Querido John escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 1
Apenas um sonho


Notas iniciais do capítulo

Recentemente maratonei a trilogia original e quis fazer algo pequeno.



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Outubro de 1997 - San Diego

John Connor, o garoto que foi salvo por um ciborgue da linha T-800 meses atrás, ficou arrasado depois que o próprio exterminador decidiu morrer para poupar a raça humana de mais desgraças. Desde então o garoto parecia estar depressivo e mais propenso a utilizar drogas.

Sarah alugou um quartinho na estrada, longe do centro da cidade. Encontrou o filho supostamente tomando banho.

— John, eu trouxe uma marmita pra você.

O chuveiro ligado jorrava água. A senhora Connor desconfiou e entrou. O lugar estava vazio.

O garoto caminhou pela estrada, pedindo carona a qualquer indivíduo. Uma pessoa parou o carro e deu ré.

— O que um garoto como você faz a essa hora na estrada? — perguntou uma mulher.

— Sai fora. Não estou interessado nesse tipo de coisa.

— Não me interprete mal. Eu não tenho a intenção de fazer algo malicioso. Sou professora, sabia? Meu nome é Amanda Brewster. Quer um local para passar a noite?

Sarah fez de tudo para alcançar o filho, mas não conseguiu. O garoto era um foragido da justiça desde que ajudou a destruir a Cyberdyne.

Amanda, por sua vez, chegou em sua casa em San Diego. John ajudou a mulher a levar as compras. Robert, o patriarca, viu o jovem, mas não o reconheceu.

— Não quero ser um estorvo.

— Claro que não, querido. Vamos.

Robert também foi amigável com o rapaz. Naquele noite, ele jantou com os dois e dormiu no quarto de hóspede.

No dia seguinte, Amanda pediu para John acordar e conhecer a sua filha Kate — que havia chegado da casa dos avós. A garota tinha uns doze anos, ruiva e com olhos azuis.

— Este é o John, amor. Ele é o nosso hóspede.

Kate desprezou o garoto, mas logo fez amizade. Uma amizade temporária, mas que mais para frente terá algum significado.

— O que faz da vida, John? — perguntou Kate.

— Bato muito cartão. Também roubo senhas para jogar em fliperamas.

A menina não entendeu.

— Tem algo pra lanchar aí?

A empregada fez dois hambúrgueres aos dois jovens. Kate queria perguntar mais sobre o rapaz, mas ele parecia se afastar.

— Eu não posso ficar aqui.

— Por que não?

— A minha deve estar preocupada.

Ele fechou os olhos, imaginando o querido exterminador e naqueles bons momentos que passou com ele. De todos os possíveis pais que ele teve, a máquina foi que o conquistou.

 

Durante o jantar da família Brewster, John ficou observando a janela da sala que dava para a rua. Viu a figura do T-1000 do outro lado da pista. Sentiu um baita susto. Será que ele não morreu?

 ...

— John, acorda! — disse Kate.

John Connor, já mais velho, acordou na base secreta que se escondeu com a sua agora namorada, Katherine Brewster.

— Eu sonhei com o dia que nos conhecemos. Parecia um dia normal, sem exterminadores, Skynet ou fim do mundo. Sua mãe me pegou na estrada, achando que eu era um garoto perdido. Como ela pode confiar tanto em mim, Kate?

— Meus pais perderam meu irmão quando ainda era bebê. Talvez eles quisessem compensar. Eu melembro desse dia. Sua mãe o buscou.

John se levantou do chão e chorou por seu pai, Kyle Reese, ter sido morto antes dele nascer. Chorou pela morte do Exterminador, pela morte de Sarah Connor e agora a morte de bilhões de humanos na guerra nuclear contra a Skynet. Kate abraçou o namorado, querendo compartilhar esse fardo.  


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