No final daquela tarde, depois da escola, a alcateia McCall agora se preocupava com os caçadores que iriam atacar no próximo jogo. Malia andava de um lado para o outro, quando resolveu perguntar:

— E o que vamos fazer com a novata?

Pergunta Malia, parando para encarar Scott que tinha suas duas mãos apoiadas na mesa olhando para o mapa.

— Ela pode ser de grande ajuda Malia. – o alfa olhou para a coiote que o encarava com a mão na cintura, lhe dando a resposta.

— E vamos confiar no que ela diz? – Falou indignada com a ajuda, Scott.

— De quem vocês estão falando? – perguntou o Argent que até então apenas prestava atenção na conversa dos dois.

— Eles estão falando da garota nova. – respondeu Lydia apontando o óbvio.

Ficaram conversando sobre o plano para conter o ataque dos caçadores.

Na ida para a escola na manhã seguintr, Scott seguia com sua moto quando viu a garota nova sair de um hotel e seguir para a escola em sua moto assim que colocou o capacete. O alfa genuíno conseguiu acompanha-la, que resultou nela virando o pescoço para olhar para ele. Fez gesto com a mão apontando para um lado no estacionamento da escola para que parassem lado a lado.

Sam apenas desviou para o local indicado parando a moto seguida de Scott que parou ao seu lado tirando o capacete.

— O que deseja, alfa? – Falou abafado ainda pelo capacete que foi retirado em seguida.

— Pode me chamar de Scott. – começou olhando para ela. – Os caçadores pretendem atacar no próximo jogo. – alertou.

— Por que esta me contando? – falou a finlandesa surpresa ainda segurando o capacete. – Achei que não confiasse em mim. – soltou um riso nasalado.

— Não é como se não...

E antes que ele terminasse o sinal tocou, o que fez a finlandesa prender o capacete na moto e sair da moto.

— Você vem ou não?

A de cabelos vermelhos olhou para o alfa o esperando, logo sendo acompanhada. Os dois correram pelo corredor chegando atrasados na sala do professor Bob Finstok. Entraram de fininho e teriam escapado numa boa se o treinador não tivesse falado logo atras de Scott estava a pouco centímetros longe da Blake.

— Não vou admitir atrasos McCall. – falou o professor autoritário logo atrás dele.

— Tá, treinador. – respondeu Scott desgostoso.

— E o mesmo vale para você senhorita... – a olhou de cima a baixo enquanto a mesma se virava.

— Blake, Samantha Blake, treinador. – respondeu não mostrando emoção alguma.

— Agora vão logo para os seus lugares, para que eu possa começar a aula.

Ambos foram para seus lugares: Scott na frente de Stiles e Sam na penúltima cadeira atrás de Lydia.

Durante a aula a garota prestava atenção a sua maneira. Malia marcava o livro com seus marca textos. Lydia respondia as questões com facilidade e Stiles cutucou Scott.

— Por que vocês dois vieram juntos? – Sussurrou se inclinando para frente.

— Eu a encontrei no caminho. – respondeu Scott se virando na cadeira para olhar para ele.

— E você falou sobre os caçadores? – perguntou um Stiles curioso.

— Claro que sim. – respondeu novamente.

E antes que Scott pudesse concluir o que iria dizer foi atingido por tapa na cabeça que o fez se virar para frente bruscamente e ver a cara carrancuda do professor bem perto de si.

— McCall, suas notas não estão muito boas, então sugiro que se quer continuar sendo o capitão do time pare de enrolar e preste atenção na aula! – falou o professor que estava apoiado na mesa olhando diretamente para ele. – E o mesmo vale para você Stilinski. – e o seu olhar foi direcionado para o outro que apenas olhava para aquilo sem dizer nada.

Enquanto isso Sam apenas observava tudo aquilo pensando em como iria chegar até os caçadores. Malia que à muito a observava pensativa não havia engolido aquela. Scott e o resto podia até confiar nela, mas ela não confiava e foi pensando nisso que ela sussurrou seu plano para Lydia, enquanto todos se levantavam, já que o sinal de troca de aulas havia acabado de tocar.

Nas demais aulas, Malia permaneceu observando de longe o que estava sendo estranho até para a Banshee. E como as ultimas aulas iriam ser do treino de Lacrose, quem era do time estava em campo jogando, enquanto outros apenas ficavam observando o jogo. E um desses observadores era Sam que estava sentada próxima a Lydia com um bastão do jogo na mão.

A ruiva conversava sobre algo aleatório com Kira e Malia que estava na outra ponta, quando não vou a bolinha vir contra seu rosto. Com agilidade a de cabelos vermelhos pegou a bolinha com o bastão evitando que pegasse no rosto dela. A Kitsune olhou surpresa, assim como o treinador que havia tentado alertar sobre a bola perdida.

— Muito bem, agora joga de volta. – pediu o treinador olhando para a de cabelos vermelhos.

— Tem certeza? – levantou-se pegando direito no bastão.

— Sim, pode jogar! – falou olhando para ela.

— Tá bom. – respondeu lançando a bolinha, que acabou acertando um jogador que estava logo atrás. – Ah, minha nossa! – falou colocando a mão na boca.

— Garota, vem aqui! – chamou o treinador.

— Era só o que me faltava. – revirou os olhos resmungando para si mesma.

Ela desceu os degraus da arquibancada a passos largos e em fim chegou até o treinador que a olhava curioso, o que resultou em uma sobrancelha pintada arqueada em curiosidade.

Entregou um capacete a ela e a mandou pegar a bolinha. O treinador gritou para Scott assumir o gol e a orientou a tentar fazer a acertar.

— O garoto está bem?

Ela perguntou olhando para o treinador, que estava focado ali.

— Ah, ele vai ficar. Agora jogue.

Ela deu de ombros e saiu correndo com o bastão em mãos, pegou a bolinha no chão com a parte da rede e como se já soubesse o que fazer ao chegar a certa distância do gol pulou fazendo um giro e acertou de primeira.

Scott caiu de lado ao tentar defender e o treinador surpreso lhe perguntou:

— De onde você é mesmo?

— Finlândia...

— Samantha, vai jogar no próximo jogo!

A híbrido ficou surpresa em ser escalada e caminhou junto com o time e o treinador para a sala para uma rápida reunião. Ela foi a ultima a sair da sala, pois precisava levar um bastão com ela.

E foi no corredor, após levar golpe na cabeça forte, que a híbrido caiu no chão inconsciente.

— Agora, a gente vai bater um papinho, gringa.