fez pensar muito e...acho, acho que estou me apaixonando por você. – Ela deixou escapar encostando sua testa na dele.- Você é chato, irritante, um porre, mas eu aprendi a apreciar tudo isso em você e se for sincera comigo talvez admita que sempre tenha gostado. Estou feliz de estar contigo aqui.

Ele a abraçou mais apertado e abriu seu coração também.

— Eu digo o mesmo, você é uma sabe tudo irritante, Rosalie, teimosa e sempre dona da razão, as vezes até mesmo arrogante, mas tem muitas qualidades que eu aprendi a admirar, não me arrependo de nada pelo que passamos porque foi tudo isso que me fez ver que estou apaixonado por você. Eu quero você, com todas as suas manias chatas, sua bondade, sua inteligência e dedicação. Eu quero você independente de qualquer coisa.

Palavras não foram mais necessárias quando os lábios deles se encontraram e uma sensação diferente os tomou de alto a baixo os envolvendo, uma sensação estranha que subia do dedo mínimo até a cabeça e os fazia se sentir vivos e elétricos e ainda mais conectados um com o outro até que abriram seus olhos e se afastaram percebendo que tinham voltado ao normal.

Arquejaram surpresos.

—A sinceridade dos corações. – Rosalie disse surpresa.

—Entramos em equilíbrio. – Emmett riu e voltou a abraça-la. Agora que a tinha não correria a chance de perde-la outra vez.

— Acho que no fim de tudo, estávamos destinados um ao outro. – Ela completou descansando a cabeça em seu ombro enquanto ainda moviam o corpo no ritmo da música.

— Destino, acaso, sorte, magia, ciência ou o que for. Não importa o nome. Tudo o que importa é que algo nos uniu e agora nos faremos durar.

—Sempre. - Ela disse.

—E para sempre. – Ele riu e a beijou.

Aquele era apenas o começo da história que eles escreveriam juntos.