Perfect combination escrita por DhampirGirl


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

OI OI, GENTE!
Eu vim postar essa one-shot bem simples mesmo para comemorar o mês do Orgulho LGBT+ e, mesmo que esteja quase no limite do tempo, pelo menos consegui.
Não tenho muito o que falar mesmo, gente. Socorro BVHJDBVJHDSBVDHSKVBDSKHVB Ah, me desculpa se tiver algum erro ou estiver meio meh. Escrevi e revisei ela hoje, então... Posso ter gostado agora, mas amanhã já nem sei mais.
Enfim, boa leitura!



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 James Buchanan Barnes adora a modernidade.

 Ele ama como pode organizar sua vida inteira em um celular e ainda sobrar espaço para adicionar aplicativos de entretenimento. Tem o aluguel do seu apartamento para pagar? Bucky – Apelido dele desde a infância – vai realizar uma transição online. A viagem de ônibus está demorando muito? Existem mais de seis jogos no seu dispositivo móvel para distraí-lo.

 Computadores também vêm a ser um fascínio, afinal, eles são muito mais da sua época na verdade. Barnes descobriu na pré-adolescência como computação é algo divertido mexendo nos aparelhos bem antigos que tinha na biblioteca de seu colégio e, conforme o tempo foi passando, a paixão apenas aumentou em tal grau que teve de fazer faculdade de Ciências da Computação ao mesmo tempo em que trabalhava no Exército, pois essa foi a única maneira que encontrou para pagar o curso já que a família estava passando por problemas financeiros com o tratamento de leucemia da sua irmã Rebecca.

 Entretanto, quando seu pai morreu em um acidente de trânsito um ano antes de se formar, todas as despesas de sua casa caíram sobre si, o que o levou a abandonar sua graduação e a se alistar para uma turnê no Afeganistão a fim de poder enviar mais dinheiro para a família.

 O período que serviu ao Exército foi turbulento e traumatizante, contudo também lhe trouxe coisas boas, afinal, enquanto sofria com a notícia da morte de Rebecca e com a perda de seu braço esquerdo em uma explosão de granada perto de si numa missão, ele conheceu uma pessoa incrível chamada Sam Wilson que o ofereceu apoio nos momentos mais obscuros.

 Então, quando voltou para Nova Iorque por ser dispensado do serviço em virtude da declaração de invalidez ganhada, a primeira coisa que fez após passar meses se recuperando dos traumas adquiridos no Afeganistão com sessões de terapia foi inscrever-se novamente na faculdade de Ciências de Computação para terminar o curso que tanto amava.

 A partir desse momento, as coisas voltaram a deslanchar na sua vida: Foi incluso em um projeto organizado por Tony Stark voltado à criação de membros biônicos para soldados feridos em combate que resultou em um braço mecânico o qual lhe fascinava muito de tão funcional e tecnológico que era - Ele se sentia quase um robô algumas horas por causa dele -, conseguiu emprego numa empresa de informática chamada Sala Vermelha depois de se formar, Sam voltou da turnê e o fez ir a uma reunião de veteranos de guerra que organizava em um galpão no Brooklyn onde enfim conheceu Steven Grant Rogers.

 O que dizer de Steve? Ele era um ex-soldado que serviu no Iraque, tinha um grande talento não só para pintura, mas também a se envolver em brigas, se mostrava ser uma pessoa corajosa, tímida no início – Depois que o conhecia, notaria ser somente uma fachada -, teimosa e de alma antiga e também foi o ganhador do coração de Barnes.

 Os dois se envolveram gradualmente. Um dia, sentaram-se próximos na reunião e, ao revelarem suas histórias, eles se identificaram na dor um do outro, fazendo-os sentir a necessidade de interagir a fim de se conhecerem mais, o que levou a um café juntos, noite do jogo de boliche, madrugadas em claro enquanto conversavam por telefone nos seus respectivos apartamentos, almoços e finalmente uma declaração mútua de que estavam apaixonados ao ponto de quererem iniciar uma relação a qual fazia muito bem para ambos.

 Sendo assim, se houvesse algo que Bucky amasse mais que Steve e tecnologia, era quando conseguia juntar os dois como estava fazendo naquele momento.

 Rogers, como o bom atleta que mostrou ser durante os seis meses de namoro, estava fazendo as suas cotidianas cem flexões, entretanto nessa data tinha um desafio a mais do que o normal: O peso de Barnes sobre suas costas enquanto ele se divertia jogando Free Fire no celular e aproveitava o calor do corpo tão adorado.

 “Está confortável, amor?” Steve questionou, ressaltando o vocativo com uma pitada de sarcasmo.

 “Absolutamente” Ele respondeu, fazendo questão de ainda tentar se ajeitar melhor sobre o namorado, ouvindo-o resmungar com isso “Você sabe que sempre achei suas costas um lugar confortável.”

 “Tá, mas precisa mesmo deitar em cima de mim enquanto estou me exercitando?” No fim da frase, Rogers soltou uma queixa ao flexionar os braços e ter que levantar o tronco de novo.

 “Só me pareceu uma boa ideia, Stevie, e sei que você, com todo seu corpo atlético, consegue me aguentar. Agora, shiu, que preciso me concentrar porque tem uma pessoa tentando me matar” Bucky se contorceu um pouco a fim de poder bater na cabeça do homem abaixo de si com sua mão biônica e logo em seguida voltou ao celular, tocando rapidamente na tela.

 “Jerk¹” Murmurou, voltando a fazer suas flexões.

 No entanto, não demorou mais do que dois minutos para Steve cansar da situação e, com um movimento rápido, virar o tronco para a direita resultando no namorado caindo de cara no chão, o que o fez soltar um ofego assustado na hora da queda, além de promover um barulho alto quando o braço metálico dele e o celular entraram em contato com o solo. Em seguida, o homem esperou James virar-se para cima com uma cara brava a fim de finalmente ir pairar acima do seu corpo, ficando de quatro visando poder olhá-lo corretamente.

 “O que você tem na cabeça, seu punk?!” Barnes exclamou, encarando os olhos azuis do namorado o qual lhe observava com um sorriso brincalhão.

 “Só me pareceu uma boa ideia, Bucky, e sei que você seria capaz de aguentar uma queda” Rogers parodiou a fala que o parceiro havia lhe dado anteriormente, adorando como o que disse resultou numa careta ainda mais mal-humorada na face do outro.

 “Você é totalmente idiota, sabia disso? Meu celular poderia ter quebrado e, caramba, estava no meio de uma partida que estava quase ganhando!” Apontou para o aparelho eletrônico esquecido do lado deles o qual se encontrava intacto.

 “Mas não quebrou e eu sei que você pode muito bem começar uma nova partida que com certeza ganhará também” Steve flexionou os braços, em uma espécie realmente de flexão, mas dessa vez o objetivo era poder dar um selinho no seu parceiro rabugento e não se exercitar “Aliás, você ama esse idiota aqui.”

 “Quem disse isso, seu convencido? Essa pessoa deve estar totalmente enganada” Apesar de suas palavras de negação, Bucky serpenteou suas mãos ao redor do pescoço do namorado e começou a fazer carinho na nuca dele com o dedão só para ver a feição deleitosa a qual ele fazia sempre que recebia esse contato. Naquele ponto, se odiava tanto por não aguentar ficar irritado com o companheiro ao tê-lo tão próximo de si, porém resolveu deixar isso de lado por agora e aproveitar a situação.

 “Qual é, amor? Fale sério” Ele não se controlou e inclinou-se ainda mais para o afago, porque era tão bom.

 “Tudo bem, eu meio que posso te amar um pouco” Falou de forma lenta ao passo que erguia levemente o tronco a fim de encontrar os lábios alheios.

  Os beijos do parceiro desde a primeira vez aqueciam o peito de Bucky de maneira inexplicável. Eram lentos e calmos em momentos como esse em que apenas queriam se tocar, mas também conseguiam ser ferozes e abrasadores quando o desejo estava grande demais para ser reprimido. Possuíam um efeito tão poderoso sobre ele que nada mais parecia fazer diferença ou sentido, somente aquele homem e todas as suas características que lhe faziam o amar tanto e ser tão feliz.

  E, caso Barnes estivesse cogitando a ideia de que a combinação perfeita fosse o namorado e a tecnologia, agora ele tinha certeza que a melhor de todas era na verdade a de si junto a Steve.


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Notas finais do capítulo

¹ = Idiota, tolo.
E aí, gente, o que acharam?

Um beijo,
DhampirGirl



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