Tudo mudou ao conhecer Alexander Lightwood escrita por Noah


Capítulo 2
Capítulo I




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Tudo mudou ao conhecer Alexander Lightwood...
Capítulo I

Magnus Bane

Café é um mistério
Como demônios usar uma “Cafeteira Automática” ?!
Ela de automática não tem merda alguma.

~ Alto Feiticeiro do Brooklyn

Bem.

Tudo nessa manhã estava chato.

Como sempre.

Magnus Bane acordou no sofá-cama do seu apartamento do Brooklyn com uma ressaca desagradável e com uma ânsia de vômito desumana. Talvez acabou tomando algumas doses à mais de Whisky na Pandemonium nessa madrugada com Catarina Loss e Ragnor Fell.

Bane vestiu uma camiseta de botões azulada e uma bermuda acinzentada com listras avermelhadas. Em seguida caminhou até a cozinha com desdém e esbarrou em algumas almofadas caídas nos corredores. Magnus não conseguia se recordar de nada após tomar umas três doses de Whisky e nem mesmo conseguiu contar as muitas outras. Talvez Catarina Loss esteja melhor no momento.

Ragnor Fell? — É melhor nem comentar. Talvez alguém de cor esverdeada tenha uma tendência de ir em cabarés e realizar orgias com demônios ou mesmo com mundanas — Eu não disse nada à vocês.

Magnus bufou.

Em seguida movimentou às mãos de uma maneira estranha e as almofadas voaram nos corredores em uma chuva mágica e se arrumaram no sofá-cama amarrotado em alguns segundos. Sentiu no mesmo momento cada centímetro do rosto latejar em consequência à ressaca. Talvez acabou exagerando mesmo nas doses de Whisky na Pandemonium.

Talvez Catarina Loss tenha contado às dezenas de doses.

Talvez Ragnor Fell esteja em um cabaré de Nova Iorque.

Opss… Eu não disse nada.

Magnus cambaleou até a cozinha.

Lá Bane encontrou duas cafeteiras automáticas sobre os balcões, uma estava conectada na tomada e emanava algumas faíscas com uma nuvem de fumaça se concentrando no cômodo ao ter às janelas fechadas. Magnus encaminhou os olhos semicerrados até o chão e notou às duas canecas encomendadas na Inglaterra espatifadas em milhares de fragmentos de cerâmica.

Como demônios essa cozinha se tornou uma zona de guerra?

Ragnor Fell… Cafajeste verde.

Magnus não conseguia nem mesmo entender como chegou no Brooklyn após tomar tantas doses de Whisky na Pandemonium. Seria mais comum dormir em alguma ruela do Bronx como um mendigo necessitado.

Sentiu cada uma das memórias sumirem após tomar a terceira dose de Whisky. Bane se recordava de conversar com Catarina Loss e zombar dos trajes de Ragnor Fell em muitos momentos da madrugada. E também de uma memória confusa de conhecer um menino de mechas escuras, olhos azulados de uma maneira maravilhosa e com uma timidez encantadora. Só não conseguia se recordar do nome desse menino.

Sentiu a ressaca se tornando ainda mais desagradável.

Magnus moveu às mãos de uma maneira desesperada e as janelas se escancararam com um solavanco. Em seguida alguns fragmentos das canecas espatifadas foram sumindo em conjunto às cafeteiras automáticas. Enfim conseguiu reconhecer à cozinha conhecida antes de sair do apartamento rumo à Pandemonium.

— Tecnologia mundana.— Esbravejou. — É melhor usar magia.

Bane materializou uma caneca de café nas mãos com uma chuva de tons mágicos. Em seguida mexeu alguns dedos e acrescentou Chantilly.

— Perfeito. — Enfim sorriu.

Bem.

Só faltava recordar o nome do menino da Pandemonium.

Tudo encantou nele Magnus Bane.


Fim do Capítulo I


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