Ironias do Amor escrita por Lyse Darcy


Capítulo 1
CAP 01 – A vida tem um senso de humor irônico


Notas iniciais do capítulo

Estou muito feliz e também apreensiva esta é minha primeira Fanfic. E isso me deixou muito contente em poder compartilhar algo com vocês porque a cada história que lia e me envolvia me sentia cada vez mais empolgada em compartilhar esse universo Reylo e este criei e idealizei a partir de uma estória que escrevi a muito tempo atrás, mas que fiz adaptações pertinentes tanto de personagens como de alguns acontecimentos pra se adaptar melhor ao contexto.
E quero deixar aqui meus sinceros agradecimentos a @anniewalflarck que me deu um incentivo para postar essa Fic e muitas dicas preciosa ... Um beijo no seu coração ...
Espero do fundo do coração que apreciem ... E se gostarem me digam se querem que eu continue
Enfim espero que todos tenham uma ótima leitura



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O dia já era claro, mas ela ainda estava de olhos fechado, não queria abri-los. Não queria encarar o que havia feito na noite anterior. Teria sido um lapso momentâneo ou um erro irremediável? Ou apenas uma escapada do estresse do dia-a-dia? Nestes dias tão conturbados com o início de seu estágio, proximidade de sua formatura levaram a garota a uma explosão de sentimentos, e ações descompensadas. Na verdade, tudo que ela podia depreender daquela situação um tanto quanto surreal é que ela havia ficado com um homem muito bonito, mas, também muito misterioso, com um olhar intenso, lábios carnudos e um cabelo negro como a noite mais profunda sem luar estava usando uma calça social preta e camisa preta de botões, quando se deu conta estava nos braços daquele sujeito misterioso e envolvente. Nunca havia feito algo semelhante em toda a sua vida era sempre centrada, comedida e sensata. Como poderia ter feito tal coisa? Quando uma voz tirou Rey de seus devaneios.

— Vai se levantar ou vai ficar aí para criar raiz? - Disse Rose sua melhor amiga. Uma asiática de feições meiga e com um ar sempre jovial. Ajeitando seus óculos na ponte de seu nariz. A garota sempre ajudava Rey a ter um pouco de organização em meio de seu caos particular, que era o seu quarto. Indo em direção da janela. Abriu as cortinas deixando entrar no local e feixes de luz que dançavam e permitiam mostrar os móveis e a escrivaninha com seu notebook e seus pertences, e ao lado havia um guarda roupa branco com fotos de amigos e de seus pais e coisas queridas a garota. E a asiática só fazia organizar tudo a sua volta. Empilhando livros na mesa, recolhendo as roupas espalhadas pelo quarto foi quando sua amiga interrompeu seu ritual de arrumação para falar: - Como você consegue viver e fazer as coisas em meio a essa bagunça?

Em outro momento a garota recostada na cama até travaria uma discussão filosófica a respeito. De se encontrar e até trabalhar em meio àquela bagunça, mas hoje e sob aqueles pensamentos que estavam lhe assombrando não conseguia emitir nenhum som. Apenas pensar naquele homem e seus mistérios. Mais, isso tudo é um absurdo. Nem ao menos sabia o seu nome, ou como fazer para encontra-lo de novo. Mas rejeitou tal devaneio bobo porque aquilo era apenas um deslize sem muitas consequências, e afinal de contas não o encontraria mais. E isso já serviu de consolo, para evitar maiores problemas ou constrangimentos. E novamente a amiga compulsiva por arrumação a tira de seus pensamentos delirantes.

— Você está me ouvindo? Hoje você parece que está no mundo da lua. Na verdade, você já vive lá, mas agora está especialmente mais fora de sintonia do que nunca. - A amiga falou com um ar brincalhão e descontraído. – Vamos tomar café no Niima’s hoje? As panquecas de lá são de outro mundo. - Falou com um sorriso e passando a língua no lábio superior. - E isso fez sua amiga dar um sorriso aberto e responder: - Vamos sim! Eu estou morrendo de fome, afinal hoje é sábado merecemos uma folga.

(...)

Sentadas na mesa do Niima’s Café, degustando suas panquecas encharcadas de calda de chocolate, que era a preferida das amigas inseparáveis. Rose decide quebrar o silêncio ao falar: - Lá na festa você estava muito à vontade com um sujeito alto, bonitão e todo de preto parecia até ter saído de um desses filmes de vampiro. - A garota dizia num tom divertido. Quando sua interlocutora quase se engasga ao ouvir aquelas palavras. Rose bate nas costas da outra até retomar o folego novamente. Daí, retoma a palavra. – Ele era bonitão, heim? Vocês vão se encontrar de novo? Qual o nome dele? - Estava zonza por causa do bombardeio de perguntas que a sua inquisidora lhe vomitava. Mal dava tempo de processar a primeira pergunta, vinha outra na sequência. Se sentindo acuada e, não tendo nenhuma resposta satisfatória a oferecer, olhava as panquecas e seus dedos. Quando de repente de um modo abrupto respondeu: - Eu não quero falar sobre isso agora, ou melhor não há nada para ser falado agora e nem no futuro.

Percebendo a reação atípica da garota. A questionadora preferiu cessar a chuva de perguntas para não chatear a garota de bochechas coradas a sua frente. Olhou ao entorno da cafeteria, que é no estilo lanchonete dos anos 50. Com bancadas e cadeiras vermelhas e uma jukebox no canto da parede pedindo para ser utilizada. Então, a amiga olha novamente para a garota enraivecida, mas observa que seu rosto não mais estava corado e, seu semblante estava mais suavizado. Daí prosseguiu:  - Vamos ouvir uma musiquinha para descontrair? – Rey olhou sorrindo para a moça que lhe fazia a proposta e concluiu: - Só se você pagar e eu escolher a música! – Falou de modo descontraído e com um sorriso espontâneo.

— Está bem sua espertinha. Vai ser como você deseja Vossa Majestade. – Falou num tom jocoso e, se levantou em direção ao aparelho. Ela já sabia que música ia colocar, a final de contas ela conhecia a canção preferida da amiga: “Cupid” de Sam Cooke. Essa música era o que seus pais ouviram quando se conheceram. É uma daquelas músicas que se tornam o hino do casal. E isso era tudo o que sua amiga tinha apenas, boas lembranças de seus pais falecidos. Rose então apertou os botões que indicavam a canção e, daí saiu um som melodioso do reprodutor de músicas...

“Cupido, segure seu arco

E deixe a sua seta ir

Direto para o coração da minha amante para mim

Cupido por favor, ouça meu clamor

E deixe sua flecha voar

Direto para o coração da minha amante para mim

Agora eu não quero ser incômodo para você

Mas eu estou em uma confusão

Há perigo de que eu perca toda a minha felicidade

Pois eu amo uma garota que não sabe que eu existo

E isso você pode corrigir, então ...”

    Ao ouvir as primeiras notas da música fez uma comemoração jogando as mãos para o ar meneando a cabeça no ritmo da música, quando seus olhos se cruzaram com um par de olhos intensos e fixos nela. Com um leve sorriso de canto de boca. Que fez ela congelar ao se dar conta de quem a olhava e, vinha em sua direção.

...

O coração estava a mil, as mãos estavam congeladas, mas ainda sim sentia um calor como de uma caldeira a milhares de graus em ebulição. Não podia negar que aquele homem a afetava de um modo nada racional. Tentou a duras penas mostrar um tom calmo e alheio, porém, estava muito nervosa e não podia negar a si mesma e, isso era um fato irremediável. “Será que ele iria notar o meu nervosismo e insegurança? ” A garota de cabelos castanhos ponderava para si mesma. No consolo de tentar disfarçar suas inquietações. Quando um homem alto de olhar marcante e de um castanho que as vezes dava a nítida impressão de ser dois lagos negros profundos, onde a jovem gostaria muito de se perder, e os cabelos negros. Olhou para a garota que a pouco esboçava uns movimentos um tanto quanto engraçados, que o pegou e o deixou mais encantado e perguntou:

— Tem alguém aqui na mesa com você ou está sozinha? - Falou de modo calmo, todavia tinha uma certeza em sua voz e um tom grave que fez a moça se derreter toda.

— Estou com minha amiga Rose que está ali junto da jukebox. Deu um aceno em direção da jovem junto a velharia, que por sua vez, correspondeu o aceno com um sorriso para a jovem que estava a mesa acompanhada de um homem muito bonito, mas um tanto quanto soturno.

— Você saiu ontem tão repentinamente que nem deu tempo de nos apresentar adequadamente. – Falava de um modo divertido. Soando bem descontraído passando as mãos em seus cabelos perfeitamente ondulados e macios. Se inclinou em direção a garota de rosto corado e de olhar tímido. – A propósito meu nome é Benjamin Solo, mas todos me conhecem por Ben. Senhorita Jakes. Que é chamada de Rey pelos amigos e colegas de trabalho. A olhava de modo a não perder nenhuma reação daquele rosto delicado. Com os olhos esverdeados e um nariz delicado e empinado parecendo que sempre estivesse desafiando algo e os lábios rosados e lindamente desenhados, cabelos lisos caídos como cascatas até os ombros. Desde que, a viu no escritório se sentiu atraído de uma maneira misteriosa. Enquanto isso, a jovem a sua frente estava paralisada e confusa. “Como aquele homem enigmático a sua frente sabia seu nome, e o que mais ele poderia saber? ” O questionamento a deixou em choque e sem palavras.


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Notas finais do capítulo

Bom Esse foi meu primeiro passo rumo a esse vasto universo
E também desejo que todos tenham gostado
Caso tenham curiosidade a música dos pais da Rey ... Aqui vai o link
https://www.youtube.com/watch?v=S28tILqie1o

E achei que o Sobrenome de Rey ser Jakes escolhi por ser mais sonoro do que ser Rey Jakku ... aí ficou mais interessante



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