Princesa escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Viajem não programada




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P.O.V. Renesmee.

A guarda quer que eu vá com eles, porque o Aro mandou. E a minha mãe está se negando.

—Mãe, tá tudo bem. Eu vou. Eu não tenho medo.

São eles que devem me temer. Eu não sou mais criança. E depois de consumir muito sangue e praticar muito, isso me permitiu aprimorar minhas habilidades e descobrir habilidades novas.

—Relaxa mãe, vou ficar bem.

Eu arrumei as minhas malas e falei:

—Vamos garotos?

P.O.V. Jane.

Finalmente estávamos em casa, Aro conversou com ela, o tempo foi passando e logo ficou mais do que claro que ela era mais poderosa do que qualquer um poderia ter imaginado e parecia ter uma terrível fome por mais poder.

—É hora do almoço. Imagino que não queira se juntar a nós?

—E porque não? Eu ao contrário de vocês, posso me alimentar sem matar.

—Como?

—Você vai ver.

Os Mestres escolheram as suas vítimas primeiro, depois, Alec e eu, Félix e Dimitre.

O ataque começou e logo as nossas vítimas estavam mortas, ela fechou os olhos e tapou os ouvidos.

—Aquela ali é a sua.

—Por favor.

—Calma, eu não vou te matar. 

Ela olhou nos olhos da mulher e disse:

—Você não precisa ter medo. 

—Eu não preciso ter medo. 

—Não vai gritar.

—Não vou gritar.

—Sabe que eu não vou te matar.

—Você não vai me matar.

—Fica calma.

—Eu estou calma.

E ela realmente estava. Os batimentos cardíacos estavam regulares e ela não gritou, nem mesmo quando a híbrida mostrou suas presas ou quando ela fincou os dentes em seu pescoço. Ela não se apavorou.

Em determinado ponto, a Cullen parou. A mulher ainda estava viva e não estava se transformando. 

A Cullen, se mordeu e disse ainda olhando nos olhos da mulher:

—Beba.

Ela bebeu sem protestar e o ferimento no seu pescoço fechou sem deixar vestígio.

—Você vai esquecer tudo o que viu aqui dentro, relacionado á vampiros. Vampiros não existem.

—É claro que não! Que bobagem.

—Me faz um favor?

—Claro, o que quiser.

—Deixe aquele homem segurar a sua mão.

—Claro.

A humana estendeu a mão para Aro.

—Vai nessa. Lê.

P.O.V. Aro.

Eu li os pensamentos da mulher e ela realmente não tinha nenhuma lembrança do ataque.

—Magnífico! Sem precedentes.

—Pode deixar ela ir. Não precisa machucá-la.

Soltei a mão da mulher. 

—O seu Castelo é lindo. Tem uma bela história.

—Claro. Espero que volte mais vezes.

A mulher estava saindo.

—Mestre!

—Ela não lembra de nada. Nada relacionado ao ataque, nada relacionado a nossa existência. Como fez aquilo?

—O que? Você lê os pensamentos das pessoas, e eu controlo ás mentes delas. 

Ela tentou abrir a porta, mas não conseguiu.

—Que... droga! Ta trancada por fora, né? Bom, acho melhor ensinar o seu coveiro a se livrar dos corpos.

—Não temos um coveiro.

—Mas, tem alguém que... desova os corpos. Meu Deus, falar isso soa tão... pecaminoso e horrível.

—Sim.

—E cadê a pessoa?

—Afton.

A tranca abriu.

—A refeição foi boa?

—Surpreendentemente boa.

—É você que... esconde os corpos?

—Sou.

—Vou te ensinar uma coisa. Um truque. Me arruma sal, gasolina ou alguma coisa inflamável e fogo.

—Eu gostaria muito de ver esse truque.

—Então, vamos nessa.

—Traga o que ela pediu.

—Não! Aqui não! Tá louco?! Quer incendiar seu Castelo?! Leva os corpos pra onde quer que os leve e dai a gente... arruma essa bagunça. Vamos precisar de muito sal e muito querosene e muito fogo.

Afton desovou os corpos e estava começando a enterrar, quando ela o parou.

—Não. Ainda não. 

Ela jogou o sal sob os corpos, depois o querosene e então...

—Phesmathos Incendea!

Eles simplesmente pegaram fogo e as chamas se espalharam rapidamente.

—Você fez isso?

—Fiz. Mas, você vai precisar usar um esqueiro ou um fósforo e tenha certeza de trazer alguma coisa de ferro com você, porque espíritos vingadores, não caem sem uma boa briga.

—Espíritos vingadores?

—É. Eles são gerados por mortes violentas, eles ficam presos e acabam ficando loucos, consumidos pela própria raiva. E como eles são espíritos, isso os torna sobrenaturais e eles estão em outra dimensão por isso os poderes não funcionam neles.

—Como assim os poderes não funcionam neles?

—Por exemplo, vamos imaginar que um espírito vingador ataque o Alec ou a Jane. Ou os dois. Aquela coisa de dor e aquela fumaça esquisita, não vão afetar o espírito. Mas... o inverso não é verdadeiro. Os poderes do espírito vão afetar Alec e Jane. Quanto mais tempo, o fantasma permanece nesse plano, mais poderoso e raivoso ele é. Eles fazem as coisas se moverem sem tocar nelas, a presença deles interfere em campos eletromagnéticos, por isso as luzes piscam quando estão por perto, ás vezes as televisões ligam sozinhas ou rádios.

—E como você sabe tudo isso?

Perguntou Afton. E ela respondeu:

—Eu tenho amigos. Amigos de todos os tipos, inclusive caçadores e homens de letras.

—O que são homens de letras?

—Segredo.

—E o que te garante que os fantasmas vão afetar a gente?

—Você tem um cérebro não tem?

—É claro!

Respondeu Jane.

—Isso é o suficiente. O fato de você estar andando, falando... tudo isso são impulsos eletromagnéticos. É o suficiente para o fantasma controlar você.

—A sua habilidade de controle mental, funciona em vampiros?

—Eu não sei. Nunca tentei controlar outro vampiro. Eu nunca precisei.

—Que tal testar?

—Algum voluntário? Prometo que não vou fazer vocês se matarem.

—Eu. Eu quero ver você quebrar a cara.

—Tá bem.

Ela olhou nos olhos de Jane e disse:

—Jane, do que você tem medo?

—De fogo. 

—Ótimo. Esqueça que me disse isso.

Jane piscou.

—O que aconteceu?

—Esplêndido! Como fez a vala pegar fogo?

—Foi um feitiço simples.

—Feitiço?

—É. Feitiço! Daqueles de bruxa. Depois que vocês fugiram correndo naquele dia, a minha mãe nos contou a verdade. Eu ainda lembro das exatas palavras que ela me disse olhando nos meus olhos e segurando nas minhas mãos.

—E o que ela disse?

—Ela disse, tudo faz sentido agora. Eles não estavam atrás de nós, estavam atrás de você. Você é uma criança híbrida, com uma mãe bruxa advinda de uma das três primeiras linhagens e um pai vampiro. Essa gente está se afogando no próprio ódio á tanto tempo, mas você pode fazer mudanças, você tem o poder de mudar tudo. Você vai unir as facções e eles não querem isso.

—Unir as facções?

—É. Bruxas, vampiros, lobisomens, metamoforfos...humanos.

—Lobisomens não existem mais. Eles foram extintos.

—E... quem foi... que disse... isso?


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