Na Máfia do Porto, nomes de família eram apenas usados por casos de formalidades e para lembrar da família que não os quis. Chuuya era Chuuya, Kouyou era Kouyou, Hirotsu era Hirotsu, mas Dazai era Dazai. Dentre aqueles que tinham apego e quaisquer relações pessoais na organização, Dazai e Mori eram os únicos que não tinha o hábito de serem chamados pelos nomes próprios. No caso de Mori, a resposta era óbvia, ninguém se atrevia a agir com informalidade quanto ao Chefe, apenas e unicamente duas pessoas faziam isso; Elise e Kouyou.

Porém, Dazai não sabia o seu motivo. Não quando ele não mais estava na Máfia do Porto, não tinham razões para Atsushi, seu adorado Atsushi chamá-lo de Dazai. Oda jamais o chamou de Osamu, sequer Chuuya em uma das noites que esteve caindo de bêbado quando Osamu pedia para ser chamado pelo segundo nome.

Dazai não conseguia pensar que era ela uma exceção, não. Ele preferia pensar que, na verdade, Dazai era seu primeiro nome, porque era aquele nome que Kunikida gritava quando fazia algo aparentemente inapropriado, incômodo e errado, Akutagawa dizia com respeito transbordando em cada letra, e Chuuya gritava com ódio - e na sincera opinião de Dazai, não havia palavra melhor pronunciada na voz de Chuuya senão o seu nome.

E aquele ponto de vista o fazia amar seu sobrenome porque era daquela forma que as pessoas que ele amava os chamavam.