A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 62
C - 62 – Amor perfeito!


Notas iniciais do capítulo

Bom meninas a exatos um ano essa parceria terminou, foi um ano complicado pra se dar fim a essa historia e a outra ainda está em processo de fim, mas hoje no ultimo dia do ano essa chega ao fim! Juliana, agradeço tudo de bom e ruim que passamos juntos até porque a vida não é feita somente de rosas e hoje chegamos ao fim do que foi uma grande parceria entre nos duas. Não irei me estender de mais por aqui e somente quero agradecer a parceria que um dia tivemos lá trás e agradecer principalmente a vocês meninas que foram enlouquecidas sempre com a gente nessa parceria. Um grande beijo e que 2020 seja o ano para todos nós!



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Deitada naquela cama de hospital, Victória conseguia perceber que aquele momento era o melhor de sua vida depois do nascimento de seus outros filhos. A família toda reunida ali para aquela solenidade de receber os bebês que ninguém imaginava que poderiam estar no útero dela.

Dois, duas formas de provar seu amor por Frederico e de provar o amor dele por ela. Parecia um conto de fadas, desse que só acontece com uma em um milhão de pessoas. Mas Victória merecia e sabia que merecia esse cuidado.

Frederico se exibia andando pelo hospital dizendo a todas as pessoas que ao invés de ter um filho para levar para casa, ele teria dois. Nem em mil anos a vida dele ia se parecer com aquele momento tão especial.

Era maravilhoso saber que a mulher ia dar a ele muitos motivos para seguir em frente e ser cada dia mais um homem feliz ao lado daquela que ele tinha escolhido há tanto tempo como sua esposa e seu maior amor.

Marcos e Paulina não podiam estar melhores. Eram uns bebês maravilhosos para eles mimarem. Mariano segurava a pequena Carla enquanto Paloma segurava o lindo Gustavo.

— A carinha dele parece com aquela jaquinha que nasce do lado esquerdo da nossa fazenda e a carinha dela parece com aquele pêssego. - Paloma disse rindo.

Paloma sorriu acariciando os cabelinhos dos seus irmãos e vendo como os dois gostavam de carinho e dormiam tão aconchegados nos braços dele e dela. O amor de irmãos manteria os quatros juntos para toda a vida.

— Eu acho que eles são uma coisa mais linda que já existiu no mundo todo. O papai e a mamãe sabem realmente fazer crianças lindas. Eu quero brincar com eles todo dia como se fossem bonecos.

Todos começaram a rir do jeito termo de Paloma. Frederico não conseguia conter a alegria e tudo parecia muito perfeito para um homem que sempre tinha tentado escolher o melhor para sua família

Olhava para sua esposa e percebia que ela estava cada dia mais especial e que tudo nela era como um sonho.

— Você foi à melhor coisa que me aconteceu, minha Viquetinha, eu te amo acima de tudo e quero que você esteja sempre do meu lado. - ele suspirava de amor por aquela que sempre seria a melhor e maior dos seus amores.

— Eu também amo você, Frederico, de todo coração. - os olhos verdes brilhavam e ela queria viver aquela felicidade para sempre.

O parto sempre era doloroso para uma mulher, mas com aquela felicidade cercando a família, a dor se tornava suportável e Victória se sentia a mais especial de todas as mulheres.

Os dois trocaram um beijo apaixonado e tudo que eles conseguiram sentir era o amor verdadeiro um pelo outro.

E ASSIM... O TEMPO SE FOI...

Victória estava sorrindo lindamente vestida em seu jeito maravilhoso de ser uma Amazona preparada para cavalgar com seu marido depois de dois meses de absoluto repouso depois do parto dos gêmeos.

Carla e Gustavo estavam como o rosto bem gordinho e uma saúde muito perfeita. Os dois se desenvolviam de modo lindo e cada um tinha um jeito diferente de reagir à presença dos pais e das pessoas daquela Fazenda.

Marcos tinha sido o avô mais babão de todos os tempos enquanto Paulina competia sempre para pegar as duas crianças e amar igualmente os seus dois netos. Os dois não tinham freios com os mimos aos netos. Tudo que as crianças suspiravam, eles faziam. O colo dos avós tinha se tornado um berço eterno.

Victória e Frederico nem se estressavam mais em corrigir. Os filhos seriam mimados, mais ainda do que Paloma e Mariano eram. Era melhor concordar e deixar a vida seguir.

Ela observou seu amor chegar sorrindo. Ele era um homem lindo, um homem cheio de fogo, mesmo depois de todo aquele tempo, ela sabia que Frederico era o melhor. Sorriu vendo que ele estava pensando safadezas quando parou montado no cavalo e ergueu a mão a ela.

— Tem certeza que já pode montar?- era uma provocação. O parto tinha exigido um repouso maior por ser de gêmeos e porque o médico tinha feito algumas recomendações a Victória.

O brilho nos olhos dela eram intensos e felizes.

— É claro que posso montar, Frederico! Posso montar e muito melhor do que antes. - ela disse subindo no cavalo na garupa dele.

— Pensei que iria querer seu próprio cavalo. - provocou de novo e ela sorriu sussurrando no ouvido dele.

— Eu estou com o meu cavalo! Ele é xucro e velho, mas eu o amo mesmo assim. - disse soltando uma gargalhada e Frederico saiu correndo com seu animal.

Como era bom seguir cavalgando por aqueles locais tão lindos, sentir a brisa sentir a vida passando por seu corpo enquanto se agarrava a Frederico com toda força. O cheiro dele era uma mistura de madeira e suor.

— Você sabe que não podemos correr, não é mesmo?- ela provocou. - Que tem que ser devagar. - provocou com ele sentindo sua mordida no ombro.

— Eu sou um homem que sabe ir a qualquer velocidade, desde que você me dê a Viquetinha com louvor. Ainda sabe fazer isso, Victória?- ele riu alto e ela o mordeu nas costas.

— Eu sei fazer você arder, seu peão safado! Sabe que eu e você temos um histórico no mato, eu gosto que me cavalgue no mato. Que me possua e me faça sorrir.

— Eu gosto assim, sem frescura, se é pra dar pra mim, dá e pronto! - ele riu alto e ela riu de volta alisando as costas dele.

Naquele momento a caminhonete de Lalinho vinha na direção deles. O homem estava meio sem controle, olhou os dois indo na direção deles e sentiu o coração saltar. Estava na hora de acertar com eles dois. Tudo na vida dele era ruim por causa de Frederico e Victória.

Acelerou o carro e quando estava chegando perto deles, freou. O cavalo se assustou, mas Frederico segurou firme as rédeas. O ódio o dominava quando desceu do cavalo.

— Seu filho de uma puta! Não viu minha mulher em cima desse cavalo? Seu bosta mole, bola murcha! - ele arrancou Lalinho de dentro do carro e os dois começaram a brigar.

Victória se desesperou e começou a gritar com eles. Os dois estavam se pegando e dando soco, mas Lalinho não tinha a menor chance contra Frederico. Era a hora dos dois sentirem aquela rajada de força que Victória era.

— Parem com essa porra! - ela gritou alto como nunca tinha gritado na vida. - Parem com essa porra agora! Eu estou cansada! Frederico! Chega! Deixa Lalinho em paz. - ela se virou para o outro e disse com raiva. – Eu não te amei, não te quis, supera isso e vai encontrar um alguém para você. Tenha vergonha na cara, homem! Se uma pessoa não te quer, segue a vida, não fica se arrastando não! - ela gritou e deu um chute nele.- Isso é por nos atrapalhar no meu primeiro dia de folga! Eu estou dois meses sem transar de resguardo e você vem atrapalhar? Vai se foder, em Lalinho?! Vai se foder!

Frederico olhou assustado para a mulher e fechou a cara quando Lalinho o olhou.

— Vamos embora, Meu amor! Vamos tomar nosso banho de cachoeira e fazer bastante sexo que estou com muita vontade. Vamos gastar esse seu pauzão na minha Viquetinha! - ela deu língua para Lalinho! - Idiota!

Frederico a pegou pela cintura e colocou sentada no cavalo. Ele tinha ganhado mais uma vez e Victória é quem tinha mostrado isso. Os dois saíram em disparada e Frederico soltou uma gargalhada.

— Acabou com aquele vagabundo, em Viqueta!- ele riu mais e ela o abraçou.

— Nunca, jamais, Frederico, fique entre uma mulher e o que ela precisa! Eu preciso de amor, carinho, atenção e pau. Estou subindo pelas paredes e esse mequetrefe fica no nosso caminho? Por Deus!- ela riu de seu nervosismo. - Uma mulher tem seus direitos!!!!

Frederico riu um pouco mais. A vida com Victória era uma caixinha de surpresa sempre! Lalinho se levantou e cantou pneu humilhado. Não tinha mesmo nenhuma vergonha na cara em ficar atrás de Victória depois de todos aqueles anos enquanto ela queria se emporcalhar com aquele peão cagão de uma figa! O carro sumiu no meio da poeira e Frederico e Victória seguiram viagem em seu cavalo.

Mais parecia mesmo que o universo não queria que eles ficassem juntos naquele momento de folga e ao pararem o cavalo e descerem se depararam com Lulu e Francisco dentro da água aos beijos, Frederico no mesmo momento sentiu seu rosto pegar fogo e deu um berro com eles que se soltaram no mesmo momento.

Victória sabia que seu momento por fim tinha acabado com o viu pular na água e agarrar Francisco pelo pescoço enquanto Luana gritava para que ele o soltasse.

— Solta ele, Frederico! Solta agora! – gritava puxando o braço do irmão.

Francisco não se movia até então mais tinha a certeza em sua cabeça que não iria apanhar dele, isso não iria acontecer nunca! Esperou o que ele pudesse fazer para se defender porque sair do agarre dele ali naquele momento era fácil.

— Maldito! Safado! – o segurava com ódio. – Vai aprender a não chegar mais perto da minha irmã! – rosnava bravo.

— Você não tem que permitir nada, Frederico! – ela gritava com ele. – Ele é o homem que eu amo e não importa o que aconteça, eu sempre vou estar com ele!

Francisco respirou fundo e num só movimento se soltou e foi para longe e o encarou.

— Eu não sou moleque pra que me segure desse modo e não vou te pegar na porrada porque você é o meu cunhado! - Luana o encarou assustada e ele riu. – Que a verdade seja dita, meu amor!

— Não faz assim! – ela respirava pesado.

— Não defenda esse salafrário! – rosnou Frederico.

Francisco voltou novamente seus olhos a ele e disse com certeza de suas palavras.

— Vamos até sua casa e eu vou pedir a mão de Luana em casamento porque eu não agüento mais vê-la deixar a felicidade dela de lado por conta de vocês!

Frederico olhou para a irmã que abaixou os olhos no mesmo momento.

— O que ele está dizendo, Luana? – falou braço.

— A verdade! – não deixou que ela falasse. – Estou a meses tentando falar com vocês, mas a felicidade de todos vem a frente da dela, primeiro seus pais que viajaram e logo a gravidez da sua mulher, o nascimento e ela sempre ficando para trás tento que ouvir poucas e boas por querer estar comigo e vocês não permitirem, mas isso acaba nesse momento! – foi a ela e a pegou pela mão para saírem da água.

— Amor, não faz assim! – ela falou baixinho sabendo que a confusão estava armada. – Não quero que eles te machuquem!

— Ninguém vai tocar em mim e eu estou cansado de esperar! – entregou a toalha para ela e olhou Frederico na água. – Se quiser ficar ai eu não me importo, mas estou indo falar com Marcos! – olhou Victória e deu um sorriso. – Boa tarde!

Ela apenas assentiu sem dizer uma palavra se quer, não tinha gostado nada de ouvir que a irmã estava deixando sua felicidade de lado por sua culpa, mas ali não era momento para que aquele assunto fosse resolvido.

Frederico saiu da água e eles seguiram para casa para falar com os pais, o caminho foi rápido e totalmente em silencio já que foram todos na camionete de Francisco, Luana suava a mão e ele a segurou, não era mais um menino e iria resolver logo aquela situação.

Desceram do carro e Victória fez a frente junto ao marido e eles foram logo atrás, ela não queria que eles o machucassem ou que proibissem que ela ficasse com ele mesmo sabendo que não iria desistir de seu amor, tinha ouvido as historias de todos ali naquela casa e com ela não seria diferente.

Ela iria sim estar ao lado de Francisco com ou sem o consentimento deles, Marcos e Paulina vieram com os gêmeos nos braços e o rosto dele mudou de imediato quando o viu e Paulina entendeu que era briga na certa e assim pediu que a babá levasse os pequenos para cima.

— O que está fazendo aqui? – Marcos rosnou.

— Papai, o deixe falar! – Victória tomou a frente. – Está na hora de resolvermos isso logo! – estava irritada por ter perdido sua “folga”.

— Eu vou ser rápido com as palavras! – respirou fundo. – Eu quero me casar com a sua filha e viver tudo que tiver pra viver com ela com ou sem a aprovação de vocês!

— Sem a aprovação você já vive! – Paulina retrucou.

Luana os olhos e eram quatro contra um, assim ela entendeu e dando dois passos ela segurou a mão de Francisco e os encarou.

— Quer saber, eu não preciso da aprovação de nenhum de vocês aqui nessa sala! – falou com o nariz em pé. – Eu vou viver o que tiver reservado para nós dois e vocês não vão atrapalhar, eu já esperei tempo de mais e não quero mais!

— Perdeu o respeito por seus pais? – Marcos a encarava.

— Não, mas também não preciso que vocês olhem para o homem que eu amo como se ele fosse um monstro porque ele não é! – foi firme. – Até Paloma que é uma criança vocês permitem estar por ai transando e eu que sou maior e sei bem o que quero vocês fazem uma tempestade por ele ser mais velho! – o olhou e ele tinha um brilho nos olhos. – Vamos embora meu amor!

Ele sorriu mais ainda para ela e depois os olhou parados os encarando.

— Vocês viram que eu tentei! – soltou uma gargalhada e sem mais os dois saíram de dentro de casa correndo para viver a vida que queriam juntos.

Paulina não se aguentou ali e saiu correndo atrás de sua menina e ao chegar na porta gritou para ela que parou e esperou pelo que viesse dela, mas Paulina apenas a abraçou forte e a beijou muito a fazendo chorar.

— Eu só quero que você seja muito feliz! – já deixava suas lágrimas rolar por seu rosto.

— Eu vou ser, mãe, vou ser muito feliz! – deu um lindo sorriso para ela. – A senhora sabe onde me encontrar mesmo não gostando de quem eu escolhi pra mim!

Paulina a abraçou novamente bem forte e deixou que ela fosse e ao se virar tinha os três parados na porta olhando aquela cena que os fizeram repensar. Mas como saber quem de fato é a nossa felicidade se não vivermos ela?

Como podemos apontar para alguém e dizer a ela que aquela pessoa não presta se não é você quem está junto a pessoa? O amor nos mostra dia a dia algo novo e apenas precisamos aceitar e viver o máximo que pudermos e se não der certo pelo menos seremos capaz de dizer: Não deu certo, mas eu vivi cada segundo do que para mim foi o amor!

Victória observou o carro subir e saiu caminhando pela Fazenda e Paulina entrou para dentro com lagrimas nos olhos sendo seguida pelo marido, Frederico olhou seu amor se afastar e arrancou a camisa molhada e foi atrás dela mesmo se sentindo incomodado com a roupa ainda molhada.

Ela se meteu entre os pés de jabuticaba um tanto pensativa pelas palavras da irmã e parou no lugar exato onde sua historia começou com Frederico e deu um longo suspiro, ele a abraçou por trás e ela deitou sua cabeça em seu peito.

— Estamos mesmo ficando velhos! – olhava para o nada.

— E com essa idade ainda conseguimos aprender tanta coisa! – deu um meio sorriso.

— A vida é um aprendizado constante, Frederico e fico me perguntando como vai ser quando nossos filhos crescerem o que vão nos ensinar ainda.

— Seja o que estiver reservado para nós dois iremos viver juntos! – a beijou no pescoço. – Disso eu tenho certeza!

Ela o olhou com os olhos em lágrimas e sorriu.

— Essa é uma verdade que também carrego em meu peito! – o beijou. – Eu amo você!

— Eu te amo muito mais, minha Viquetinha! – sorriu e a beijou mais. – Vamos reviver os velhos tempos, hum?

Ela sorriu com a safadeza que ele queria fazer e não se negou e apenas deixou que mais uma vez as jabuticabas fossem testemunhas daquele amor que tinha começado de um jeito engraçado e terminava do mesmo modo com Marcos atrás deles, mas agora por conta dos filhos...

FIM DE A FAZENDA!!


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