Uma companheira escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 10
Imprevisto




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P.O.V. Renesmee.

Ele me levou até um gazebo. O lugar era lindo.

—Que bonito. Todo iluminado por essas luzinhas de natal.

—O seu vestido lhe caiu muito bem.

—Obrigado. O terno também é a sua cara.

Ele riu.

—Já pensou em usar algo diferente? Clássico, mas diferente?

—É só isso o que tem no meu armário.

—Talvez seja hora de ir ás compras.

—Talvez.

Ele passou a mão no meu cabelo.

—O que foi? Tem alguma coisa enroscada?

Eu olhei pra baixo pra tentar ver se tinha algo enroscado.

—Não. Não tem nada enroscado. Eu posso ter esquecido de várias coisas, mas eu não esqueci de ter conhecido Katerina, Elena, de ter conhecido você. Eu me lembro de como ela era meiga. Tenho gravado em minha memória uma conversa que tive com ela num jardim do castelo de Leeds. Estávamos brincando de pega pega. E ela reclamou que eu deveria pegá-la, mas eu lhe disse que... se eu a pegasse o jogo acabaria.

—E dai?

—Ela disse que... Niklaus prometeu passar o dia com ela, mas ele não retornou.

—Típico.

—Você se lembra não é? Das coisas ruins que fizemos?

—Algumas. Não todas. Continua.

—Eu me lembro de dizer a ela que Niklaus não vive pelas regras de ninguém além das suas próprias.

—E eu não sei?

—Katerina disse que ele era um homem muito charmoso e que era difícil para qualquer mulher resistir.

—Verdade.

—Ela não compreendia porque ele a chamava, porque se interessava por ela, já que parecia não se importar com ela. Eu lhe disse que muitas uniões foram construídas com muito menos.

—Mas, ela queria mais. Ela era como eu, como qualquer pessoa. Ela queria alguém que a amasse, queria paixão.

—Sim. E ela me disse que... o verdadeiro amor não é verdadeiro á menos que seja retribuído.

—E?

—Eu lhe disse que não acreditava no amor. 

—Caramba! Que existência miserável você tinha.

—Imagino que sim. Mas, a sua próxima fala eu jamais esquecerei.

—E qual foi?

—Se deixarmos de acreditar no amor, porque iríamos querer viver?

—É. Eu concordo com essa fala.

P.O.V. Elijah.

Eu me inclinei e a beijei. Com certeza a peguei de surpresa.

Ela me afastou.

—Perdoe-me eu...

—Isso é muito estranho. Estava falando da Katherine e do nada você me beija? Além do mais, você é o tio da minha melhor amiga.

Ela saiu correndo de volta pra dentro. E eu fui atrás dela, não queria que ficasse com a impressão errada.

Ouvi a sua conversa com Hope.

—Ei! O que aconteceu?

—Eu achei que ia dar pra ficar, mas não tá dando. Foi mal.

—E como você vai embora?

—Vou ligar pra minha mãe vir me pegar. Relaxa, vou ficar bem.

—Mas, não vai nem esperar anunciarem o Rei a Rainha do baile?

—É. Eu tinha esquecido. Vai demorar muito?

—Não. Olha, o diretor já está subindo no palco.

—Com licença. Um minuto de atenção por favor. É chegado o momento mais esperado do baile. E o Rei e a Rainha do baile de verão da North Shore são...

—Ashton Clark e Renesmee Cullen!

—Eu ganhei?

—Meus parabéns amiga!

—Eu não acredito que eu ganhei.

Eu subi no palco e comecei a sentir cheiro de sangue. Não era sangue humano.

O diretor me deu um buquê de rosas brancas e me coroou Rainha. Eu estava muito feliz. Todo aquele problema com Elijah foi esquecido. Então... ouvi algo sendo puxado e senti o cheiro de sangue de novo. Isso me soou familiar.

Eu olhei pra cima e vi o balde. Bem a tempo de todo o conteúdo dele ser derramado todo encima de mim.

As pessoas pararam de aplaudir.

—Meu Deus!

Eu fiz todas as portas se trancarem enquanto eles riam. E fiz o equipamento de som tocar Sweet Dreams cantado pela Emily Browning.

—O que é isso?

Soltei as flores no chão. Coloquei a coroa de volta. E mirei na Regina George. Eu sabia que tinha sido ela.

Fiz os pés dela saírem do chão.

—Ai Caramba! Você tá vendo aquilo?

—Isso não vai acabar bem.

—Porque você não tá chocada?

—Eu já vi coisas assim.

Regina se debatia.

—Porque? Porque?! Responde sua vadia!

—Você tava roubando o que era meu.

—Ash tava certo. Você é o satã de cabelo loiro.

Eu fiz um movimento de mão e quebrei o pescoço dela. Deixando o corpo cair. A multidão estava completamente chocada.

Eu desci do palco, passei pelo corpo da Regina e joguei a coroa encima dela.

—Existem vários motivos pelos quais as pessoas dão suas vidas. Honra, família, amor... mas, você Regina, morreu por causa de um pedaço de plástico.

Eu pulei o corpo dela. Fiz aquela massa de gente esquecer que eu havia matado Regina, abri as portas e sai andando.

P.O.V. Logan.

Ela fez a Regina George flutuar e a matou com um movimento de mão.

—Ela matou a Regina.

—Regina mereceu.

—Porque não tá chocada? Porque não tá horrorizada?

—Eu queria... ir com calma. Fazer isso devagar. Com mais sutileza, mas... Regina George estragou meu plano.

—Que plano?

—Vem comigo Logan.

Eu estava em choque então deixei ela me arrastar.

—Logan, me dá a chave do carro.

Ela me revistou até encontrar a chave do meu carro. Me enfiou no carro e dirigiu. Parou na beira da estrada.

—Vem Logan. Eu vou explicar. Você não tem que ter medo. Vem.

Nós caminhamos pela floresta e logo estávamos num lugar que eu não conhecia.

—Onde estamos?

—No centro da floresta. Bem no meio da floresta, encima de uma corrente telúrica.

—Corrente telúrica?

—Uma corrente telúrica é uma corrente elétrica que se move no subsolo ou no mar. Elas são uma grande fonte de poder.

—Fonte de poder?

—Você não vive no mundo que pensa que vive. 

Ela começou a chorar.

—Meu nome é... Hope Mikaelson. Eu sou neta da bruxa Original, Esther Mikaelson, eu sou uma bruxa. Meu pai... é Niklaus "Klaus" Mikaelson ele é um vampiro, nascido numa linhagem de lobisomens. Ele é o híbrido Original. A magia da vó Esther o fez vampiro, mas ele nasceu lobisomem.

—Vampiros, bruxas e lobisomens?

Ela assentiu com a cabeça.

—Caramba! Isso é loucura.

—É loucura, mas é verdade. É tudo verdade.


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