Castle escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 21
XXI - Como uma bola de fogo


Notas iniciais do capítulo

HEYYYYYYYY
GENTE ESSE CAPÍTULO TÁ INCRÍVEL NÃO VOU FALAR BOSTA NENHUMA AQUI SÓ LEIAM RÁPIDO

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A morte é um sono sem sonhos. — Napoleão Bonaparte

 

Natasha

Saí do salão correndo exageradamente. Meus sapatos já tinham voado por aí, o vestido ainda bem que não era colado, ou estaria rasgado.

Estamos sendo atacados. Estamos sendo atacados. Droga. Parei bruscamente, fazendo meus pés arderem com o atrito.
Steve.

Eu não podia deixar ele lá, sozinho. Fiquei alguns segundos parada pensando seriamente em voltar, meu coração batia alto. Mas não podia colocar ele acima de Wanda.

Continuei correndo e no meio do caminho exigi a espada de um guarda, ele podia arrumar outra, eu não tinha tempo. Bati a porta do quarto dela atrás de mim e vi Bucky levantar num salto.

— Que isso? O que está acontecendo?! - Ele praticamente gritou, e eu já fui em direção as cortinas.

— Estamos sendo atacados.

— O que? - James arregalou os olhos. Dei a espada na mão dele e segurei a gola de sua blusa.

— Não saia daqui sem ela sob hipótese alguma.

— Nunca. - ele disse, sério.

— Acho que ela está bem protegida com... você sabe, mas fica com isso, tranca a porta e coloca aquela cômoda na frente da porta. Não sei se vão conseguir entrar.
Ele assentiu, me olhando.

— Cuidado.

Assenti de volta, e saí em disparada em direção ao meu quarto que era bem perto. Vi Maria Hill organizando um pelotão para proteger o andar dos nobres, graças a Deus. Crianças choravam, em pânico, sendo trancadas nos quartos. Podíamos levar todas essas pessoas para as passagens secretas, mas os labirintos são perigosos. Droga, droga.

Já havia trocado de roupa, minha armadura preta muito bem protegida com a Viúva Negra, símbolo de Romanoff no peito colado ao meu corpo e um capacete deixando minhas enormes tranças do lado de fora. Agarrei a espada do Pietro e corri.

Quando vi, havia me lançado contra os enormes muros do castelo, caíndo rápido numa queda que me mataria. Interrompi a gravidade, enfiando um facão gigantesco que penetrou o muro e foi rasgando as pedras até embaixo. Me posicionei atrás dos soldados gritando, segurando a espada forte. Já conseguia ver os soldados correndo para mim, correndo para a morte. Bem perto. Logo começaria uma carnicifina de Starkianos.

Olhei para Steve.

Ele estava prestes a pular o muro para me arrastar pelas tranças pra dentro, mas Sam impediria. Sorri pra ele, e me concentrei. Eu tinha motivação para voltar ilesa, nada me pararia. Respirei fundo.

Boom.

Guerra.

Os exércitos se chocaram violentamente, de novo.

Os Rogerianos que faziam a primeira fila seguravam escudos enormes, que cobriam-os dos pés a cabeça. Alguns permaneceram firmes e outros foram arremessados ao chão, com um emaranhado de homens gritando. Vi homems já morrendo, e o primeiro que matei foi tão fácil quanto todos os outros que já matei durante a vida. Eu estava atrás, eles ainda não tinham penetrado a muralha de homens completamente, muitos eram mortos por arqueiros que se preocupavam maioritariamente em derrubar os cavalos como patinhos.

Os cavaleiros arrebentavam a muralha humana, dilacerando facilmente guerreiros terrestres, muitos estavam mais atrás com arcos e flechas que senti que logo seriam usados. Alguns lançavam lancas enormes que penetravam as armaduras e atingiam os homens direto no coração.

Quando vi a enorme catapulta avançando mais rápido do que eu julgava ser possível, congelei, e logo senti um corte na altura do rosto, que desviei por pouco. DROGA, NO ROSTO NÃO! Arranquei a cabeça do homem violentamente.

Com aquela merda de catapulta o castelo não teria a menor chance. Eu tinha que fazer alguma coisa com ela.

Voltei a lutar, batendo minha espada contra os soldados. Os guardas de Roger me olhavam abismados, pensando, o que a princesa está fazendo aqui?! E a resposta é simples, vim matar homens.

Dois deles investiram contra mim, e eu rapidamente chutei um, já deslizando a espada no pescoço do outro, e em seguida ataquei violentamente, sem parar, e logo caiu morto no chão.

Continuei matando instantaneamente todos os que vinham em minha direção, com golpes e espadadas sem nem hesitar, todos morriam em minha espada.

Derrepente corpos começaram a cair do céu, os arqueiros de Roger despencando vítimas de flecheiros em cima de cavalos, e desejei mais que tudo que o Rogers esteja longe daquela bentida muralha.

Os homens em cavalos tinham vantagens, matavam com machados, espadas, atropelando, mas eram alvos grandes. Desviei de um machado, deslizando com os joelhos no chão e derrubei o cavalo faculmente, chutando suas pernas, e outro soldado matou o cavaleiro. Agarrei a armadura de um homem de costas, o jogando no chão antes de enfiar a espada em seu corpo, já avançando para outro cuja a espada eu desviei, catando do chão um machado que cravei em sua cabeça sem proteção.

Meu alvo seguinte foram mais homens sem capacete, e girei rápido como um raio, decaptando tudo que se mexesse perto de mim, com ódio no olhar e sangue espirrando contra meu corpo. Uma mulher bem loira veio até mim, querendo desafio, e dei a ela. Não olhei para sua cara, muito pelo contrário, só me importou mata-la no chão.

Cravei a espada em um homem que tentou me atacar por cima, o lançando no chão, e me virei para dilacerar mais um que avançou contra minhas pernas. Morreu instantaneamente em minhas mãos, e sem largar a espada quebrei o pescoço de um com as mãos, e, correndo, dei uma rasteira em um guerreiro que caiu cravando-se bem em minha espada. Levantei, cheia de terra, girando assustadoramente rápido para impedir os homens de chegarem até mim.

— NATASHA! - Ouvi a voz de Steve e me virei rápido, vendo um homem absolutamente enorme em cima de um cavalo pronto para me atropelar, e dei uma cambalhota para sair do caminho, antes de acerta-lo com um machado no chão.

O cavaleiro gigante caiu, e olhei para Steve, que lançou seu escudo na minha direção. Sua mira foi absolutamente perfeita e atingiu um soldado, que caiu morto só com sua força. Peguei o escudo, me levantando, e agradeci com os olhos.

Vi a catapulta bem perto dessa vez, e fui em direção ao cavalo assustado que relinchava perto do muro, e o montei, agarrando o pesado símbolo de Stark e o joguei na cabeça de um homem, que caiu desorientado.

— STARK, SEU FILHO DA PUTA! - Não resisti, e comecei a cavalgar em direção a catapulta cada vez mais perto. Atropelei incontáveis soldados, enquanto matava qualquer pessoa de vermelho que se mexesse. Uma flecha passou raspando na minha perna, e em seguida uma feriu o cavalo, que relinchou e quase fui jogada para trás. O medo se instalou no meu corpo, mas o fiz voltar ao chão e continuar a correr cada vez mais rápido. Me abaixei, para evitar flechas, matando quem eu pude. Com certeza atropelei dezenas de guerreiros no enorme espaço que cobri.

Ao longe, vi uma nuvem vermelha e azul de soldados morrendo. Notei cavalos me cercando, vindo atrás de mim, viram que eu pretendia deter a catapulta, e motivados, eles corriam, tentando me alcançar. Mas eu corria naqueles campos desde os dois anos de idade e sabia exatamente onde tinham buracos, arbustos com espinho, lama, e assim despistei e inutilizei os homens.

— Venham me pegar! - gritei.

Em zigue-zague, fui correndo e conduzindo-os por lugares onde não podia pisar, alguns cavalos caíram, torcendo o pé em fundos buracos, outros ficaram presos da lama, gruniram de dor com espinhos, e logo eu estava perto da catapulta de madeira que tinha rodas e provavelmente uns 10 metros de altura.

Mal pude respirar. Um homem gritou. A bola de fogo gigantesca foi lançada. O pôr do sol ficou extremamente iluminado pelo clarão que cortou os ares absurdamente rápido. Parei para olhar e tapei a boca ao ver o castelo ser atingido num estrondo ensurdecedor pelo fogo.

Os Starkianos gritaram, vi uma parte do castelo desabando. Torres indo ao chão, e escombros cairam em cima da catapulta sendo construindo as pressas, destruindo-a. Senti meu corpo tremer. Não restaria nada do castelo Roger se eu não derrubasse aquele gigante de dez metros.

Respirei fundo, sentindo ódio correndo por minhas veias. Pensei em tudo que Stark fez, pensei na Sala Vermelha, pensei no meu pai, em Bevvan, pensei nas crianças mortas que vi, quando abri os olhos, eu estava completamente irada.

O cavalo mal tocava as patas no chão e já era necessário correr com as outras, eu cortei o campo mais rápido do que qualquer cavalo já havia feito antes.

Quando me viram, os homens operando a máquina gritaram, mas estavam mortos em seguida. Matei todos eles com urgência, gritando alto, e o outro se preparava para lançar outra bola de fogo, mas arranquei sua cabeça como uma bola de golfe.

Vi soldados e cavalos correndo para tentar me impedir de destruir a máquina, mas fiquei em pé no cavalo, me lançando contra as madeiras que seguravam tudo, e, com toda minha força, parti uma delas no meio, agarrando-me a outra, subindo mais e mais, quebrei tudo, e derrepende eu estava caindo.

Não tive tempo de ver de qual altura, mas eu caí num baque no chão, instantaneamente sentindo tudo em mim latejar, ouvindo em seguida uma explosão ao meu lado que foi resultado da bola de fogo caindo de dez metros de altura na grama cheia de madeira.

A catapulta foi destruída.

Depois disso, apaguei.

(...)

Steve

Vi a enorme e rápida bola de fogo vindo em nossa direção. Gritei aos homens que procurassem abrigo, berrei, gesticulei para todos na janela que correram por suas vidas.

Fiquei em pé, com o medo rasgando meu peito, observei aquela bola de calor vindo rápido para nos matar. Soube que iríamos perder.

Sam se jogou contra mim, caindo comigo no chão, e ouvi o barulho mais ensurdecedor que já ouvi na vida inteira. Bati a cabeça, porque acordei alguns poucos minutos depois, com um corte que sangrava muito na cabeça. Venci a dor, a tontura e o pânico, e ocupei minha posição.

Vi a catapulta que preparavamos ser destruída por escombros, e uma parte da minha vida desabando, minha casa.

A ira tomou conta do meu corpo. Comecei a gritar para os homens que sobreviveram, depois vi que foram muitos, assumirem suas posições. Os arqueiros voltaram a atirar, os soldados continuaram a batalha como se nada houvesse acontecido. Aquilo não podia ser mais concertado, tudo que podíamos fazer é rezar para um milagre derrubarbar aquilo, ou seríamos conquistados. Hoje não.

Vi os cabelos ruivos de Natasha correndo o mapa. Suas tranças tinham se desmanchado com tamanha velocidade, ela corria como uma própria bola de fogo. Não consegui enxergar direito o que ela fazia, mas em segundos tudo começou a cair. E depois, explodiu.

— NÃO! - gritei, contra a muralha, tentando ver o que acontecia. Não, Natasha, por favor. Por favor.

Lembro de ter rezado para Deus permitir que ela vivesse. Senti meu punho se fechando, os olhos cheios de sangue que escorria da testa.

Berrei um grito de raiva, contagiando todos que ouviram, e começaram a lutar com mais fervor.

— NÃO VÃO CONQUISTAR NOSSA CASA! ROGER NÃO VAI CAIR HOJE! - Gritei repetidamente com toda minha força, e os soldados respondiam, berrando de raiva, com uma cólera incontrolável.

E foi quando por um buraco aberto por escombros, Starkianos conseguiram entrar no castelo. Eles gritavam, berravam a Vitória, mas foram mortos pelo exército se agrupando dentro da muralha. Desci as escadas correndo, massacrando qualquer um que tentasse se aproximar da porta do castelo. Muitos surgiram, entrando, e o foco das tropas lá fora foi impedir que entrassem. Eles terem entrados deu vantagem para os homens lá fora. Mas aqui, tínhamos que matar todos eles.

Três deles vireram em minha direção correndo, possessos, e chutei um escada a baixo, enquanto cortei o pescoço do outro. Desviei, me abaixando, enquanto avancei contra seu peitoral. Minha raiva aumentou quando vi o símbolo de Stark. Matei incontáveis homens. Mas dois deles me atingiram nas costas superficialmente e rolei contra as escadas, me segurando e parei o tombo no meio do caminho.

Não senti dor, a adrenalina em mim me fez vibrar assustadoramente. Apenas me levantei, vendo-os gritar e entrar nas portas do MEU castelo. Subi nas costas de um, cravando a espada em sua cabeça por cima e o rasguei de volta, me jogando contra outro.

Sam gritava ordens, enquanto lutava com vários soldados, ele estava bem ferido, mas não parava nunca, nenhum deles, todos deram suas vidas, e se foram feridos, feriram de volta. Os mortos, os vi levantar e lutar.

Alguns guerreiros correram pelo castelo, mas logo ouvi som deles sendo mortos. Ninguém conseguiria passar dali. Cada vez menos soldados entravam, estavamos ganhando. Ouvi gritos desesperados, notaram que estavam cercados, e tentavam fugir, mas eram mortos.

Mas eu só conseguia pensar em Natasha.

Tthomas

Eu não conseguia parar de rir, em batalhas. Era isso, eu ria sem parar, muitas vezes era ferido por que estava rindo.

Arranquei a cabeça de um homem. Ri.

Furei o rim de outro. Ri.

Degolei um. Gargalhei.

Joguei o outro muralha abaixo, morri de rir.

Sorrindo, investi contra cada homem de vermelho naquele lugar, eu estava me divertindo absurdamente. Matava, frenético, atacando com perfeição e sendo atacado, levando cortes toda hora, mas os raspões me deixavam felizes e me faziam rir.

Foi quando parei bruscamente. Parei, simplesmente isso. Eu senti. Algo estava errado.

— TTHOMAS! - Steve gritou, me protegendo de um soldado, antes de me derrubar no chão para matar outro. - ESTÁ MALUCO?!

— Steve. - disse, e ele me olhou. - Estou sentindo, a.. Natasha. Ela... Eu.. preciso ir até ela.

Vi ele ficar pálido.

— Vai! - Gritou.

Não pensei duas vezes, me lancei no buraco onde os ratos de Stark surgiam, matando qualquer um violentamente que entrasse em meu caminho. Não estava rindo agora. Ninguém conseguia sequer me encostar.

Pequei o primeiro cavalo vivo que vi, e corri. Corri pra longe daquela guerra, corri como se a vida de Natasha dependesse disso, e eu achava que dependia. O cavalo correu por vários minutos, eu estava cada vez mais perto dos escombros da catapulta pegando fogo, e desci do cavalo quando cheguei lá. Preocupei em amarra-lo, chamei o cavalinho de Amarelo. Sei lá por que, mas chamei, e senti tudo tremer, eu estava completamente desesperado para encontrar minha irmã.

— Natasha!

Eu não estava pronto para encontrar o corpo dela morto por aí. Não estava. Não, ela não pode ter morrido. Não pode. Minha irmã nos salvou e eu não conseguia me imaginar perdendo outro irmão. Por favor, murmurei enquanto andava meio a nadeira e os incêndios isolados. Era quase noite. Aquela era minha única luz, depois de muito tempo e de conferir em todos os arredores, eu comecei a perder as esperanças e temer o pior.

Natasha não estava ali. Minha irmã desapareceu.


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Notas finais do capítulo

MISERICÓRDIA
O QUE ACHAM QUE ACONTECEU COM A NATASHA???????

Eu amoo o Tthomas kkkkkkkkkkkk. O que acharam da guerra?! Acham que Roger vai conseguir vencer?

Avisos importantes!!! ■■■■■■■■
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