Castle escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 40
XL - Sempre foi você (parte I)


Notas iniciais do capítulo

HEYYYYYYYYYYYY CASAMENTEIROS

meu Deus, estava surtando porque minha internet caiu, mas MEU DEUS, É O CASAMENTO!!!!!!!!

Quero muitos comentários depois de vocês pedirem tanto grrrrrrrr! bjsss boa leitura.



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"Homens sabios dizem
Apenas tolos se apaixonam
Mas eu não consigo evitar 
Me apaixonar por você"
— Elvis Presley, Can't Help Falling In Love

Natasha

— Steve me deu isso para te entregar. – Bucky disse, me estendendo um papel dobrado. – Acho que estava com medo de você fugir.

Peguei o papel de sua mão, curiosa e rapidamente reconheci a caligrafia de Steve.

"Natasha Romanoff

Foi amor à primeira vista. No momento que eu a vi, eu me apaixonei. Me apaixonei perdidamente por aqueles pequenos olhos verdes e cheios de determinação, cabelos ruivos como fogo. Me apaixonei no jeito que você franze a testa quando está brava ou é minimamente contrariada. Como você fecha os olhos saboreando um morango. Você morde o dedo quando está nervosa. Pisca os olhos muitas vezes quando está pensando. Quando você está com medo, você olha pra mim. E eu finjo que não estou, por você.

Me apaixonei tanto pela expressão adoravelmente inofensiva de quando você está dormindo tanto quanto pelo seu olhar mortal. E quando você fica muito empolgada falando sobre algo e seus olhos brilham. Eu amo sua voz cantando pra mim. Seu corpo no meu enquanto dançamos. Eu amo seus lábios com ou sem sorriso (mas ainda mais com). Amo suas sardas que parecem estrelas. Amo o jeito que você me beija. Me apaixonei por cada tom de esmeralda dos seus olhos. O jeito que você me olha quando quer... bem...... :) Eu amo cada parte em você. Seus defeitos e suas qualidades. Porque eles te fazem você. Natasha. Nat. Tasha. Asha. Natzinha. Moranguinho. Minha rainha.

Me lembro do momento bem específico que eu percebi isso: não foi nada especial. Nada extravagante. Você não usava maquiagem, nem jóias. Nós éramos pequenos pré-adolescentes. Treinando juntos. Você acabou com um homem de 1,80 de altura pela primeira vez. E eu nunca tinha te visto tão feliz. Tinha sangue no seu rosto, cortes no seu sorriso gigantesco. Você olhou para mim e senti o mundo parar. Aquele sorriso atravessou minha alma e penetrou meu coração. Minhas pernas tremeram e senti um gigantesco frio na barriga. Eu sorri.

E naquele momento eu soube. Não havia nada para escolher. Sempre foi você. Sempre vai ser você. Até o fim dos tempos. Profundamente, com cada batida do meu coração, cada ser do meu ser. Eu sou seu eternamente, e nada no mundo vai mudar isso. Nem magia negra, nem seu pai, seus irmãos, seu passado, nem você. Não adianta pedir, não tem volta para mim. E quer saber? Por mim tudo bem. Se eu morresse agora, valeria a pena porque morreria com a certeza de que você está comigo.

Se eu fosse dizer o quanto eu te amo eu ficaria aqui por mais de cem anos. Então, prefiro dizer devagar pra você até o momento em que eu morrer, por que Natasha Romanoff impiedosamente roubou meu coração e vai ter que me aguentar te amando pro resto das nossas vidas. Eu estou apavorado em dar isso pra você, na verdade, e espero que eu não tenha deixado para o último segundo quando você estiver dentro da carruagem para te entregar, mas ainda sim acho que vou acabar fazendo isso. De qualquer jeito, é o dia mais aterrorizante na vida de um rei, e eu estou completamente feliz de ser ao seu lado.

Então nunca se esqueça: sempre foi você. Sempre vai ser você, moranguinho.

Do seu Cavaleiro de Armadura Brilhante."

(...)

Narrador

Steve tremia como um cachorrinho olhando com um misto de terror e felicidade a porta da igreja a sua frente.

— Hey. – Natália o chamou. – Você é um rei ou um Pinscher, Steve Rogers?

— Pinscher. Quer dizer, rei, desculpe. – ele limpou a garganta, respirando fundo. Natália abriu um sorriso gentil.

— Por que está nervoso, de verdade? – ela perguntou. Steve desviou os olhos da porta novamente, olhando para as esmeraldas verdes a sua frente. Tão parecidas com as dela. E isso o acalmou, de certa forma.

— Eu queria que meus pais estivessem aqui. – ele murmurou, sentindo a voz falhar e os olhos começarem a se encher de lágrimas. Natália sentiu o coração se partir em um milhão de pedaços. – E meu problema não é o casamento, e sim a coroação.

— Oh, meu pequeno. Mas eles estão aqui. Fala com eles.

Steve ergueu uma sobrancelha.

— Feche os olhos. E fale com eles. – ela cruzou os braços. – Naquela torre eu fazia isso com todos os meus filhos, quando sentia saudade. Principalmente Pietro, não o vejo a tanto tempo, ele nunca está presente. Por onde anda esse garoto, por falar nisso?

Steve estreitou os olhos, suspirando e com um sentimento gigantesco de pena se formando. Definitivamente seu coração quebrou.

— Provavelmente correndo. Ele ama correr. – ele respondeu, com um sorriso triste, e ela pensou sobre isso enquanto Steve fechou os olhos, imaginando ambos os pais sorrindo de frente para ele.

— Oi, pai. Oi, mãe. Sinto falta de vocês. Todos os dias. Mas pelo menos sei que estão juntos, e isso é tudo que eu poderia querer. – ele suspirou, sentindo o coração mais leve. - Hoje é um dia especial... E espero que estejam me vendo e orgulhosos. Eu estou tão feliz. Então... Amo vocês.

E seus olhos se abriram.

— Viu? – ela sorriu, voltando a olhar para frente. As cornetas tocaram e finalmente Steve ofereceu o braço a sua sogra, sentindo a barriga gelar. Mas ele é um rei. Um rei de diamante. E reis de diamante são inabaláveis.

O gigantesco corredor da igreja estava forrado com um tapete vermelho esplendoroso, e os bancos de madeira tinham muitas cabeças voltadas para sua direção. De um lado, os Romanoffianos. Do outro, os Rogerianos. E lá no fundo, o Papa em pessoa. E aquele lugar era simplesmente colossal. Todas as coroações de Roger aconteceram na Igreja de Cristal, que possuía longas colunas de mil anos e seu teto com arcos cheios de pintura das mais perfeitas. E Steve sabia que Deus estava ali de testemunha.

Os passos de ambos começaram, firmes e cadenciados. Definitivamente para muitos ali a presença de Natália Romanoff era uma completa surpresa, porque estava na cara de todos ali. E Deus, ele podia ver o orgulho no rosto daquelas pessoas. Esquecerem a falsidade da corte por um segundo para fornecer pura admiração a seu futuro rei. Aquele era um momento colossal.

O hino de Roger era estrumental, mas esplendoroso, ressoando como um trovão em cada canto daquela construção gigante. Steve caminhava erguido e inabalável, com uma expressão milimétricamente neutra e orgulho nas medalhas em seu peito. Mais perto do altar, Steve viu Sam com um lindo uniforme militar de pano, assim como Scott e Hill usava um vestido lindo que ela claramente odiou. Scott carregava um sorrisão e piscou para Steve, que não conteve um sorriso.

Avistou também Thor e Loki, fascinados com a beleza do local. Seu tio, na primeira fileira de Roger com seus amigos. Phill, orgulhoso como um pai. Do outro lado, os irmãos Romanoff tinham expressões de ferro, sem nenhuma emoção. O caminho foi longo, mas enfim chegaram ao altar de cinco degraus grande que elevava-os mais perto de Deus. Steve entregou Natália a Volo, antes de se virar para o altar e como dizia a tradição se abaixou apoiado num só joelho, de cabeça baixa para Cristo.

E depois se levantou, iniciando a subida até o altar. Lá ajoelhou também, de frente para o papa e o arcebispo Fury, que não conteu um pequeno sorriso orgulhoso. Steve se levantou, se posicionando em seu lugar enquanto esperavam o hino de Roger acabar. Ele analisou a igreja lotada, se forçando a ficar o mais impassível possível e não demonstrar nervosismo, afinal, em alguns minutos ele se tornaria um Romanoff, e Romanoffs não sentem. O ferro é gelado e mortal.

O altar era grande, com uma cruz atrás de si, bem debaixo dos dois tronos de diamante simplesmente deslumbrantes usados desde a primeira coroação ali. Rapidamente Steve pensou em quantas mentes assustadas se sentaram ali, adolescentes até, e levaram Roger até onde ele estava naquele exato momento. Seus ancestrais estavam definitivamente olhando-o ali.

O hino finalmente cessou, dando espaço a um silêncio colossal que até ecoou. E segundos depois o hino imponentemente violento de Romanoff preencheu o lugar. Steve sentiu cada célula em si vacilar, e então a porta se abriu, revelando Wanda e Bucky. O loiro abriu um largo sorriso. Mesmo de longe dava para sentir o quanto eles estavam apaixonados.

E todos ali estavam chocados em James ainda estar vivo, muitos olharam com terror a Volo, que não desmanchou a cara mortal que ele sempre tinha. Wanda sorriu para Bucky determinada a ignorar os olhares maldosos, afinal, era o momento mais feliz da vida de sua irmã que trocou tudo para que ela pudesse ser feliz. Como padrinho e madrinha, eles fizeram uma reverência a mim antes de tomarem seu local reservado na ponta do primeiro banco de Roger, já que Wanda e Bucky nunca poderiam estar a frente de Volo e Natália, e Steve os queria bem perto.

E mesmo antes de eles terminarem seu caminho quem roubou a cena foi Naara, que apareceu usando um vestido branco comprido com diamantes rosas raríssimos, segurando uma flor. Ela andava destemida e com uma expressão séria, definitivamente era uma Romanoff. As pessoas soltaram suspiros encantados e depois de um longo caminho ela parou nos pés da escada, descendo numa reverência. Steve piscou para ela, arrancando finalmente um sorriso.

— Você, Natasha Romanoff, é um absurdo de linda. – Tthomas comentou a Natasha ao seu lado atrás daquelas portas, sorrindo.

Quando as portas se abriram novamente e Steve Rogers ergueu o olhar as cinco horas em ponto do dia 23 de setembro de 1459 seu coração parou pela primeira vez na vida. Aquele homem se esqueceu de respirar e sentiu as pernas formigando, a barriga revirando violentamente e seus olhos ameaçaram saltar para fora.

Natasha estava ali, a cem metros dele, com o... – Santo dragão alado – o vestido mais deslumbrante que ele já sequer pensou em sonhar com, de cabelo curto e o colar que ele mandou fazer para ela, ressaltando seus olhos absurdamente verdes e brilhantes, segurando um buquê de orquídeas, suas preferidas.

Seu vestido era extremamente volumoso e rodado, com o tecido macio plissado até o chão com padrões de desenhos de diamante e se estendia numa calda grande que vinha da cintura até metros e metros no chão atrás de si. O corpete era decotado com diamantes cobrindo-o por inteiro, puxando mangas de ombro a ombro com rendas de flores até as próprias mãos. Steve sentiu falta de ar.

Ela estava linda. Maravilhosa. Perfeita. Era isso, Natasha Romanoff estava PERFEITA. E Deus, ele falhou miseravelmente em segurar o choro, tendo que levar uma mão tremendo até o rosto vermelho para enxuga-las o mais discretamente que conseguiu.

Steve deu o maior e mais verdadeiro sorriso que já dera na vida, iluminando o lugar.

E Natasha tinha os lábios curvados num sorriso gigante enquanto os olhos cheios de lágrimas capturaram o momento em que Steve enxugou uma lágrima e sorriu tanto que ela achou que fosse desmaiar. Se já se sentira mais feliz na vida, não se lembrava. Steve estava tão lindo, como em seus sonhos. Cabelos loiros bem penteados e aquela imensidão azul penetrante que desestabilizava-a num piscar de olhos. E aquele sorriso, por Deus... Seu corpo convulsionava de emoção por dentro e Tthomas ao seu lado deu um leve apertão em seu braço. Ele sorria, completamente feliz por vê-la assim. Todos naquela igreja estavam boquiabertos. Natasha Romanoff era definitivamente a mulher mais bela viva.

Quando pediu para Tthomas leva-la ao altar Volo não se opôs. E ele ficou feliz como um desgraçado. Com ele, Natasha começou a andar lentamente pelo longo caminho, sem tirar os olhos de Steve. Ela não olhou para mais ninguém, era como se só houvessem duas pessoas naquela igreja. Seus olhares eram intensos, felizes, sorrindo. Nada quebrou esse campo de força poderoso entre eles.

Steve só queria abraça-la com toda força do mundo e nunca mais solta-la, e aquele corredor parecia ficar cada vez maior, deixando-o mais ansioso ainda. Meu Deus, meu Deus, meu Deus, meu Deus... eu vou fazer algo muito estúpido se ela não chegar aqui em dez segundos. – pensou. Nada no mundo o faria tirar os olhos dos dela agora.

E por fim Tthomas soltou Natasha, lançando-a um sorriso cúmplice e se colocou ao lado de Chharles.

— Ela está bonita? – Chharles sussurrou, sempre com seus olhos vidrados e mortos direcionados cegamente para frente, quebrando instantaneamente o coração do irmão.

— Pode apostar que sim.

Natasha se baixou o máximo que pôde, reverenciando o Deus de outra pessoa. Não foi exatamente sua parte preferida, mas ao se levantar Steve vinha em sua direção, feliz e angustiantemente vermelho de tanto segurar as lágrimas. Ele finalmente parou de frente para ela, a milímetros de distância. O ar ao redor deles estava quente, intenso e sufocante de tantas emoções afloradas no coração dos dois. Algumas mulheres choravam e todos os olhos estavam vidrados neles. Era impossível não sentir a intensidade no olhar do casal. Menos Bevvan, que revirou os olhos.

Steve encarou os olhos verdes e felizes a sua frente. Ele ergueu a mão e tocou seu rosto monumental devagar, fazendo Natasha se mergulhar em seus olhos azuis insuportavelmente intensos que a fizeram bambear. Steve abriu e fechou a boca várias vezes, sem conseguir produzir mais que um som estranho, fazendo ela e alguns ali perto rirem discretamente. Uma corte de diamante e ferro riu da simplicidade do momento a sua frente.

— Eu estou linda? – ela sugeriu, corando e Steve desmanchou o sorriso, negando com a cabeça.

— Você está perfeita.

E se ela não chorou antes de ouvir aquelas palavras uma lagrima descontrolada escorreu, fazendo-a pressionar os lábios com força para não explodir num choro descontrolado. Natasha não a limpou, sabia que chamaria mais atenção se o fizesse. E quem viu arregalou os olhos. A Princesa assassina, a mais temida dos sete mares, descendente de Romana, deusa dos dragões, irmã de Ro e Ark tem coração, afinal.

— Meu cavaleiro de armadura brilhante. – ela murmurou e ele sorriu, oferecendo o braço a ela.

— Meu moranguinho. – respondeu, e Natasha aceitou sem pestanejar. Aquela escada grande era bem assustadora quando se estava usando saltos altos, mas ele lançou um olhar que claramente dizia: eu nunca te deixaria cair. E ela sabia que era verdade, porque sentia o mesmo com ele.

Natasha segurou a mão de Steve firmemente, respirando fundo de frente para o papa.

— Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. – Os Rogerianos fizeram o sinal da cruz, enquanto os Romanoffianos permaneceram em silêncio. – Estamo-nos reunidos hoje perante Deus para unir duas pessoas. Duas almas. Dois corações. Um rei e uma rainhaDois reinos. Que em seguida vão assumir seus lugares definidos por Deus e Seus mistérios.

Steve olhou para Natasha pelo canto do olho, notando sua dificuldade de permanecer sem rir e isso abriu um sorriso involuntário no rosto dele, voltando a encarar o Papa. A pessoa mais importante do mundo estava de frente para eles, mas nenhum dos dois estava interessado em nada que não fosse um e o outro. Ele começou a rezar em latim, ressoando alto pelas paredes da igreja e Steve apertou a mão de Natasha mais forte.

A longa cerimônia prosseguia, com os dois se olhando de canto de olho e dando sorrisos discretos o tempo todo, o Papa seguindo as tradições católicas em latim altivamente, finalmente chegando a hora da comunhão e Steve ajudou Natasha a se ajoelhar naquele monte de pano e em seguida fez o mesmo, na almofada debaixo de si e uniu a mão na dela em cima do apoio de prata. O Papa recitou algumas palavras de bênçãos, antes de colocar a hóstia na boca de Steve, que murmurou um amém convicto, e em seguida foi Natasha, que disse as mesmas palavras, ficando em silêncio e imaginando o que deveria dizer a Deus em seguida. Ela se contentou em apenas olhar Steve, que estava de olhos fechados e calmo.

Eles se levantaram, sem quebrar o contato das mãos e finalmente chegou a hora.

— Você, Rei Steve Grant de Rogers, o primeiro de seu nome, descendente de Ro, aceita a mão da princesa Natasha de Romanoff, herdeira do trono de ferro e consequentemente se tornar um Romanoff e futuro rei do reino do Norte?

Steve olhou para ela apaixonadamente, sentindo a emoção em seu coração vibrando para cada parte de seu corpo em chamas. Ele sorriu.

— Eu aceito.

— Você, princesa Natasha de Romanoff, a primeira de seu nome, descendente de Romana, aceita a mão do rei Steve de Roger e assim, se tornar em breve A Rainha dos Diamantes, tornando-se assim, uma Roger?

Natasha mordeu o lábio, olhando para ele tão intensamente quanto. Ela não conseguiu dizer nada por alguns segundos, encantada com o homem nervoso a sua frente. Ele ainda tinha alguma dúvida?

— Eu aceito. – e todos suspiraram aliviados, inclusive Steve que teve vontade de beija-la ali e agora.

— Confirme o Senhor, benignamente, o consentimento que manifestastes perante a sua Igreja, e se digne enriquecer-vos com a sua bênção. Não separe o homem o que Deus uniu.

Um garotinho bem vestido se ajoelhou, erguendo para Steve a almofada prateada com dois anéis em cima. Steve pegou o menor, mantendo-o em suas mãos enquanto Natasha pegou o seu, sorrindo para ele.

— Princesa Natasha Romanoff. Nat. Tasha. Asha. Natzinha. Minha rainha. Moranguinho. – ele sussurrou a última parte, fazendo-a rir, vermelha. – Eu juro ser-te fiel. Prometo respeitar-lhe. E amar-te. Proteger-te com minha vida. Na saúde e na doença. Na guerra ou na paz. Até que a morte nos separe.

Ele segurou a mão dela, que tremia vermelha e com algumas lágrimas furtivamente escapando pelo canto dos olhos. E ele colocou o grande anel que foi usado por dezenas de mulheres antes dela em seu dedo anelar da mão esquerda e Natasha respirou fundo para tentar se recompor e por um segundo naquela tarde conseguiu ficar séria.

— Rei Steve Rogers. Steven Joseph. Ste. Tivi. Stevezinho. Meu cavaleiro de armadura bilhante. – ele sorriu, negando com a cabeça sem ousar quebrar o olhar dela. – Eu juro ser-te fiel. Prometo respeitar-lhe. E amar-te. Proteger-te. E cumprir meu papel em dar-lhe herdeiros. Na saúde ou na doença. Na guerra ou na paz. Até que a morte nos separe.

Nat segurou a mão de Steve, colocando o anel de todos os Reis de Roger em seu dedo anelar esquerdo. "Eu te amo". – ele mexeu os lábios. "Eu sei." – e sorriu.

O Papa esticou as mãos na direção deles.

— Pelo poder investido em mim por Deus, eu os declaro, marido e mulher.

Eles se viraram um para o outro, ele com os olhos vermelhos cheios de lágrimas e ela com aquele sorriso irônico enquanto as palmas estouraram pela igreja. Oh, céus, ele queria mais que tudo beijar Natasha Romanoff naquele exato momento, mas não podia, não antes da coroação. Então devagar ele segurou seu rosto com as duas mãos antes de beijar sua testa lenta e despreocupadamente, separando-se para olhar novamente seu sorriso esplendoroso.

— Romanoff. – Natasha murmurou, com uma sobrancelha erguida.

— Rogers. – Steve sorriu para a mulher a sua frente.

— Você conseguiu, a final.

— Eu consegui, princesa, gosto de um bom desafio. E é a última vez que vou te chamar assim. – ela sorriu, de repente se sentindo apavorada, mas Steve voltou a unir suas mãos.

A mesa de cerimônia foi rapidamente removida, e finalmente os tronos ocuparam o centro do altar. O Papa assumiu seu lugar na frente deles, segurando uma taça com as duas mãos. Steve e Natasha se viraram um para o outro ao som daquela música suave, ambos sérios. Fury abriu uma caixa, de lá tirando os dois mantos sagrados prateados e dois jovens colocaram no pescoço de Steve e Natasha, que se olhavam sérios e intensamente.

Era o momento. "Vai ficar cada vez mais difícil. Mas vamos ter sempre um ao outro aqui." – ela lembrou das palavras dele. E então ecoou o som imponente de todos na igreja se ajoelhando, menos Volo, Natália Romanoff. Todos os membros da família real tiraram suas coroas em respeito. O papa novamente voltou a falar em latim sobre o óleo sagrado dos reis, elevando a taça. Enfim ambos se viraram para o Papa, este que tocou de leve o óleo sagrado e levou o polegar a testa de Steve, fazendo uma cruz. Depois nas mãos unidas e no peito. Steve fechou os olhos, fazendo uma breve oração.

O Papa recitou novas palavras entusiasmadas em latim, dissertando sobre Steve estar benzido por Deus a assumir o cargo mais nobre. E logo foi Natasha, que teve sua testa ungida, depois ambas as mãos e peito entre o vestido e o colar. Os dois mantos prateados eram grandes e desciam os degraus da escada, destacando a majestade do rei e da rainha.

O interior de Volo Romanoff se contorcia numa batalha entre sensação de dever cumprido e extremo desgosto por Natasha ter sido fraca e se apaixonado por quem ela deveria destruir. Natália segurava o choro, tão orgulhosa de sua pequena herdeira. Wanda segurava a mão de Bucky com uma mão e a coroa de outro, prendendo a respiração de nervoso. Era um momento muito emocionante e Bucky não podia estar mais orgulhoso dos dois, tanto quanto os companheiros da guarda de Steve, felizes por servirem um rei justo como Steve Rogers, e agora Natasha. Gal Rogers pensou na inveja que sentiu décadas atrás, sentado naquele mesmo lugar.

Steve sentia seu interior brilhando, uma sensação indescritível de finalmente estar fazendo aquilo que nascera para ser. E Natasha não achou que assumiria outro reino antes do próprio, mas ser Rainha de Diamante era uma completa honra, e ela sentiu que finalmente poderia se redimir com o mundo, por sua conta no vermelho.

Os dois se viraram um para o outro, ambos com seus interiores vibrando de poder e olhos intensos no do outro. O Papa colocou a bíblia entre eles e Steve pegou-a por baixo e Natasha por cima, tocando o livro pesado com delicadeza. Era a hora.

— Prometem e juram solenemente frente a Deus governar os povos de Roger e de suas posses e outros territórios a qualquer um deles pertencente ou relativo, de acordo com suas respectivas leis e costumes? – o Papa perguntou, para a igreja inteira ouvir.

— Eu prometo. – os dois disseram em uníssono.

— Vocês prometem usar seus poderes para trazer a Lei e a Justiça em todos os seus julgamentos?

— Eu prometo.

— Promete acima de si mesmo morrer antes de permitir que Roger caia em desgraça?

— Eu prometo.

— Eis a grande responsabilidade dos reis, a Espada de Diamante de Roger, presente de Ro, irmão de Romana e Ark. Com ela, que você guie o povo de Roger em todas as guerras. – O Papa lhe entregou a espada segurando-a nas duas mãos. Ela era linda. Parecia do mais cristalino vidro, mas quando na verdade é inquebrável. Nada feito por humanos moldava diamantes, a lenda dizia que ao morrer, Ro deixou essa espada ao primeiro Rei de Roger. Steve a segurou firmemente, tocando seu metal frio do cabo preto. Nas luzes do lugar ela refletiu como um raio de Sol. Steve colocou-a em sua cintura, devidamente tampada.

Steve e Natasha se sentaram no trono de mãos dadas, erguidos e inabaláveis, como ferro e diamante. O coração de ambos disparou enquanto a grande almofada vermelha era trazida, em cima dela estavam o orbe e o cetro cobertos de diamantes e prata.

A Steve foi entregue o cetro representando o poder e a Natasha o orbe representando o mundo. O Papa pegou a majestosa coroa de Steve, atrás ambos os tronos de diamante e ao som da música majestosa a coroa foi abaixada lentamente até encaixar perfeitamente em sua cabeça.

— O Rei de Roger. – O papa disse.

— Deus salve o rei! Deus salve o rei! Deus salve o rei! – os presentes gritaram três vezes.

Em seguida a coroa de Natasha estava em suas mãos, novamente atrás deles e ela foi coroada.

— A Rainha de Roger.

— Deus salve a rainha! Deus salve a rainha! Deus salve a rainha! – repetiram três vezes.

Eles se olharam por alguns segundos enquanto o coral de anjos continuava sua melodia, segurando ainda a mão um do outro e o orbe com o cetro na outra. Agora eles eram um. Rei e Rainha. Assim que a música cessou, o Papa recolheu os dois objetos, mas eles não largaram a mão um do outro. Finalmente a cerimônia voltou a ser conduzida em latim, por fim.

— Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Amém. – todos repetiram.

— Que por muito tempo eles reinem. – o homem disse por fim, unindo as mãos, fazendo uma música no piano começar a tocar.

E os dois se levantaram juntos, fazendo todos os presentes levantarem também. Uma salva de palmas ecoou enquanto eles andavam de mãos dadas, sorrindo como aquelas duas crianças felizes. Quando a caminhada para fora da igreja começou, pessoas no segundo andar da igreja começaram a jogar pétalas de rosas brancas pelo caminho.

Steve olhou para ela meio as palmas, flores e música, ela estava radiante. Perfeitamente maravilhosa naquela coroa, sorriso e as jóias mais lindas que usava era aquele par de esmeraldas verdes. Era definitivamente a noiva mais bonita da história. E ela? Bem, se perguntou por mais tempo ainda se seria possível Steve ficar mais bonito a cada instante que passava ao lado dela. Steve Rogers estava simplesmente lindo. Natasha era definitivamente muito sortuda. Havia feito algo MUITO bom para ter aquele anjo loiro em sua vida.

Assim que desceram os degraus do altar, Steve agarrou Natasha pela cintura, trazendo-a para perto e segurou seu rosto com as duas mãos, beijando-a intensamente. Não foi como os outros beijos entre eles. Agora era certo. Era para sempre. Eram rei e rainha. Marido e mulher. Foi um beijo quente e verdadeiro.

Eles saíram da igreja, encontrando uma fila gigantesca de carruagens esperando para levar as pessoas até o castelo, a primeira sendo a deles. Ao redor da enorme construção havia uma roda de camponeses gritando "Deus salve o rei e a rainha!" e "Rogers!", ou apenas um grito histéricos das fãs de Steve, todos impedidos de passar por barreiras móveis de madeira e guardas do castelo. Eles acenaram para as pessoas ali, de mãos dadas. Eles eram amados. Não era como o homem morto disse, eles amavam Steve e Natasha.

Steve ajudou Natasha a entrar na carruagem, lidando com seu vestido enorme e depois seguiu o mesmo caminho antes da porta se fechar.

— Minha esposa. – Steve sorriu, virado para ela.

— Meu marido.

Natasha abraçou o homem ao seu lado com força enquanto soluçava e ria ao mesmo tempo. Steve acabou rindo, já tendo derrubado todas as lágrimas possíveis quando a viu entrar naquela igreja.

— Não quero te perder nunca. – ele murmurou, recebendo um riso abafado como resposta.

— Sempre vai ser você. – ela disse, se separando dele e sorriu. – Sabe quando eu percebi que te amava? Completamente? Como uma idiota?

Steve negou, abrindo um sorriso de lado observando seus olhos brilhando enquanto ela falava.

— Quando eu fui sequestrada. – ela sorriu, emocionada. - Eu soquei Tony bem na cara. E você me segurou tão forte quando ameacei fraquejar. Olhou pra ele com tanto ódio. Eu vi o quanto você se importava comigo e não ligava de morrer se eu estivesse bem. Vi o quanto você quis mata-lo por encostar em mim. E... Eu percebi que queria você para sempre.

— Merda, eu te amo. – ele cruzou os braços, arrancando uma risada dela. Natasha limpou as lágrimas com os dedos, sob o olhar apaixonado dele. E então ela destravou a abertura do teto da carruagem, abrindo-o como uma janela e ofereceu a mão a Steve. Ele aceitou, ajudando-a a ficar em pé na grande carruagem brilhando como mil vagalumes no sol de Roger.

As ruas principais da vila estavam lotadas de pessoas nas calçadas e janelas, acenando e jogando rosas brancas no caminho. Steve apoiou gentilmente Natasha com um braço em sua cintura e com o outro ele acenou, assim como ela. Todos gritavam, animados por finalmente ter uma rainha depois de tanto tempo. A igreja ficava no centro da capital, então o trajeto não demorou tanto assim e até o castelo. Eles foram os primeiros a chegar e o portão baixou para as carruagens entrarem no grande pátio.

Antes do lacaio chegar Steve ajudou Natasha a descer, sendo recebidos por muitas palmas dos criados ali e nas janelas, alguns deles jogaram flores por todo o caminho da escada. De mãos dadas eles entraram no grande salão com os dois tronos de costas para as grandes escadas.

— O que vão cantar, mesmo? – Steve mordeu os lábios.

— Kalinka. – ela sorriu diabolicamente enquanto ele arregalou os olhos.

Quando tentaram decidir como seria o casamento houve uma discussão terrível entre os membros de Roger e os de Romanoff, o Papa nunca aceitaria nenhuma tradição pagã debaixo do teto de Deus e os Romanoff argumentavam que se não houvesse o pacto de sangue nem a Kalinka o casamento não seria consumado. Então quando no meio da briga Steve sugeriu uma solução simples: dois casamentos. E o silêncio reinou na sala. "É, realmente." – o embaixador de Volo concordou.

— Eu sou a pessoa mais feliz do mundo. – Wanda apareceu do nada e abraçou os dois, com o rosto vermelho de tanto chorar.

— Ela chorou o casamento inteiro. – Bucky sorriu, olhando para o melhor amigo e fez uma reverência. – Você está demais, cara.

— Obrigado. – Steve apertou sua mão, e Bucky logo beijou a de Natasha.

— Você está linda como um diamante.

— Obrigada, James.

— Agora espero que não se matem antes de um ano de casamento.

— Um ano não, mas talvez dois... – Natasha sorriu, sendo abraçada pela cintura por Steve que estava radiante.

O salão já enchia, as pessoas tomavam seus lugares em montinhos separando as duas nações. O casamento com as tradições de Romanoff eram animados demais para cadeiras. Os irmãos de Natasha se aproximaram deles, descendo todos numa reverência em conjunto.

— Isso foi ensaiado? – Natasha perguntou, sorrindo para eles.

— Eu fui obrigado. – Bevvan comunicou.

— É melhor você fechar os olhos hoje. – Tthomas segurou o rosto de Natasha, depositando um beijo em sua testa. – Você não vai querer me ver dançando kalinka até o chão.

Os dois riram, sendo cumprimentados pelos outros Romanoffs e Naara correu até Natasha, abraçando a base de seu vestido como uma pequena formiga sendo engolida por um algodão.

— Oh, Naara! Vai entrar debaixo do meu vestido!

— Agora você é uma rainha, tia Nat! – Natasha sorriu para ela, assentindo. – Você está linda.

— Você também, minha querida. Amei seus diamantes.

— Ei. – Steve a chamou, sorrindo. – Não conte a Tia Nat, mas você era a garota mais linda daquela igreja.

Ela riu, pulando no lugar antes de saltitar até o pai.

— Estou magoada. – Natasha sorriu, e Steve beijou a lateral da sua cabeça.

— Eu amei seu cabelo assim. – e ela corou, desviando o olhar dele. E, de novo, ele amava deixa-la assim.

— Não se esquece, é só entrar no clima da loucura que tudo fica bem. E as palavras que ensaiamos, são curtinhas, você consegue. – Natasha sussurrou para Steve.

— Eu definitivamente não nasci para falar russo.

Dois corneteiros apareceram no topo das escadas atrás deles, e assopraram seus instrumentos. Todos assumiram seus lugares no grande semicírculo que se formou. O cerimonialista de Romanoff desceu as escadas, parando finalmente de frente para os governantes ali e desceu numa longa reverência.

— Dlya menya velikaya chest' stoyat' pered vashimi velichestvami, chtoby zavershit' brak v sootvetstvii s traditsiyami Severnogo Korolevstva. – o homem idoso disse, e Steve engoliu em seco. Santo Deus. É uma grande honra para mim estar diante de suas majestades para concluir o casamento de acordo com as tradições do Reino do Norte" - Chest' nasha. My gotovy. – Natasha disse, sorrindo, e o cerimonialista foi para o centro do salão. "A honra é nossa. Estamos prontos"— Natasha, eu estou com medo. – Steve murmurou. – Eu acho que ele jogou uma praga em mim.Natasha negou com a cabeça, rindo discretamente.- Você vai se divertir muito.- Nos somos todos diferentes aqui. – o homem começou. – Porém todos os Três Reinos descendem da mesma trindade. Esse rei e essa rainha diante todos representam isso. A união dos Deuses. Respeito, força, diamantes e ferro. Que seja assim pela eternidade.

Steve sorriu de leve para Natasha, orgulhoso de ser um Romanoff. E ela, uma Rogers. Então o cerimonialista real começou a conduzir a cerimônia em russo, dissertando sobre a história esplendorosa de Romanoff e falando sobre a força dos dragões do Norte. Mas a diferença é que ninguém de Roger entendia nada de russo, inclusive Steve, que estava nervoso de ter que falar outro idioma na frente de tanta gente.

— Prinesi drakonu plamya! – "Tragam a chama do dragão!"

Um criado entrou pela porta lateral, trazendo consigo uma pira de pedra com corpo de um dragão apoiando o topo cheio de carvão. Volo apareceu da mesma porta, com seu traje preto deslumbrante com joias de ferro por toda extensão, coroa preta de pontas típica de Romanoff, além do manto em suas costas. Ele carregava uma tocha de ferro com fogo aceso e caminhou até os dois.

Steve observou as pessoas de Roger. Muitos estavam gostando, achando muito interessante, e outros caçoavam discretamente. Certamente não fora diferente na cerimônia católica, ele sabia. Natasha percebeu mas não ligava o suficiente.

Volo parou de frente para eles, inclinando a chamas em direção ao carvão.

— Chto plamya drakona budet goret' vechno. – Volo disse, alto. – "Que a chama do dragão arda eternamente."

E o fogo se alastrou na pira, majestoso e resplandecente.

Natália caminhou até eles, segurando uma adaga grande e de ferro preto.

— Predlozhite svoi klyatvy ognyu vechnosti. – a ruiva disse, segurando as lágrimas. – "Ofereçam seus sangues a o fogo do dragão."

Natasha pegou a adaga, ficando de frente para si.

— Svoyey krov'yu ya predayus' ognyu, kotoryy gorit navsegda. – "Com o meu sangue, entrego-nos ao fogo que arde eternamente"

Natasha cortou a própria mão sem esboçar reação, manteve a palma estendida para cima. Steve engoliu em seco, pegando a adaga.

— Svoyey krov'yu ya predayus' ognyu, kotoryy gorit navsegda – "Com o meu sangue, entrego-nos ao fogo que arde eternamente."

E Steve fez a mesma coisa, erguendo a mão. Ambos estavam sérios mergulhados na profundidade do que estavam prestes a fazer, se aproximando do fogo quente. Suas mãos se uniram num aperto forte, fazendo o sangue pingar no fogo.

— Teper' vy odin, deti Romany. – o cerimonialista disse. – "Agora vocês são um. Filhos de Romana"

Natasha sorriu abertamente, sendo contribuída. Suas mãos não se separaram e Steve se perguntou o que aconteceria agora, mergulhado no significado absurdo que aquelas palavras tinham. Seu sangue estava unido ao de Natasha para toda a eternidade. Dois criados entregaram duas taças de champanhe para ambos, que as aceitaram com a mão sem sangue, sem largar a mão ensanguentada dela nenhum segundo.

A ruiva colocou a taça nos lábios, fazendo o salão inteiro repetir o ato. Quando estava vazia, Steve sentiu a ansiedade consumindo todos os Romanoffianos presentes. E ele entendeu quando Natasha gritou.

— Kalinka!!!!!!!!!!

E todas as taças foram ao chão ao mesmo tempo. Steve arregalou os olhos, enquanto seus próprios súditos encaravam as pessoas de preto gritando e comemorando jogando a taça no chão. Steve deu de ombros, estilhaçando a própria, e vários Rogerianos seguiram o mesmo exemplo, gritando junto.

E aquela melodia russa inconfundível preencheu o local pelos músicos e demorou cerca de meio segundo para eles cantarem junto.

— "Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya" ( se você não conhece, pesquise a música para ouvir)

— Ai, meu Deus! – Steve exclamou enquanto Natasha o puxava para a pista de dança, que rapidamente se enchia de Romanoffianos dançando até o chão com as pernas esticadas, depois abaixadas e esticadas no chão, literalmente pulando pelo salão cantando a melodia que todos conheciam.

Natasha começou a rir, de frente para Steve e se uniu a ele para dançar. Eles fizeram passos rápidos, Steve girando Natasha pelo salão cheio de vidro enquanto ria absurdamente meio aquela festa animada.

— Tem que cantar a música toda?! – Steve perguntou, horrorizado.

— Sim!

— Isso é insanooo! – Bucky gritou, sendo sacudido por Wanda que parecia ter encarnado o satanás.

Todos os irmãos Romanoff se reuniram numa fila lado a lado, dançando Kalinka até o chão, pulando no lugar com as pernas voando para todos os lados, até Chharles sabia a coreografia de cor e não teve problemas em dançar. As pessoas batiam palmas para eles, cantando alto e muitos de Roger riam, contagiados pela animação dos presentes.

A dança durou cinco minutos inteiros e por fim todos gritaram, fazendo uma pose final, ofegantes.

— AE, CARALHO! – Tthomas gritou por fim.

Steve encarou Natasha, sorrindo enquanto Tthomas levou um tapa na cabeça de Volo. Santo Deus, ele não conseguia parar de olhar para ela.

— Precisamos fazer um curativo nisso. – Steve sorriu, segurando a mão dela.

— E então nós vamos dançar valsa. Como rei e rinha. – Natasha mordeu os lábios.

— Como duas crianças.

E naquele momento, ambos se olhando apaixonadamente pela décima quinta vez naquele dia, souberam que seriam felizes para o resto da vida.


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Notas finais do capítulo

SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM!!!!!!!!!!!!!

Tem a segunda parte logo logo!!!!!!!!!!!!!!! O que acharam??????? Meu Deus comenta aíiiiiiiiiii

Ps. mereço a recomendação agora, né?



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