Crossing Lines escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 1
I - Piloto


Notas iniciais do capítulo

Heyy agentes!
Estou muito animada com essa fanfic, eu adoro Crossing Lines e a idéia de fazer uma fanfic UA romanogers de investigação foi irresistível.
• A fanci é UA mas vou colocar MUITO elementos do universo marvel e vou modifica-los para caber aqui, como vão perceber no decorrer da fic. Não existem super poderes (apenas melhoramentos como o Ste e a Nat). O Bruce vai ter "habilidades" relacionados a radiação mas vamos falar disso mais tarde hehe.

Tenho outras 20 fanfics romanogers no meu perfil, espero que dêem uma olhada. :D

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/763392/chapter/1

 

Natasha se encontrava com as mãos unidas sobre a boca, os olhos fitando a tela de modo impassível. Isso não podia estar acontecendo. Ela esfregou um olho, sem conseguir se concentrar na tela. Seus pensamentos eram só preocupação. Medo

— O Agente Barton sumiu ontem as 3:34 da manhã. - A voz de Fury era um martelo em sua cabeça. - O indivíduo se auto entitula Loki, disse ser Asgardiano. Não temos informações ainda, mas acreditamos que Erik Selving e outros agentes sumiram também, os corpos não acabaram de ser identificados. Na base de Heckesttow. Parte dela desabou depois de uma explosão...

— Por que explodiu? - interrompe ela, encarando-o com um olhar sério. Isso não é brincadeira. Ele tinha que contar-lhe tudo para achar Barton. Fury não hesita, mas lança-lhe um olhar repreensivo.

— Não sabemos ainda. - Mentira. Sai rápida e precisa, mas Natasha sabe que é mentira. - E é por isso que precisamos acha-los. É prioridade máxima, quero todo agente trabalhando nisso. Uma equipe especial vai atrás dele. Comecem agora. Agente Romanoff, você fica.

A ruiva fecha os olhos, tentando-se manter focada. Ela ão queria que ele a analisasse, mas sabia que é impossível. Seu olho logo está sentado de frente para ela, sem expressão no rosto.

— Sei o quanto ele significa pra você. Pra mim também. - Ele fala, e Natasha o encara. - Vamos ter um problema com isso?

Ela quase ri.

— Você sabe que não. E por isso vou perguntar de novo, o que explodiu a base?

— Chamamos de Tesseract. Usado pelo Caveira Vermelha, foi achado recentemente no mar. - Ela não fica irritada por não ter tido conhecimento disso antes, é assim que trabalham, mas absorve cada palavra com calma. - Começou a emitir energia altamente instável assim que ele apareceu, mandei evacuar a base, mas Loki o pegou.

— Se é Asgardiano não tem aliado algum aqui. Pegou os reféns de vantagem. - Diz, e Fury faz uma pausa. Silêncio. - O que?
— Barton foi com ele. Ele não foi sequestrado. - Suas sobrancelhas ruivas desabam, se cruzando no cenho. Não. Clint nunca, nem em um milhão de anos faria isso. - Loki lançou algum tipo de composto químico que o fez aceitar qualquer ordem.

Ela engole em seco. Sabe o que é ser controlada desse jeito, só não sabia que tinha se tornado mais fácil nesses anos. Um arrepio percorre todo seu corpo, e ela  fica mais preocupada. Raiva substituí sua vontade de chorar. Droga, Clint.

— Quem vai atrás dele comigo?

— Você não entendeu. - Fury se levanta, apoiado na mesa. - Decretei estado de calamidade. Emergência. O Tesseract é muito perigoso, e até onde sabemos esse Loki também.

— Eu só me importo com ele. - Fala, calma.

— É uma ameaça maior que a SHIELD. - Agora Natasha abre um sorriso debochado, jogando a cabeça para trás.

— Você não desiste, Nicholas Fury. - Ele dá de ombros, quase sorrindo. - O conselho não aprovou a iniciativa V.I.N.G.A.D.O.R.E.S. E nem eu.

— Aprovaram ontem. - ela fecha os olhos, suspirando. Vai ser um dia longo. - E você não tem que aprovar nada.

— Eles podem achar Barton?

— Sem dúvidas.

— Vou atrás de quem primeiro?

— Do grandão. - Ele cruza os braços, e quem sorri debochadamente é ele.

— Você sabe que o Stark não gosta de mim.

— Não estou falando do Stark. - Seu sorriso só aumenta, e ela morde um lábio. Merda.
(...)

— Senhor, temo que meus protocolos estejam sendo ativados manualmente. - Tony franze as sobrancelhas, antes de tomar um gole de champanhe.

— Ele não desiste. - Ele resmunga, encarando o telefone que marca uma chamada de Phill Colson.

Stark, temos que conversar.— Sua voz ecoa por detrás do aparelho.

— Aqui quem fala é o modelo de vida artificial Tony Stark, deixe seu recado após o sinal. - Pepper ri, abaixando a cabeça. Tony não tem jeito.

— É urgente.

— Então deixe urgentemente.

O elevador se abre, e os dois olham naquela direção, vendo Phil desligar o telefone.

— Invasão? - Diz, com uma cara indignada.

— Phil! - Pepper cumprimenta, já se levantando. Tony faz uma careta.

— Phil? O nome dele é Agente.

Pepper o ignorou, e foi até ele cumprimenta-lo com um abraço. Ele dá um sorriso sem graça.

— Se junte a nós, estamos comemorando.

— E é exatamente por isso que ele não pode ficar. - Tony murmura, indo até eles.

— Dê uma olhada. - Ele fala, erguendo um tablet para ele.

— Que pena, mãos ocupadas. - Tony mostra a taça de champanhe para ele, e Pepper a agarra.

— Vamos trocar. - Dá a taça para Phil, o tablet para Tony.

— Santo Deus. - Ele fala, indo até a mesa high tech. Conecta o tablet nela, e logo os arquivos aparecem como uma chuva de balas. Um monstro verde rugindo. Dois assassinos profissionais lutando onde sinalizava-se ser Budapeste. Um homem de cabelos loiros e 1,90 de altura soltando raios. E... Ele. O homem que seu pai falava todas as noites, a lenda. Mas Tony não consegue revirar os olhos.

— Quem tá tentando comer seu traseiro dessa vez, Colson?
(...)

Steve soca o saco de pancadas na sua frente com toda força. Seu sangue fervia a muito tempo, fleshes de memórias passando em sua cabeça. Seus pesadelos ali, enquanto suas mãos latejavam, mas Steve não conseguia parar.

Um soco. Vê-se perdendo Bucky para a morte.

Outro soco. Vê Peggy e a dança que nunca tiveram.

Mais um. Encontra-se no avião indo rumo ao Alasca.

Tudo desabava, a sala se fechava, o impacto das suas mãos no saco ficavam mais fortes, mais constantes, e seus gritos eram o único barulho na sala. Ele queria sentir dor. Ele queria ter morrido naquele avião.

Outro soco. E dessa vez é o pesadelo real e presente de ter acordado em 2012.

 

Isso é suficiente para fazer o saco de pancadas voar longe, se rompendo e sujando a sala toda.

— Você está bem, Capitão? - Ele fecha os olhos. Ah, não. Steve se vira, dando de cara com a mulher de cabelos ruivos de meia calças pretas e um vestido preto. Por cima, um casaco de couro da mesma cor.

— Está aqui em missão, Agente Romanoff?

— Depende. Você não parece bem. - Steve solta um riso debochado pelo nariz, indo até outro saco no chão.

— Estou bem.

— Então pode me ouvir. - Steve revirou os olhos sem ela ver, mas Natasha imaginou ele fazendo isso. Ergueu os braços e pendurou o saco no lugar. Natasha não pôde deixar de perceber como ele fica extremamente sexy naquela roupa.

— Seu cabelo está maior desde a última vez que nos vimos. Precisa mudar o visual para contar mais mentiras? - Agora quem revira os olhos é Natasha, e Steve volta a socar os sacos novamente, fazendo um som alto ecoar pela sala abandonada. A ruiva vai até ele depressa, e tenta lhe dar uma rasteira que é desviada num pulo, e ele agarra seu braço, mas Natasha impede que ele agarre o outro, já forçando sua articulação para baixo com o joelho, fazendo-o ficar com o rosto perto do dela. Ele estava hesitando, se segurando para não machuca-la. E ela estava se fazendo de fraca.

— Só isso que tem, Capitão? - Ele lança-a para trás, na esperança de derruba-la mas ela recupera o equilíbrio e corre para se lançar contra ele.

Num impulso extremamente forte, ele segura seus ombros com força mas com cuidado e usando o peso do próprio corpo a faz cair no chão, ficando debaixo dele.

Suas respirações estavam ofegantes, ele segurando seus pulços a cima da cabeça, ela com um sorrisinho malicioso nos lábios.

— Agora que estou debaixo de você tenho sua atenção? - a ruiva diz, e se surpreende quando as bochechas dele coram, mas apenas desvia seu olhar irritado para o outro lado. - Olha, Steve, eu sigo ordens. Fui enviada para ficar de olho em você, e foi o que eu fiz. E não precisa me tratar mal por isso. Você é um soldado e também segue ordens.

Steve suspira, cansado de sustentar o peso do corpo no dela. Mas ela está certa. Ele se levanta, rapidamente oferecendo a mão para ela, que aceita e se levanta.

— É rápido, eu prometo.

Sem dizer nada ele se senta nos bancos pretos colados na parede, e ela segue o mesmo caminho, ficando ao lado dele.

— A senhorita tem dois minutos. - Ele fala, e Natasha sorri, vitoriosa. A ruiva tira seu celular de dentro da bolsa, que já se encontrava na imagem do Tesseract.
Steve fecha os olhos.

— O nome dele é Loki. É Asgardiano, vem de Asgard uma ilha fechada na divisa entre Austrália e Indonésia, recebeu independência como um país em 1950, é uma monarquia. É proibida a entrada de qualquer um que não seja asgardiano, o que os torna incompreensíveis e imprevisíveis. E Loki se mostrou os dois, ainda mais auto destrutivo.

— E precisam de mim para lutar com um lunático? - Steve pergunta, dessa vez sem tom de ofensa.

— Não. Para lutar na guerra que ele vai causar.

— Espero estar qualificado, então.

— Ah, você está. Tem algo a nos dizer sobre o Tesseract?

Steve se levanta, já se posicionando na frente do saco.

— Deviam te-lo deixado no mar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem!!! Deu muuuuuito trabalho fazer essa capa, me digam o que acharam! Gostaram da idéia?