Folhas e galhos açoitam minha pele como chicote. Meus braços doem, enquanto tento me agarrar com força à sela.

Exaltada, estremeço subitamente na cama. Uma dor percorre todo o meu corpo, acompanhada de um calafrio. Ainda presa entre o imaginário e a realidade, ouço a voz inconfundível de mamãe ao longe: Um milagre!

Começo a gemer, tentando falar, mas minha garganta está seca. Alguém ergue minha cabeça, gentilmente. Engulo, com prazer, a água que me é oferecida. Ao abrir os olhos, vejo um rosto emoldurado pela luz do sol. Emily. Assim, não tenho mais dúvidas que o pesadelo, enfim, cessou.