P.O.V. Alta Sacerdotisa.

Felizmente a casa estava fortemente guardada.

—Onde está a Irmã Maria?

—Esperando pela senhora. A abominação está com ela.

—Ótimo.

Eu entrei na casa e então... todas as saídas se fecharam atrás de mim. Portas, janelas. Um bloqueio sobrenatural.

—O que?

Havia um pacote, um embrulho de presente sob a mesa. Eu abri e quando eu abri... lá estava a cabeça da Irmã Maria.

—Meu Deus!

—Qual é amor, não me diga que tava caindo nessa?

Perguntou uma voz. Uma voz feminina.

Só então notei que havia uma cadeira na sala. Uma cadeira vermelha que até parecia um Trono. Quem quer que estivesse sentada na cadeira, estava de costas pra mim.

Eu ouvi tiros sendo disparados.

Então, ela levantou da cadeira e apareceu pra mim.

—Olá. Vovó.

—Eu não sou sua avó! O meu filho Mattew morreu.

Eu saquei uma arma e apontei pra ela.

Ela avançou e eu comecei a descarregar o pente de balas nela. Descarreguei o pente todo, mas o corpo dela expelia as balas.

Então, ela falou como se comentasse sobre o tempo.

—Bem, isso foi irritante.

A garota agarrou o meu pulso e torceu o meu braço.

—Isso não é jeito de se tratar a família. Uma bruxa matando outras bruxas. Traidora!

Ela quebrou o meu braço.

—Ai!

—Vai. Se defende!

Ela me chutou e eu voei longe. Senti os meus órgãos se moverem onde ela chutou.

—Se defende! Me mostra quem você é de verdade!

Eu fui espancada. Brutalmente espancada. Eu tentei lutar com ela, mas ela se desviava dos golpes facilmente.

—Tudo isso para a Alta Sacerdotisa da Ordem de Sangue. Você não é durona, você não é a poderosa, você é uma otária. Eu não vou te matar, ainda. Primeiro você vai me ver destruir a sua Ordem toda.

Eu fui feita prisioneira e eu tive que testemunhar cada membro da Ordem ser caçado e executado.

Foi aniquilação total.

—Sua vez. Adeus vovó Astrid, vejo você do outro lado.

Eu ouvi o tiro e então, acabou.