Bella diferente escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Vivendo com os Cullen


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/gOTe4sGW3y4-Renesmee inunda a lavanderia.



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P.O.V. Alec.

A casa era ampla, aberta, clara e a família era interessante pra dizer o mínimo.

Eu podia ouvir a briga entre Emmett e Rosalie.

—Eu não sou a favor da inseminação! Não vou criar o filho de outro cara!

—Emmett, mesmo se a gente adotar você vai criar o filho de outro cara!

—É. Tem razão.

—Viu?

—Porque a gente não pode fazer um bebê? Edward e Bella conseguiram.

—A Bella deixou bem claro que se eu tomasse a cura, não poderia ser transformada em vampira nunca mais e se eu engravidar de você vou passar por tudo o que ela passou só que vou morrer na mesa de parto.

—Droga.

—Vamos lá Em, não é como se eu fosse te trair, um médico vai colocar o sêmen dentro de mim com sei lá uma máquina.

—Tudo bem.

Rosalie pulou e gritou de felicidade. Então Bella veio descendo as escadas carregando o bebê.

—Pessoal, olha quem está acordada.

A criança estava maior, havia crescido alguns centímetros.

—Vamos está quase na hora de irmos para a escola.

—E quanto á Renesmee?

—Vamos leva-la com a gente.

—Bella, está sol.

—E daí? A gente pode sair no sol.

—Mas, Alec não.

—Claro.

—Soube que onde os Denali moram está nublado. Vamos passear?

—Ela nunca fica sem essa chupeta?

—Fica, mas fica chorando. Os dentes estão saindo.

—Porque ela fica me encarando?

—Ela sente você. Sente a sua energia, sabe que você é igual a nós, mas não é um de nós.

A mãe amarrou a criança na cadeirinha.

—Você dirige querido?

—Dirijo.

—Tente ir devagar, tem um bebê no carro.

—Posso dirigir?

—Você pode tentar.

Ela deu a chave em minhas mãos com aquele sorriso sacana.Liguei o carro, mas ele morreu, liguei de novo, morreu de novo e na terceira vez o motor se quer ligou.

—Que que é isso?

Eu ouvi uma risada de bebê e olhei pra trás, juro por Deus que aquele pequeno ser olhou desafiadoramente pra mim.

—Ela tá fazendo isso?

—Sim. Agora, deixa o meu marido dirigir ou a gente não sai do lugar.

Assim que o Cullen sentou no banco do motorista a chave girou sozinha acionando a ignição.

—Caramba! Bebê de Rosemary.

—Olha o que fala da minha filha!

O rádio ligou sozinho e ficou mudando de estação até que parou.

—Isso foi ela?

—Foi. Ela gosta de rock.

—Me diz que ela não está controlando o carro.

—Não. Não agora. O meu marido tá no controle.

Era uma verdadeira caravana. O Volvo de Edward na frente, o Porsche amarelo canário de Alice, o Jeep de Emmett e a Mercedes de Carslile.

Depois de um tempo o bebê começou a chorar e pelo cheiro eu soube o que era.

—Temos que parar.

Edward fez sinal para que os outros parassem.

—O que foi meu filho?

—Por mais que eu vá adorar ver o Alec Volturi trocando fraldas sujas, tenho certeza de que vou fazer isso sozinha. 

Disse Isabella desafivelando a menininha chorosa da cadeirinha e entrando com a mesma no posto de gasolina quando Emmett perguntou:

—Porque paramos?

—Renesmee precisa trocar a fralda. É jogo rápido.

Ela entrou com o bebê dentro do banheiro e Emmett reclamou:

—Paramos por causa de uma fralda?

—Sabe o que acontece quando ela fica irritada, não sabe? Vidros estourando, coisas pegando fogo. Um bebê milagroso feliz é sinônimo de uma viajem tranquila.

—Vidros estourando e coisas pegando fogo?

—É. Antes da minha filha nascer consultei algumas bruxas e todas elas me falaram a mesma coisa, uma coisa importante. A natureza exige um equilíbrio, dois pesos, duas medidas. A magia branca de Renesmee é extremamente poderosa o que significa que sua magia negra é igualmente forte. A magia negra vem da ira, da raiva, do desespero, do medo é uma coisa ruim.

—É. Eu nunca mais grito assistindo futebol.

—Sabe que não foi por isso que ela se irritou.

—Sei. Bebê milagroso quer dormir, tio Emmett quer ver o jogo... bebê milagroso fica puto da vida e a televisão explode e pega fogo. Vitória esmagadora do bebê.

—Aquele dia eu fiquei com medo.

—Querida até eu fiquei assustado aquele dia e eu sou imortal.

Isabella voltou.

—Prontinho. Limpinha e cheirosinha. Sobre o que estavam falando?

—O dia do jogo.

—Eram três horas da manhã Emmett, se ela não dorme direito ela fica irritada.

—Você conseguia controlar a sua magia.

—Emmett, ela é bebê não controla nem mesmo o próprio trato urinário. Além do mais, magia negra não pode ser controlada, ela te controla. Vamo bora, temos que seguir viagem.

Depois de várias horas de viajem e várias paradas para trocar a fralda e fazer  mamadeira nós chegamos á residência dos Denali.

Eleazer nos recebeu bem apesar da sua evidente surpresa ao me ver.

—Decidiu mudar de lado?

—Não.

—Aro mandou ele pra vigiar a Ness. Pra ter certeza de que ela não é perigosa. Uu! Os Volturi se pelando de medo de um bebê.

—Porque demoraram tanto pra chegar?

—Tivemos que fazer várias paradas para trocar a fralda e dar de mamar.

—Ela mama?

—Sangue. Mas, faz... as necessidades fisiológicas normais.

—O que ela está olhando?

Bella acompanhou o olhar de Renesmee e fez uma cara.

—O que?

—Ela viu sua televisão.

Então, a televisão ligou sozinha e os canais começaram a mudar.

—O que é isso? Acho melhor ligar para o técnico.

—Não! Quer dizer, a televisão está bem. É a Renesmee que está fazendo isso.

—Como?

—Campos eletromagnéticos. Minha filha pode controlar campos eletromagnéticos, televisão, rádio, ás vezes até a máquina de lavar.

A cara que a Cullen fez quando falou da máquina de lavar foi impagável.

—O que houve com a máquina de lavar?

Rosalie gritou:

—Deixa eu contar! Deixa eu contar!

—Tá bem.

—Bom, ela viu a Esme colocando a roupa para lavar e decidiu tentar.  Colocou todas as cuecas do Edward dentro da máquina, tudo junto, uma enorme quantidade de sabão em pó e amaciante e fez a máquina ligar.

Rosalie dava risada enquanto contava.

—Nós só nos atinamos que algo estava errado quando a máquina começou a fazer um barulho esquisito e o bebê começou a chorar. Quando chegamos na lavanderia estava tudo inundado e a Renesmee estava quase se afogando na espuma. Ela se desesperou e a máquina entrou em modo turbo e fez mais espuma, tomei um escorregão e cai de bunda. Eu fiquei com um roxo.

—Parece que a filhotinha é encrenqueira.

—Eu prefiro curiosa.

—Ainda tenho cuecas cor de rosa.

—Ah, gente.

—O que?

—Olha lá.

—Ela ficou de pé. Ai Meu Deus ela vai andar!

A garotinha começou a andar.

—Ela tá andando! Meu Deus ela tá andando!

Dentro de dois dias ela virou uma criança. E eu continuava relatando os acontecimentos para Aro. A menininha entrava na minha mente e mostrava as histórias que os seus familiares relatavam.

 Já não precisava mais de contato físico para mostrar suas memórias.

—Pode me explicar como Rosalie tem um batimento cardíaco?

—Aparentemente, existe uma cura. E Bella ofereceu á Rosalie, ela bebeu e agora é humana.

—Os Volturi...

—O Aro já está bem ciente. Contei pra ele no dia em que nos encontramos na campina. Ele sabe da cura.

—Como? Como em todos os meus séculos nunca tinha ouvido falar de uma cura. De onde veio isso agora?

—A primeira versão da cura foi feita á dois mil anos atrás e foi ingerida por um vampiro amigo meu, agora ele é humano, bom ele voltou a ser um bruxo/duplicata. Stefan odiava ser vampiro, era um estripador. Eu fiz um favor pra ele e pro ancestral dele que eu acho que é meu ancestral também e peguei a fórmula da cura de dentro da cabeça de uma bruxa rejeitada, vingativa e doida. Ai eles a mataram. Acho que naquele dia, fiz o feitiço mais complicado que eu já fiz.

—E qual foi esse feitiço?

Ela se jogou no sofá e disse:

—O feitiço de troca de âncoras.

—O que?!

—Ah, tá. Ás vezes eu esqueço que vocês não falam língua de bruxa. Feitiços muito antigos e muito poderosos são limitados á algo ainda mais poderoso. A lua, um cometa, uma duplicata quando a Qetsiyah pirada e rejeitada Bennett criou o outro lado ela o ancorou em alguma coisa, o outro lado foi feito á dois mil anos atrás e ainda existe o que significa que ela usou algo que pudesse durar todo esse tempo, ai descobri que a âncora não era uma coisa, era uma pessoa. A minha ancestral imortal que a traiu, roubou seu noivo e sua imortalidade, eu entrei na cabeça dela peguei o feitiço da âncora e a fórmula da cura, drenei seu poder, ai o Silas quebrou o pescoço dela e eu fiz uma troca de âncora usando o sangue das duplicatas.

—O que é uma duplicata?

—Tá. Quando Silas e Amara beberam o elixir da imortalidade eles violaram a lei natural de que todas as coisas vivas... morrem, e a natureza revidou. Encontrou um equilíbrio criando eu-sombras mortais de Silas e Amara, versões matáveis deles, duplicatas, doppelggangers.

—Doppelggangers existem?

—Existem.

—E porque usou o sangue das duplicatas pra fazer o tal feitiço?

—Porque é um feitiço muito antigo e eu precisava de uma quantidade massiva de energia mística pra fazer um feitiço de transferência daquela magnitude e duplicatas são místicas, poderosas e ocorrem naturalmente. Eu usei o sangue delas e um sala lotada de velas. Canalizei todo aquele poder, recitei o feitiço, o colar pegou fogo e pronto. Âncoras trocadas, o outro lado foi salvo e Amara também. E eu me vinguei daquele híbrido metido.

—Ouvi falar que os Cullens podem sair ao sol agora.

—Verdade. Minha culpa.

—Pode nos fazer sair no sol?

—Não posso mais. Eu não sou mais bruxa. Mas, vocês só precisam de uma joia e uma bruxinha poderosa.

A menininha fez o sol sair usando seus poderes, ela dissipou as nuvens.

—E agora mamãe?

—Sálvia. Vamos, vou te ensinar o feitiço de privacidade e depois o segredo de como andar no sol.

Elas se trancaram num dos quartos e eu tentei ouvir o feitiço, mas não consegui.

—Aqui. Tá pronto. Enquanto usarem essas joias vão poder sair no sol sem se expor.


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