A Ordem dos Cavaleiros escrita por Autor100999


Capítulo 17
Arco Verdade entre eles - A Dica ou Armadilha de Hunter


Notas iniciais do capítulo

Tiago recebeu um cartão de Charlie Hunter e decide decifrar a mensagem ao lado de Eliza



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         Ao final do baile, Connor estava chorando de felicidade por, finalmente, seu grande amigo Tiago estar socializando ao invés de ficar lendo em seu quarto ou treinando. Todos os outros convidados estavam intrigados com a possibilidade de que um cavaleiro e uma senadora se tornassem um casal, pois seria a primeira vez que isso aconteceria na história da República, mas ás 23h30min, o Cavaleiro das trevas e a Princesa da República haviam acabado de dançar, Eliza começou a corar, pois ela sempre pensou em Tiago como um idiota, por todas as suas brigas na infância. Enquanto ela estava em silencio pensado nisso, apareceu um estranho que deixou uma carta no bolso esquerdo de Tiago. Ryo acabou acordando por ser atingindo por uma carta de baralho, o famoso coringa, e atrás dela havia uma mensagem.

— Romeu, aqui tem uma carta pra você – disse Ryo se aproximando da orelha direita de Tiago, discretamente.

— Romeu? Cale-se, protótipo de lagartixa - cochichou Tiago, colocando sua mão no bolso que Ryo estava.

         Enquanto Eliza prestava atenção na musica, Tiago olhou a carta, e ela dizia:

“Olá, Cavaleiro das Trevas, lembra-se de mim? Ou apenas se esqueceu de mais alguma coisa? O tipo de passado que te condena”.

Ass: Charlie Hunter.

         O Cavaleiro das Trevas, um pouco chocado com a mensagem de Hunter, mas não surpreso, colocou sua mente para pensar no que o Mágico faria, e Eliza não entendendo o que estava havendo, perguntou:

— O que aconteceu? – perguntou Eliza.

— Nada de mais – respondeu Tiago desviando o olhar.

— Não minta pra mim ou eu vou descobrir de outra forma– retrucou Eliza, com uma faca de bolo próxima ao rosto de Tiago.

— Ok, é uma carta – disse Tiago retirando a faca de seu rosto.

         Ao mostrar a carta para Eliza, ambos discutiram sobre o que esqueceram, mas após alguns segundos pensando, Tiago lembrou-se da cerimônia, lembrou-se de que o Representante de Frug esqueceu-se de mencionar um nome, o nome da Amazona de Pedra, Isabelle Hemkay. Após lembrar-se, o Cavaleiro das Trevas pediu para que Eliza lhe fizesse um favor, e assim sendo, Eliza se encontrou com o Representante de Frug.

— Boa noite, princesa Del Leone – disse o representante de Frug.

— Boa noite, representante de Frug – respondeu Eliza.

— Sem formalidades, me chame de Kite, é um prazer! – O representante se apresentou.

— Nesse caso me chame de Eliza, também é um prazer conhecê-lo, mas posso começar já lhe fazendo algumas perguntas? – Eliza também se apresentou de forma mais casual.

— Claro – respondeu Kite.

— Você preparou seu próprio discurso, mas, infelizmente, mesmo se corrigindo, esqueceu-se do nome de Isabelle. A amazona que estava aqui na libertação da capital – explicou Eliza.

— Eu naturalmente não teria esquecido o nome dos generais, foi um erro meu, mas no caso da amazona, já agradeci quando ela me resgatou – disse Kite.

— Ela lhe resgatou? – Eliza mostrou curiosidade sobre o assunto.

— Sim, eu estava no meio do campo de batalha, ela me defendeu de uma bala perdida, mas após me mandar partir, ela foi derrotada por um homem vestido de palhaço, com roupas pretas e com diversas cartas estampadas – explicou à Eliza.

— Ela está morta? – perguntou Eliza surpresa.

— Temo que sim – disse Kite cabisbaixo.

— Por que não contou isso para os Cavaleiros? – Eliza mostrou que não fazia nenhum sentido essa informação ser desconhecida.

— O Cavaleiro Fisk me disse para não divulgar isso – respondeu Kite.

— Por que está contando pra mim? – questionou Eliza.

— Porque você é a futura rainha de toda República – disse Kite.

— Obrigada por me dizer isso, mas você não vai pra casa? Sua família deve estar te esperando – Eliza se mostrou contente por Kite ter respondido honestamente, mas estava esperando calmamente as palavras a seguir.

— Não se preocupe, eles estão viajando, saíram essa manhã – explicou Kite calmamente.

— Entendo – disse Eliza e após isso inventou uma desculpa e voltou para o lado de Tiago, que estava na sacada decifrando a mensagem de Charlie Hunter.

— Ela foi sequestrada – Eliza contou o que conseguiu.

— Como eu imaginei – Tiago se mostrou calmo, pois essa era uma das principais possibilidades.

— Já avisei o Connor e os outros para irem até a casa do Representante de Frug, Charlie Hunter está mantendo a família dele como refém – avisou Eliza, mostrando já ter tomado providencias.

— Como sabe? – perguntou Tiago.

— Ele disse que sua família esta viajando, mas a temporada de nevascas começa na madrugada de amanhã e elas duram pelo menos um mês. Não seria o melhor momento para isso, além disso, ele falou algo sigiloso com muita facilidade, nesse caso o papel dele era me contar sobre o que aconteceu para que eu contasse a você – explicou Eliza.

— Valeu mesmo à pena ler todos aqueles livros sobre Frug, não é? – brincou Tiago.

— Não é? – disse Eliza com um sorriso, como se estivesse se gabando de algo.

— Nesse caso, sobre a mensagem, ela fala sobre um farol na capital, mas até onde eu sei esse planeta nunca atravessou uma grande era naval e nem pretende começar a se aventurar pelo mar, mas construíram um farol, e dizem que é um símbolo irônico para provar que os habitantes desse planeta jamais sairiam da terra para viajar para o mar e isso se tornou um símbolo até hoje – contou Tiago.

— Sério que alguém acreditou nisso? – perguntou Eliza de forma irônica.

— Independente disso, vamos para a prisão da capital – disse Tiago.

— Por que na prisão? – pergunto Eliza.

— Porque o farol foi ligado pela ultima vez durante uma noite, há 3.000 anos, para mostrar uma execução no teto da prisão perto do farol. Depois disso colocaram o farol apontado para o solo e aproveitaram para mostrar que os habitantes de Frug preferem a terra ao mar – explicou Tiago.

— Como sabia disso? – questionou Eliza,

— Na verdade só li sobre isso no castelo do Caspian. Afinal, eles nunca manteriam livros sobre aquela época – explicou Tiago.

— Você sabe a senha para entrar na biblioteca? – Eliza se mostrou interessada, pois seu pai estava sempre mudando a senha, por conta de a própria ter invadido o lugar varias vezes durante a noite e por isso ela havia parado de entrar no lugar, por preguiça.

— Eziomelhormentor333 – respondeu Tiago.

— Pai idiota – disse a filha do Rei dos Reis.

— Bom, temos até 00h45min, que era o horário das execuções e agora são 00h00min – concluiu Tiago pelo horário das execuções mencionadas nos livros que ele havia lido.

— Como vai chegar lá antes do prazo? – perguntou Eliza.

— Sou um materializador – respondeu Tiago, se jogando da sacada e criou asas com eletricidade do próprio corpo.

— E a sua armadura? – Eliza mostrou não se impressionar com as asas, pois era obvio que Tiago não cairia da sacada sem um plano e logo voltou a falar do que interessava.

— Não preciso – disfarçou Tiago, para que Eliza não soubesse que sua armadura ainda não havia sido completamente restaurada após a luta com Charlie Hunter.

               


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Notas finais do capítulo

Foi mal pela demora para lançar esse capítulo, eu tinha decido mudar o jeito como fazia os diálogos, excluir alguns diálogos e corrigir alguns erros.


Isso foi tudo para trazer mais qualidade a minha história para o público, espero que entendam



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