Entre o Amor e a Morte. escrita por Flor Da Noite, Cor das palavras


Capítulo 1
Kily - Uma proposta.


Notas iniciais do capítulo

Flor da noite:
Oi gente linda, Ses tão bem? Espero que sim, né. Ultimamente não dá pra andar não rua que já vai pegando chicungunga, dengue... Daqui a pouco até peste Negra. Ta, vamos esquecer esse assunto um pouquinho. Olha eu emrrolando, novidade. O próximo capítulo é da cor das palavras, eu farei os capítulos do kily, e ela de uma personagem que vocês vão conhecer no próximo capítulo. Bjs



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Meu aniversário, finalmente 19 anos.

 

 - Parabéns Kily. - Desejo a mim mesmo e sopro a pequena vela no cupcake. Sentado sozinho na pequena sala do, também pequeno, apartamento que eu alugava, comemoro mais um aniversário, que na verdade é apenas mais um dia comum na vida de qualquer um.

 

 Está chovendo muito, então não posso sair de casa. Mas que diferença faria? Não tenho amigos e nem família. Passei a vida inteira em orfanatos, ninguém nunca me adotara, normalmente preferiam as meninas, e quando queriam meninos preferiam os não considerados anormais. A psicóloga havia me diagnosticado com psicopatia passiva, algo que, pelo o que ela me explicara, poderia ser muito perigoso ou inofensivo, e era uma coisa que só eu podia controlar. É como que se te dessem um poder e você teria de escolher usar isso para ser o mocinho ou o vilão.

Parece que isso assustava as pessoas que queriam adotar alguém. Não sei porque.

Termino de comer meu cupcake e me levanto do chão, sem muito animo de me mover, fico olhando os pingos escorrerem pela janela. Alguns pássaros se abrigam no parapeito da janela. Acho que fico em pé ali uns cinco minutos, antes de finalmente acordar pra vida. 

 

— Como eu queria um pouco mais de emoção. - Suspiro. Ando calmamente em direção ao banheiro. Escovo os dentes e troco a roupa em que dormi, por uma qualquer. Me olho no espelho, meus cabelos castanhos estão desgrenhados, dando um certo charme, que cai muito bem com meus olhos azuis e meu corpo sarado.

Uma coisa que admito é que sempre fui solitário e dinheiro é o que mais me falta, mas seria falsa modéstia se eu dissesse que nasci desprovido de beleza. Deus tinha que compensar em alguma coisa, né?

— Senjoe Johns.- alguém bate na porta do meu apartamento. - Sou eu o senhor Bill.

Ferrou. Finge que não ta em casa, Kily, ele não tem como saber que você não ta em casa.

— Senhor Johns, abra a porta, eu sei que você está ai. -  O homem continua a chamar. - Eu chequei todas as câmeras nas ultimas 24 horas, e vi você entrando e não saindo mais.

Merda, malditas câmeras.

Suspirando vou até a porta e a abro.

 - Bom dia senhor Bill, como o senhor tá? - Pergunto ao baixinho, sorrindo o menos forçado que conseguia. - Desculpa a demora eu tava tomando banho.

— Não ouvi o barulho do chuveiro.- ô velhote chato.

— É que na verdade eu já tinha terminado, e estava tirando o bolo do forno.

— Não sinto cheiro de bolo.

— Afinal, a que devo sua presença? -  Pergunto mudando logo de assunto, para não dar um soco na fussa do enrugado.

— Onde está o dinheiro do aluguel? - Mas como é direto.

— Então sabe como é né senhor Bill... - Tento pensar em alguma coisa pra dar desculpa. - O cachorro do filho do tio do primo do tataravô da sobrinha da madrinha da irmã do meu primo comeu, rasgou, estraçalhou.

— O senhor é órfão, não tem família.

Ui, essa doeu.

— Eu fui despedido senhor, e ainda não encontrei nenhum emprego. - Suspiro.

— E como vai arranjar meu dinheiro agora? - Ele pergunta.

— Eu não sei, mas se me der mais alguns dias eu dou um jeito.

— Até amanhã eu quero o meu dinheiro ou rua. - E sai andando. - Espero que os próximos moradores sejam melhores.

Bato a porta e me jogo num pufe. O que eu ia fazer? Não tinha dinheiro para pagar o aluguel, estava desempregado e se fosse despejado não tinha pra onde ir.

Mais que belo aniversário!

———————————————————-

 19 horas. Mais batidas na porta, me levanto bufando, percebo que acabei dormindo no pufe. Minhas costas doem, me alongo pra ver se a dor diminui um pouco. Aos passos lentos e sonolentos vou até a porta, imaginando que provavelmente seria o velhote do senhor bill tentando me azucrinar novamente.

— FBI.- Um homem com um distintivo está em minha porta. - Preciso que me acompanhe senhor Johns.

— Senhor Johns- Imito forçando a voz. -  Impossível que até o FBI queira me azucrinar, do que estão me acusando?

— O senhor não está sendo acusado de nada, apenas quero que me acompanhe, ordens do meu superior. - Ele diz.

Olho pra dentro de casa, tudo parado e quieto, depois olho para o brilhante distintivo no homem a minha frente.

— Nada pra fazer mesmo. - Dou de ombros e tranco a porta, desço a escadas do prédio antigo e caindo aos pedaços de onde eu moro.

Em frente ao prédio estava estacionado um carro preto com as inicias do FBI, provavelmente aquele não era um carro de ação. O homem destranca o carro e andamos rapidamente em sua direção, por causa da chuva, mesmo com a proximidade entre o carro e a entrada nós conseguimos ficar encharcados. 

O agente dirige o carro pelas ruas movimentadas até entrar no subsolo do prédio do FBI, subimos pelo elevador até o ultimo andar. Percebo que estávamos entrando numa ala super confidencial, e que ao longe dois agentes nos seguem, para ter certeza que estava tudo certo. O agente, que até agora desconheço o nome me guia até uma sala ampla, com uma grande mesa de reunião.

— Kily Johns?- Um homem negro de terno, sentado em uma na ponta pergunta.

— Sim. - Mostro indiferença.

— Sente-se. - Elê aponta para uma cadeira vazia, na outra ponta, há bastante pessoas na sala. - Como já deve saber, o senhor...

— Me chame apenas de Johns - digo. -  nada de senhor.

— Como eu estava dizendo, você já deve saber que não está aqui por causa de alguma acusação.

— Pule essa parte e vá direto ao ponto. -reviro os olhos.

— Qurremos lhe fazer uma proposta. - Uma mulher ao seu lado diz.

— Sabemos que você a muito tempo foi diagnosticado com psicopatia passiva.

—hum... - Apoio a cabeça nas mãos.

— Hoje estamos enfrentando um sério problema, - O homem continua. - está preste a acontecer uma convenção de serial-killers.

— Não sabemos o objetivo deles, mas temos certeza que não é bom. Por tanto precisamos de alguém infiltrado lá, para conhecermos o objetivo e que ajude a dete-los.

— E querem que eu faça isso.- Afirmo.

— Nenhum dos nossos estão dispostos a se arriscar la dentro. Você tem psicopatia passiva, tem capacidade de entender  e ser como qualquer assassino melhor do que qualquer psicologo entenderia ou qualquer agente se disfarçaria, é perigoso, mas se estiver do nosso lado será como a cura do câncer.

Bela analogia.- Comento minimamente mais interessado.

— Você estaria interessado Johns?

— Te daríamos um treinamento antes de ser mandado para o local, e se concluir a missão terá o uma vaga aberta por tempo ilimitado, além de receber uma gorda recompensa pelo trabalho.

— Interessante. - digo - Mas se investigaram mesmo minha vida antes de me chamar, acho que já sabem que fiz parte de um treinamento do exercito para adolescentes, sei perfeitamente como manusear armas, não preciso de um treinamento.

— Mais uma qualificação para o caso. -  A mulher diz, sinto que ela me lança um olhar nada profissional.

— Se eu aceitar o caso, quais seriam suas objeções? - Levanto uma sobrancelha.

— Não poderá usar seu nome durante o caso, nem informar a ninguém sobre sua participação nele.

— Hum... eu aceito o caso, porém também tenho objeções. - Era a oportunidade que eu estava procurando, mas ainda assim eu ia  me aproveitar um pouquinho deles. - nada de mudar meu nome, não estou nem ai se correrei perigo e quero fazer as coisas do meu jeito, estarei no comando.

— E porque quer estar no comando garoto? - Um agente mais velho pergunta.

— Simples. Eu estava passando pelo corredor e vi o quadro de homenagens, e quando passei por uma das salas vi o quadro investigativo do caso. Os dois nomes no meio do quadro de homenagens marcava uma data recente, dia seis do mês passado. Para estarem no meio do quadro, precisam ter falecido por causa de um caso muito importante. E qual é o caso mais importante recentemente? Sim, a convenção de serial-killers. E comprovando a minha hipótese no quadro investigativo mostra que dois agentes foram infiltrados na área dos assassinos dois dias antes do falecimento daqueles dois agentes do outro quadro. - Digo.

— Impressionante! - Ouço alguém murmurar.

— Boa descoberta Johns, os agentes Alberto Degonnel e YanManstermio faleceram tentando ajudar na captura desses desumanos.

 

 -e aonde quer chegar nos dizendo sobre isso?

 

 - dois homens morreram seguindo sua forma de infiltração, e como estamos falando da minha vida, não correrei o risco seguindo o seu jeito.- digo dando de ombros.- eu não volto atrás nessa exigência.

 

 - tudo bem johns.- o agente na ponta suspira.- você venceu está no comando do caso.

 

 - isso vai ser interessante.- sorrio e debochado acrescento:- Agora que nós dois conseguimos o que queremos... Pode me chamar de kily.

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Comentem, isso incentiva a continuar.

Bjs de arco íris.



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