Demigod Bastard escrita por wdrN


Capítulo 1
Capítulo 1: O homem encapuzado


Notas iniciais do capítulo

Quais quer erros de grafia, por favor me avise.
Críticas são muito bem vindas.



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Capítulo 1: O homem encapuzado

Forli, é uma cidade marcante e bem povoada, tem cerca de 117.600 habitantes, a sua arquitetura é bastante rica, focada principalmente em construções feitas de pedra com uma pegada mais rústica, ela fica situada ao sul da capital do reino de Trieste, Bioluminescenza.

Ao longo de uma extensa rua de pedra que corta toda Forli – Encontra-se um homem, alto e misterioso. Ele caminhava pela rua como um adulto que saiu a passeio, trocava os passos calmamente e com um olhar calmo e frio, observava os prédios, os comércios, as pessoas que caminhava por ali, os veículos que passavam na rua e etc.

O homem usava uma espécie de burca marrom, levemente desbotada e com alguns resquícios de sujeira, a mesma parecia bem velha, já que apresentava vários fios soltos e alguns rasgos na altura de seu ombro e na “barra” inferior de sua vestimenta. A mesma não deixava revelar muito de seu rosto, as únicas coisas que eram visíveis em seu resto era uma espécie de tatuagem em seu lado esquerdo, que eram acompanhados por alguns fios de cabelo prateado que escondia a sua testa e um pedaço da tatuagem, além disso era possível ver os seus olhos tom “Azul Passeio de Barco”.

O clima na cidade de Forli era bem intenso e abafado, o que fez o homem de burca parecer completamente maluco. As pessoas o olhavam se perguntavam: “Como ele consegue usar isto em um dia como este?”, “Ele não sente calor?”. Alguns comentavam por meios de sussurros e cochichos: “Olha lá, é mais um ‘daqueles’ caras...”, “Provavelmente é mais um louco que vive no subúrbio da cidade...”, “Eu gostaria que eles saíssem daqui eles só nos trazem problemas”, “Eu ouvi dizer que eles são todos brutamontes e ignorantes.”. O homem não se importou com os olhares “tortos” e os cochichos maldosos a qual as pessoas o lançava.

E então, o homem caminhou de cabeça erguida e com o olhar frio e atento por quase toda a extensão da rua principal de Forli, chegando assim, a uma parte do subúrbio da cidade, e foi ai que ele se esbarrou com um adolescente que aparentava ter entre dezesseis ou dezessete anos, a cor de seu cabelo assim como a de sua roupa, era inteiramente de preta, continha alguns detalhes amarelos na gola e nas mangas de sua camisa, continha uma espécie de brasão com o emblema de touro costurada em seu peito direito. Os seus olhos verdes ressaltavam um olhar de fúria e maldade, que logo se virou contra o homem misterioso.

— “Perdão, a culpa foi inteiramente minha, eu não o vi, por favor desculpe-me...”, disse o homem misterioso se curvando em sinal de respeito e arrependimento para o cara de preto.

Antes mesmo que o homem misterioso pudesse se realinhar, o homem de preto sem prévio aviso e sem dizer nada, deu um soco no rosto do lado direito do homem misterioso, o que faz o homem misterioso cair estirado no chão.

— “PERDÃO É O CARA***! VOCÊ NÃO SÓ ESBARROU EM UM MEMBRO DOS ‘TORI FAMELICI’, COMO AINDA OUSOU DIZER QUE NÃO O VIU!”, disse aos berros o homem de preto.

O homem misterioso começou a movimentar a palma de sua mão bem lentamente contra o chão e foi se ajoelhado aos poucos até sentar, o homem de preto ficou incomodado com aquilo e logo voltou a dizer aos berros:

 - “ANDA! LEVANTE-SE, EU IREI TE SURRAR!”

— “Entendo, eu te julguei mal... Não deveria ter pedido desculpas para você, eu não havia percebido o símbolo de touro em sua vestimenta...” disse o homem misterioso em quanto levava as costas de sua mão ao seu rosto do lado direito aonde foi ferido, assim que ele levou a mão em sua bochecha, ele cuspiu sua saliva no chão, e junto veio um pouco de sangue, logo após ele se levantou.

— “Venha e me mostre tudo o que tem, ‘Tori Famelici’...”, o homem misterioso cerrou os seus punhos e levantou a sua guarda. “Provavelmente não vou precisar nem usar os meus poderes contra ele, além disso, é melhor guardar os meus poderes para o ‘Boss Final’...”, pensou o homem misterioso com um olhar mais frio do que antes.

— “VOCÊ IRÁ MORRER AQUI E AGORA! VOCÊ MINHA PRESA!”, o homem de preto disse furioso com os seus olhos “ardendo” em raiva.

— “IREI LHE MOSTRAR O QUE É A ‘FAMILIA’ TORI FAMELICI!”, aos berros, ele começou a levantar os braços e diferentemente de seu estado emocional, ele fez isso bem calmamente até que ele ficou em posição de luta. Assim que ele entrou em posição, ao seu redor os ventos ficaram agitados por um instante, logo após o vento se dispersou em direção do homem misterioso, o que fez a sua burca chacoalhar.

— “Se Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé”, dizendo isso e em um piscar de olhos, o homem misterioso obliterou a distância entre eles e desferiu um soco com as suas “mãos nuas” no plexo solar do homem de preto, entretanto, ele sentiu algo estranho que revestiu a sua mão no momento do golpe e instantes após, a sensação sumiu. um pouco perplexo com o que aconteceu, o homem misterioso deu um pulo para trás pegando distância e pensou:

— “Tsc, será a magia dele? Se sim, qual será o tipo de magia que ele usa?”

O homem de preto por sua vez, perguntou com uma voz sarcástica e um sorriso no rosto:

— “O que foi?! Ficou com medo?! Não sabe o que acabou de acontecer?!” ele deu uma risada muito alta e subitamente após isto, parou de sorrir e falar sarcasticamente, ficou com um olhar profundo e frio, o ar ficou mais “pesado”, e por fim ele disse:

— “Você irá pagar por superestimar a ‘família’ Tori Famelici...”,  e então, ele abaixou a sua mão esquerda e começou a levantar o seu braço direito até ficar em uma posição semi-flexionada na altura de seu ombro, fechou a sua mão e logo após esticou os dedos indicador e médio, um pequeno círculo mágico verde se formou sob as pontas de seus dedos.

— “Essa cor e esse formato... Magia de vento? Isso explica o porquê eu não causei nenhum dano... Provavelmente no momento em que começamos a lutar, armou uma ‘barreira’ em torno do seu corpo, isso explica o vento sem concentrando ao redor dele e após algum tempo ele se dispersando... Com isso em mente, assim que eu desferi o meu soco nele, ele redirecionou os ventos da barreira para anular o dano que o meu soco causaria... Isso explica a sensação estranha de algo envolvendo a minha mão... Esse cara... Ele não é fraco, talvez eu tenha que lutar um pouco mais a sério contra ele.”, calmamente pensou e analisou o que tinha acontecido até ali. O homem misterioso ficou com uma expressão séria e “fechou” o rosto.

— “Qual o seu nome?”, perguntou friamente o homem misterioso ao homem de preto.

Com uma voz provocativa e debochada, o homem de preto respondeu:

— “Ohhhhh, quer saber o nome? Muito bem, guarde bem este nome... O nome do cara que vai lhe matar é Hayate, o ‘Naso’ dos Tori Famelici.”.

— “Naso? Se não me engano, os membros da Tori Famelici são classificados com nomes das partes de um touro, estou correto?” o homem misterioso perguntou presunçosamente a Hayate.

 Hayate ainda com a mão levantada e com um sorriso de “canto de rosto”, respondeu:

— “Vejo que fez o dever de casa homem encapuzado... Os ‘Zampas’ são os membros mais fracos, são classificados como rank E. Os ‘Gambes’, são membros um pouco mais fortes, são rank D. Os ‘Codas’, são os membros intermediários, rank C. Os ‘Cornos’, são de uma patente mais elevada, rank B. A ‘Orecchio’, ‘Bocca’, o ‘Occhio’ e o ‘Naso’, são rank A. E por fim, o líder que comanda tudo... A ‘Testa’, rank S...”

Com a guarda totalmente abaixada, um ar “pesado” pairava sobre o homem misterioso ouvia Hayate.

— “Entendo... Então quer dizer que você é ‘forte’...”.

— “Parece que finalmente entendeu a situação a qual você se encontra... Mas, agora é tarde demais para pedir por sua vida... MORRA! WIND BLADES!!!”, Hayate com uma voz “alegre” e confiante gritou, assim, através do círculo mágico criado sob as pontas de seus dedos indicador e médio, Hayate “materializou” uma “arma” invisível e a lançou no homem misterioso, o golpe era uma forte e poderosa rajada de vento que acertou não só o homem misterioso, como também acertou as construções ao redor aonde acontecia a luta, o que causou um grande estrago no local.

 Por causa do golpe, uma nuvem de poeira subiu e encobriu grande parte da lateral da rua. As pessoas olhavam de dentro das casas, bares e lojas muito assustados, era possível ouvir gritos e choros de crianças dentro de suas casas. Também era possível ouvir algumas pessoas gritando algumas coisas como: “Ele está destruindo novamente a cidade!”, “Eu queria alguém conseguisse chutar eles pra fora daqui logo! Só causam problemas”, “Eles vão acabar afundando a cidade inteira”, “Alguém tem que fazer alguma coisa!”.

Olhando de ‘rabo de olho’ para as janelas quebradas do bar e para as pessoas presentes dentro do bar, Hayate disse:

— “Lixos imundos, irei matar todos vocês quando terminar com esse cara aqui!”

Uma sombra com o formato de um homem se forma por trás da poeira, o mesmo estava em pé e com as mãos fechadas na altura de seu joelho.

— “Veja o que vocês fizeram com a cidade, os cidadãos não conseguem mais sentir prazer ao sair em um dia de domingo com a sua família ou amigos, vocês são causam dor e sofrimento para eles... Vocês deveriam sentir vergonha...”, ressoou a voz do homem misterioso por trás da “cortina” de poeira, que ia se dissipando lentamente.

Com uma voz emocionada e irritada, Hayate respondeu:

— “Vergonha? Não sei do que está falando... Tudo o que o Testa faz é para o bem dessa cidade, e o bem do território de Forli... As pessoas dessa cidade são todos um bando ingrato! Se não fosse por Testa, essa cidade nem existiria mais no mapa! Ela teria sido destruída pelo clã dos ‘Demoni’ a 3 anos atrás! Mas graças a ele, essa cidade ainda prospera em sua força total! Ele salvou Forli, ele me salvou! Não diga coisas que você não sabe, forasteiro!”.

O homem misterioso incomodado com as palavras de Hayate, diz com uma voz em um tom de fúria e irritação:

— “’Tudo o que ele faz é para o bem dessa cidade’, você diz... ‘Graças a ele a cidade não foi destruída’, você diz... Você já parou pra pensar no que está falando?! Olhe bem a sua volta! Eu não usei uma gota de poder magico ainda, e você já destruiu uma parte da rua principal da cidade! Quem quer fazer o bem para as pessoas não governa através de medo! Muito menos ataca uma pessoa por um simples esbarro!”.

A nuvem de poeira logo abaixou e o sol incidiu sobre o homem misterioso, a burca do homem estava coberta por fuligens e bem destruída. Era possível ver partes de roupas “normais” por baixo, e o seu rosto estava parcialmente descoberto. A roupa por baixo da burca revelava uma camisa branca com uma kanji azul escrita “神”, com uma jaqueta preta por cima, não podia se ver muito de sua calça... Do rosto do homem misterioso foi revelado apenas o lado o qual ele tem a tatuagem, ela era preta com formatos aleatórios, ocupava um terço de seu lado direito, os cabelos eram de tamanho médio porte e bagunçados.

Hayate observou o homem atentamente e sua feição começou a mudar conforme ele ia vendo as características do homem.

— “Cabelos prateados, uma tatuagem no rosto do lado direito, olhos azuis e roupas brancas?! Não pode ser! Você é aquele que os próprios deuses chamam de demônio?! O herdeiro do clã dos ‘Dei’! Ayato Raijin!”

                                                                          [Continua no capitulo 2: O deus demônio, Ayato.]


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