Kouyou estava certa. Mães sempre estavam.

Dazai não quis admitir por um longo tempo, ele preferia morrer à sequer pensar que Oda estivesse errado. Mas Osamu nunca foi forte, e a luz já estava o cegando, não haviam mais partes do seu corpo para enrolar com bandagens, e ainda assim, mesmo assim, sua pele estava cada vez mais ferida, alguns pareciam infectados, necessitando de tratamento adequado. Ele não era uma flor que necessitava da luz do sol para viver, e tê-la em excesso estava sendo desgastante para seu corpo e alma. 

Dazai não queria continuar mais vivendo hipocritamente, não queria escolher a opção auto destrutiva porque doía. Osamu odiava dor mais do que qualquer coisa, ele não queria morrer sentindo dor, não queria sentir dor como punição por mentir e vestir uma máscara. Era covarde e imaturo, ou talvez fosse sincero e correto assumir sua verdadeira face, mas tudo que ele queria era o braços confortáveis de Ane-san o rodeando, as mãos lhe fazendo carinho na cabeça, a voz baixa dizendo que ele estava bem, porque ele estaria em casa e Dazai sabia que seria verdade, pois não havia lugar como seu doce lar.