Entre o Amor e a Morte. escrita por Flor Da Noite, Cor das palavras


Capítulo 16
Kily


Notas iniciais do capítulo

Flor da noite:

oi gente linda, ses tão bem? Espero que sim, né. To aqui com mais um capitulo. E caramba eu corri hein, só faltou soar kkk. Sei que dissemos que eu postaria mais um hoje se tivesse 3 comentários, mas agente amou tanto os dois, merece até ser escrito em extenso, comentários maravilhásticos que deixaram que achamos super justo postar hoje, em honra aos dois. Obrigada seus divos.



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Blargh, que saco, o red de novo. Estava tão bom ficar ali com a lena. Pelo menos agora sei o caminho completo para chegar no red, afinal Lena não sabia dirigir e ela tinha insistido ao pai que não queria que ninguém fosse nos buscar. Quando chegamos todos olhavam para nós, a maioria ficava na maravilhosa Helena kricher. E eu também não parava de olha-la, principalmente depois de sua crise ciumenta, ela era possessiva e eu gostava disso.

— Helena!- o pai dela aparece.- Que bom que voltou.

Ela sorri para ele. O Kricher me olha, mas não ameaçadoramente, com um olhar estranho, como se me conhecesse de algum lugar, mas eu nunca tinha o visto, eu acho.

Fomos levados até um local. E lá anunciaram que eu teria de fazer uma prova, por que estava atrasado. E ela consistia em eu fazer alguém se matar, para provar que eu conseguia hipinotizar.

Me entregam uma arma, e me fazem entrar num lugar todo fechado, era todo envidraçado por vidro escuro, eles me viam e eu não os enxergava. O cara a minha frente é um grandalhão, uma versão bandida do boca de balão.

— E aí fera, gostando experiência?- pergunto enquanto dou uma olhada na bela arma que me entregaram. O cara não me responde, só me olha como se eu fosse louco, e a esse ponto eu não duvidava muito não.

Atiro para cima uma vez e depois bato de leve na munição, como se eu carregasse a arma, mas na verdade todas as balas caem em minha manga e as armazeno na calça.

— Parece que funciona.- dou de ombros e taco a arma no chão, me oponente não tem arma por tanto sai correndo para pegar a que joguei. E enquanto isso me sento em caxote de madeira ali.

— Não está com medo?

— Não, você não vai me matar.- digo simplesmente e amarro meu cadarço lentamente. Ouço alguém gritando atrás do vidro, pareciam estar me questionando.

— Não é? E porque eu não mataria?

— Porque se quisesse me matar não faria conversando comigo como se fosse o curinga do Batman.

— Hora seu...

—E aliás você tem medo, tá na sua cara, um tremendo bebê chorão.- eu tava amando zoar com a cara daquele mané.

— Você vai ver quem vai mijar nas calças.- ele aponta a arma para mim.

— É tá certo, talvez você atire, mas não é isso que você quer, não é Diego? Queria estar com ela não queria?- foi um chute essa última parte mas ele reagiu, então eu estava chutando certo. Estava na cara que ele estava decepcionado e queria vingança, provavelmente ela estava morta.

— Ela o traiu e você foi tirar satisfação, não é Diego?- continuo chutando.

— Ela não me traiu, ele a obrigou.

— Era o que você queria acreditar não é, Diego? Mas ela mentiu e você sabe, se não, não teria a matado.

— Foi sem querer!

— Ninguém puxa o gatilho sem querer Diego, ela o traiu e você a matou, aceite a realidade.- Jogo na cara dele, que ainda aponta a arma pra mim, só que sua mão treme tanto que parece que está tocando maracas.- Mas a realidade é uma bosta não é? Então porque me matar? Que diferença vai fazer? Você sabe muito bem quem deve matar para acabar com toda essa merda.

O cara encara por alguns segundos e depois suspira, vejo calmamente sua mão se virar e a arma se encostar em sua testa. Ele soa frio, mas parece decidido. Atrás de mim, as pessoas parecem exalar tensão, todos em silêncio até que ele resolve apertar o gatilho. O movimento é lento e demorado, e quando chega ao fim, a única coisa que se pode ouvir é um: Click.

Diego que estava de olhos fechados os abre, e ouço alguém gritar irado na sala mas não estou nem aí, apenas me levanto e caminho em direção a porta, mas paro.

— As vezes só precisamos de uma segunda chance.

As pessoas do lado de fora estão chocadas, pelo o que entendi, ninguém mais consegue hipinotizar ninguém a ponto de fazer aquela pessoa se matar. Mais uma vez Kily é o ordinário esquisito.

......

— Então, você deu um show lá dentro.- ouço alguém comentar, me viro e vejo uma garota, a prima de Helena, a doida que dançou em cima da mesa.

— hum.- dou de ombros.- Viu a Helena?

— Nossa, mas que intimidade, desde quando ela te deixa chama-la assim?

— Desde de que eu salvei a vida dela sei lá, umas duas vezes?- revirou os olhos, não queria papo, odiava conversa com as pessoas. Eram tão desinteressantes. Com exceção de Lena, claro, só de encara-la já ficava entretido.

— E vocês ficaram mesmo?- ela ergue as sombrancelhas.

— Porque quer saber- suspiro.

— Só quero saber, sou a prima dela.

— tá, tá, a gente ficou, agora cada ela?

— vocês tipo dormiram juntos?

— Já tá querendo saber de mais. Cadê ela?

— tá no quarto, sem graça.

— Vai me ajudar a entrar lá.- digo.

— E porque eu faria isso?

— Porque eu estava presente quando você quase foi pra cama com um assassino de tão bêbada, mas é o seu tio? Ele sabe?

— Argh, você é irritante.- é a vez dela bufar.- eu te ajudo, mas vai ter que fazer o que eu mandar.

— Ta. Tanto faz.

.....

— Olá garotos, como estão? - a garota encara os dois capangas que vigiavam o quarto de Lena. - Gostaram da minha fantasia?

Ela estava vestida de trigresa. E os caras pararam para prestar atenção.

— tá tendo uma festa doidona no lugar de sempre, cheia de gatas. Por que não vão lá? Eu dou uma cobertura.

Os caras exitaram, mas até aceitaram.

— mas só se vir com a gente.- eles a puxam, vou ajudá-la mas ela pisca pra mim, me mandando entrar logo, e é isso que eu faço.

Quando entro vejo Helena meio cambaleante, me aproximo dela.

— Ah Lena... Me desculpe.- peço mas ela desmaia. Entro em desespero, ela está sangrando, mas não esta machucada. Ela está sangrando de forma constrangedora, está menstruada.- Caraí, ainda bem que eu sou macho.

Eu não sabia o que fazer. Olho em volta, o que eu faço? Oque eu faço? Não podia nem ajudar com o sangue, estava em área proibida. Remédio? Merda, não sei mexer com remédios. Argh, que inútil.

Para tentar não ser tão inútil pego ela no colo, coloco ela em Lençóis limpos e ponho uma toalha molhada em sua testa. Era o que eu podia fazer enquanto ela não acordava.

Aguniado vou olhando pelo quarto dela. Era bem bonito, mas sem muita informação. Consigo encontrar o álbum de fotos dela. As fotos eram organizadas em ordem decrescente em relação a vida dela. As primeiras eram mais dela e da prima, mas as mais antigas tinham mais pessoas. O pai dela, a mãe, a tia e a última me surpreendeu, ela estava bem bebê, loirinha de olhos verdes bem chamativos e gargalhava na grama com aquela risada de nenê, o bebê ao seu lado era moreno de olho azuis e pela foto parecia tentar falar com ela naquela conversa onde só os bebês se entendem. Era uma imagem fofinha.

— merda.- sem querer bato a perna na estante quando me viro, só aí que percebo que esqueci de algo.- aí.

Sacudo a perna da calça para as balas caírem. Sintoma elas arranharem minha perna, mas não saem do local.

— o que você tá fazendo?- ouço uma voz fraca atrás de mim. Me viro e vou até Helena.

— Você tá bem?

— Parece que invertemos os papéis.- ela ri e eu a acompanho.- estou bem, só com um pouquinho de cólica.- essa última parte ela fala mais baixo.

— Acho melhor você ir ao banheiro.-desvio o olhar constrangido.

— merda... Ãn... Fique aqui.

Ela sai em direção ao banheiro segurando um lençol em volta de seu corpo, muito envergonhada. Era fofo, porque não era do fetio dela sentir vergonha. Quando ela entra, aproveito para resolver o problema das balas.

Me sento na cama e começo a empurrar as balas, mas elas não saiam. Puxo uma parte da calça novamente, e para o meu alívio elas caem.

— o que é isso? - a loira pergunta e já não está tão feliz como antes, parece ter se lembrado de algo.

— Balas.

— eu sei que são balas, mas da onde são essas balas?- revira os olhos.

— Ah, são da arma que me deram na prova.- digo como se fosse óbvio.

— Você tirou as balas da arma?

— tirei.

— então o cara não atirou em si mesmo?

— não.

— então ele não morreu?

— não.

— então você não matou ele?

— não, eu não matei ele.- aquele um monte de perguntas óbvias estava me deixando confuso, mas a cada resposta ela parecia mais feliz.

— Estou tão aliviada Kily, você nem imagina!- ela se joga em meus braços, doe um pouco, mas fico quietinho pra não estragar o momento estilo kily.- Achei que você ia mata-lo, achei que estivesse mentindo pra mim quando disse que odiava isso tudo e não queria matar ninguém.

— Eu não menti quando disse isso Lena, mas se recusasse a prova não ia sobrar nada de mim. Não ia me matar pra preservar o cara que em qualquer oportunidade ia se suicidar. Eu só precisei de um pouco de inteligência, para preservar a existência dos dois.- eu estava um pouco ofendido.

— Desculpe, é que depois de ver a influência que você tinha no consciente da pessoa fiquei com medo de você estar me controlando.

— Helena Kricher, eu sou o maior babaca do universo, as mulheres admitem isso o tempo todo,- ela revira os olhos rindo de leve.- Posso ser o tal hipnotizador que dizem por ai, posso nascido com uma doença até então desconhecida e parcialmente perigosa para as pessoas em volta, posso ter feito um homem quase se matar, posso ter feito com que as acusações do seu pai fossem dada como falsas,mas mesmo com tudo isso, sou humano lena. Tenho necessidades, sentimentos e escolhas. Eu escolhi você, mas tenho sentimentos o bastante para entender se você não me quisesse, nunca usaria o que tenho, seja lá como ele pode ser chamado, para te ter comigo. Não usaria você para simplesmente larga-la depois, já passei por isso demais na minha vida para entender o quão ruim isso é. Se estou aqui do seu, se já queimei todo o meu filme por sua calsa, é porque eu gosto de você, eu te amo.


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Notas finais do capítulo

Acham que vão fugir? Estão muito enganados, muahahhahahaha...(engasgadinha de leve.) Vamos manter o acordo? 3 comentários e o capitulo da heleninha sai amanhã, mas desta vez naão seremos boazinhas ok? só vai sair amanhã se tivermos 3.

Agora é com vocês, será que devemos dizer até amanha?

Beijos de arco iris purpurizados.



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