Naruto Shippuden – Buraddi Hana No Konoha. escrita por Alexis Jansen
Notas iniciais do capítulo
Oi, bom dia!!
Vim aqui trazer o segundo capítulo. Espero muito que gostem.
Passado um tempo depois do ocorrido, Tsubaki ainda estava deitada em uma cama. Seus olhos estavam enfaixados. Ao lado de sua cama havia uma mesa com um abajur e um copo de água.
Kyo adentrou o quarto sentando-se no futon¹ que havia ao lado da cama e olhou para a amiga. Olhava para a menina pensando realmente em ir até Konoha² se fosse o caso. Ele estava tão distraído que nem viu quando a senhora Okumura adentrou o lugar.
— Kyo... – surrou fazendo seu neto sair dos devaneios.
— Baa-chan³... – olhou desanimado e levantou-se caminhando para fora do quarto.
Atendendo os clientes estava Kyara, então na cozinha ele sentou-se a mesa optando por ir a aldeia assim mesmo. Talvez a Hokage⁴ desse um jeito nos olhos de sua amiga.
— Em que tanto pensa, querido? – ela perguntou parando ao lado dele.
— Eu vou até Konoha falar com a Gondaime*... – falou mordendo o lábio inferior.
— Tsubaki aprovaria isso? – perguntou diretamente. Ela conhecia aquela garota como ninguém, afinal de contas os Maboroshi sempre foram amigos dos Okumura.
E antes que Kyo pudesse responder aquela pergunta Taketsu, a águia dos Maboroshi adentrou a cozinha. A Okumura estendeu o braço para que o pássaro pousasse e pegou o pergaminho que ele havia entregue.
— É da Yuna-sama? – perguntou Kyo perplexo.
— É... – ela falou lendo o conteúdo. – Um pessoal de Konoha está vindo... Estão considerando levar Tsubaki... – respondeu ela.
— Se for para o bem dela... – ele apertou os punhos. – ... Então tudo bem. – desviou o olhar.
Kyara que a muito escuta a com uma bandeja na mão, resolveu se pronunciar.
— Como se ela fosse aceitar de bom grado. – pegou os copos e os pratos que haviam na bandeja os colocando na pia. – eu sempre a observei de longe. Sei como essa mulher é teimosa. A vi confrontar shinobis maiores do que ela, não sei se faz o estilo dela se render facilmente.
Kyo arregalou os olhos e apertou os punhos novamente. Não iria deixar uma pessoa tão importante morrer em sua frente. Se bem que a Maboroshi não morreria facilmente.
[...]
Enquanto isso na sala da gondaime, em Konoha. Yuna estava sentada com Kaworu ao seu lado de frente para Tsunade que tinha Shizune, segurando Tonton ao lado dela. A matriarca dos Maboroshi tinha um grande sorriso torto em seus lábios de batom carmesim.
— Então vocês querem trazer a garota de volta? – falava Tsunade agora um pouco seria.
— Sim, Tsubaki não é uma vilã, ela apenas sofreu o suficiente para resolver desertar. – respondeu terminando de tomar o chá.
— Entendo... Voltamos com Uchiha Sasuke e agora com Itachi recentemente. – ela falou pensativa enquanto olhava para ela.
Yuna cruzou as pernas encostando na cadeira, ela olhou para Kaworu e suspirou. Como alguns membros do clã Maboroshi, ela possuía os olhos como os de um tigre por conta do clã Tora.
— Shizune... – chamou a hokage. – Chame o time 7, no lugar do Sasuke que está em viagem colocaremos... – Tsunade olhou para Kaworu. – Ele vai no lugar de Sasuke.
Falou Tsunade olhando o acompanhante da Yuna. Ela conhecia aquele jovem e ele seria uma boa ajuda, uma vez que era mais chegado na garota.
— Não, eu tenho uma missão para ele. – disse Yuna de olhos fechados. – Tsubaki não é a única Maboroshi fora da aldeia e eu não posso pegar todos os seu shinobis, então...
Tsunade olhou do jovem para a Yuna incrédula, assim como Shizune que por algum motivo ainda estava parada lá. Ela mordeu os lábios.
— Shizune o que está fazendo que ainda não foi chamar o time 7? – esbravejou Tsunade em burrada.
A assistente da Tsunade saiu correndo em direção à loja de ramem e o campo de treinamento. Ela estava pensando em chamar Yamato, mas quem apareceu que havia retornado havia sido o Itachi.
— Kaworu pode ir. – Disse Yuna sorridente, enquanto Itachi entrava na sala.
— Sim, Yuna-sama. – ele fez um sinal de mãos e sumiu.
Itachi reverenciou as duas. E parou perto da mesa da Tsunade deixando um pergaminho sobre ela.
— Itachi.
— Sim, Tsunade-sama?
— Preciso que acompanhe a equipe 7 até o País dos Rios. Na fronteira com Konoha. – falou ela.
— Certo. – Não tardou e Itachi também sairá do escritório da Tsunade.
[...]
Para o cair da tarde Kyo havia ido buscar água, enquanto Kyara buscava lenha. Os dois vinham conversando sem ter muita pressa.
Na casa de chá Tsubaki começava a acordar. A Okumura estava fazendo dango* na cozinha. Ela levantou na cama colocando a mão na faixa. Não falou nada apenas ficou alguns segundos naquele local e deitou-se na cama novamente.
Passado doze horas todos haviam se levantado e se preparavam para abrir loja. Eles estavam conversando enquanto não surgia nenhum cliente, quando se surpreendem com Tsubaki na porta.
— Você acordou. – falou a senhora Okumura sorrindo.
Tsubaki não disse nada, apenas levou as mãos até a faixa a desfazendo.
— Ei e os seus olhos? – Kyo falou se levantando do local.
A Maboroshi ainda continuava em silêncio enquanto desfazia as faixas. Logo elas caíram, água escorria dos olhos dela que permaneciam fechados enquanto as faixas caiam.
— Tsubaki? – ergueu um sobrancelha a Kyara.
Logo ela em fim abriu os olhos. E o que antes eram esverdeados com as córneas finas, agora eram negros e normais. Kyo olhou surpreso. Assim como Kyara e a Inori-baa-chan.
Ela olhou para os demais, sabia que agora estava sem seu doujutsu. Maldito seja seu primo. Aquilo não iria ficar assim.
— Você está bem? – foi Kyara quem se aproximou dela.
— Estou... – olhou para sua mão a abrindo e fechando. – Só estou me sentindo estranha.
Ela disse ainda desperta. Algo não se encaixava ali... Pensava ela que iria se juntar a seus pais no mundo dos mortos, mas ainda continuava viva. Tinha certeza que aquilo não havia sido obra da bondade do Ryou, então o que era aquilo?
— Eu vou andar um pouco... Estive muito tempo parada. – falou Tsubaki olhando para os demais e voltando para o quarto.
A Okumura mais velha apenas assentiu. Kyara revirou os olhos abrindo sua boca.
— Você quase morreu! – disse ela. Enquanto Kyo, esse ficou pensativa e logo seguiu para o quarto.
Lá Tsubaki apenas terminava de vestir a parte de cima da sua bata costumeira de cor vermelha. É o shorts negro. Quando Kyo bateu na porta, adentrando o quarto em seguida ela apenas termina de vestir as sandálias.
— Você não deveria sair...
Kyo pronunciou enquanto ela agora prendia os cabelos em um rabo de cavalo.
— De todos você é o que mais me conhece... Deveria saber que eu não vou ficar aqui dentro parada.
Ela disse pegando sua espada e a colocando na cintura. Estava decidida a rondar o perímetro, queria saber o por quê de estar enxergando.
[...]
No portão principal da aldeia da folha estavam Naruto e Sakura juntamente com Yuna e Tsunade, os únicos que faltavam ali era Itachi e Kakashi.
Itachi virava uma esquina quando foi parado por Kaworu que estava encostado em um muro.
— Achei que estava em uma missão Kaworu-sensei. – falou Itachi prestando respeito como de costume.
— Tenho algo a te falar sobre Tsubaki. – ele falou desencostando da parede, mexendo na bolsa de shurikens. – entregue para a Tsubaki, ela deixou para trás quando desertou.
— Você...
— Eu a tenho como uma filha... O clã Maboroshi são meus familiares, devo muito a eles...
— Entendo... Pode ficar tranquilo. – É assim Itachi foi por um lado e Kaworu foi para o outro.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Glossario:
— Futon: Um futon (布団, futon) é um tipo de colchão usado na tradicional cama japonesa.
Os futons são baixos, com cerca de 5 cm de altura, e têm no interior algodão, lã ou material sintético.
— Konoha: Vila oculta da Folha.
— Gondaime: Quinto, nesse caso Quinta.
— Baa-chan: Vovó ou avó. (lembrando que o uso do "chan" é um prefixo voltado a mulheres no Japão.)
— Hokage: é o título do Líder de Konoha, aquele que é considerado o mais forte entre os Shinobi.
— Dango: Dango é um bolinho japonês feito de mochiko, relacionado ao mochi. É geralmente servido com chá verde.
—–––––––––––––––––––––––––––––––––––
Espero muito que tenham gostado de capítulo que demorou a sair, mas prometo não enrolar mais.
Beijos e até a próxima.