Era confuso para Shouta como Toshinori tinha abraços confortáveis.

Apesar de toda a aparência esquelética e roupas largas, ter os braços do namorado ao redor do seu corpo, fazendo carinho na sua cintura por cima da camisa era um ato obrigatório nos fins de semana.

Era uma preferência pessoal e ele não sabia o que Yagi pensava à respeito daquilo, mesmo que nunca tenha se oposto. Para Aizawa, até parecia que Yagi incentivava. Ele preparava uma xícara de café para Shouta e uma de chocolate quente para si próprio, e sentava no sofá lendo um livro ao lado de Shouta, que normalmente costumava estar corrigindo tarefas e provas das crianças. Não demorava para que ele começasse a se encostar em Yagi e quando notava, já estava com as costas pressionadas no peito de Yagi, e esse rodeava seus braços pelo torso de Shouta.

A sensação era quente e confortável, por isso, as vezes em que estava extremamente cansado, Aizawa acabava cochilando ali mesmo.

Ao acordar, Shouta se sentia mal por dormir, deixando-o à só e, ainda mais pois acreditava ser pesado demais para Toshinori, que ainda estava se recuperando gradativamente. Mas era só ver os olhos fechados de Yagi e sua expressão serena enquanto dormia que Shouta esquecia dos demais assuntos, se aconchegando nos braços de Yagi novamente.