Aurora escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 7
Capítulo 131


Notas iniciais do capítulo

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18 de maio de 2009

PDV da autora

Esme e Carlisle chegam ao aeroporto de Seattle e a família está ali para os receber. Mesmo se ela não tivesse telefonado para avisar que eles estavam voltando para casa, Alice teria visto eles decidirem. Ela realmente viu que eles estavam retornando e ficou a última semana ainda mais empolgada do que de costume.

Rosalie ainda não acreditava muito no que a irmã havia dito e esperava que Carol viesse acompanhada pelos pais andando como adolescente. A irmã viu apenas uma possibilidade, não significava que iria mesmo acontecer como ela predisse. Mas, Alice estava certa, para Rosalie foi uma surpresa quando Esme apareceu ao lado de Carlisle segurando um bebê no colo.

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Os dois também tiveram uma surpresa ao verem dois adolescentes ao lado de Emmett. Quem são eles?

— São eles? – pergunta o jovem ao avistar os avós.

Ele sem dúvida reconheceria os vampiros quando os visse.

— Sim – diz Rosalie em resposta acompanhando a direção do olhar do filho.

— Vovó e vovô. E... – hesita a garota quase correndo ao encontro do casal.

— Sua tia – conclui Emmett.

— Tia?! Mas vocês não disseram para nós que ela tinha a minha idade?

— Sim Rosangela, mas parece que aconteceu como sua tia previu.

— É claro que sim. Eu não erro tanto. Além do mais esse tipo de acontecimento eu consigo prever com mais exatidão do que aqueles que dependem de decisões das pessoas – explica Alice.

— Mãe! Pai! – Edward vai ao encontro dos pais e Bella o segue. – Como estão?

— Nós estamos bem filho, e como vão vocês por aqui? – responde Esme. O olhar dela se dirige aos netos.

Emmett olha para o chão quando Carlisle olha em sua direção.

— Esta é Caroline? – pede Renesmee.

— Sim – responde Esme.

— Como aconteceu? – indaga Jasper.

— Não sabemos – responde Carlisle. – Estou vendo que por aqui as coisas também mudaram.

— Não muito – diz Jacob.

— Rosalie você tem algo a dizer? Emmett?

— Vamos para um lugar mais reservado – diz Emmett. – eu prometo que explico tudo.

— É bom mesmo – diz Esme fingindo estar zangada.

 ...XXX...

 

Chegam a um lugar mais afastado do saguão do aeroporto onde podem falar mais a vontade sem receio de serem indiscretos.

— A culpa foi minha – diz Rosalie em defesa do marido.

— Não estamos bravos – explica Carlisle. – Só quero saber qual o motivo do que aconteceu na nossa ausência.

>Será que os filhos não podem ficar sozinhos nem um pouco!?

— Por quê? – pede Esme.

>Nada justificaria, mas Rosali tem uma desculpa, claro.

— Eu conheci os dois em um orfanato – Rosalie coloca as mãos nos dois filhos. – E fiquei encantada por eles imediatamente.

— O que você foi fazer em um orfanato? – questiona Carlisle.

— Eu não sei; eu tive vontade de conhecer.

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— Rose! – repreende Esme. – Você não deveria ter se exposto dessa maneira.

— Eu decidi fazer o mesmo que você Esme, já que é a única forma que podemos ter filhos. Você deveria ficar orgulhosa por eu estar seguindo seu exemplo. Você não acha que vou ficar a eternidade toda como titia, acha?

— Eu relutei sempre em transformar cada um de vocês – diz Carlisle.

Esme afaga o marido com uma das mãos que liberta e segura a filha com a outra.

— Você fez o que era certo, querido! - sussurra para ele.

— Mas mesmo assim você me mordeu  - Continua Rosalie acusando o 'pai' - E eu estou aqui e agora tenho que adotar se quiser poder ser mãe – depois que Renesmee cresceu, Rosalie ficou sem ter mais com quem expressar seu zelo maternal e recorreu à adoção como única possibilidade que tem. – A culpa é sua! Eu não pedi, eu não queria...

Carlisle se mantém calmo apesar da reação da filha:

— Rosalie, mesmo se eu não tivesse transformado você naquele momento, você acha que teria sobrevivido? Não. E não poderia ser mãe de qualquer maneira.

— Mas eu não lamentaria não poder.

— Eu que fiz o que minha esposa pediu – esclarece Emmett. Ele sabe que sem Rosalie ele não existiria mais.

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— Emmett! – censura Carlisle.

Carlisle procura ver os olhos do filho, mas não estão muito vermelhos mais, porque o sangue animal dilui a cor mais rápido. O que quer dizer que já faz mais de meio ano que ele transformou os netos. Carlisle não pode negar que está orgulhoso do filho ter conseguido parar a tempo para deixar a mudança ocorrer mesmo depois de ter atacado duas vezes. Quem diria que Emmett conseguiria mudar alguém!

— Não podia deixar de atender ao pedido da minha esposa! – se defende Emmett.

Carlisle fica pensativo:

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— Agora está feito. Sejam muito bem-vindos!

Os dois jovens se entreolhavam perplexos sem saber o que fazer. Em uma fração de segundo o avô muda de expressão e parece feliz.

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— Eu não esperava, mas vocês são muito bem-vindos.

Carlisle estende a mão que o neto aperta.

— Como você se chama?

— Emmerson, Emmerson Henrique Hale McCarty Cullen. E esta é minha irmã Rosangela – o rapaz indica a garota.

— Eu me chamo Rosangela Victoria Hale McCarty Cullen.

— Bem, todos estamos apresentados.

— Falta a tia – diz Rosangela.

— Ah, ela se chama Angel Caroline Platt Cullen.

Os adolescentes olham a menina no colo da avó.

— É verdade vovó? – pede Rosangela.

— Sim. Ela nasceu de novo. Carol tinha a idade de vocês quando eu a transformei. Ela pediu para beber meu veneno.

— Ela pediu para beber?! – os dois ficam espantados.

— Sim, ela não queria me fazer sofrer se eu tivesse que mordê-la.

— Papai mordeu a nós dois – explica Emmerson.

— Sério?! – desta vez Esme e Carlisle é que ficam surpresos. Ele olha com orgulho para o filho que assente.

— Mas porque a vovó não podia mordê-la? – questiona Rosangela.

— Angie! – Rosalie repreende a filha.

— Tudo bem, eu não podia morder sua tia por que ela é minha cantante.

— Sua o quê? – pede Rosangela.

— O sangue de nossa filha era muito apelativo para minha esposa – explica rapidamente Carlisle ao lado da companheira e lhe afagando o ombro.

— Ah! Mas por que ela voltou a ser um bebê? Isso não acontece com todo mundo – pergunta Emmerson. - Conosco isso não aconteceu.

— Não sabemos. Carol foi exceção, eu apenas lhe dei meu leite envenenado para beber.

— Como?! – dessa vez todos perguntam, não apenas os novos vampiros.

— Alguns dias antes eu percebi que estava vazando um pouco do meu peito.

— Blergh! Ela aceitou tomar isso? – pede Rosalie.

— Sim, acho que ela esperava que fosse minha saliva e assim foi menos difícil para ela. Eu expliquei que não teria perigo mesmo se fosse minha saliva. Nós somos limpos.

— Mas será que ela vai crescer? – pergunta Bella.

Essa era a pergunta chave e só mesmo Bella como mãe poderia entender o que Esme também como mãe está sentindo nesse momento mágico.

— Sim, eu tenho certeza. – responde Esme esfuziante. – Ela conversa comigo através da mente.

— Ela será telepata como eu – diz Edward.

— Sim, Eleazar já nos alertou a algum tempo – diz Carlisle.

— É verdade – concorda Esme.

— Então quer dizer que vocês já sabiam de tudo? – indaga Carlisle percebendo que os filhos já sabiam da irmã mais nova.

— Sim pai, eu vi tudo e contei para meus irmãos ano passado – responde Alice. – Mas parece que nem todos acreditaram – olha para a irmã mais velha.

— Eu não tenho culpa se da última vez que eu acreditei na sua visão, Edward quase acabou se matando quando eu lhe contei que você achava que Bella estava morta.

— Eu não vi a Bella propriamente. Eu só a tinha visto pular no mar e não a vi ser resgatada, pois naquela época eu não podia ver através de Jacob. Eu sabia que foi por minha causa o mal-entendido e fui até a Itália com Bella para salvarmos Edward. Minha responsabilidade eu assumi, mesmo correndo risco. Era o minimo que eu podia fazer pelo meu irmão e por minha cunhada, irmã e amiga.

— Bella foi muito corajosa, mesmo ainda sendo humana – diz Esme. – Jamais poderei agradecer o suficiente.

— Tudo bem Esme, não precisa me agradecer. Eu sei o quanto você é grata. Eu também fiz por mim e por meu marido. Eu não podia viver sabendo que ele se matou por minha causa pensando que eu estava morta sendo que eu não estava.

— Desculpe meu amor – diz Edward. – Eu deveria ter esperado para ter certeza que você estava mesmo morta. Mas o que você queria que eu fizesse depois de ter ouvido o que Jacob disse no telefone? Eu não poderia viver mais nenhum minuto sem você e ainda mais sabendo que nunca mais a veria.

— Eu fui uma idiota ao ter pulado do penhasco, mas era a única forma de vê-lo ao menos por alguns instantes ao menos em minhas alucinações – diz Bella. – Jacob não deveria ter atendido ao telefone na minha casa!

— Foi uma série de erros que provocou tamanha confusão, mas agora isso é passado estamos todos bem – conclui Carlisle para apaziguar a situação.

>Assim como foi um mal-entendido que quase custou a vidada de todos eles há dois anos.

— Vamos para casa - diz Esme após dois segundos de silêncio.

— Vamos! - Todos concordam.

Carlisle conduz a esposa gentilmente até o estacionamento.

— Carol é uma bebê muito linda, não se incomodou nenhuma vez o tempo todo – diz Alice se aproximando dos pais.

— Sim, ela é maravilhosa! – emenda Esme orgulhosa sorrindo de orelha a orelha e com os olhos brilhando mais do que estrelas.

  Os Cullen então se dirigem para o estacionamento e embarcam nos veículos. Alice e Jasper se oferecem para levar Carlisle e Esme para casa. O carro deles é o único com lugar, pois o volvo de Edward e a BMW de Rosalie já estão lotados. No volvo estão Bella, Edward, Renesmee e Jacob e na BMW estão Rosalie, Emmett, Rosangela e Emmerson.

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