Luz da Primavera escrita por Thammi


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

❤ Hello ❤

Uma história quenha para ocês...

Fic feita para o desafio do Inkspired, Inkdisney que foi sensacional por sinal, só saiu coisa maravilhosa de lá.

Tem SasuNaruSasu pq eu não resisto... Me julguem!

Música: Quando a Primavera Chegar.
Filme: Bambi 2


Aproveitem^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/762500/chapter/1

Luz da Primavera

 

O inverno ensina a esperar, o calor do sol
É preciso crer, perseverar,
Saber que as noites frias, vão passar
E agradecer quando a luz do dia despontar,
E assim unidos seguiremos, nosso temor

Pra traz deixaremos,quando a primavera chegar,
Raios de sol não vão faltar, cada momento vai brilhar
Quando a primavera chegar

 

Aquela era uma manhã tranqüila da aldeia da folha, para todos os seus habitantes. Quer dizer, agora as coisas estavam bem mais calmas. No meio do inverno o sétimo Hokage anunciou seu divórcio com a princesa do Byakugan e pouco tempo depois surgiram boatos de que sua “sombra” Uchiha Sasuke estava ficando permanentemente na aldeia e inclusive também se divorciara da esposa Haruno Sakura. Tais novidades não eram assim tão inesperadas, mas foi o suficiente para causar grande burburinho.

O matrimônio do Nanadaime não estava nos eixos a um bom tempo e depois do ataque de Momoshiki ele finalmente percebeu que o que estava fazendo com seus filhos, com sua família, não era justo. Conversou muito com Hinata antes de chegar aquele ponto e a decisão foi tomada em conjunto. 

Sakura também já esperava algo do tipo e como sempre, compreendeu a escolha deles.

Sasuke e Naruto se atraiam de forma que ninguém nesse mundo podia entender e aquele teatro incorporado por anos não estava mais sendo o suficiente.

Por sorte Himawari, a mais nova de seus filhos aceitou tudo de forma tranqüila. Segundo sua percepção inocente, todos estavam mais felizes, então qual era o problema? Sarada, por outro lado, demorou um pouco mais de tempo para digerir tudo, contudo o amor que nutria pelo pai e o respeito que sentia por Naruto, e o fato de que sua mãe e Hinata pareciam bem foram elementos essenciais para que não renegasse nada.

O grande problema estava sendo Boruto.

O garoto, contrariando o que todos esperavam, não teve rompantes de fúria ou atos de rebeldia. Depois de ajudar a resgatar o pai, ele adquiriu uma maturidade que só pode ser obtida no campo de batalha. Nem mesmos as noticias polêmicas foram capazes de alterar aquela nova atmosfera do primogênito do Hokage.

Para o desespero de Naruto, ele estava triste.

...

— Meus parabéns pelo sucesso da missão – o Jinchuuriki de Kurama parabenizou ao novo time sete. – O Daimyo me enviou uma carta pessoalmente, ele ficou muito satisfeito com todos vocês.

Sarada encheu o peito, orgulhosa de si mesma. Mitsuki apenas sorriu, imaginando se aquilo era tão bom assim. E Boruto... Manteve a mesma expressão tranqüila com o olhar fixo a janela as costas do pai, esse repreendeu a vontade de suspirar.

— Está fazendo um excelente trabalho com eles Konohamaru.

O jounin caçou a cabeça sem jeito pelo elogio, mas aceitou as palavras com satisfação e aproveitou a deixa para solicitar mais uma missão.

— Já? – As sobrancelhas de Naruto subiram. – Achei que fossem querer descansar.

— Acho que eles estão empolgados – os olhos do Sarutobi foram de um par de azuis para o outro.

— Entendo – captou a mensagem sobre quem queria mais uma missão, provavelmente ansiando ficar longe da vila por mais alguns dias. – Tenho certeza de que vamos ter algo para vocês, mas agora, se importam em nos dar licença? Eu gostaria de falar com o Boruto a sós por um momento.

Mitsuki e Sarada trocaram olhares ligeiramente preocupados, mas se apressaram em deixar o escritório do Hokage seguidos pelo seu sensei. A porta bateu suavemente e Boruto, que foi pego de surpreso pelo pedido, aliviou o peso de um pé para o outro aguardando algum pronunciamento e quando esse não veio ergueu os olhos e corou de leve ao perceber que o pai o encarava fixamente.

— O que é?

— Conseguiu dominar o Rasengan completamente?

— Sim...

— E como está braço?

— Melhor – todo o membro superior teve a pele queimada na batalha contra Momoshiki, se não fossem os cuidados da tia Sakura, levaria muito mais tempo para se recuperar.

— Essa nova missão – Naruto juntou as mãos frente ao rosto sério. – Foi um pedido seu?

— Sim – sentiu as defesas começarem a subir imediatamente.

— Por quê?

— Não é o que shinobes fazem? Realizam missões, treinem e protegem pessoas e seus lares?

O Nanadaime considerou o menor com atenção, infelizmente sem argumentos. Antes ele o olhava com tanta adoração. Sempre era o primeiro a correr para os seus braços quando chegava em casa, mas agora... Não era ressentimento que havia nos olhos mais azuis que os seus. Não. Aquilo ficou para trás. O que escurecia os orbes azuritas naquele momento era uma tristeza tão profunda que sentia que poderia morrer se fosse a causa dela.

— Isso é para ficar longe da vila ou de mim? – Boruto arregalou os olhos e não conseguiu responder. – Entendo... – Murmurou com desalento. – Eu vou providenciar a missão nova de vocês, juro que não será molezinha – tentou brincar. – Pode ir.

Querendo sair logo daquela pressão o garoto não hesitou em dar meia volta, contudo assim que sua mão tocou na maçaneta, obrigou-se a dizer firme.

— Não é por sua causa.

E sem mais explicações deixou a sala.

Naruto ficou parado no mesmo lugar algum tempo, tentando entender o significado daquilo e não achando nenhum. Arquejou auditivamente e deixou o peso cair na cadeira, infelizmente tal ação movimentou a mesa e a pilha de documentos perfeitamente organizados nas últimas horas despencou todo em cima de si. Era possível explodir de frustração? Estava começando a achar que sim.

Será que alguém notaria se o Hokage soltasse alguns impropérios?

...

Afastado, Sasuke com o auxilio do Rinnegan conseguiu ver e compreender cada palavra dita através da leitura labial. Não gostava nada de ver Naruto daquele jeito. E nem Boruto. Tinha se afeiçoado ao garoto. Ele era tão parecido com o pai.

Talvez fosse a hora de uma pequena interferência.

Vou precisar da ajuda do Shikamaru.

...

Quando toda a neve derreter, ao calor do sol
Seus olhos vão reconhecer, o tom das folhas verdes
E o céu, imenso e azul finalmente vai tirar o véu
E assim unidos seguiremos
Quando a primavera chegar

 

Que missão foi aquela?!

Boruto ofegou cansado. Eles deviam ter apenas guiado um grupo de mercadores por entre as montanhas ao norte de Konoha, era a poucos quilômetros da aldeia. Só não esperavam ser emboscados por um grupo de ninjas sem bandeira, com certeza, eram estrangeiros de muito longe. Ninguém que conhecia a reputação do sétimo Hokage ousava se aproximar tanto assim de Konoha.

Por sorte eles não dispunham de muitas habilidades, contudo estavam em maior número e para proteger o filho de um dos mercadores, Boruto acabou se envolvendo em uma luta que o fez cair de uma ponte em direção ao rio e a correnteza o afastou rapidamente. Demorou um tempo para se localizar, mas sabia que não estava muito longe, contudo um corte no ombro, superficial, o preocupava. A ferida mostrava um aspecto inchado e avermelhado o que sugeria infecção ou envenenamento e a julgar pela forma como seu corpo parecia cada vez mais lento e pesado ele apostaria na segunda opção.

Estremeceu dos pés a cabeça quando uma rajada de vento atingiu seu corpo já febril. O inverno tinha ficado para trás há poucos dias, mas continuava frio, especialmente à noite. Precisava encontrar logo um lugar para se abrigar.

Depois de quase meia hora, encontrou uma caverna, o formato das rochas na entrada ajudava a impedir o vento de entrar. Infelizmente não tinha mais forças para fazer nada, exceto deixar o corpo cair em um canto.

— Papai – sussurrou em um apelo infantil.

Sua mãe era doce e meiga, estar com ela era se sentir tranqüilo e confortável. Mas, estar nos braços do pai era tão quente, lembrava da sensação de sentir que nada no mundo poderia feri-lo sempre que Naruto estava por perto. Fazia tanto tempo que não sentia aquilo.

Engoliu a seco sentindo os olhos marejarem e sacudiu a cabeça com determinação raivosa. Não era hora e nem lugar para pensar aquele tipo de coisa. Não devia demonstrar fraqueza!

Respirou fundo deixando o cansaço levar sua consciência com prazer.

...

A primeira coisa que se deu conta era que estava quente.

Boruto piscou confuso. Não estava mais no chão rochoso a não ser que ele tenha se transformado em um maravilhoso colchonete. Gemeu baixinho sentindo os músculos protestarem, mas ainda sim, fez força para levantar. Contudo foi empurrado de volta com delicadeza.

— Não faça isso.

Sentiu o coração acelerar.

— Pai?! – Naruto estava sentado ao seu lado com uma expressão preocupada. Sua testa estava franzida e nas mãos tinha um pano úmido com água. – O que ta fazendo aqui?

O Hokage pareceu ficar duas vezes mais cansado com a questão. Deus estava tão aliviado. Assim que Konohamaru voltou da missão e relatou o ocorrido entrou no modo sennin e não existiam palavras para descrever seu desespero quando não conseguiu sentir o chakra do filho. Achava que nunca tinha corrido tanto na vida. A culpa foi daquele maldito veneno, uma mistura simples, mas que tinha a capacidade de anular o chakra até quase a inexistência.

Quando viu Boruto estirado no chão completamente imóvel, seus ossos fraquejaram. Tinha que agradecer a Kurama, se não fosse pela raposa, nem sabia o que teria feito.

— Fiquei preocupado – respondeu simplesmente, abaixando a gola da blusa branca infantil e passando um pouco de uma pomada criada por Sakura, tinha efeito antibiótico e antídoto universal. Muito útil e eficiente.

— Eu estou bem agora... Pode ir – ajeitou a blusa com cuidado para o tecido não tocar na ferida recém medicada.

— Ir? – Repetiu confuso.

— Ehh... Sumir, para que seu verdadeiro saiba o que houve. – Piscou sério. – Não é um kage bunshin?

O Nanadaime ficou em silencio, o fato do tom não ser acusador foi infinitamente mais dolorido do que se tivesse sendo recriminado. Céus, o que tinha na cabeça quando permitiu se afastar tanto assim do próprio filho? Quando foi que ele tinha se habituado a ter um clone por perto de não o pai de verdade? Será que Himawari também se sentia daquele jeito? Era bem provável que sim.

Minato e Kushina deviam estar tão desapontados.

— Não Boruto – agarrou a mão que era uma versão menor da sua. – Não sou um bunshin, sou o verdadeiro – e não esperou reações para puxá-lo para um abraço apertado e sorriu com os olhos marejados ao ser fortemente retribuído. – Vai ficar tudo bem agora – prometeu solene.

O gennin tentou lutar contra o calor que crescia dentro do corpo. Rezava para seu coração não estar batendo tão rápido e alto quanto achava que estava, caso contrário, Naruto podia facilmente ouvi-lo. Uma nova lufada de ar noturno o fez estremecer de novo.

— Está com frio?

— Não – murmurou com a cabeça acomodada nas pernas adultas e sentiu o manto branco do Hokage cobri-lo. – Você é tão quentinho, pai.

— Pode dormir ainda esta escuro e gelado lá fora – fez uma cafuné nos fios macios. – Eu vou tomar conta de você...

Numa nova estação, pai e filho serão,
Tempo maior de convivência
Compreensão e paciência
Pra que o amor mais forte vença,ohh
Sim unidos seguiremos, nosso temor pra traz
deixaremos
Quando a primavera chegar, Raios de sol não vão faltar, cada momento vai brilhar
Quando a primavera chegar...

 

Já era meio da manhã quando o Uzumaki mais novo despertou. Levou alguns instantes para seu senso de localização voltar a funcionar e assim que recordou dos fatos ocorridos na noite anterior, olhou em volta e percebeu que estava sozinho. Em um salto correu para fora da caverna, porém seu corpo ainda não estava 100% e acabou tropeçando.

— Ei! Vai com calma. – Sentiu o rosto esquentar ao ser segurado pelo pai. – Você está bem?

— Só está dormente agora – rodou o braço para demonstrar a afirmação.

— Que bom – atirou uma maçã que foi pega por puro reflexo. – Café da manhã.

Um tanto desconexo Boruto mordeu a fruta e sentou ao lado do genitor. Não havia sinais do frio da noite passada, o campo a frente deles estava completamente iluminado pela luz do sol e as flores se abriam em um lindo espetáculo. Olhou de canto para o outro que parecia muito tranqüilo. Ele não tinha que voltar logo para vila?

— Shikamaru e Sasuke estão tomando conta das coisas para mim – encarou-o de volta de esgoela e riu ai ver a expressão abobada do filho, ele também fazia aquela cara quando era jovem? – Não preciso voltar correndo.

— Ah – grasnou sem jeito.

Os dois apreciaram o silencio para observar a paisagem diante deles. Havia algo surrealmente bonito na primavera. Ela parecia trazer a vida de volta a todos os lugares. Se olhasse bem para aqueles campos que não tinha muito tempo estavam completamente brancos com a neve e agora se disputavam cores de calor. A mudança era necessária.

— Boruto – começou suavemente.

— Uh?

— Pode me dizer por que está tão triste? – Seu tom era calmo, mas sério o suficiente para deixar claro que queria uma resposta, contudo manteve o olhar fixo no horizonte, não querendo oprimir o filho de jeito nenhum.

Esperou longos minutos por uma resposta que parecia não vir, suspirou em derrota.

— Me desculpe! – Naruto se sobressaltou com o pedido repentino. – Me desculpe por ter sentido tanta raiva de você, eu não entendia... Não sabia por tudo que tinha passado.

“Ah, então era isso...”

O garoto estava se sentido mal por ter sido tão difícil nos últimos tempos.

— Está tudo bem – ergueu o queixo dele. – Eu também nunca me preocupei em te contar, não é? – Com o polegar secou uma lágrima fina que escapuliu dos olhos claros. – Está tudo bem, juro que está e... Prometo responder tudo o que você quiser saber.

— Tudo?

— Tudo – repetiu confiante.

O menor ergueu a mãe e a espalmou na barriga do pai.

— Qual o nome dele?

— Kurama – sorriu pego de surpresa por ele estar perguntando justamente aquilo.

— Como foi que vocês se tornaram amigos? – Indagou com curiosidade, desde que vira aquele poder no exame chunnin, pensava constantemente nisso.

— Ah, Bolt! – Deitou sobre as flores. – Essa é uma longa história.

— E nós temos tempo? – Imitou o mais velho.

— É... Acho que temos sim.

De forma resumida, mas detalhada o Nanadaime contou boa parte da sua trajetória, evitando algumas partes que considerava demais para os ouvidos do filho, mas sempre dando ênfase na importância de cada um dos seus amigos. Principalmente Sasuke, que mesmo tendo seguido por um caminho sombrio naquela época, foi seu farol em meio à busca par ficar mais forte. Boruto absorveu cada palavra, deslumbrado pelas conquistas do mais velho.

Já passava do meio dia quando os dois pararam de conversar, por causa dos seus estômagos é claro que rugiram de indignação juntos. Pai e filho riram da cara um do outro como não faziam a muito tempo.

— Boruto! – Sarada gritou indignada. A expressão muito parecia com a da mãe quando estava irritada, Naruto sorriu com certo temor pela lembrança e pela cara de pânico que o filho ficou. É, eles tinham muitas similaridades. – VOCÊ! Seu! O que foi que aconteceu?!

— Sarada ficou muito preocupada – Mitsuki comentou sem ler a atmosfera, como sempre. – Konohamaru-sensei disse para nós não nos preocuparmos, mas você não apareceu e decidimos vir.

O Nanadaime sentiu orgulho brotar no peito. Reconhecia o valor de uma união entre os membros dos times, ele mesmo teve o prazer de experimentar aquilo e agora via isso na nova geração. Teria que agradecer a Sasuke depois foi o Uchiha que insistiu que viesse pessoalmente atrás de Boruto. Como Hokage não podia sair correndo da vila toda vez que alguém se feria, mas estava grato por ter ido. Aquela manhã de primavera trouxe de volta algo que achava estar perdido.

— Vamos voltar – falou alto para crianças.

Com sua velocidade não demorou mais do que alguns minutos para cruzar os portões da aldeia. Precisava voltar para o prédio do Hokage e Boruto ainda tinha que passar pelo hospital só para garantir que não havia mais nada de errado com o ferimento.

— Não esqueça de avisar a sua mãe e irmã que está bem – lembrou-o vendo Konohamaru ralhar com os outros dois por ter sido desobedecido. – Tenho certeza de que elas estão bem preocupadas.

— Pode deixar, assim que eu passar pela tia Sakura eu vou para casa.

— Ótimo – colocou a mão no ombro dele. – Estamos bem agora, não estamos?

— Estamos sim – sorriu com animação.

— Algo mais que queria dizer?

O garoto ficou pensativo por alguns segundos e em seguida assentiu vigorosamente.

— Tenho sim, mas não para o senhor – abraçou a cintura do pai de forma que sua boca ficasse a milímetros do selo, tendo como barreira apenas as roupas. – Ei, Kurama, obrigado por estar sempre ao lado do meu velho idiota – e antes que o jinchuuriki pudesse protestar se afastou correndo. – Até mais tarde pai!

Konohamaru se aproximou do Hokage curioso pela forma como ele olhava para a direção que seus pupilos tinham ido. Sarada e Mitsuki não perderam tempo em correr atrás de Boruto.

— Está tudo bem Nanadaime?

— Agora está sim...

Eu gosto muito do seu pirralho, garoto – Kurama comentou com falso desinteresse. – Acho que ele ainda vai te surpreender muito.

“É... Eu também acho.”

...

Do alto de um prédio, olhos poderosos brilhavam com satisfação.

— É, pelo jeito você estava certo – Shikamaru se aproximou do Uchiha. – A expressão dele está mais tranqüila.

— Sim – olhou para o Nara com atenção. – Você sabia que aquele grupo de ladrões estava atrás dos mercadores, não sabia?

O conselheiro deu os ombros. – Havia indícios... Eu esperei que o destino se encarregasse do resto, o Boruto se feriu gravemente?

— Não se preocupe. Ele é filho do Naruto, não vai perder tão fácil assim. Eu não vou deixar.

Sorriu pequeno ao ver a cara boba e feliz do Uzumaki que desfilava pelas ruas sendo cumprimentado por onde passava. Era um dobe mesmo. Mas estava satisfeito, pelo jeito, tudo havia ocorrido como devia ser.

Nada como um pouco de luz da primavera para aproximar pai e filho.

 

 

♪ Quando a primavera chegar... ♪ 

♫ ♫ ♫


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Uchibeijos >.