Demigod Bastard escrita por wdrN


Capítulo 3
Invadindo o “castelo” da Tori Famelici




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Capítulo 3: Invadindo o “castelo” da Tori Famelici

 

               Ayato estava em frente a porta do “castelo”, ele olhava friamente para o exterior da construção. A estrutura do castelo era cilíndrica, o telhado apresentava um formato cônico, as cores de suas telhas eram vermelhas. Ayato pode julgar pela quantidade de janelas o número de andares que o castelo tinha, o castelo apresentava ter cinco andares. Pela as luzes que erradicavam das janelas, a textura e a cor da parede ficaram bem nítidas. As paredes consistiam de uma cor bege e havia várias rachaduras e mofos espalhados por ela. Em cima da porta principal do castelo havia uma grande placa entalhada em madeira, o entalho representava a marca da família, a qual o símbolo era de um touro “arrastando” o pé direito se preparando para chifrar alguém/algo, logo em baixo da “logo”, havia o nome da família (Tori Famelici).

               O clima de tempestuoso cada vez mais começava a se formar, batia grandes “ondas” de vento em Ayato, o que acabou de revelar todo o seu resto. Raios e trovões caiam junto como se fosse chuva. Ayato então, caminhou em direção da porta do castelo e parou em baixo da marquise que ficava em frente a porta. Ayato podia ouvir sons de canções e “gritos” de pessoas comemorando. Os sons eram bem parecidos com o de uma festa. Ayato então com um olhar gélido em seu rosto, bateu na porta. Em quanto ele esperava alguém vir o a entender ele pensou:

               - “Não se preocupe, Mei. Irei libertar a sua cidade das mãos dessas pessoas...”

               Sons vinham dentro do castelo e junto a eles, continha sons de passos se aproximando da porta. Os sons de passos aparentavam ser de duas pessoas, os passos pareciam incertos e vozes também eram era audível. Assim, os sons de passos pararam e a porta começou a se abrir, com isso, Ayato não se deu conta dos dois homens e logo ergueu o punho para o alto, a eletricidade residual começou a se reunir em torno do seu punho, até ele ficar totalmente dourado.

               - “GOD'S THORN FOCAL THUMB!”

               Assim que a porta chegou na metade de seu abrimento, Ayato desferiu o seu ataque esmagador na porta, a porta junto as duas pessoas que foram abri-la “voaram” até no centro do “salão” de festas da Tori Famelici. O destemido Ayato entrou para dentro do castelo, ele estava liberando uma “áurea” de eletricidade, a qual “envolvia” seu corpo, os seus passos eram destemidos e decididos. Os alguns membros da Tori Famelici olhavam assustados para a porta e as duas pessoas jogadas no meio do salão, outros olhavam para Ayato ainda mais assustados.

               - “Divine spear of demon.”

               As “ondas” de raio liberadas pela áurea de Ayato, se convergiram em um único ponto, assim um raio percorreu em milésimos de segundos toda a extensão do salão de festas. O raio passou perfurando os membros da Tori Famelici, os locais mirados por Ayato foram os não vitais. Os mebros atingido pelo raio caíram inconscientes instantaneamente. Ayato então, chegou ao centro do salão de festas e olhou o local ao seu redor. O local aonde ele se encontrava era bem amplo e iluminado, havia um grande lustre no meio do salão, as paredes do salão eram brancas cor de gelo, havia algumas mobílias e quadros espalhados pela parede, chão era feito de taco de carvalho.

               Logo na frente da “entrada” principal, havia uma grande escada que levava para o segundo andar, a escada se dividia em duas e no meio havia um pequeno patamar. Ao avistar esse patamar, Ayato viu três pessoas paradas o observando. Essas pessoas aparentavam estar bem calmas, entretanto, transmitiam presenças perigosa.

               Ao lado da escada que se dividia para a esquerda, havia uma mulher, ela possuía seios avantajados, os seus olhos roxos de uma tonalidade clara. Ela tinha um cabelo bem cumprido que batia na atura de seu cox, a tonalidade de seu cabelo era de um roxo bem escuro. As suas vestimentas eram de uma roupa que lembrava um vestido curto com aberturas nas laterais de sua coxa, a cor dele era de azul ciano bem clarinho, as mangas de seu “vestido” eram bem folgadas em seu punho. Pelo vestido havia algumas estampas que lembravam vagamente a pele de tigre. Ela usava uma meia preta que ia até a parte de cima dos seus joelhos (início da coxa).

               Ao centro, havia um homem, ele possuía olhos vermelho escuro, seu cabelo era comprido e preto, entretanto, a parte lateral de seu cabelo era branca. Ele utilizava uma calça branca com uma única listra preta na horizontal em cada lado de sua perna, as mesmas se localizavam na altura de sua coxa, sua camisa era vinho e por cima de sua vestimenta havia um sobre tudo preto com as bordas brancas e por fim, havia uma capa marrom com pelos brancos em torno dela.

               Ao lado da escada que se dividia para a direita, havia uma mulher, os seus olhos eram negros assim como a cor de seu cabelo, ela usava um vestido branco que ia até no inicio do seu joelho, a manga de seu vestido do esquerdo era cumprida, sendo diferente da manga direita que era curta. Ela usava na altura do seu abdome uma “faixa” marrom.

               Ayato observou os três por alguns segundos e após isto, ele perguntou com uma voz firme:

               - “Vocês devem ser: Orecchio, Bocca e Occhio. Muito bem, podem ir me dizendo onde está Testa... Ou melhor dizendo... Onde está Krishna.”

               A mulher que estava na “saída” da direita da escada respondeu Ayato com um certo tom debochado em sua voz, seguido por algumas breves gargalhadas:

               - “Olha só, Lamya, Gethin, o cara mal chegou e já quer ir sentando na janelinha.”

               A mulher que estava na saída da esquerda (Lamya), fechou os olhos e levou as mãos a altura do quadril, ela respondeu a moça da “saída” da direita com uma voz de decepção.

               - “Você e suas frases patéticas de mil novecentos e bolinha, Nila.”

               Ayato olhou para Lamya com uma expressão de “vou te moidé” (:3) e com uma voz alegre e confiante disse:

               - “Eeeeei, o que você tem contra as frases de mil novecentos e bolinha?! Eu adoro usar elas, inclusive usei uma mais cedo. Você devia ter visto...”

               Lamya abriu os olhos novamente ainda com as mãos nos quadris, olhou e posteriormente apontou para Ayato e disse:

               - “Bordões, piadas, frases de efeito, tudo isso é ridículo. Se você realmente quer dar algum tipo de lição em alguém, você deve ir e surrá-lo até ele entenda. ‘A violência resolve tudo!’.”

               Ayato olhava diretamente para os olhos de Lamya, agora a uma expressão séria em seu rosto, a voz preguiçosa do homem ao centro (Gethin) “quebrou” o silêncio e o clima tenso, ele olhava friamente para Ayato, e com uma voz de desânimo e desinteresse disse para Ayato:

               - “Todos vocês são idiotas, a única coisa que importa é viver. Não importa como ou o que você tenha o que fazer. Por isso que infelizmente você pode ir ver Krishna, pois se o deixarmos passar, Krishina ficara muito furioso conosco e nos matará. Se estiver realmente disposto a ver Krishna, você terá que passar por nós.”

               Ayato deu um leve sorriso e voltou a liberar a sua intensa áurea de eletricidade, com um tom provocativo em sua voz ele disse:

               - “Assim como os seu outo colega, Hayate, vocês fizeram uma péssima escolha. Agora terão que conviver com as consequências disso... Assim que eu acabar com vocês, irei passar por essas escadas e irei me encontrar com Krishna, os seus ‘sacrifícios’ serão inúteis.”

               Nila olhou para Ayato com uma cara de que não gostou do que ouviu e logo após ela pulou na frente Ayato. Nila levantou com a mão aberta, levanto o seu braço, enfrente de sua mão um vermelho rubro foi formado. Com uma voz de irritação, ela perguntou para Ayato:

               - “Desgraçado, o que você fez com o Hay?!”

               Ayato olhou para Nila com um olhar de desprezo e sínico e respondeu Nila:

               - “Eu apenas fiz com ele o que estou prestes a fazer com vocês... Vocês não merecem ficar em Forli, muito menos ficar no comando dala. Segundo o seu amigo, vocês e Testa, buscam a ‘paz’ e a segurança da cidade, entretanto, vocês buscam isso de um modo errado.”

               Nila ainda mais inquieta, perguntou com tom arrogante em sua voz para Ayato:

               - “E quem é você pra decidir o que é o certo e o errado? O que é o bom e o que é o ruim?”

               Ayato com uma voz firme porem serena disse:

               - “Assim como eu disse para Hayate, quem eu sou, o que eu sou ou quem eu fui, pouco importa, agora, a única coisa que importa sobre mim é libertar o povo de Forli... Essa sensação de ser livre, mas não ser... É a pior sensação que existe. Mas dentro de instantes, isso não vai importar mais, pois irei chutar vocês daqui.”

               Na frente da mão de Nila, começou a se formar uma grande esfera negra e dessa esfera soltava lampejos vermelhos (pequenos “raios” vermelhos).

               - “Star of Extinction!”

               Nila arremessou a esfera negra na direção de Ayato e assim que a esfera estava para colidir com Ayato, ela começa a se expandir, os objetos que estavam no salão de festas começaram a ser atraídos para o centro gravitacional da esfera. Ao colidir com a esfera, os objetos eram automaticamente pulverizados. Nila, com uma voz confiante disse a Ayato:

               - “Essa esfera negra de magia possui o centro gravitacional de uma pequena estrela, ninguém já mais conseguiu aguentar a gravidade desse ataque... E assim que você for puxado para dentro dela, você estará morto.”

               Ayato com um sorriso no rosto e uma voz decidida respondeu:

               - “Bom, então é só não ser sugado por ela.”

               Vários lampejos amarelos começaram a se misturar com os “raios” vermelho rubro que a esfera soltava. Os lampejos amarelados ficavam cada vez mais fortes, e em meia ao grande barulho produzido pelas magias, a voz de Ayato pode ser ouvida.

— “Thunder Dragon King's Divine Spear!”

Um grande trovão amarelo transpassou pala esfera negra de Nila e logo após ocorreu um grande clarão. Nila estava perplexa com a magia de Ayato e logo pensou:

— “Impossível, ele quebrou a minha Star of Extinction como se não fosse nada? Quem é esse cara?”

Logo em seguida ocorreu uma grande explosão, a qual mandou todo o castelo pelos ares. Os residentes da cidade de Forli, olharam para o céu, viram aquela cena, eles não acreditavam no que os seus olhos lhe proporcionavam. O pessoal do bar que estava olhando Hayate saíram as pressas de sua “toca” e foram para a rua ver o que aconteceu. O cenário o que eles viram foi de vários destroços ainda voando pelos ares, uma grande nuvem de poeira e o céu ressoando com o som do trovão. Eles comentavam entre si.

— “Ei, ei, ei, aquele cara não estava brincando quando disse que ia acabar com eles... Tomara que ele esteja bem...”

— “Ali não era a base dos Tori Famelici?”

— “Aquele cara é maluco? ‘-‘ ”

Ayato permaneceu parado no no mesmo lugar aonde estava. Envolta de Ayato havia uma barreira feita de eletricidade, ela lembrava bastante teias de aranha.

— “Electromagnetic barrier.”

Lamya e Gethin encontravam-se encobertos por uma grande e densa barreira de terra, Nila por sua vez, encontrava-se desmaiada e cheia de ferimentos graves, havia muitos escombros sobre ela. Lamya fez alguns sinais com as mãos e logo a barreira começou a se desfazer, ela e Gethin estavam intactos sem nenhum arranhão. Gethin olhou para Nila e com uma voz cansada disse:

— “Deplorável, essa menina é realmente deplorável. Não sei como ela conseguiu ser a “Bocca” da nossa Tori Famelice... Mas enfim, ela era a mais fraca de nós quatro, assim como o seu poder mágico, ela não vai fazer diferença alguma para nós...”

Lamya com uma voz de decepção completou o comentário de Gethin.

— “Essa idiota, ela é muito impulsiva, perde a sua razão por qualquer coisinha... Ela não mercê ser uma de nós. Mas pelo menos ela conseguiu ganhar um pouco de tempo para a minha magia se ativar...”

Com a sua mão direita, Lamya começou a fazer vários sinais estranhos, até que um grande círculo mágico marrom apareceu em baixo dos pés de Ayato. Assim que completo, paredes de terra se ergueram por toda a extensão do círculo mágico, fechando assim, uma grande cúpula de terra a qual prendeu Ayato. Lamya disse com uma voz destemida:

— “Casa di terra. Uma vez dentro dela, sua magia será drenada até a sua última gota e as paredes da cúpula são tão duras quanto diamante.”

Gethin estava sentado sobre um escombro e observando a cena, perguntou com uma voz calma:

— “Ei, essa magia aí não é aquela que te deixa muito frágil após usar ela? Se esse cara conseguir sair dali você estará acabada.”

Lamya agora estava ambos os braços esticados, suas mãos estavam juntas e abertas, a mesma fazia um triangulo em sua junção, o seu rosto demonstrava um pouco de “incomodo” seguido por cansaço.

— “Está tudo bem... Ele não conseguiria quebrar essa magia... Ela está no mesmo nível que as magias de Krishna...”

[Capitulo 4: Regulus blast of thunder]


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