Longe pelo Mundo perto pelo Amor escrita por kesiagarcia


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Importante:

• É uma One-shot. Então só terá um capítulo.

• Eu fiz essa One-Shot para um concurso que teve na TF, que nunca foi concretizado.

• A estória é ORIGINALMENTE minha, então por favor não levem para outra lugar sem a minha autorização, não copiem e nem se inspirem nessa One-Shot. PLÁGIO é crime.



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CAPÍTULO ÚNICO

 

 

Ela estava tão linda, naquele vestido branco, uma pouco transparente, estávamos em um maravilhoso jardim, confesso que nunca tinha visto a Bella com tanta alegria como agora, me sentia completo, eu sempre sou completo ao lado dela.

 

 

 

Mais logo depois ela tava se afastando de mim, indo para outro lado, e eu não conseguia ir atrás, minhas pernas não se mexiam, eu lutava para ir atrás dela, a chamava, mas ela não voltava.

 

 

 

Eu fiquei só em um abismo, onde só havia escuridão e dor.

 

 

 

Dor por estar sem a minha Bella, por sentir que ela não voltaria mais, dor por estar simplismente preso na solidão.

 

 

 

– Edward!

 

 

 

Eu escutava alguém me chamando mas não era a Bella.

 

 

 

– Edward, você vai me obrigar a fazer uma coisa que eu não quero.

 

 

 

Não queria ir, sabia o que estava me esperando, que a dor só aumentaria mais.

 

 

 

– Edward eu vou conta até três,1... 2...e 3...

 

 

 

Me senti sendo jogado do abismo.

 

 

 

Não, não, eu não queria ir.

 

 

 

Acordei engasgado com quase um litro de água, olhei pro piolho que tava na minha frente com uma vontade louca de matá-lo, ou melhor, matá-la.

 

 

 

– O que é isso Alice? Por que você me molhou?

 

 

 

Estava furioso, esse projeto de palito de fósforo, ela pensa que é o que?

 

 

 

– O que é isso? Até onde eu sei é água; e por que, eu te molhei? Bem, porque você não pode ficar ai deste jeito Edward, você tem uma família.

 

 

 

– Eu não tenho mais família Alice, minha mulher morreu, eu não tenho mais ninguém.

 

 

 

Só Deus sabe o quanto dizer essas palavras doíam.

 

 

 

– Cale a boca, seu bêbado demente, é claro que você tem uma família, você tem a mim, e a mamãe e o papai, o Emmett, você tem todos nós. Mas você não da valor ao que tem, por que quer acabar sua vida em uma garrafa de Whisky barato. Fica ai, remoendo as dores de uma mulher que morreu há três anos.

 

 

 

– Cala a boca você, PORRA, você não sabe o que eu estou sentindo, você não sabe o quanto a Bella significava para mim, o quanto eu a amava, e ainda amo e sempre a amarei.

 

 

 

Não consegui mais conter as lágrimas, era sempre doloroso falar da minha Bella.

 

 

 

– Ela morreu, Edward.

 

 

 

Alice só me maltratava, com cada injúria que ela despejava na minha cara.

 

 

 

– E você está vivo, eu também a amava, mas a gente tem que seguir nossas vidas.

 

 

 

– Pare Alice.

 

 

 

Eu não queria ouvir mais nada, tudo aquilo já estava me sufocando o suficiente.

 

 

 

– Eu tenho certeza que ela não gostaria de te ver assim, ela iria querer que você reconstruísse sua vida com outra pessoa.

 

 

 

– JÁ CHEGA! VAI EMBORA ALICE, finge que eu morri e desaparece, você e todos os outros, eu não quero mais saber de vocês. Vai embora.

 

 

 

[...]

 

 

 

Depois daquele dia mais ninguém da minha família veio aqui. De vez em quando minha mãe ligava, para sabe como eu estava ou se precisava se algo. Era difícil eu atender as ligações dela, não queria que ninguém sentisse pena de mim. Eu estava bem. Estou bem!

 

 

 

[...]

 

 

 

Era só mais uma noite como as outras em que eu lembrava da minha Bella, de seu encanto, sua alegria pela vida.

 

 

 

Foi tudo culpa minha, eu não devia ter discutido com ela daquele jeito, não deveria ter deixado ela pegar o carro e sair daquela forma. Era pra ter sido eu, e não ela.

 

 

 

Ela saberia lidar com essa situação, Bella sempre foi forte, meu alicerce, meu porto seguro, minha vida. Sem ela eu não sou nada, apenas um pedaço de carne ambulante.

 

 

 

– Bella, minha Bella por que me deixou? Por que não me levou com você? Eu preciso tanto de ti, do teu sorriso, da tua voz, de ti por inteira. Você não sabe o quanto eu estou sofrendo sem você, eu não agüento mais essa vida sem a tua presença, volta pra mim, diz que tudo isso não passou de um pesadelo, uma dolorosa ilusão. Que você nunca foi embora. Volta!

 

 

...

 

 

Acordei com o som irritante do interfone, quem é o infeliz que vem me atormentar há uma hora dessas? Estou com a cabeça explodindo, confesso que dessa vez bebi de mais.

 

 

 

– Oi.

 

 

 

Minha voz saiu tão rouca que eu mal a reconheci.

 

 

 

– Desculpa Sr. Cullen é que tem uma rapaz aqui com uma... uma...

 

 

 

Agora deu o velho empacou.

 

 

 

– Com uma?

 

 

 

Tive que inssistir pra criatura poder falar.

 

 

 

– Com uma encomenda?

 

 

 

Como assim, encomenda, se nem ele tinha certeza do que era.

 

 

 

– Ok Sr. Black, pode mandar subir.

 

 

 

Desliguei o interfone e fui logo para porta.

 

 

 

Passei a mão no cabelo sem nenhuma paciência, como assim uma encomenda? Eu não estava esperando nada, nem tinha aviso de encomenda alguma, pelo menos até agora.

 

 

 

Quando a porta do elevador se abriu, saiu um cara lá de dentro com uma rosa vermelha e eu acho que um cartão também.

 

 

 

– Sr. Edward Cullen?

 

 

 

Eu estava incrédulo,simplismente sem ação. Como aquela rosa vermelha era para mim?!?

 

 

 

– Sim, sou eu.

 

 

 

Ele esticou o braço me entregando a rosa e um cartão.

 

 

 

– É pro Sr, mandaram lhe entregar, só precisa assinar aqui .

 

 

 

É brincadeira, só podia ser.

 

 

 

Peguei a rosa e o cartão e entrei dentro de casa, assim que fechei a porta abri o cartão impaciênte para descobrir de quem era a piada, ao ler senti uma calafrio pelo meu corpo, não sabia o que era, mas poderia ser o começo de um resfriado.

 

 

 

Para: E.Cullen

 

O mundo fez o impossível, o amor fez o possível! Te amo...

 

 

 

Não poderia ser, aquela letra.

 

 

 

Meu Deus não me faça sofrer mais do que eu já sofro, alías que dia era hoje mesmo?

Procurei o mais rápido que pude por um calendário, não poderia ser, eu não posso estar ficando louco.

 

 

 

Meu coração acelerou como um carro de formulá 1 da Ferrari a 500 metros da bandeirada final.

 

 

 

Era exatamente o dia do nossa aniversario de casamento: Primeiro de Junho.

 

 

 

– Tudo bem meu bebê? – Pronto fiquei louco, agora eu tava escutando ela.

 

 

 

– Edward?

 

 

 

Me virei pra olhar de onde vinha a voz e quase bati as botas, ela estava ali, em cima da bancada americana da cozinha balançando as pernas e comendo uma maça.

 

 

 

– Gostou da surpresa? – Ela abriu um sorriso tão lindo.

 

Eu tinha morrido, essa era a única certeza que percorreu a minha mente, porque eu estava vendo a Bella, sim era ela, mas depois tudo ficou escuro.

 

 

 

Fui abrindo os olhos divagar, olhando para todos os lados e me certificando de que ainda me encontrava vivo. É isso, tinha que ter sido um sonho.

 

 

 

– Ta tudo bem Edward?

 

 

 

Não, não era sonho, ela estava lá de joelhos no pé da cama. Cama?

 

 

 

– Bella...

 

 

 

Sussurrei seu nome, mais pra mim mesmo.

 

 

 

– Como, como você pode estar aqui?

 

 

 

– Por que te amo!

 

 

 

Passei minha mão em seu rosto, era tão real, não podia ser um sonho, ela sorriu com o meu toque, tinha voltado, Bella tinha voltado para mim.

 

 

 

– Agora levanta essa bunda branca daí e vamos comemorar, hoje é o nosso aniversário de casamento Ed.

 

 

 

Ela tava tão viva, tão linda.

 

 

 

Fui pro banheiro tomei banho, escovei os dentes, erradiando alegria. Finalmente eu tinha minha vida de volta, a minha Bella.

 

 

 

– Ed faz essa barba, hum... e precisamos depilar esse peitoral.

 

 

 

Ela ficava me avaliando toda hora, com aquele olhar: "Eu não posso passar um dia fora e isso já vira uma bagunça."

 

 

 

Fiz tudo que ela pediu, desde depilar o peitoral, e a barba e tudo mais que ela tinha direito. Ela escolheu uma roupa pra mim e saímos para almoçar.

 

 

 

[...]

 

 

 

– Bom dia senhor!

 

 

 

O garçom se referiu somente a mim deixando a Bella no vácuo, não que eu quisesse que ele desse toda atenção a ela, pelo contrário, era até bom. Bella sempre atraiu muitos olhares, mas estávamos almoçando juntos, e ela estava ali, ele teria que atende-la também.

 

 

 

– Vamos escolher alguma coisa e depois o senhor, vem aqui saber, pode ser?

 

 

 

Ele levantou uma sobrancelha olhou para onde a Bella estava sentada e voltou a olhar para mim com um ponto de interrogação bem no meio da testa.

 

 

 

– Desculpem-me, não sabia que o senhor estava esperando alguém.

 

 

 

Eu já estava ficando irritado como ele falanda uma coisa daquelas na frente da Bella.

 

 

 

– Eu já estou “acompanhado” com a minha esposa, que esta sentada na minha frente.

 

 

 

Eu sempre fui uma pessoa calma, mas quando se tratava de Bella eu nunca conseguia me controlar e aquele cara estava conseguindo me tirar do sério.

 

 

 

Ele saio resmungando algo como: Só aparecem malucos por aqui! Não entendi muito bem o que ele quis dizer com aquilo, mas deixei passar.

 

 

 

Depois do almoço um tanto constrangedor, porque o garçom insistia em ignorar a Bella como se ela não estive-se ali, resolvemos pegar uma cinema como nos velhos tempos.

 

 

 

– Desculpe-me pelo almoço, eu sei que não foi muito agradável.

 

 

 

Eu estava tentando me desculpar sobre aquele desastroso de almoço, mas parecia que a Bella não estava nem ai.

 

 

 

– Deixa disso Ed, o almoço foi maravilhoso, só fiquei com um pouco de ciúmes.

 

 

 

Ela fez um biquinho e uma cara de menina dengosa.

 

 

 

– Ciúmes? De quem Bella?

 

 

 

Como ela poderia ter ciúme, não tinha nem um motivo para ela ter ciúmes, porque meu coração só pertence a ela.

 

 

 

– Pensa que eu não percebi que garçom só dava atenção a você, acho que ele se encantou por estes seus lindos olhos verdes.

 

 

 

Ela deu um sorriso iluminado que quase me fez cair para trás.

 

 

 

– Há... há... muito engrado, viu mocinha.

 

 

 

Ela gargalhou e passou um dedo na ponta do meu nariz.

 

 

 

– Edward Cullen deixa mais um coração despedaçado.

 

 

 

A puxei para mais perto de mim e dei-lhe um beijo calmo e apaixonado, segurei seu rosto em minhas mãos com toda a delicadeza do mundo e colei mim testa na dela.

 

 

 

– Para ficar com o amor da minha vida.

 

 

 

Ela fechou os olhos e deu um sorriso.

 

 

 

– Que é você Bella.

 

 

 

[...]

 

 

 

– Me dê dois ingressos de Twilight.

 

 

 

Pedi para o cara da bilheteria do cinema.

 

 

 

– Aqui, senhor.

 

 

 

Ele me entregou os ingressos e agradeceu.

 

 

 

Voltei para onde Bella estava me esperando, enquanto eu comprava o ingressos. Ela estava enrolando uma mecha de cabelo no dedo enquanto sorria pra mim. Como eu senti saudade daquele sorriso, foram três torturantes anos e agora eu a tinha novamente, minha razão de viver, ela estava perto de mim outra vez.

 

 

 

– Vamos ver o que?

 

 

 

Ela me perguntou enquanto eu passava o braço pela sua cintura e caminhávamos.

 

 

 

– Twilight, dizem que é bom.

 

 

 

Falei sem muito interesse, a única coisa que me interessava estava ao meu lado.

 

 

 

– E sobre o que se trata o filme?

 

 

 

Me perguntou enquanto parávamos para entregar os ingressos.

 

 

– Romance.

 

 

O cara do ingresso pigarreou e mim olhou de um jeito, como se eu fosse maluco.

 

 

 

– Senhor, é...o senhor me entregou dois ingressos.

 

 

 

Bom,ele queria que entregasse quantos?!

 

 

 

– Sim, um é “meu” e o outro é da “minha” esposa.

 

 

Falei me referindo a Bella, e apontando a mão em sua direção, enquanto ela dava um sorriso amarelo para ele.

 

 

– Que esposa senhor?

 

 

 

Ta, agora eu já estava perdendo a paciência.

 

 

 

– A que esta me acompanhando lógicamente,você não acha?

 

 

 

Falei me segurando para não dar um soco no infeliz em quanto ele fazia uma cara de : “Alguém me ajuda,tem uma maluco aqui?”

 

 

 

– Algum problema aqui?

 

 

 

Chegou outro homem, acho que era o superior dele.

 

 

 

– Sim há, eu estou querendo assistir um filme com a minha esposa, e esse cara não nos deixa entrar.

 

 

 

Ele se afastou com o empregado, em quanto eu e Bella ficávamos esperando.

 

 

 

– Desculpe senhor, pode passar e assista um bom filme com a sua esposa.

 

 

 

Ele frisou tanto a última palavra que eu cheguei a me questionar o porque daquilo.

 

 

 

O tempo que passamos no cinema foi maravilhoso, tirando aquele inconveniente. Assistimos ao filme como dois casais de namorados apaixonados, a diferença é que não éramos namorados e sim casados e sim continuavamos muito apaixonados.

 

 

 

O filme era bom, falava sobre um vampiro que se apaixonou por uma humana. Um amor impossível, mas quando amamos de verdade, o amor faz o possível e quebra qualquer barreira que seja construída.

 

 

 

[...]

 

 

 

– Hoje foi um dia maravilhoso, você não acha?

 

 

 

Ela me perguntou com o as mãos no meu peitoral e o queixo apoiado ali.

 

 

 

– Foi um dia perfeito Bella.

 

 

 

Puxei ela para mais um beijo. Um beijo em que pude-se demonstrar tudo o que eu sentia por ela, o quanto eu a amava e a queria para sempre comigo.

 

 

 

– Estou me sentindo tão sonolento, acho que estou um pouco cansado.

 

 

 

Falei enquanto a abraçava mais forte junto ao meu corpo.

 

 

 

– Então durma Edward, por que eu sempre estarei contigo.

 

 

 

Ela disse essas palavras acariciando o meu rosto.

 

 

 

– Nem a morte nos separa Bella, nem a morte.

 

 

 

E assim me deixe levar pela escuridão de um dia perfeito, o mais perfeito da minha vida.

 

 

 

O dia em que eu descobri que para o verdadeiro amor nada é impossível, tudo pode acontecer, quando você ama de verdade, tudo se torna possível. E foi assim que eu senti as últimas batidas do meu coração.

 

 

 

“O mistério do amor é maior que o mistério da morte!

Paulo Coelho”

 

 

 

The End!

 


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