Uma companheira escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 8
Total insanidade


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/gxepjtiZDP0-Hope e Elijah veem o estado mental de Renesmee.



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P.O.V. Hope.

Isso é horrível! É degradante. E saber que a minha família foi responsável pela insanidade da minha melhor amiga só torna tudo pior.

—Dá uma olhada na sua obra Mikaelsons. Olha o que fizeram com a minha filha!

Ela se debatia naquela cela, se batia nas paredes e gritava.

—O que há de errado com ela?

—Bom, ela absorveu mil anos de memórias sangrentas de quatro Mikaelsons incluindo você. E agora ela está... louca como aqueles homens de ilhas desertas que falam com bolas de vôlei.

—Então, está me dizendo que essa menina... está assim... por nossa causa?

—É. Basicamente. E vocês vão consertar! Ela ajudou vocês, agora... ajudem ela!

Ela estava amarrada, com as mãos amarradas nas costas e se debatia como um peixe fora d'água.

—Temos que ajudar ela tio Elijah. De qualquer jeito.

—Á propósito. Ela está tentando se matar e se por ventura ela conseguir bom... os poderes da minha filha sempre foram excepcionais, se ela morrer, a energia da morte dela vai levar todo mundo junto com ela. A cidade inteira.

—O que?!

—Toda a Magic Falls vai pro buraco.

Então eu ouvi um barulho.

—De novo não.

O pai dela abriu a porta da cela e entrou.

—Ah, amor... Pare!

—Não! Me deixe morrer! Eu quero morrer!

O pai teve que segurá-la.

—Calma querida. Mantenha a calma. Vamos dar um jeito de tirar todas essas coisas ruins de você.

Assim que ela viu o tio Elijah ela se debateu com mais força e o senhor Cullen foi jogado longe.

—Precisamos do Silas. Talvez ele ajude.

—Amor!

—Bella, pega o celular da Ness e liga para o Silas.

—Tudo bem.

P.O.V. Silas.

Eu estava num Resort na Califórnia com o meu único e verdadeiro amor, nadando numa piscina quando o meu celular toca.

—Eu atendo pra você. Talvez assim consiga fazer o meu funcionar.

E ela conseguiu atender.

—Alô?

—Oi. Eu sou a Bella Cullen, sou a mãe da Renesmee Cullen.

—Eu consegui! Eu fiz a coisa funcionar!

—Amara?

—Sou eu. Porque está ligando?

—É a minha filha. A minha filhinha, por favor, por favor ele tem que ajudar ela. Ela absorveu todas as memórias ruins dos Mikaelsons. Ela está tentando tirar a própria vida e não podemos interná-la. Os médicos não compreenderiam o que está acontecendo com ela, por favor. Ajude uma mãe desesperada.

—Tudo bem. Nós vamos ajudar. Ela já nos ajudou uma vez, se não fosse por ela eu não o que seria de mim. Ela sempre nos ajudou quando precismos.

—Por favor, venham depressa. Ela continua a se morder e não sabemos mais o que fazer.

—Tudo bem. Estamos indo. Tenha calma.

—Obrigado.

Quando Amara desligou, eu sabia que vinha chumbo grosso por ai.

—Vamos. Temos que ajudar.

Ela saiu da piscina e se secou.

—Vamos Silas! Depressa! Ela está tentando tirar a própria vida!

Não tendo muita escolha, eu fui. Compeli os funcionários do hotel á manter os nossos pertences á salvo e o nosso quarto seguro até o nosso retorno.

Amara entrou dentro do carro, no banco do motorista e pisou no acelerador.

—Porque não funciona?!

—Deixa eu dirigir.

Nós trocamos de lugar. E ela foi no banco do passageiro.

P.O.V. Bella.

A minha filhinha. A minha garotinha.

—Silas e Amara estão vindo. Temos que manter o coração dela batendo até eles chegarem!

Eu fiz sopa de tomate. E um sanduíche.

—Oi querida. A mamãe trouxe o jantar. Eu trouxe sopa de tomate. A sua favorita. E sanduíche de rúcula com tomate seco e mussarela de búfala. Vamos, você tem que comer.

Deu um pouco de trabalho, mas felizmente ela comeu.

P.O.V. Elijah.

Ver aquela menina que parecia ter a idade da minha sobrinha sofrendo daquela maneira, a mãe tendo que convencê-la a se alimentar, seu antebraço inteiro enfaixado.

—Você. Vai lá encima esperar o Silas. Se ela te vir aqui vai ter outro ataque. Vai. Abre a porta pra ele entrar e trás ele aqui pra baixo. Você nos deve essa.

—Vai. Vai, tio é sério. Por favor.

—Tudo bem.

Eu tive que esperar na sala.

P.O.V. Hope.

A mãe deitou com ela na cama e cantou para ela, abraçando-a, acariciando seu cabelo. Era a música que ela e o marido dançaram em seu casamento. Eu me lembro de Renesmee contando isso pra mim.

P.O.V. Elijah.

Tocaram a campainha.

—Stefan Salvatore?

—Silas Salvatore. Elijah Mikaelson.

—Silas, isso fica pra depois. Temos que ajudar a nossa família.

Eu os levei até a cela.

—Eu me lembro desse lugar. Me trancaram ai para me impedir de tentar me matar.

—E eu sou grato por isso.

—Eu também.

Silas abriu a tranca da porta. E a menina olhou pra ele, de cima a baixo por milésimos de segundo.

—Silas. Porque está aqui?

—Sua mãe ligou. Pediu ajuda.

—Você precisa entrar na mente dela, faça-a esquecer das coisas horríveis que testemunhou. Por favor.

O que quer que ele tenha feito funcionou. Ela parecia confusa, mas não estava atormentada.

—O que aconteceu? Silas? Amara?

—Olá. Veja, meu amor funcionou.

—Sim. Funcionou. Eu não tive problemas em convencê-la a me deixar entrar.

—Isso é ótimo.

—Porque estamos aqui embaixo?

—Porque você ficou doente. E Silas veio te ajudar.

—Ai. Os meus braços!

—Vem, você tem que se alimentar. Pra curar.

A mãe a amparou e a levou até a cozinha onde ela bebeu bastante das bolsas de sangue.

—Isso é melhor.

Ela desenfaixou os antebraços e não haviam mais ferimentos.

—Obrigado.

Agradeceu a mãe. Ela agradeceu á Silas de todo o seu coração.

—Bom, agora que não sou mais necessário. Podemos voltar para as nossas férias.

—Sim. Podemos.

Eles entraram no carro e partiram.


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