Vindo da família puro sangue imunda que tinha, Dazai já esperava ser da Sonserina anos antes de receber sua carta de Hogwarts.

Ele seria um sonserino como seus pais, seu irmão mais velho, e como um dia, seu irmão mais novo seria, porque era para lá que aquelas más pessoas do mundo bruxo iam.

Oda dizia que ele não deveria entregar os pontos daquela forma, que ele, que Dazai, no fundo, era bom.

No seu ínfimo, ele achava uma tolice mesmo que tivesse se esforçado para mudar. Dazai gostava de imaginar todas as noites antes de dormir a expressão que Mori faria quando ele fosse para a mesa da Grifinória.

Entretanto, seus esforços pareceram inúteis no final, e mesmo o truque de pedir a chapéu seletor à qual casa desejava ir não funcionou, e ele ouviu a palavra Sonserina com pesar no peito e um olhar vago para a mesa da Grifinória, onde Oda um dia estivera e ele gostaria de estar.

Foi com os ombros erguidos e nariz empinado que andou para a mesa da Sonserina, mesmo que soslaio, olhasse para a mesa que tanto almejou e para onde Chuuya se encaminhou.

Seu momento de choque não passou de um segundo, Osamu estava conformado. Não era maldição, carma ou destino, era a consequência dos seus atos. Independente do sangue, Dazai nunca agiu corretamente, seus dias de bom moço foram atos, encenações. Ele sabia bem, tinha Kouyou como exemplo. Eles poderiam usar as máscaras, porém, por dentro, não havia mudança, e no fim do dia eles iriam para onde os malvados sempre vão. Pessoas como eles pertenciam à Sonserina.