O Peso do Elmo escrita por Dri Silva


Capítulo 7
Capítulo 7 - O cachorro Loki.


Notas iniciais do capítulo

Rodada 7.

Tema: "compilado de cenas do filme "O Artista" (https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=KvfvyuKlEhA&feature=share)

Cena escolhida: cena 3 - homem e cachorro tentando fazer graça para a mulher brava.



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POV. Loki 

Eu estava no alto de uma árvore e olhava a cena abaixo com interesse enquanto mordia minha maçã. Finalmente eu via um pouco de fogo correndo pelas veias da princesa, meu plano de induzir a princesa a querer minha presença em Pailteas estava estagnado. Contudo, agora eu via minha oportunidade. 

—Ágda, você não quer dizer isso. - falava o guarda o que fez os olhos esmeraldas da princesa brilharem de raiva. 

—Você não tem direito de dizer como sinto ou não. Me deixe sozinha! 

O loiro a olhou surpreendido e pareceu sem saber o que fazer. 

—Saia!- gritou a princesa, ao perceber que ela estava decidida ele virou as costas e foi embora. 

Continuei observando de onde eu estava, a princesa juntou umas pedras e jogou em direção a água, gritando no processo. Seu grito, que parecia de dor e raiva, fez com que os pássaros se agitassem no céu. 

—Você me parece...- Fingi pensar na palavra para dar tempo de ela virar na minha direção. - ...alterada, princesa. 

—Eu não desejo companhia hoje, príncipe, principalmente a sua. 

—Desde quando eu respeito os desejos de alguém? - Perguntei de forma sarcástica 

—Típico. - respondeu ela entre dentes, se abaixando para pegar mais uma pedra. 

Eu me sentei na relva ali perto, apenas observando, minha presença a irritava ainda mais. 

—Você está fazendo errado. 

—Eu acho que sei arremessar uma pedra, príncipe. - a voz dela continha aborrecimento ao se virar na minha direção. 

—Não. - respondi me levantando e indo em direção a ela. - Lidar com a raiva, você lida muito mal com a raiva, lindinha. - Eu sabia que estava a fazendo desconfortável ao parar a sua frente. 

—E o que você sabe sobre isso? -  o canto dos meus labios se levantaram em divertimento, com o desafio na pergunta dela e seu empinar de nariz. 

—Ah eu sei tudo sobre isso, princesinha. - E sabendo que a deixaria ainda mais desconfortável, passei minha mão pelo seu braço até segurar seu pulso. -  Você precisa sentir algo mais forte que raiva, para pensar com clareza. Vem comigo. 

—Eu não quero ir a lugar nenhum com você. - Apesar da resposta ela não resistiu quando a puxei pelo pulso em direção ao alto da cachoeira. 

Já no alto da queda d'agua e parados na beirada da cachoeira, ela olhava com desconfiança para o rio la em baixo. 

—Confie em mim, princesinha. - ela levantou uma sobrancelha de forma cética com a minha fala. - A adrenalina vai acalmar essa sua frustração e te deixar pensar melhor. 

—Confiar no Deus da trapaça? - questionou com a sobrancelha ainda mais arqueada. 

—O que sua intuição diz. - respondi simplesmente. 

Ela voltou a olhar para a água e novamente pra mim, que gesticulei na direção da água. Tomando impulso e me puxando junto pelo pulso, ela nos jogou cachoeira abaixo. Voltei a superfície chacoalhando o cabelo para tirar da frente do meu rosto. Ágda já nadava em direção a margem. 

—Mais calma, princesinha? - perguntei saindo da água e me sentando ao lado dela na relva. 

—Meu nome é Ágda, pode usar meu nome. - ela estava muito azeda na resposta. 

—Você precisa de um pouco mais de senso de humor, Ágda. -frisei seu nome ao final. 

—Sério? Eu acho que eu humor só piora na sua presença mesmo. 

Levantei uma sobrancelha me sentindo desafiado, afinal se eu queria que ela me ajudasse a convencer o Deus da prosperidade a deixar o povo Asgardiano a ficar, eu teria que me esforçar, um pouco. 

—Eu aposto que consigo faze-la rir.  

E antes que ela pudesse me contradizer, me transformei em um cachorro midgardiano preto, me virei na relva ao seu lado e voltando a ficar em estação soltei um latido, a cara dela ainda estava fechada, então me rebaixando e engolindo meu orgulho, fingi esconder meu focinho com as patas o  que arrancou um risinho da princesa de Pailteas. Me transformei de volta ao normal, afinal não precisava passar vergonha atoa. 

—Que ser era esse? - perguntou ela mais suave que antes. 

—Um cachorro, muito comum entre humanos. 

—Como é um humano? - sua curiosidade era aparente. 

—Por Odin! Quantos anos tem? - perguntei exasperado. 


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