E quem sou eu? - Tekila escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 2
Sou eu?


Notas iniciais do capítulo

Mais um meninas ♥



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— O tempo tempo é relativo quando falamos de amor...

Ele a beijou de novo e apertou ela contra ele sem pensar em nada estava cheio de amor e queria mostrar a ela. Ela o beijou juntando seu corpo junto ao seu, mas logo o barulho do salto foi ouvido e ela o soltou de uma vez só e sumiu dali numa carreira que o fez rir dela...

— Meu filho, que bom que ainda está em casa!

— Mamãe... - ele suspirou e a olhou com um sorriso amoroso. - Onde estava?

— Falando com seu pai! - sorriu e o beijo.

— Falando? Sei!!!! - ele disse com calma suspirando. - Eu preciso sair, mamãe.

— Não insinue o que não sabe! - puxou a orelha dele. - Eu estava falando com ele pelo telefone ele já foi a muito tempo! - ela arrumou os cabelos dele. - Tome café comigo ou já contou as malditas historias com aquela criada?

— Eu tenho que ir com ela a um lugar! - ele disse querendo fugir dali e ir atrás da jovem. - Eu quero resolver umas coisas com ela... - Não gosto que fale dela assim!

— É o que ela é uma criada e não te quero rondando ela e por isso você vai estudar fora! - falou com a voz imponente como era de costume.

— Não vou, mamãe, não tenho cinco anos! Você me deixou longe de casa tempo demais. - ele disse com o rosto firme.

— Não me importa o que você quer ou o que você é! - se afastou dele. - Eu ainda mando em você e você vai por bem ou por mal e isso já está decidido!

Ele a olhou e riu ela ainda achava que ele era um menino.

— Sou um homem, mamãe, eu não vou a nenhum lugar que não quero!

— Isso é o que veremos! - pegou uma xícara e serviu de café e saiu para a sala não iria discutir com ele não mesmo.

Ele sorriu e saiu atrás da jovem, ele queria estar com ela e quando a encontrou disse a agarrando.

— Não quero mais esperar nada, estou cansado de esperar. O que me diz?

Ela o olhou assustada.

— O que quer? Sua mãe me odeia...

— Eu quero você namorando comigo e deixando de ser empregada desta casa! - ele disse com tranquilidade. - Não quero mais esperar, você disse que me ama.

— E eu te amo muito mesmo, mas ela nunca vai me aceitar eu sou pobre...

— Eu que tenho que te aceitar, ela não precisa. - disse amoroso com ela. - Tudo bem se você é pobre, não será mais. - ela tocou seu rosto.

— Ela não vai aceitar nunca essa relação e acho melhor nem começarmos! - falou soltando dele.

— Você me ama! - ele disse todo feliz. - Disse isso hoje depois de todo esse tempo esperando!

— É a verdade... a unica verdade que existe dentro de mim, mas eu nunca tive coragem de dizer porque você não é pra mim! - falou com tristeza.

Ele a agarrou sorrindo e beijando ela como tinha querido fazer a vida toda.

— Eu sou para você se você quiser e não quero brincar com você, eu quero seu amor!

Ela o olhou nos olhos e sorriu o abraçando queria tanto aquele amor e agora o tinha ali em seus braços e ela o beijou em todos os lugares que pode e depois o olhou nos olhos.

— Eu te amo, te amo!

— Eu te amo também, e não quero que duvide disso nunca, vamos ficar juntos! Eu quero seu amor para mim e quero você bem... vamos resolver tudo...

— Não me decepcione porque você é o meu amor!

— Eu não vou, não vou mesmo! - ele a beijou nos lábios com intensidade e disse com calma. - Vou resolver isso e você se acalme.

— Eu preciso começar o meu trabalho! - disse com calma mais sem querer que ele a soltasse.

Ele sorriu e prometeu o que ele ia cumprir.

— Eu quero que saiba que amanhã esse não será mais o seu trabalho! - beijou ela e saiu sorrindo.

Passou correndo pela sala, pegou a chave de seu carro e dirigiu até a empresa do pai queria mesmo resolver toda aquela situação e chegou ali tão rápido que até ele mesmo se admirou estava com o coração na boca e abriu a porta dele o chamando.

— Papai? Pode me atender?

O homem já de aparência bem mais velha o olhou e tirou seus óculos de grau e deixou que ele entrasse esperando o que viria dele naquele momento.

— A que devo a honra de sua visita?

— Pai, eu quero namorar a... Você sabe, ela é o meu amor. - ele disse com o rosto vermelho. - Eu quero assumir meu namoro e minha mãe não vai aceitar.

— Você só pode estar louco se acha que vai namorar aquela criada! Eu não te criei para me dar esse desgosto! - se alterou de cara.

— Eu vou e não sou um menino, pensei que me entendesse já que minha mãe era pobre quando casou com você quando casou não, quando engravidou de mim! - ele jogou na cara dele, mas falava baixo.

— Ela não era uma porca sem eira e nem beira! Essa garota foi deixada para nossa antiga empregada cuidar e agora que ela morreu assumiu suas funções ela sempre vai ser isso um resto de lixo que é deixado em qualquer lugar e ela só não foi demitida porque temos pena dela! - usou de todo seu ódio e prepotência naquele momento.

— Ela não é isso, papai!!!!

— Ela é sim!

— E se você pensa isso dela, agora eu vou me casar com ela! Vou casar com ela amanhã, eu caso e sumo de perto de vocês dois! - Ele riu do filho.

— E vai viver de vento?

— Eu posso não ser milionário como você, mas não humilho ninguém para ser feliz!

— A já sei... vai compra uma casa na beira da estrada encher aquela pobre coitada de filho e viver de esmola? - foi cruel.

— Seu dinheiro é mais importante que minha felicidade? - Ele o olhou e disse com calma. - Você não está do meu lado tem certeza que é meu pai? - foi duro com ele.

— Ela é tão boa de cama assim? Eu chego a duvidar que seja meu filho porque gostar de uma pé rapada é demais para mim e se não bastasse a sua mãe agora essa... - ele suspirou. - Sua mãe eu eduquei e justamente por isso ela não vai permitir semelhante barbaridade.

— Educou? Como pode falar isso da mulher que você ama? Ama mesmo? Ou só usa como sua vitrine? Ela sabe que você mantem putas da idade de seu filho? - disse com raiva.

Ele levantou e o pegou pela camisa e deu uma porrada em sua cara.

— Me respeite que sou eu pai e não como putas como você!

Ele passou a mão no rosto e o olhou.

— Eu a amo e vou cuidar dela e você vai ver não te quero perto de mim!

Ele passou a mão no cabelo nunca iria permitir que ele fizesse a mesma besteira que ele e respirou fundo apontando o dedo para ele.

— Eu nunca vou permitir isso e se você resolver me afronta se prepare que você vai conhecer quem de fato é seu pai!

— Eu estou dizendo a você, eu vou ficar com ela! - ele estava afrontando ele com toda certeza. - Não vou de modo algum deixar a mulher que amo por sua causa!

Ele riu mais da cara do filho.

— Isso é o que vamos ver, meu filho, isso é o que vamos ver!

— Você não ama minha mãe e por isso acha que sabe o que eu estou sentindo, você só queria comer ela!

— E você diz o mesmo porque ainda não a comeu! - gritou com ele. - Mas você se prepara porque com aquela vagabunda você não fica e por mais que ela seja linda você não vai ficar com ela!

— Eu vou ficar e ela não é um vagabunda! Minha mãe era? Era uma vagabunda? - gritou com raiva dele e sentindo ódio.

Ele tornou a socar o filho não queria semelhante agressão mais ele entendia que quem mandava ali era ele e ele não poderia mudar aquela realidade porque ele iria socar a cara dele até que entendesse que aquela pobretona nunca entraria em sua família.

— Não fale de sua mãe, não compare sua mãe com aquela vadiazinha!

Ele apanhou e não reagiu, mas depois o empurrou limpando o rosto.

— Você nunca mais vai tocar em mim! - ele se foi sem dizer mais nada.

Ele olhou o filho ir e pegou o telefone e ligou para a esposa e disse:

— Acabe com ela porque meu filho não vai ficar com essa vagabunda!


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