Half Of My Heart escrita por oicarool


Capítulo 4
Capítulo 4




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/763185/chapter/4

Darcy observava os mapas à sua frente, sem realmente prestar atenção no que fazia. Deveria estar focado em traçar um plano para abordar os proprietários das terras por onde a rodovia deveria passar, mas seus pensamentos estavam em Elisabeta Benedito e a forma como ela o fazia sentir.

Elisabeta era o maior desafio de Darcy, por incontáveis motivos. Começava na obviedade de ser a melhor amiga da mulher com quem deveria se casar, mas era muito mais complexo. Envolvia a forma como ela pensava e se movimentava, a força que via em seus olhos, a forma tão entregue que lidava com ele, ao mesmo tempo em que se mantinha tão dignamente leal à Ema.

E não havia qualquer dúvida na mente de Darcy sobre as palavras que Elisabeta dissera dias antes. Sabia que ela deixava que se aproximasse pela certeza que tinha do fracasso de uma relação dele com Ema. Se houvesse alguma incerteza quanto a isso, Elisabeta não teria dado qualquer liberdade à Darcy.

A certeza dela havia tirado seu sono. Até pisar no Vale do Café, acreditava que seria capaz de manter um casamento de conveniência, mas a cada dia que se passava a ideia de passar sua vida ao lado de Ema o sufocava. Não por Ema, a quem aprendia a admirar a cada novo encontro, mas por saber que nunca haveria paixão.

Era estranho para Darcy pensar em sentimentos e na importância deles. Não costumava se envolver tão profundamente com as pessoas, não costumava colocar qualquer emoção à frente de sua razão. E por isso o irritava, em partes, a forma como Elisabeta parecia confrontar suas certezas.

— Parece perdido, inglês. – Camilo disse de repente, assustando-o.

— Estava distraído. – Darcy sorriu, cumprimentando o amigo. – O que o traz aqui?

— Preciso de conselhos. Sei que você não é o melhor para este tipo de sentimentalismo, mas é o único amigo que tenho disponível. – Camilo sorriu, sentando-se à frente de Darcy.

— Deveria ficar ofendido, mas diga, em que posso ajuda-lo?

— Convidarei Jane Benedito para um jantar em nossa casa. Desde o baile na casa do Barão, já a levei para alguns passeios, e gostaria da aprovação de minha mãe.

— Jane Benedito? – Darcy espantou-se. – Não me recordo.

— Se bem me lembro do baile, não haveria forma de lembrar de outra Benedito que não fosse a irmã mais velha de Jane.

Darcy ficou calado, sem saber o que dizer.

— Sabe que não gosto de me meter em sua vida, Darcy. Mas não pude deixar de notar.

— Acho que não fui muito sutil. – Darcy coçou a cabeça. – Estou perdido, meu amigo.

— Jane disse que Elisabeta e Ema são amigas de infância.

— Quero me distanciar, mas Elisabeta desperta em mim algo que não compreendo. – confessou ao amigo.

— E Ema?

— Não gosto de admitir que você esteja certo em algo, mas me parece improvável que eu e Ema sejamos mais do que bons amigos.

— E seu casamento?

— O casamento é um fator à parte, Camilo. É algo que nós dois teremos que fazer, pelos negócios de nossas famílias.

— Então é bom mesmo que se afaste de Elisabeta e não tente descobrir o que a moça desperta em você. Ou comece a cogitar desistir desse casamento.

Darcy encarou os olhos sinceros de Camilo, sabendo que o amigo estava coberto de razão. Ao mesmo tempo, lembrou-se dos lábios de Elisabeta em sua pele, de suas mãos no corpo dela, e sentiu seu próprio corpo responder automaticamente. Deveria ficar longe, mas não sabia se podia evitar.

##

Ernesto gostava do ar no Vale do Café. Ao contrário do cheiro de fumaça das fábricas e carros que sentia em São Paulo, o Vale do Café tinha cheiro de mato, grãos de café, liberdade. Mas agora, sentado no parapeito da janela do quarto de Ema, só o que podia sentir era o cheiro do perfume dela impregnando o ambiente.

Já era noite, e Ema não estava. Podia apenas imaginar que estivesse com o noivo. Luccino confessara em menos de cinco minutos de conversa que o inglês já estava no Vale do Café, e Ernesto havia inclusive o espiado naquela tarde. Era um homem alto, sério, completamente o oposto dele, mas podia ver porque encantaria Ema.

Pensou em desistir de esperar por ela, o ciúme pouco nobre corroendo seu peito. Era melhor estar em São Paulo apenas imaginando o que acontecia, sem a certeza de que naquela hora sua Baronesinha estava nos braços do noivo. Mas precisava olhar para Ema, nem que fosse uma última vez. Precisava ver a ausência de sentimentos no olhar dela.

Demorou algum tempo até que o barulho do motor de um carro o alertou. Era evidente que o inglês esnobe andaria de carro pelo Vale do Café. Quase não resistiu ao impulso de espiar a despedida de Ema e do noivo, mas para preservar sua sanidade, preferiu não ver a cena.

Ema sorriu ao se despedir de Darcy. Não podia negar que ele se esforçava para ser educado e cavalheiro, mas não havia na relação deles nada que não fosse amizade. E a cada minuto que passava ao lado dele, mais falta dos olhos escuros de Ernesto ela sentia.

Tanto, a ponto de achar que sua imaginação pregava peças quando aqueles olhos a miraram, tão logo entrou em seu quarto. Piscou uma, e duas vezes, até sua mente processar a informação que seus olhos traziam. O cabelo caído na testa, as roupas simples, e um olhar enigmático no rosto.

— Ernesto? – ela chamou, em voz baixa.

— Oi, Baronesinha. – ele riu irônico. – Espero não estar atrapalhando sua noite.

Ele havia planejado a forma de abordá-la, e não pretendia ser grosseiro. Mas era seu jeito de ser, principalmente quando passara as últimas duas horas imaginando Ema nos braços de outro homem, completamente alheia ao rombo que deixara em seu coração.

— O que faz aqui? – perguntou, incrédula. – Quando chegou ao Vale do Café?

— Esta tarde... – ele respirou fundo, tentando controlar suas emoções. – Eu precisava falar com você.

Então Ernesto se aproximou de forma mansa. Sentia a falta dela, como sentia a falta dela. Do cheiro de flores, dos babados cor de rosa, das implicâncias. Sentia falta dos beijos quentes, e da cabeça dela encostada em seu peito. Sentia falta de planejar um futuro que sabia que nunca chegaria.

Ema se deixou levar quando a mão dele encontrou a sua. Fechou os olhos, sentindo a familiaridade do toque, a pele grossa dele em contraste com a sua delicada. Ele cheirava a sabonete simples e noite roubada, soava como o gatuno que entrava em seu quarto e a levava a loucura.

— Soube que seu noivo chegou. – doeu nele, e nela.

— Sim, há alguns dias. – o olhar dela fugiu do dele, e Ernesto trouxe de volta com uma carícia em seu rosto.

— Como ele é? – não queria saber, na verdade.

— Exatamente como você o descrevia. – Ema sorriu, levando sua mão ao rosto dele, fazendo-o prender o ar.

— Eu o vi, Ema. Sei que é um nobre, não precisa tentar me fazer sentir melhor. – Ernesto sorriu, a contragosto.

— Por que voltou? Por que foi embora? – ela perguntou, de repente, se afastando.

— Você sabe porque fui embora, Ema. – os olhos dele entristeceram. – Você me garantiu que nada a faria desistir. E eu voltei porque preciso que você diga de novo.

— Não me faça dizer isso. Não vamos ter essa conversa de novo.

Ela virou-se de costas pra ele, focando em sua respiração. Não queria conversar novamente sobre aquele assunto. Não naquele dia, não quando parecia tão errado se casar com um homem que não despertava mais do que carinho fraternal.

— Eu quero que você seja feliz, Ema. – ele aumentou um pouco o tom de voz, reduzindo-o em seguida. – E se você estiver feliz eu guardo meu coração novamente em uma sacola, volto para São Paulo. Olha pra mim!

Ema não queria olhar, mas ele a segurou com delicadeza pelo braço, não deixando ela fugir. E não havia qualquer sinal de felicidade no rosto dela, qualquer sinal de alegria com o compromisso.

— Eu posso ver que você não está. Pelo amor de Deus, Baronesinha. Pra que insistir nessa loucura?

— Você já sabe minhas razões. Meu avô assumiu esse compromisso há...

— Há anos, eu sei. Mas mandem às favas. Diga que o Barão se case com o inglês, que seja ele a esposa do lordezinho.

— Darcy faria qualquer mulher feliz. – disse mais para si mesma do que para ele.

— E você? Você está feliz? Porque pelo seu olhar assustado, suas mãos tremendo, eu não acredito que esteja.

Ela não queria aquela conversa, muito menos com Ernesto. Mas ele tinha uma forma própria de fazê-la refletir sobre sua vida e seus sentimentos, de despertar um lado rebelde que ela não controlava quando estava com ele.

— Não estou, Ernesto. É isso que quer saber? Sinto sua falta, todos os dias. Sinto falta das nossas conversas, dos nossos dias roubados. – os olhos de Ema foram tomados pelas lágrimas. – E o odeio por ter ido embora.

— E eu a odeio por não me pedir para ficar, mas estou aqui agora.

Ernesto limpou as lágrimas que caiam dos olhos de Ema, e a puxou para seu peito sem aviso. Seus braços a acolheram, e os dela enlaçaram a cintura dele. O cheiro de roupa limpa a atingiu, misturado ao cheiro dele, e aquele lugar tão dela, quando sua cabeça repousava no peito dele e Ernesto aliviava qualquer emoção.

Ela não soube quando as lágrimas pararam de cair e a realidade do corpo dele se fez tão presente. Mas de repente era quente demais para seu próprio bem, e os braços fortes dele a prendiam naquela realidade em chamas. Ernesto respirou fundo quando Ema se afastou um pouco, o suficiente para encarar seus olhos.

Os lábios dela buscaram os dele, e Ernesto não teria forças para resistir, mesmo se quisesse. Foi um breve encostar o suficiente para acendê-lo, e antes que Ema pudesse pensar, a língua dele já colava na dela, buscando espaço, buscando tudo. As mãos dela subiram pelo corpo dele, levando a regatada branca, e Ernesto deixou de beijá-la apenas pelos segundos necessários para que ela o despisse.

O corpo quente dele a acolheu e envolveu, o beijo demandante, dominador, como tudo nele. Ema sentiu-se grata pelo fogo, grata pela sensação de estar novamente viva, enquanto todo seu corpo respondia ao dele, e as mãos de Ernesto desfaziam os laços de seu vestido.

Como em todas as vezes com ele, aos poucos suas barreiras e inibições caiam, e ela acariciou o abdome dele, fazendo-o contrair e morder o lábio inferior de Ema. Seu vestido caiu à seus pés, e Ernesto a empurrou até a cama, caindo por cima dela, tirando-lhe o espaço.

Ema arranhou as costas dele, a medida que as mãos de Ernesto subiam por sua combinação e por seu corpo, tocando em cada parte proibida, em cada parte que era só dele. Aos poucos Ernesto tirou cada parte do tecido fino, e Ema não sabia se tinha suas emoções ou seu corpo com maior exposição.

Mas não importava mais, quando os dedos dele tocaram o centro dela, e Ernesto sorriu satisfeito ao ver que fazia o corpo dela responder. Tomou-lhe os lábios e controlou a respiração quando as mãos pequenas dela desceram por seu corpo, tirando suas calças e ceroulas.

E a conhecia tão bem a ponto de saber que ela já fora tomada pela loucura, quando a mão dela segurou sua ereção com firmeza, em movimentos leves e enlouquecedores. Era a barreira final, quando Ema deixava qualquer barreira de lado, quando o tocava como desejava, quando se deixava tocar sem medo.

Ernesto desceu os beijos pelo corpo dela, suspirando quando a mão dela não mais o alcançou. Ema deixou escapar um gemido baixo quando sentiu os beijos dele se aproximando de seu centro, mas ela já cruzara a linha, agora só poderia lidar com as consequências pela manhã.

E ele a impediu de pensar sobre tudo, provocando-a com os lábios, com as mãos, e por fim fazendo-a dele uma e outra vez.  Chegaram ao prazer juntos, e então ele a fez chegar ao céu novamente, porque precisava que ela lembrasse do que tinham juntos. E quando ela deitou em seu peito, com a respiração ofegante, Ernesto acariciou seus cabelos, sussurrou seu amor e a observou dormir.

##

Darcy havia decido se afastar de Elisabeta pela manhã. Havia inclusive convidado Ema para um passeio, e depois para um jantar. Conversara com ela sobre a vida e o futuro dos dois, evitando qualquer assunto que envolvesse Elisabeta Benedito. Deixara de lado seus pensamentos sobre ela durante toda a noite.

Mas agora a tentação era grande demais. Deixara Ema em casa, e não faria mal algum apenas passar pelo sítio dos Benedito. Já era tarde e certamente todos estariam dormindo, não faria nenhum mal apenas observar a casa, pensar sobre sua vida, sentir-se perto de Elisabeta, da única forma que poderia.

E Darcy deveria ter pensado que o destino prega peças e torna tudo improvável, mas esse pensamento ocorreu apenas quando o carro já estava no terreno dos Benedito, e quando a única luz visível era a da varanda. Seria embaraçoso explicar para qualquer outro membro da família o que ele fazia ali, mas poderia sempre falar que não resistira a conhecer o terreno.

Porém, os olhos verdes que encaravam o carro com curiosidade não acreditariam em qualquer desculpa, e por isso ele se viu obrigado a parar o carro, e observá-la se aproximar pela escuridão.

— Senhor Darcy. – Elisabeta cumprimentou, divertida.

— Boa noite, senhorita Benedito. – ele sorriu, sabendo que fora pego.

— O que o traz a humilde residência dos Benedito, tão tarde da noite?

— A senhorita não acreditaria que vim conhecer a propriedade, não é mesmo?

— De forma alguma. – Elisa sorriu.

— Pois bem, acabo de deixar Ema em casa. Tivemos um maravilhoso jantar, conversando sobre o futuro que nenhum de nós dois deseja. E pensando no que desejo, não resisti a observar sua casa. – ele piscou.

— É uma boa explicação. – ela deu de ombros. – Mas eu poderia leva-lo para um passeio pela propriedade.

Darcy desceu do carro, sabendo que não teria escapatória. Se aproximou dela com passos largos, a puxando para um abraço demorado, provocante. Puxou o ar profundamente para ser tomado pelo perfume dela, e sorriu quando Elisabeta o beijou na bochecha, novamente perto demais da boca para ser um equívoco.

— Eu adoraria, mas não acredito que veremos muita coisa. A lua está escondida hoje.

— Odiaria que perdesse sua visita.

Elisabeta entrelaçou seus dedos nos dele, o guiando pela escuridão. Foi tomada por uma culpa momentânea ao pensar em Ema, mas se as informações de Mariana fossem corretas, Ernesto estava novamente na cidade. E se apegou ao fato de que talvez Ema estivesse com o homem que a fazia feliz, para que pudesse ter alguns momentos roubados com Darcy, que não saia de sua cabeça nem que tentasse.

Caminharam em silêncio pelo campo, ficando um pouco distantes da casa. A lua era pequena e o céu pouco estrelado, de forma que seus olhos só podiam ver poucos metros, com dificuldade.

— Não acho que seja seguro ficarmos aqui. – ele disse com um sorriso.

— Está com medo, Darcy Williamson? – Elisabeta bateu com seu ombro no dele.

— Você deveria estar. – ele a puxou com força pela mão, fazendo seus corpos se chocarem.

— De você? – a mão dela passou pelo rosto dele. – Eu não sinto medo de você.

— Eu decidi me afastar de você hoje, e olha onde estamos. – Darcy riu, baixo.

— Eu decido me afastar de você todos os dias. – ela também riu. – Mas é mais forte do que eu.

Darcy encostou a testa na dela, fazendo seus narizes se tocarem, e a puxou para perto de seu corpo. Passou o nariz pelo dela, a respiração de Elisabeta batendo em sua boca, a barba de Darcy cutucando o rosto dela.

— Eu quero beijar você. – ela sussurrou.

— Você acha que Ema a perdoaria? – ele perguntou, sério.

— Não sei. – respondeu, sincera. – Acho que Ema espera que esse compromisso se dissolva. Mas também espera mais de mim. Eu também espero mais de mim.

— Isso nos faz três, eu também espero mais de você. – Darcy segurou os cabelos dela, puxando-os para os lados.

Beijou o pescoço dela novamente, incapaz de sair dali sem uma parte dela, incapaz de insistir para que quebrasse suas regras. Mas o desejo o tomava, seu corpo pedindo pelo dela, suas calças se tornando desconfortáveis. E ouvia a respiração acelerada, sentia as mãos segurando-se nele para manter a sanidade.

— Eu não queria me envolver com você. – Elisa disse, em voz baixa.

— Mentira. – ele pausou o beijo no pescoço dela, sussurrando em seu ouvido. – Você queria que eu e Ema não estivéssemos nessa confusão. A mim você quer, como eu quero você.

A mão dela entrou nos cabelos dele, enquanto ele puxava os dela. A respiração de Darcy em seu ouvido tirava sua concentração, derrubava suas barreiras. E só pode desejar que a amiga estivesse com Ernesto, e pedir perdão mentalmente, quando virou seu rosto e seus lábios tocaram os dele.

Darcy foi pego de surpresa por aquele gesto, mas não ofereceu resistência. Tomou os lábios dela com urgência, uma de suas mãos descendo pelo corpo de Elisabeta e deixando fogo por onde passava. Ela deixou que a língua dele tocasse a sua, e batalhasse com a sua, até render-se.

Mordeu os lábios dele, e ele os dela, enquanto a barba de Darcy a arranhava, e as unhas dela deixavam marcas na pele dele. Nenhum dos dois lembrava de uma explosão tão grande de desejo, e parecia que entrariam em colapso a qualquer momento. Mas buscavam o corpo um do outro, numa dança assustadora, tomados por um sentimento tão intenso que dominava seus sentidos.

Elisabeta sentiu a ereção dele tocar seu ventre, e desejou que o mundo parasse naquele momento, com apenas eles ali. Mas quando Darcy a puxou contra seu corpo, a realidade a atingiu de súbito. E nada pode fazer além de empurrá-lo de leve, os dois buscando o ar que não parecia suficiente.

— Vamos embora. – Elisabeta deixou escapar uma risada.

— É realmente muito quente por estas bandas. – Darcy a puxou pela cintura, dando um beijo em sua testa.

— Você sabe que isso não deveria ter acontecido. – ela suspirou.

— Pelo contrário, Elisabeta. Cada vez mais me parece que todo o resto é que está errado.

Eles retornaram ao carro de mãos dadas, e Darcy não resistiu a roubar um selinho, que se transformou em um beijo rápido, antes de entrar no automóvel. Quando ele partiu, Elisabeta se viu dividida entre a lealdade à Ema e a paixão que começava a sentir por Darcy. Só esperava que a amiga pudesse compreender.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Half Of My Heart" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.