Eres mi secreto - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 18
18 - "A minha vida pela dela"


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todas ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/763094/chapter/18

Maria estava tão encantada que nem conseguia ficar longe da mãe ou dos irmãos, mas Heriberto não queria mais devolver o menino era o seu sonho ser pai de um menino e Gael ali em seus braços o deixava enlouquecido por aquela ideia. Mas o momento foi interrompido pela voz de Luciano.

— Cadê os bebês de papa? - foi o único que disse e parou vendo todos ali.

Heriberto sentiu tanta dor no corpo naquele momento que nem conseguiu disfarçar e olhou para Victória.

— Ele é o pai de seus filhos?

Victória suspirou e ficou de pé com a filha ainda mamando sabia que era muitas perguntas para poucas respostas. Olhou Luciano que esperava uma explicação e depois para Heriberto que esperava o mesmo.

— Você disse que ninguém nunca saberia deles! - Luciano cobrou. - Você está arriscando...

— Luciano, por favor. - o cortou. - Depois conversamos! - foi firme.

— Esse homem ainda vai acabar com sua vida! - falou e se virou saindo dali direto para o escritório, estava furioso.

Heriberto ficou olhando para ela e sentindo o coração acelerado, ele era sim o pai dos filhos dela e por isso dizia aquelas coisas. Perguntou-se naquele momento se ele sabia que os dois tinham ido para a cama? Sabia que aquele homem era o "noivo" dela e que estava se metendo no meio do relacionamento deles.

— Vamos embora, Maria! - falou sério e entregou o bebê para a babá.

— Papai... - Maria, não queria ir.

— Heriberto, não vá! - queria explicar as coisas para ele como de fato eram.

— Não tenho nada para fazer aqui! - foi grosso. - Sua filha está aqui e você já confiou seu segredo a nós dois. - o rosto dele não negava sua raiva e seu ciúme. - Não se preocupe que eu não vou falar nada para ninguém, seu segredo está Seguro! - sem mais se virou saindo dali.

Victória sentiu o coração acelerar queria que ele entendesse as coisas e tirou a filha do seio que reclamou mesmo adormecida e entregou a Maria. Saiu quase que correndo atrás dele e o parou do lado de fora da casa.

— Heriberto, por favor... - o segurava pelo braço.

Ele suspirou sem olhar para ela.

— Vamos conversar! - tocou o rosto dele para que olhasse em seus olhos. - Temos muito que falar!

— Não temos nada para falar! - a voz era grossa que a fazia estremesser. - Você, não confia em mim e não precisa me contar nada de sua vida! Volte para dentro e curta sua família. - ela negou com a cabeça. - Só me avise se preciso fazer as malas da minha filha para que ela venha morar aqui com vocês! - era tanto sentimento junto que ele nem sabia como se comportar.

— Não é assim que as coisas funcionam, Heriberto, mas não vou te forçar a ficar aqui! - soltou o braço dele. - O motorista vai te levar!

— Não precisa só me indica onde pego um taxi!

Victória suspirou alto sabia que ele não iria deixar que ela explicasse naquele momento e o melhor era deixá-lo ir.

— Naquela esquina tem um ponto de taxi! - apontou na direção e depois o olhou. - Pediu tantas explicações e agora não quer me ouvir!

— É melhor assim... - estava chateado.

Victória se aproximou novamente dele e tocou seu rosto.

— Me dá um beijo?

Ele sentiu o corpo todo tremer, o noivo estava dentro da casa e ela queria beijo dele? Aproximou-se mais dela e beijou seu rosto a fazendo sorrir.

— Não é assim que se beija a mulher que diz amar! - tocou o rosto dele com as duas mãos e tocou seus lábios nos dele.

Era tão maravilhoso estar ali grudado nela que a segurou mais pela cintura e atacou seus lábios como sempre fazia. Victória o correspondeu com gosto era um modo de deixá-lo mais calmo mesmo que ele não quisesse ouvir suas explicações.

— Me avise quando chegar em casa... - sussurrou nos lábios dele e o soltou se afastando.

Ele ofegou e a viu voltar para dentro de casa e ao olhar para a janela viu Maria com a irmã sorrindo para ele e dando tchau. Ele olhou mais uma vez aquele lugar e saiu dali caminhando para o ponto de taxi e em uma das janelas Luciano tinha visto tudo, sabia que Victória iria se ferrar com aquele homem e não iria permitir isso.

— Você, não vai estragar tudo! - falou para si mesmo e sumiu da janela.

(...)

DIAS DEPOIS...

Heriberto se recusou a falar com Victória todos aqueles sete dias que haviam se passado, queria distância dela mesmo morrendo por um beijo e ela o procurando sempre para conversar. Não queria conversar, queria apenas que ela curtisse Maria e os filhos, mesmo morto de ciúmes de sua filha ele estava ali a dividindo.

Estava sentindo, com ciúmes e cheio de perguntas que somente ela poderia responder, mas naquele momento não conseguiria ouvir e por isso se manteve longe delas por aqueles dias. Já Maria seguia sorrindo junto a mãe e seus irmãos, era tão maravilhoso ter uma família grande que ela não queria mais se afastar deles.

Victória mesmo preocupada com os julgamentos de Heriberto estava feliz por ter sua menina ali junto a ela e seus filhos. Era o momento mais feliz de sua vida, estava completa por tudo que é mais sagrado na vida de uma mulher. Os filhos.

Era um novo momento em sua vida e ela curtia sem reservas ou medo. Os filhos estavam protegidos e mesmo não estando mais na fortaleza em que moravam eles estavam seguros e cheios de seguranças com ordens claras de levá-los de volta ao menor perigo que suspeitassem para eles.

Queria mantê-los mais perto de Maria e ali naquela casa já tinham armado um forte esquema deixando assim Victória e os filhos seguros.

(...)

AGORA...

Heriberto saia de uma cirurgia de horas, estava exausto enquanto se encaminhava para seu consultório, precisava de um banho e de pelo menos três horas deitado somente para diminuir as dores nas pernas.

Entrou em sua sala distraído, trancou a porta e arrancou a camisa sem se dar conta que estava sendo olhado e somente se deu conta quando virou-se e deixou o celular cair ao chão.

— O que faz aqui? - os olhos mudaram no mesmo momento.

Ele sorriu e ficou de pé.

— Não vai dar um abraço em seu irmão? - a voz era cínica e se percebia a distância.

— Vá embora daqui, João! - falou sem paciência.

— Eu vou sim! - sorriu se aproximando. - Mas antes preciso te dar um recado... - os olhos eram negros de ódio.

— Eu, não quero nada de você e nem daquela família, então suma daqui! - o rosto já estava vermelho.

— Você acha que ela vai ficar com você, não é? - sorriu.

— Isso não é da sua conta! - não iria falar nada para ele de Victória.

— Você pode comer a b...tinha dela o quanto quiser, se divirta afinal você sabe que mulher igual a ela não a!

— Cale sua boca imunda! - o segurou pela camisa. - Eu, não sou como você!

João riu mais da cara dele.

— Você é sim! - afirmou. - Mas aquela mulher é minha e vai voltar a ser agora que reapareceu depois de anos em que eu pensei ter acabado com a raça dela, mas já que voltou eu vou ensinar a ela algumas coisas e depois...

Não teve tempo de terminar porque Heriberto socou a cara dele por três vezes sem pena alguma. Não iria permitir que ele falasse nada de Victória e muito menos que a ameaçasse em sua frente.

— Se depender de mim você nunca mais chegará perto dela. Porque eu vou a minha vida para salva-la como fiz com a minha filha!

João estava com o rosto vermelho pelos socos e a raiva que sentia, tocou o lábio e sem pela disse.

— Pois nem aqui você vai estar mais para ver! - e sacando de uma arma com silenciador ele atirou por duas vezes em Heriberto que já caiu ao chão inconsciente...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eres mi secreto - Tda" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.