Eres mi secreto - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 34
34 - "Você é amor!"


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores ♥



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— Eu era uma assassina? - a voz saiu tremula e cheia de medo da resposta.

Heriberto arregalou os olhos com aquela pergunta e se aproximou dela.

— O que é isso?

Ela se afastou e foi para o outro lado do quarto transtornada.

— Me diga a verdade, Heriberto! - os olhos eram como cristais cheios d'água e medo por aquela resposta. - Eu era uma assassina?

Era uma pergunta na qual ela não queria receber a resposta e ao mesmo tempo era preciso saber, tinha medo que ele respondesse que sim e seu mundo desmoronasse. Ela era boa e queria continuar assim, mas suas memórias a traiam já que não se lembrava de nada e por esse motivo estava ali tão angustiada com o que se passava em sua cabeça. Heriberto tornou a se aproximar e tocou o rosto dela, não queria que ela ficasse daquele modo, mas seu silencio não contribuía para que ela aliviasse seus pensamentos.

— Me responda de uma vez! - pediu com desespero. - Mesmo que me machuque essa resposta!

— Meu amor, você nunca foi uma assassina! - falou com certeza. - Não deveria se quer pensar assim!

— Não minta pra mim, porque eu estou sentindo que eu fui! - o desespero era nítido em sua voz.

Ele teve que rir do jeito dela. 

— Eu não posso mentir para a mulher que eu amo! - a abraçou. - João sempre te obrigou a fazer a contabilidade de seus roubos, tudo era você quem fazia, mas não gostava! - ela voltou a se soltar de seus braços. - Você fazia tudo por medo, tinha medo que ele machucasse Maria e no final mamãe fez com que parecesse que você o traiu e o resto da historia você sabe!

— Por que eu sinto que não é assim? - deixou que as lágrimas rolassem. 

— Porque João é um manipulador e tudo que ele toca, ele destrói! - falou com certeza e sentou na cama. - Meu amor, você sempre foi muito boa com os numero e...

— Por que ele tem uma foto minha sorrindo e deitada em um monte de dinheiro?

— Hoje até uma criança consegue fazer uma montagem! - tirou os sapatos. - Você é uma mulher integra e se apaixonou pelo bandido, se apaixonou, engravidou, casou e por fim descobriu o mundo dele e por medo de ser machucada ou que machucassem nossa menina. Você fez o que era preciso!

— Eu não consigo acreditar! - as mãos tremiam. 

— Vem aqui! - estendeu a mão para ela.

Ela foi até seu amor e ele fez com que ela sentasse em seu colo, tocou o rosto dela e sorriu. 

— Meu amor, veja a mulher que você é e me diz se tem alguma chance de ser esse monstro que ele pintou? - ela respirou fundo e abaixou os olhos. - Você era uma menina de família modesta, foi criada com amor por seus pais...

À medida que ele ia falando a mente dela ia se desvendando e os olhos se encheram de lágrimas com a imagem dos pais. 

— Eu consigo me lembrar... - falou emocionada. - Como não consigo me lembrar da vida que tinha com vocês? Como eu posso amar o irmão do homem que eu amei? - estava com confusa naquele momento.

— Meu amor, eu juro pra você que também não entendo o porquê de você não lembrar da vida que teve com eles, eu te vi muito pouco e não tem como se recordar de mim. - tinha os olhos nos dela. - Você tem aquela pasta com documentos e um relatório detalhado da minha vida e sabe que estou dizendo a verdade!

— É tão ruim não conseguir se lembrar das coisas!

— Você só excluiu uma parte da sua vida que te causa dor e se você quiser, eu posso marcar uma consulta com uma amiga minha e vocês juntas vão desvendando o seu passado. - falou com confiança. - Vamos trabalhar essa parte da sua mente que tanto te atormenta e iremos descobrir juntos se estou ou não mentindo.

— E se eu não gostar do que vou descobrir? - estava com medo.

— Pelo menos não vai mais viver nessa incerteza e muito menos deixar que João te manipule como tentou fazer hoje e você já acreditou! - tocou o rosto dela. - Você é uma boa pessoa e tudo que toca cresce, multiplica. - sorriu. - É tão maravilhosa que até quando faz filho vem dois!

Ela teve que rir do jeito dele e o abraçou forte, tinha tanta confiança nele que iria marcar a consulta e desvendar de uma vez por todas aquele pedaço de seu passado que a atormentava. Heriberto a segurou com todo amor nos braços e a beijou onde conseguiu, tinha planejado uma noite e tanto para os dois, mas com a presença de João já não tinha mais clima e ele somente tinha uma coisa em sua mente: Cuidar dela.

— Vamos tirar essas roupas e descansar!

Ela o soltou.

— Eu estraguei tudo né? - falou sentida e ele deu um leve sorriso.

— Não foi você quem estragou! - tinha a certeza no olhar. - Eu não te quero com essa carinha porque você é amor e mais nada!

— Eu te amo tanto! - colou sua testa na dele.

— Eu também te amo tanto! - beijou a ponta de seu nariz. - Você é a mulher da minha vida, desde que te vi com nossa filha, eu sabia que era você!

Ela sorriu toda linda.

— Quando me disse que me amava depois de lutar contra esse sentimento... - tocou o peito dela. - Você confiou em mim mesmo depois de saber que era daquela família.

— Você é diferente, sempre foi! - acariciou seu rosto. - É o homem que ganhou meu coração e que eu quero que passe o resto da vida a meu lado, cuidando e me dando muito amor!

— Isso não é uma tarefa difícil! - sorriu largo. - Eu só quero o seu bem, que seja feliz ao meu lado e nossos filhos também.

Victória o beijou na boca toda apaixonada e ele a envolveu em seus braços deixando aquele momento mais leve a amava tanto e a queria bem. Ele cessou o beijo e a olhou com um meio sorriso e a fez ficar de pé, segurou sua cintura e beijou sua barriga a fazendo fechar os olhos acariciando seus cabelos. 

— Amor... - ela falou com a voz embargada. 

— Eu só quero te sentir um pouco! - foi ficando de pé a medida que ia subindo os beijos até chegar novamente em seus lábios. 

— Sabe que em seus braços eu me esqueço do mundo... - o abraçou. - Eu não resisto ao seu amor!

— Não é pra resistir! - sentia o cheiro dela e a pele se arrepiar. 

Heriberto foi descendo o zíper de seu vestido e ela automaticamente foi tirando sua gravata e logo sua camisa, tinha mais urgência que ele o que o fez sorrir. 

— Eu sou o seu amor... - estava perdida nos braços dele. 

— Você é amor, Victória Sandoval!

A pegou em seus braços e a deitou na cama, acariciava a perna que tinha a liga e desfrutava do calor de seu corpo, mas parecia que o universo não os queria mesmo fazendo amor já que duas batidas na porta soaram e a voz de Maria logo em seguida. 

— Mãe, ela não quer mamar a mamadeira!

Os dois pararam o que faziam e se olharam com um sorriso no rosto, antes de serem homem e mulher: Eram pais! Levantaram-se e ela vestiu o roupão e ele continuou ali sentado na cama já que estava apenas sem camisa, ela foi a porta e a abriu. 

— Me desculpe! 

Fernanda resmungava com as mãos na boca. 

— Não tem problema meu amor! - pegou sua menina e beijou Maria. - E Gael? 

— Ele está dormindo e eu também vou dormir com ele porque estou bem cansada! - beijou a mãe mais uma vez e olhou a irmã. - Chata! - falou brincando. 

Fernanda no colo da mãe deu um gritinho e voltou a morder os dedos as fazendo rir. 

— Vai descansar que hoje o dia foi um sucesso! 

Maria assentiu, mandou beijo para o pai e se foi os deixando. Vick encostou a porta e foi até a cama, ele a pegou em seus braços e ela se jogou porque queria Victória, ela a pegou e deu o seio a ela que sugou enquanto a beliscava.

— Meu Deus, parece seu pai! - brincou acariciando seus cabelinhos. 

— Eu não belisco! - se aproximou mais dela e cheirou sua menina rindo. - Só dou uma mamadinha! - zombou e ela puxou o cabelo dele.

— Vai mexer com quem está quieto! - começou a rir e ele também. 

— Ela anda bem agressiva e vai ficar de castigo!

Eles riram e se olharam com amor e um beijo foi trocado, depois trocaram de roupa e deitaram agarrados e Fernanda continuou no peito e agarrada a sua mãezinha. Sem duvidas era o melhor cenário para Heriberto que ficou ali admirando seus dois amores até que adormeceram!!


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