Depois de tantas tarefas finalmente terminadas, Temari e Shikamaru finalmente se encontravam sozinhos em casa, sem absolutamente nada para fazer. Eles nem mesmo tinham que cuidar do Shikadai — este havia decidido que passaria um tempo com o seu tio, Gaara.

Sendo assim, os dois poderiam aproveitar como bem desejassem.

— Você acha que eu esqueci? — Shikamaru olhou para ela sem saber do que aquela conversa se tratava. — Não faça essa cara de desentendido. — Ela se aproximou dele, com um olhar malicioso no rosto. — Eu te pedi para fazer um único favor. Uma coisa simples. Fácil. Rápida.

Quase que instantaneamente, ele se recordou, já deixando o medo do que estava por vir transparecer em seu rosto.

— Sim, isso mesmo. Esse pequeno favorzinho, chamado “não esqueça de buscar o Shikadai na escola”. — Ela fingiu estar surpresa, apenas para fazer uma cena. — Agora, por causa disso, você merece ser punido.

Shikamaru já estava pronto para fugir, porém Temari foi mais rápida.

— É hoje que eu acabo com você. — Shikamaru, sem forças, somente deixou um suspiro de descontentamento escapar.

— O tempo passa e você continua sendo problemática.

— E você, preguiçoso. — Ela sentou no colo dele, desabotoando a blusa do rapaz lentamente. — Não faça nenhuma gracinha.

— Você é quem manda. — Os dois riram juntos, já sabendo de cor e salteado como era o jeito de cada um para lidar com as mais diversas situações. Em seguida, Temari o puxou para mais perto, por meio da gola da camisa dele, beijando-o sem maiores delongas.

Shikamaru também não deixou barato, aproveitou a proximidade para apertá-la contra seu peitoral, de modo que suas mãos vagassem por toda a região das costas dela, intensa e calorosamente.

— Te amo. — Sussurrara o moreno, já tão acostumado com tais palavras, com aquela mulher problemática que ele tanto apreciava.

Temari, por sua vez, nada dissera, apenas o beijou ainda mais, sabendo que Shikamaru, assim como a sua casa e o seu filho já faziam parte da sua vida, do seu cenário tão rotineiro, e ao mesmo tempo, tão desejado. No fim do dia, eles eram tudo que ela mais procurava.

E agora, nos braços dele, ela não podia ter mais certeza disso.

Era recíproco.