Imperativa escrita por Cuddly, Maegor


Capítulo 22
Capitulo 21




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(Ponto de vista)Cath

Eu e Thales estávamos saindo do quarto. Alice tinha me ligado para descer lá em baixo pois ela precisava me falar algo. Thales estava ainda terminando de vestir a calça e eu fechando meu vestido enquanto corríamos até lá em baixo.

Quando nós dois estávamos na escada,ele estava na frente segurando minha mão. Ele me leva até atrás da escada e me dá um beijo.

—Eu vou lá com o Lucca e o Ben. Ah,o David também está lá.-Ele diz sorrindo. Eu o olho nos olhos,que estavam brilhando tanto quanto o céu dessa noite. Os olhos... Eles nunca mentem. Ainda mais com esse sorriso que ele está dando.

—Está bem. Eu vou lá com a Alice ver o que ela aprontou.

Thales dá alguns passos e vai soltando minha mão aos poucos. Quando ele vai até os homens,eu vou até a Alice. Ela estava com uma expressão frustrada encarando Andy enquanto Giulia e Mallory estava conversando com ela tentando acalmá-la. Elas estavam do outro lado da sala,enquanto Jojo conversava com a Angel.

—O que foi agora,Lice?-Perguntei em voz alta. Alice bufa.

—Cath,aquele pirralho do cão se pendurou no teto e chamou mais a atenção que eu! Tem ideia de quanto isto me irrita?

Senti meu celular tocando. Eu ignorei.

—Alice,você já é grande pra implicar com um menino de oque... 7 anos? É,isso mesmo! Ele ainda é uma criança!

—Mas EU sou a anfitriã!-Bateu o pé. Meu celular estava tocando desesperadamente. Eu ignoro de novo.

—Mas faz alguma coisa pra chamar mais a atenção que ele! Sei lá,canta ou toca teclado!-Esbravejei.

Meu celular toca de novo,o que deve ser tão importante?

—Atenda esse celular,Cath.-Mallory falou enquanto pegava no ombro da Alice.-Deveria ter deixado no silencioso,igual eu fiz.

Eu vou até o andar de cima no corredor escuro e sem cor,enquanto lá embaixo tocava uma música animada.

Eu atendo. Era a mamãe.

—Cath,pelo amor de deus... Até que enfim alguém atendeu. Eu já liguei para a Mallory e para o Mark,mas nenhum dos dois atendia,eu estava ficando desesperada pensando que nem você iria atender!-Mamãe falou com uma voz nitidamente chorosa e melancólica.

—Mãe,o que aconteceu? A senhora está me deixando preocupada.-Digo com a voz já com a mesma intensidade.

—Cath,você precisa vir aqui. O seu pai disse que ele só está cansado,mas caso não esteja,o melhor é levá-lo ao veterinário.

—De quem a senhora está falando? Do Thor?

—Sim,Cath.

Eu fiquei muda. Desliguei o celular simultaneamente e vou correndo até a garagem do Kain pegar a primeira bicicleta que eu vi pela frente. Coloquei-o na calçada do jardim e comecei a pedalar até a estrada mais próxima. Afinal,aqui é uma preia deserta apenas com a casa do Kain.

Comecei a pedalar o mais rápido que poderia. Eu saí sem avisar e peguei a bicicleta também sem avisar. Mas a causa é bem mais importante que qualquer coisa do mundo.

Pedalei até Santa Mônica e quando cheguei na frente da minha casa,eu joguei a bicicleta na calçada e fui correndo para dentro.

Mamãe estava com o Thor dentado com a cabeça no seu colo. Papai estava tentando ligar para algum lugar.

—Mãe,que ligação o papai está fazendo?-Perguntei me sentando ao lado do Thor e pegando sua patinha.

—Ao veterinário. Ele está preocupado com o nosso mascote.

—Eles não atendem!-Papai gritou e deu um soco no telefone.

Thor estava com os olhos fechado e balançando o rabo vagarosamente.

—Deixem que eu levo.-Digo pegando o cão pesado nos braços.

—Cath,o que pensa que vai fazer?-Mamãe perguntou espantada.

—Eu vou fazer o que deve ser feito. Thor,você vai ficar bom.-Digo abraçando o cão e até a porta,saindo pela mesma e correndo pela calçada a caminho do veterinário. Começou a chover. Eu embolo Thor com a minha blusa,mesmo que estivesse vindo algum carro,eu atravessava a rua.  clinica veterinária era um pouco longe,mas mesmo que eu me cansasse,eu iria continuar correndo.

Quando cheguei lá,eu me senti aliviada. Thor logo foi atendido e eu fui junto. Mas antes,percebi um carro vindo lá fora. Era o carro dos meus pais. Quando eu estava na porta da sala de atendimento,o veterinário não m deixa entrar. Eu fico de um lado para o outro andando até meus pais chegarem e tentarem me acalmar.

O veterinário,depois de um tempo,sai da sala. Ele chama o papai e a mamãe para outra sala e me deixa entrar para ver o Thor.

Eu acaricio seu rosto enquanto o olhava nos olhos. Uma pequena gota escorre do meu olho enquanto eu sorria com tristeza.

—Você vai ficar bem,eu prometo Thor.-Digo o abraçando de novo. Quando ouvi a porta abrir,o papai e a mamãe não estavam com boas caras. Na verdade,mamãe estava com os olhos vermelhos e papai parecia desesperado.

—Cath...-Mamãe diz antes de me abraçar forte. Então,eu choro junto com ela.

—Eu sinto muito,filha.

—O que vai acontecer com o Thor?-Perguntei com a voz trêmula.

—Ele já está velhinho e cansado,filha... Eu não teria coragem de dizer.

Eu fico muda. O veterinário entra e pede para pegar o Thor. Mamãe e papai vão com ele e eu só fico olhando eles irem até uma sala.

Eu respiro fundo e tento pensar que ele iria para algum lugar cheio de crianças,que ele tanto adora.

(Ponto de vista)Mark

Cassey estava descansando e eu estava com a bebê no braço andando de um lado para o outro. Como de se esperar,já nasceu com o cabelo de fogo. Ele ainda não havia aberto os olhos.

Minha esposa acorda e boceja. Ela sorri e alonga os braços.

—Cadê o Alex e a Sienna?-Perguntou olhando para os lados.

—Eles foram buscar algumas coisas no laboratório. Cass,ela é linda.

—Que pai mais babão.-Revira os olhos.-Me dá ela aqui,ela deve estar com fome.

Eu entrego o pequeno raio de sol para a Cassey e ela tira o seio para fora para amamentar a bebê.

—Que ideia é essa que todo mundo tá tendo só menina?-Perguntei pensando alto.

—Eu sei lá. Temos uma,duas,três... Seis meninas contando com as trigêmeas da Johanna.

—E qual vai ser o nome da nossa filha?-Questiono.

—Daisy.-Responde. Daisy Cooper.

Alex e Sienna chegam animados.

—Já decidiram o nome da bebê?

—O nome dela é Daisy.-Respondo com um sorriso. Quando a Daisy termina de comer,eu pego ela de novo sem a permissão da Cassey.

—Mark,ela não é só sua filha não.-Esbravejou. Alex e Sienna riem.

—Bom,nós temos que adotar um labrador pra acompanhar alguns anos da Daisy. O Thor adora amigos novos,então ele vai se dar bem com o filhote.-Afirmo animado.

(Ponto de vista)Cath

As coisas ficaram sem sentido... Ir embora sem o Thor era de certa forma estranho. Saber que ele não estaria mais lá para fazer bagunça ou implicar com o Thales...

A chuva caía e eu via as gotas escorrendo no vidro do carro,assim como no meu rosto.

—Cath,amanhã nós vamos a um rodízio de pizza. Você quer ir também?-Mamãe propõe na tentativa de me animar. Eu apenas dou um suspiro.

—Eu gostaria. Eu posso levar o Thales também?-Pergunto voltando os olhos para ela.

—Claro que pode.-Papai responde com uma voz serena.

Eu ligo para o Thales e explico o que aconteceu,e que eu não iria mais para a festa.

Eu fico no meu quarto olhando as fotos com o Thor. Eu tenho ele desde quando eu tinha acabado de nascer. Ele era um filhotinho com um laço azul e ficava me olhando dormir. Os olhos nunca mentem. E nos olhos do Thor,estava claro que ele estava preparado para me amar pelo resto da vida dele. E ele estará pra sempre no meu coração.

Ouço a porta do quarto se abrir e olho. Era Thales,dando um sorriso para tentar me reconfortar. Ele se deita e me abraça por trás,beija meu pescoço e o topo da minha cabeça.

—Eu sinto muito.-Ele diz sussurrando.

—Thales,você não ia ficar na festa?-Perguntei enquanto ouvia sua respiração no meu ouvido. Ele me abraça mais forte.

—Você acha que eu te deixaria numa situação dessas?-Questionou em voz reconfortante. Ele estava me deixando mais calma e a chuva estava parando um pouco.

—Eu vou sentir tanto a falta dele...-Sussurro. E começo a chorar mais.

—Calma,calma. Eu estou aqui com você. Eu prometo que eu vou fazer de tudo pra te deixar feliz.

POV Mallory.

Depois do almoço na pizzaria todos viemos para a praia da mansão Wayne, onde um pequeno barco de madeira estava. Amarrado na beira do mar.   Nem meus pais ou irmãos perguntaram como Alex recuperou o corpo do Thor nosso amado companheiro canino.

O seu rosto sempre lindo e charmoso agora estava severo e determinado enquanto colocava Thor com cuidado dentro do barco.  O vento começou a soprar devagar e algumas nuvens se formaram no céu azul.

— Odin senhor de Asgard, permita que as Valkyrias venham levar o valoroso Thor Copper e o levem para o salão de Thor, guardião de Midgard. Disse Alex enquanto amarrava firme uma capa sobre o barco.

 Cath se aproximou com Thales e os dois juntos soltaram a corda deixando o nosso amado amigo peludo fazer sua última viagem.

— Thor! Por favor recebem o meu amigo em seu salão em Asgard onde vou encontra lo quando a minha hora chegar e as Valkyrias vierem por mim. Pediu minha irmã mais nova em uma voz determinada e destemida apesar da tristeza.

Acho que nenhum dos presentes esperava o que aconteceu, Alex não pareceu tão surpreso ele já ouviu a história de quando aconteceu no nosso quintal.

Assim que Cath terminou a sua prece, o vento soprou com força levantando areia na direção do mar e em seguida vimos um raio atingir certeiro a pira flutuante do nosso companheiro canino fazer o fogo engolir o barco alimentado pelo vento.  Em seguida ouvimos o trovão ecoar sobre nós, e a luz do sol refletida na superfície da agua lembrava as cores da aurora boreal.

— Quando sua favorita chama o deus do trovão responde.  Comentei indo abraçar Cath.

— Acho que não preciso te dizer de quem será o próximo funeral se não dedicar toda sua atenção para a minha irmã. Disse Mark olhando para o nórdico antes de se juntar ao abraço sanduiche comigo.

— Certas coisas nunca mudam.  Comentou Alex junto com Kain, Alice e David.

Depois de terminarmos de sufocar nossa irmãzinha com nosso amor todos os Copper retomaram suas atividades.  Meus pais foram trabalhar, eu fui para a boate e Mark foi para casa cuidar da esposa e filha recém-nascida.

POV Alex.

A exceção da minha afinidade sobrenatural com os corvos a única vez que vi algo parecido foi naquela planície na Sibéria quando Volk enfrentou aquele outro lobo quando já estava com uma idade canina avançada.

Hoje eu tenho certeza que o outro lobo que deu ao meu amigo uma última luta era um dos lobos do pai de todos. Até mesmo a aurora boreal quando as Valkyrias recolhem os dignos atravessou o céu aquele dia.

— Bem isso nos leva ao meu próximo compromisso de hoje que é entender o que aconteceu entre você o filho da Angel.  Disse olhando para Alice e David.

— Alice foi brigar com Andy, por que o menino quase cair do telhado e se machucar feio ou até pior de alguma maneira desrespeitou ela em seu aniversário. Contou Cath se aproximando com o namorado.

— Quando você diz assim parece que fui eu quem começou, o pirralhão ficou um minuto sem supervisão e já foi parar no telhado!  E eu só falei a verdade para ele, a menina que fala espanhol defendeu o amigo idiota e em respeito a coragem e lealdade dela...  Responde Alice com a sua convicção habitual.

— Eu peguei a Lice e atirei de perto das crianças depois que a Johanna argumentou que a queixa da minha namorada não era válida por que Andy não entende o direito dos convidados. Completou David. E ela o cutucou com o cotovelo.

— Talvez Loki tenha vindo ao seu aniversário afinal Alice, mas espere você vai ter 3 irmãs mais novas em breve que vão querer atenção do Alex e a da Johanna o tempo todo e a sua também.  Lembrou Kain olhando para Alice e David antes de entrar para a sala pela porta de vidro blindado.

— apesar De ter perdido uma oportunidade de ficar quieto, Kain tem um ponto. Alice você precisa se controlar melhor, nem tudo é sobre você.  Disse entrando com os dois casais na sala depois de batermos bem os pés para tirar a areia.

— Claro é tudo sobre o Alex. Implicou Kain já atrás do balcão da cozinha.

Encarei meu gêmeo loiro por uns instantes e ele foi ajudar Sienna com a louça.

— Agora vamos falar da sua insegurança, David comentou que ainda tinha alguma dúvida que ele é completa e pateticamente louco por você.  Disse abraçando ela.

— Isso vindo do homem que ronrona como um gatinho quando a Joh afaga seu cabelo. Replicou David.

— Eu não ronrono, eu rosno. Corrigi.

Alice, David e a Johanna riram na sala.

— Daive já me ajudou com isso, agora não tente mudar de assunto: e o meu presente? Perguntou Alice dentro do abraço.

— Vou trabalhar no seu presente hoje de tarde com o Kain, e o que os dois casais vão fazer? Perguntei olhando para os quatro.

— Eu ainda não conheci a minha sobrinha, então estou pensado em ligar para a Cass e ver se a bebe pode receber vista. Responde Cath com a mão na cintura do nórdico.

— Deixa a Cassey e o seu irmão descansarem.  Pelo menos por um tempo até eles absorverem tudo que aconteceu nas últimas 24h. sugeriu Alice olhando para a ruiva.

— Está melhorando, continue assim. Digo abraçando Alice e dando um beijinho na cabeça dela.

Depois me despeço da Joh e da Sienna e vou com o Kain continuar o presente da Alice.

(Ponto de vista)Thales

Cath estava frágil com a perda de Thor. Eu acariciava seus cabelos ruivos,estava tudo silencioso a não ser pelo barulho da chuva e da Daisy fazendo barulhos de bebê tentando se comunicar.

—Ele... Ele era meu melhor amigo.-Murmurou a ruiva antes de soluçar.

—Eu sei meu amor. Todo mundo sabe,ele era seu melhor amigo. Mas não significa que você não vá um dia reencontrá-lo.

Ela se virou. Vi os olhinhos castanhos e meigos brilhando pelo choro e seu rosto todo vermelho. Quando escorreu uma lágrima,fiz questão de enxugá-la.

—Eu te amo tanto,Thales... Você sempre está do meu lado.

—Sim,isso mesmo. Eu sempre estou e sempre vou estar do seu lado.-Disse antes de beijar sua testa.

Ela sorri e me abraça.

—Você é a pessoa mais gentil do mundo,Thales.

POV David.

 Spike esta deitado ao lado da poltrona roendo um biscoito canino.  Eu nem preciso perguntar para o loiro o que Alex queria. Apenas olho para o casal na cozinha.

— além Da segurança da minha mobília, e das minhas sobrinhas que chegam em 4 meses.   o clima em Chicago  é melhor para eles.  Responde Kain antes de sair da cozinha.

— Foi emboscado no corredor? Comentei olhando a visível marca avermelhada no pescoço dele.

Kain estreitou os olhos e depois ele e Sienna foram correndo para o andar de cima.  Acariciei Spike e voltei a minha leitura.

POV Alex.

Assim que entramos na “minha parte” do laboratório.  Uma luz corre o lugar inteiro passando por nós fazendo as verificações de segurança.

—  eu não sabia o que você ia preferir então Kain e eu fizemos 2 modelos. Ironlady, e Spidermaiden. 

Apontei para os dois expositores mais a frente a medida que as luzes acendem, revelando um imenso espaço com as minhas telas holográficas a frente de cada expositor.

— Fique à vontade para ler todas, tem o simulador para testar se você quiser. 

Alice me abraçou muito empolgada e depois foi até os expositores.

— Armadura, ou Spider traje atualizado?   Os dois são legais. Comenta Alice lendo as descrições nas telas.

— como uma detetive famosa você investiga mistérios, e como valkyr vai mediar conflitos e resolver problemas.   Um bom autocontrole torna mais fácil.

Acionei o simulador e Alice testou as habilidades de cada uma por uns minutos.

— eu e o Daive  vamos visitar a Cath  e conhecer a Daisy.  Eu posso escolher depois? Pergunta um pouco mais focada agora.

— Claro.  Respondo antes de voltarmos para a entrada.

— Por que não vai com a Joh visitar a Mad e os Slater?   Perguntou Alice quando passamos pela porta.

— Com que criança você vai brigar na nossa ausência? Brinquei. Enquanto voltávamos ao corredor já com a sala a vista.

— Vou ajudar a Cath distraindo ela com a Cass e a bebe.  Responde Alice com uma expressão comportada.

Rimos.

 Alice se despede de Spike, pega o David na poltrona e os dois saem rumo a casa dos Coopers.

Coloco mais agua fresca no pote azul do Spike na cozinha e comtemplo esse raro momento de calmaria em casa.  Tenho que lembrar Alice de passar algum tempo com Spike também, e não só delegar para o David.

POV Cassey.

Não canso de olhar para Daisy tão pequena e tão linda, com um tufo de cabelo vermelho na cabeça.   Mark também parece hipnotizado pela nossa filha.

— ela mama, troca a fralda e dorme.   E vocês ficam encarando ela o tempo todo.  Disse a Mall que veio conhecer a sobrinha hoje.

— Sim, já passamos por isso com a Cath.  Espero que a experiência ajude Cass e eu com a Daisy.  Responde Mark olhando para nossa filha.

— Bom eu já conheci a Daisy, e agora vou ver como está nossa irmã fofa lá em baixo.

— Mall não chame ela assim, ainda está abalada pelo Thor.   Disse Mark olhando para a gêmea.

— Somos o que somos Mark, eu sou linda e sensual, Cath é fofa e temperamental.  É a vontade dos deuses.  Implicou Mallory antes de sair do quarto.

— Durma um pouco amor. Eu vou tomar um banho e volto logo para cuidar de vocês duas.  Avisou Mark dando um beijo em mim e na nossa filha.

Eu bocejei e fechei os olhos para descansar.

Ponto de vista)Alice

~Alguns meses depois...~

Estava andando pela praia observando o horizonte.

Admito que as vezes sinto falta de minha mãe. Mas depois que ela viajou para a Rússia,a um mês atrás,por causa do trabalho,estou muito ocupada e não posso ir visitá-la.

O vento bagunçava meus cabelos negros e longos. Fecho os olhos e lembro de minha infância-Ou talvez,eu nem tivesse uma.

Sim,de fato,fui criança. Só não tive exatamente a mente de uma. Céus,será que estou blasfemando contra Loki?

Não digo pela minha inteligência peculiar. Mas eu era isolada pois as meninas me detestavam. Primeiro porque aos 9,10 anos elas tinham namoradinhos, o que eu acho um leve exagero da parte das moçoilas. Até porque,em infâmia das mesmas,uma infância é apenas para brincar de bonecas ou rodinhas,não é mesmo? É estranho como a maioria das menininhas querem crescer tão rápido. É horrendo. É perturbador.

Quando arfo, fecho os olhos. Ouço o canto dos albatroz na praia. A casa estava vazia pois todos foram ao batizado de Ella,a filha da britânica e do germânico. Por algum motivo,escolhi ficar em casa. Não tinha mínima vontade de sair. Era de minha preferência ficar relaxada na beira-mar. David e eu estávamos brigados por ciúmes demasiado da parte dele.

Eu já me questionei se estava em um relacionamento abusivo. Mas eu confesso que sinto ciúmes por ele igualmente.

Fui para o interior da casa. Olhei no espelho meus olhos claros com brilho,lábios e pálpebras rosadas por motivo do frio e cabelos levemente bagunçados. Nada de maquiagem,nem se quer um rímel.

Uma lágrima em meu rosto se manifesta abruptamente. Meus olhos,nariz e bochechas começam a ficar vermelhos. Observei a porta,que estava sendo empurrada. David ficou quieto observando minha próxima ação.

— Você está se sentindo bem? - Ele me pergunta pela primeira vez após 1 mês de eu estar me sentindo assim.

Respiro fundo, enxugo minha lágrima com a mão e dou um sorriso.

— Estou. - Digo enrolando o choro na garganta. Ele me abraça por trás e beija o topo da minha cabeça.

— Me desculpe por tudo. Alex me aconselhou a conversar, mas... O orgulho tomou conta de mim, amor.

Fiquei encarando o espelho antes de respondê-lo.

— Johanna também me disse. Hoje ela não estava aqui para me consolar... Quer dizer, você sabe, a bolsa dela está quase estourando. E ela não pode mais ficar aqui comigo. - Informei em tom manso.

— Agora eu to aqui. Eu nunca mais vou te deixar sozinha por orgulhos idiotas.

— Sabe, o Luig Tronks fugiu da cadeia. - Mudei de assunto instantaneamente, pois odiava que os outros me vissem chorando. - Ontem eu quase o achei, mas por um erro no sistema, teremos que reiniciar as buscas.

— Não faça isso. Você muda de assunto do nada... - Revirou os olhos castanhos com um breve sorriso no rosto.

— Faço. Sabe que eu odeio que me vejam chorando ou prestes a chorar.

— Alice, casa comigo. - As palavras saltam dos lábios do rapaz.

Ele estava tão atraente. Havia descolorido novamente os fios de cabelo. Agora estão totalmente brancos de novo.

— Quando? - Perguntei em um breve estado de choque.

Ele riu um pouco debochado.

—Obviamente daqui uns 7 anos. - Comunicou olhando para meus olhos.

Aquele brilho escuro foi oque levou minha tristeza fora. Seus lábios foram diretamente para meu pescoço, enquanto encostava seu membro ereto em mim. Logo me virei para ficar de frente para ele, e suas mãos foram involuntariamente para debaixo da minha blusa, apertando meus seios sem dó nem piedade. Então, me levantou com seus braços fortes e me deixou sentada no balcão. Levantou minha saia e rasgou minha roupa íntima, em seguida suas mãos foram entre minhas pernas e seus dedos em um ponto específico que me proporcionava o prazer supremo. Quando eu já estava emitindo sons e mordendo os lábios durante o ato acompanhado de mordidas no pescoço, David pára. Então, abaixa sua calça e sua peça íntima. Dava para ver nitidamente que ele estava excitado.

— Vai logo Daive. - Imploro com a voz escassa.

Ele dá um sorriso de gato e sem a mínima delicadeza, faz seu membro rosado entrar na minha abertura. Ele começa com movimentos lentos e vagarosos.

— Mais rápido. - Peço.

E assim ele faz. Quanto mais rápido ele ia, mais altos ficavam os sons que eu emitia. Quando chegou a seu ápice, ele tira o membro rapidamente. Obviamente depois eu teria que tomar uma pílula anticoncepcional, pois estávamos sem preservativo e havia ido um pouco de líquido branco na parte de dentro. Eu e Daive estávamos ofegantes após o ato, suados e cansados.

— Eu vou tomar um banho.


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