Uma companheira escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Josie e Lizzie Mikaelson




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P.O.V. Rebekah.

Coitada da Caroline. Ela tá um bagaço.

As gêmeas nasceram e elas já estão com sete dias. Como a Hayley levou a Hope embora para morar no pântano com a matilha dela depois que a Hope nasceu nós não pegamos essa fase.

Ela tá inchada, parece difícil pra ela se mover. Parece que ela está sempre com a mesma roupa, o cabelo dela está todo embaraçado, olheiras e... bom, ela nem parece a mesma Caroline.  A Caroline que sempre combinava tudo, sapatos, acessórios, sempre bem penteada, bem vestida.

—Caroline?

—Rebekah, vai pra puta que te pariu.

—Como é que é?

—Você ouviu certinho.

Ela me mostrou o dedo.

—Nossa! Porque esse dedo?

—A Caroline foi abduzida e deixaram um clone no lugar ou possuída por um demônio.

—Ei, love. Você podia...

—Quer saber? Você ficou correndo atrás da Hayley e até amaldiçoou ela e toda a matilha dela porque você queria ser pai, né?

—É.

—Essa é sua chance. Eu vou tirar o meu leite com a bombinha e ai, eu vou tentar me vestir sem desmaiar e vou pra um hotel dormir. Não vou levar celular e você estar por conta própria. É parece um bom plano.

Ela começou a rir, foi aquela risada de gente insana, completamente pirada.

Ela foi até a cozinha, pegou a bombinha embaixo da pia e começou a tirar o leite.

—Caroline!

—Vai se ferrar Elijah. Até parece que nunca viu um par de peitos.

Ela deve ter ficado umas duas horas tirando leite.

—Acho que é o suficiente.

Ela penteou o cabelo mais ou menos, colocou uma roupa medíocre, depois, pegou uma mala, colocou um monte de roupa dentro. Ela meio que socou tudo lá dentro, fechou a mala e disse:

—Tchau amor. Boa sorte. Eu vou dormir por alguns séculos. Vou hibernar.

Ela entrou no carro e saiu que nem uma desaforada, como se fugisse do próprio diabo.

—Acha que ela vai voltar?

—Ela vai voltar. Oi Família Original. A Hope tá ai?

—Se você encostar um dedo na minha filha...

—Opa. Calma papaizilla. É só um grupo de estudos. Acho que as mitocôndrias não são tão ameaçadoras assim. Apesar do nome esquisito.

—Mitocôndrias?

—Vamos estudar genética. Ela ta ai ou não tá?

—Sim. Ela está.

—Elijah!

—Ela não é nem Katerina, nem Elena. Ouça o coração dela.

—Que que tem meu coração?

Nik ouviu o coração da duplicata e eu também.

—Litros e litros de sangue místico de duplicata.

—Nem vem. Se afasta de mim seu maníaco!

Então Hope desceu as escadas.

—Oh! Você chegou! Legal!

—Vamos estudar genética Hope. Eu acho legal, mas você eu não sei.

P.O.V. Hope.

Ela não brincou quando disse que iríamos estudar. Ela me fez estudar mesmo aquela matéria toda.

—Podemos dar uma pausa?

—Já acabamos.

—Graças á Deus!

Eu fechei o livro, acendi a sálvia e sentei na cama.

—Eu vi um cara lá na escola. E ele é um gato. Ele tem um estilo demais.

—Sabe o nome dele?

—Logan Mitchell.

—Ele é um amor. As garotas caem matando encima dele. Mas, ele não dá bola. Ele meio que ficou com trauma depois que a idiota da Regina George traiu ele.

—Caramba! E quanto tempo faz isso?

—Faz alguns meses, mas ele ficou super mal. A Regina é uma vadia, ela fica com tudo o que usa calças.

—Se ele é tão meigo assim, porque ela trairia ele?

—Porque ela é uma idiota.

Então, a porta voou longe.

—O que diabos!

—Hope!

—Cacete pai! Porque quebrou a minha porta?

—Eu não conseguia ouvir nada aqui dentro então...

—Eu fiz um feitiço de privacidade!

—Porque?

—Porque vocês estão sempre bisbilhotando! E eu queria falar sobre uma coisa com a minha amiga sem vocês ouvirem!

—Você sabe que...

—É pra ninguém me atacar enquanto eu durmo? É, isso não cola mais. A casa está protegida por vários feitiços de ocultação! E já que você detonou a porta do meu quarto... vamos conversar no seu. E eu vou levar a sálvia comigo.

Agarrei no braço da Ness e fui puxando ela.

—Ai eu não quero me meter em briga de família não. Especialmente dessa família.

P.O.V. Caroline.

Eu finalmente cheguei no hotel.

—Pois não?

—Eu quero um quarto.

—Quanto tempo a senhorita pretende ficar?

—Eu não sei. O tempo que eu precisar. Eu sou mãe de gêmeas, não durmo a sete dias.

—Tudo bem.

Eu fiz o check in e finalmente pude tomar um bom banho, ficar dentro da banheira até os meus dedos enrugarem e depois... Dormir!

P.O.V. Klaus.

Meu Deus! Isso é um pesadelo! Elas não param de chorar! E são duas ao mesmo tempo. Não me admira que a Caroline tenha surtado.

E o Elijah tá babando na duplicata. Ele tá caindo no encanto da duplicata de novo. Vive atrás dela que nem um cachorrinho.

—Ah, Elijah... tão esperto ás vezes, ás vezes tão burro.

—Quem é burro?

—Elijah. Tá caindo no encanto da duplicata de novo.

—Olha, se ela aprontar pra cima dele a gente trucida a vadia, mas... acho que depois da morte da Hayley ele tem o direito de ser feliz. Mesmo que seja com uma duplicata e eu acho que... ela meio que gosta dele. Só... tá com medo.


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