E quem sou eu? - Tekila escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 18
Tudo com amor é melhor!


Notas iniciais do capítulo

Meninas aqui é o fim de verdade!!! Esperamos que gostem!! Amamos vocês!!!



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E O TEMPO...PASSOU...

Era a tão sonhada hora de conhecer o rosto da pequena Alicia, Henrique estava nervoso tremia enquanto esperava para entrar na sala de parto seria cesariana assim o médico tinha decidido para não colocar nem Suzana e nem a pequena em risco. Dionísio estava ali junto a ele e Refúgio que levava sua linda barriga enorme que dali a alguns meses seria ele a estar no lugar do pai. Quando Henrique foi chamado ele se preparou e entrou sentando ao lado de seu amor que estava ansiosa esperando que o chorinho de sua menina fosse ouvido.

Era uma sensação tão única estar ali novamente depois de tantos anos que eles nem conseguiam descrever sabia que a recuperação seria um pouco mais demorada, mas não estavam preocupados com isso queriam apenas que Alicia viesse ao mundo cheia de saúde e pronta pra ser a sensação da casa enquanto o neto não chegasse.

Quando o choro chegou invadindo aquela sala os dois choraram juntos e ela foi logo apresentada aos dois era tão pequena mais de um choro forte que os deixaram ainda mais radiante com aquela pequena metade deles e ela o olhou chorando emocionada com a filha ali junto a eles era com certeza um novo começo para aquela família.

Henrique beijou muito sua esposa e depois a filha que logo foi levada para ser examinada e ele saiu da sala deixando que Suzana fosse preparada para ir ao quarto. Ele foi até Dionísio totalmente emocionado e o abraçou forte sorrindo era o pai mais feliz naquele momento com ele ali junto a ele.

— Ela é linda, em papai... - disse todo feliz com o pai. - Agora você tem uma princesinha...

— Meu Deus, meu filho, eu sou um pai que não merece, mas eu estou tão feliz. - Ele gargalhou. - Ela é tão pequena que nem sei como vou segurar. - Ele soltou o filho.

— Ela vai crescer, papai, ela vai ficar grandona, bem grandona... - ele disse com o rosto feliz e abraçando o pai. - Hora de criar juízo... - ele sorriu com todo seu amor.

Ele riu mais.

— Eu sou pobre agora, meu filho, o pobre mais feliz do mundo. - Ele falou rindo e Refúgio o abraçou logo em seguida.

— Parabéns, meu sogro. - falou toda amorosa.

— Obrigada! - falou radiante. - Daqui a alguns meses é vocês dois e vão saber o que estou sentindo agora.

— Papai, você... você... é um homem rico, só precisa do amor delas e do carinho delas. Elas duas vão cuidar de você e te dar tudo que você merece.- ele estava feliz de verdade olhando para ele ali todo feliz. - Vamos comemorar assim que pudermos ver a nossa menina linda.

— Meu filho, eu poderia até tomar uma cachaça agora pra comemorar. - encheu os pulmões de ar. - Ela é linda como você, meu filho e chora alto bem alto.

Estava radiante e ficou ali contando a eles como tinha sido aqueles primeiros minutos com a filha e eles riam da emoção dele e logo foram autorizados a ver o bebê enquanto esperavam que Suzana fosse para o quarto. E assim se foram duas horas até que ali estavam eles frente a ela que sorria a presença deles a seu lado naquele momento tão importante.

— Tia, ela é tão linda! - Refúgio foi a ela que estava deitada e a beijou no rosto. - Igualzinha a eles dois.

Suzana sorriu de leve para ela.

— A gente cuida por nove meses para sair a cara do pai. - Todos riram.

Dionísio só sabia ficar feliz, tudo que ele tinha planejado para aquele momento com os pais. Era tudo novo e lindo, perfeito e bom. O rosto do pai estava iluminado, cheio de vigor e a mãe ia ser feliz. Ele estava olhando aquela pequena vida que mudava tudo para o futuro deles e sentia que era hora de dizer uma coisa bonita.

— Pai, quero te contar uma coisa. - ele disse todo cuidadoso a espera de que o pai prestasse atenção nele. - A minha mãe tem algo a dizer a você. - ele disse olhando a mãe como cúmplice.

— Meu filho, eu não vou estragar a surpresa! - sorriu para ele feliz era a hora de ser feliz.

— Mamãe, conta logo, ele merece... ele merece saber. - ele riu olhando o pai ficar parado olhando.

— Eu acho que prefiro ele assim comendo arroz com ovo frito! - ela riu demais não podia mais estava ali falando e rindo. - Meu filho, você tem certeza disso?

— Tenho, mamãe, meu pai sabe que ele não pode mais tratar ninguém mal... - ele disse com todo amor do mundo. - Ele é outro ser humano agora...

Ela sorriu e olhou o seu amor e o chamou com a mão e ele foi para perto dela depois de refúgio dar espaço a eles.

— Amor, quero te dizer aqui nesse momento tão especial e único para gente que você não está pobre! - Esperou que ele dissesse algo.

— O que??????????????? - deu um quase grito, mas tapou a boca por que a filha podia se assustar. - O que disse, meu amor? Como assim?

Dionísio começou a rir do pai.

— Amor, na verdade você nunca ficou pobre de verdade, eu e Dionísio guardamos sua parte em outro lugar e seu dinheiro já dobrou de valor nesses dois meses que se passaram... - Sabia que ele ia surtar.

Ele segurou o peito e caiu sentado quase morrendo e disse olhando a esposa.

— Você estava mancumunada com ele?

— Eu só queria um marido que pensasse na vida além do dinheiro que visse as pessoas não como uma nota de real, mas sim pelo que elas são de verdade porque dinheiro é necessário pra todo mundo, mas não faz a pessoa! - Falou com calma o olhando.

— Eu, sou ricoooooooooo? - ele disse todo feliz quase infartando, quase tendo um trouço. - Eu sou ricooooooo...

— É, mas quem cuida de tudo nosso agora é nosso filho, então, não fique tão feliz que vamos viver de mesada até pra comprar fralda pra nossa filha.

Não era certo aquilo mais ele tinha que entender que nada tinha mudado ainda para ele e que se vacilasse estaria mesmo pobre, mas dessa vez de verdade.

— Eu não ligo, meu amor... - ele disse com o rosto lindamente iluminado. - Só quero a minha família e a minha mulher. - ele disse amoroso com ela.

— Ótimo, papai, porque eu também quero isso...

Ela sorriu olhando a eles era a hora de ser feliz e Alicia chegava para completar a família. Ele sorriu e beijou Refúgio olhando a cena linda de seus pais, era o fim de um ciclo e a felicidade estava reinando.

— Eu te amo! - Refúgio falou somente para ele ouvir.

Ele sorriu e apertou ela contra seu peito, em breve seria ele tocou o ventre dela e sorriu... a vida era mais que perfeita agora.

UM TEMPO DEPOIS...

Lá estava Dionísio desesperado entrando nos hospital com seu amor. Estava sentindo as contrações dela. Estava tão nervoso que sentia as contrações... ela estava em trabalho de parto e ele segurava sua mão enquanto era levada para a sala de parto.

— Aaaaaahhhhh... - gemeu de dor apertando sua mão. - Tira ele, Dionísio, tira logo. - falou com desespero.

— Amor, calma, o médico vai fazer isso... - ele estava nervoso e médico veio rindo e a olhou dizendo com calma o que ia fazer e que ia medir a dilatação dela e todo procedimento foi feito e ela sentia euforia e dor e gemia.

Dionísio estava com o coração em chamas com aquela situação e mesmo com vontade de desmaiar, ele estava firme. Refúgio sentia seu interior rasgar e a cada nova contração ela gritava parecia que o filho não queria sair com a mesma pressa em que ela tinha de deixar de sentir dor. 

O médico a auxiliava incentivando-a a continuar e depois de muito gritar eles ouviram o choro do pequeno e forte... Ele só soube chorar e com todo seu amor beijou a testa de sua esposa, era o dia mais feliz da sua vida. Estava em choque quando olhou seu filho.

— Olá, meu filho... - falou em meio às lágrimas com ele deitado em seu peito parando de chorar ao reconhecer a voz dela.

— Ele é lindo... - disse todo bobo quase morto de nervoso. - Olha a cabeça dele é igual a minha, amor.

Ela respirava pesado ainda suada por fazer tanta força.

— Patrício é perfeito. - sorriu emocionada.

— Meu filho... meu amor... - ele disse orgulhoso beijando ela de novo com todo seu amor. - te amo...

Ela sorriu para ele e a enfermeira veio e o levou para fazer os exames enquanto ela se rescostava na cama cansada. O médico terminou os procedimentos e sorriu mais uma vez dando parabéns a eles e depois de mais um tempo de verificação da saúde dela, Refúgio foi para o quarto.

Suzana estava eufórica querendo conhecer o neto a filha tinha ficado em casa já que ainda era novinha e não queria arriscar e nem era permitida a entrada dela por ser um bebê. Esperava pra poder entrar no quarto enquanto andava de um lado a outro deixando Henrique tonto com o jeito dela.

— Mulher de Deus...- ele disse atento a ela e sendo educado.

— Não me estressa, Henrique! - Suspirou.

— Senta aqui! - ele riu dela de do nervosismo. - Vem cá, senta aqui, pra que ficar nervosa, nosso neto ta bem.

— Eu não sei... Ela é nova estava desesperada você ouviu ele no telefone. - Falou sem parar de andar. - Ninguém da nenhuma notícia.

Dionísio veio sorrindo e disse olhando os dois.

— Nasceu, pai e mãe, meu filho nasceu...

— E como ela está? - estava preocupada com sua menina. - Estão bem os dois?

— Estão, mãe, estão ótimos e eu preciso de uma água. - ele pediu indo sentar agarrando a mãe o pai o abraçou e os dois sentaram com ele.

— Como ele é? Tem todos os dedos? - brincou para amenizar seu nervosismo

— Mãe, ele é lindo, como eu, como eu, é a minha cara. - disse todo orgulhoso. - Eu amo, amo tanto e ele é tão fragil.

Henrique sorriu e disse amoroso.

— Parabéns, filho, agora você é pai...

Dionísio sorriu. Era o melhor dia de sua vida, o momento em que aquela mulher que ele amava o tornava pai!!! O amor de sua vida e ele tinham dado um lindo fruto em forma de filho.

— E você é avô!

— Eu quero ver, podemos? - Ela estava eufórica.

— Sim, mamãe, estão levando ele para o quarto, vamos para lá, vamos todos ver meu filho...

Ela se levantou apressada junto ao filho estava tão ansiosa. Quando chegaram ao quarto Refúgio sorriu para eles estava cansada mais o rosto estava iluminado pela chegada do filho Henrique foi o primeiro a chegar perto dela.

— Como você está? - ele perguntou se arreganhando para o neto. - Meu deus, mas ele é a cara de Dionísio.

— Estou bem cansada ele deu um trabalhão e parece que um caminhão passou por cima de mim. - Sorriu para ele. - Minha sogra tinha toda razão quando disse que carregamos nove meses para vir a cara do pai! - Falou rindo.

— Ele é como o paizão dele... - Dionísio pegou ele no colo e cheirou, era lindo, lindo de verdade. - Meu filho, seu papai está aqui...

Suzana beijou Refúgio e foi olhar o neto que bocejava no colo do pai.

— Tá çeio de piguiça em... - Suzana falou que nem uma criança fazendo todos rirem.

— Ele quer você, mamãe. - ele deu a mãe para segurar. - Vai com sua avó senão ela fica nervosa.

— Mais nervosa, né! - Henrique riu deles.

— Todos querem uma vovó linda dessas. - pegou ele nos braços e o cheirou.

Dionísio foi a cama e se sentou com seu amor enquanto os pais ficavam com o neto.

— Meu amor, você está bem? Precisa descansar.

— Eu estou bem sim, mas muito cansada. - sorriu deitando no peito dele.

— Olha, Henrique como ele é cabeludo! - falou encantada. - Precisamos apresentar ele para a tia dele. - Ela riu.

— Dorme um pouco que eu vou cuidar do nosso filho... - Beijou seu amor com cuidado.

Henrique sorriu.

— Precisamos sim, amor, precisamos. Ele vai amar a tia dele... - Henrique sentia o coração cheio de amor e de alegria com aquele novo bebê... Eram duas novas vidas agora...

— Ele não mamou ainda, Dionísio, não posso dormir!

— Amor... - Ele sorriu e suspirou. - Vocês são tudo de mais importante na minha vida. - ele disse com o coração cheio de amor.

Ela sorriu.

— Você e ele são tudo que eu tenho. - Beijou os lábios dele.

— Meu amor, meu amor... eu tenho um mundo lindo com você! Um mundo especial... - ele disse sorrindo.

Ela deitou no peito dele e sorriu vendo os sogros com o filho quem diria que um dia iria chegar a ver essa cena nem em seus melhores sonhos tinha pensando em ver eles daquele modo, mas o destino se encaminha de deixar tudo em seu lugar e pra todos eles que estavam ali naquela sala se perguntando um dia quem era hoje tinham as respostas. Podiam se olhar no espelho e responder quem era e você pode olhar no espelho e dizer quem é? Eu sei quem sou e você sabe?...

FIM FIM DE QUEM SOU EU... 


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