Castle escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 11
XI - Dor




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Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente. - William Shakespeare


Natasha

Abri os olhos devagar, sentindo meus ossos estalarem de dor. Fiz uma careta, levantando a cabeça, e logo reconheço que o quarto iluminado pelo pôr do sol é de Steve.

Mas a cama ao meu lado está vazia.

Assim que recobrei a consciência levantei num pulo, quase caindo no processo, e coloquei meus saltos de frente pro espelho enquanto arrumei meu cabelo. Onde estava Steve, por Deus?

Saí do quarto com passos firmes, com o pôr do sol iluminando lindamente os corredores com enormes janelas, e fui recebendo reverências pelo caminho. No que ele estava pensando? Ele deveria estar quietinho e me deixar resolver tudo.

Perguntei uma criada e recebi uma resposta que não gostei. Estava no escritório com o conselho de guerra. Logo depois de acabar de perder o pai. Não acredito que ele está fazendo isso. Meus passos foram até lá, e abri a porta sem me segurar.

Os olhos lá dentro me encararam, alguns espantados, e logo se levantaram numa reverência. Steve continuou sentado, me encarando com um papel na mão.

— Natasha? - ele murmurou, piscando os olhos.

— Natasha? O que você acha que está fazendo? - respondi, e os presentes ali provavelmente ficaram surpresos com tamanha afronta, mas Steve nem ligou. Nunca ligava.

— Me preparando. - disse, sério. Engoli em seco, analisando as pessoas ali. Haviam apenas quatro pessoas na sala, e obviamente nem metade do conselho.

Um deles era bonito e de pele negra, com uma armadura prateada com o símbolo Roger no peito. A outra, usava a mesma armadura, mas seus cabelos negros estavam presos numa elaborada trança. O outro me encarava estático e meio assustado, também de armadura. E a outra... Eu a conhecia.

 


O sua enorme trança loira batia na metade da coxa, sua armadura era negra e tinha o símbolo Romanoff. Seus olhos azuis gelados encontraram os meus e me senti explodir de raiv

— Nat, esses são o Tenente Samuel Wilson, a soldado Hill, soldado Brigth e representante de Romanoff...

— Yelena Belova. - completei, sentindo meu sangue ferver. - Escolha interessante. - comentei, desviando meu olhar raivoso para Steve, ou eu socaria a boca dela ali mesmo.

— Você pode ficar. Sua ajuda será de extrema importância. - ele falou, e devagar me sentei numa das cadeiras ali, distante de todos eles, principalmente da Belova.

Steve estava fingindo que seu pai não havia morrido. Ele estava fingindo que ele ainda estava lá em cima, doente, mas vivo. E isso é péssimo.

— Hill é imediata das tropas de Switten, Sam é tenente lá. Brigth é mensageiro. Seu pai enviou a Coronel esta manhã.

— É claro que enviou. - dei um sorriso sínico, apertando os dedos nas coxas até suas pontas ficarem brancas.

— É um prazer reve-la, princesa. - ela disse, num tom farposo e inclinando a cabeça para tentar parecer adorável. É bom ve-la falhando tão terrivelmente.

— Achei que tinha morrido na Sibéria, general. - cuspi de volta, analisando minhas unhas despreocupadamente.

— Estou vivissima. - ela abriu um sorriso perfeito, que me fez ficar enjoada.

— Eu.. Expliquei a situação. - Steve se levantou, percebendo meu ódio excessivo. - Stark logo vai planejar um ataque, talvez não esse mês, mas no momento em que reunir todas as suas forças e achar mais motivos para continuar, vai atacar principalmente a região ao sul de Godshake.

Ele apontou para o mapa amarelado na mesa, mostrando os três reinos.

— Com certeza. Ou vai colocar mais esforços e passar pela floresta de Bush que se estende até Romanoff e atacará meu pai para pegar o colar. - disse, dando de ombros. Achei que fosse óbvio que Tony quer aquilo, até meu pai reconhece.

— Pensamos nisso também, mas não achamos que ele arriscará passar por Buch. - Hill disse.

 


— Você não conhece o Tony. - murmurei.

— Então temos duas possibilidades. - Steve comentou, colocando dois soldadinhos pintados de azul em Buch. O mapa é enorme como a mesa quadrada, mostra os três reinos inteiros com os nomes das cidades e desenhos para sinalizar florestas, montanhas, e os três castelos.
Tem bonequinhos pretos em Romanoff, vermelhos em Stark, e azuis em Roger, em Godshake, e agora em Bush.

— Colocarei informantes nessa área amanhã de manhã.

— Bush abrange grande área de Rogers também, bem perto do castelo. O Rei Stark não parece perder tempo e ser bem rancoroso, se pode atacar Romanoff pode ser direto e atacar Roger também. - Samuel falou, e Hill assentiu. Birgth e Yelena observavam tudo quietos. Até esse momento.

— O Rei Volo já tem conhecimento sobre os planos de Stark atacar Romanoff, e conta com o apoio mútuo de Roger. - a loira falou, me fazendo revirar os olhos.

Stark é o mais rico, Rogers tem mais soldados, nós somos melhores e temos mais suprimentos. É assim e sempre foi.

Steve não contesta nem hesita em colocar soldados de Roger no castelo Romanoff.

— Mandarei três batalhões em dois dias. Eles precisam de tempo para se preparar, e as tropas chegam pela noite de amanhã em Godshake. Os esquadrões de reforço para o castelo vindos de Switten chegam hoje.

Ergui as sobrancelhas. Ele se manteve muito ocupado.

— Brigth, enviarei uma carta para o Rei Volo e uma para o governador do Sul para explicar a situação. - Steve fala por fim.

— Sim, majestade. - ele respondem, e Steve fechou os olhos. Foi como um choque de realidade em sua ilusão.

— Podem ir. Sam, fique por favor. - Os três se levantam, fizeram uma reverência e saí. Yelena não o fez até me lançar um olhar e um sorriso irônico. Sinto meu sangue ferver de novo. - Nat, Sam vai ser guarda costas do Bucky.

O analisei devagar, fazendo-o cruzar os braços. Espero que Steve saiba o que está fazendo.

— Para parar o Barton é preciso mais de um Sam. - murmurei.

— Ei. - ele reclamou e cruzou os braços, com uma careta.

— Sam é um dos melhores. E Bucky não vai aceitar mais atrás dele, não acha?

— É melhor que saiba onde está se metendo. - murmurei, cruzando os braços também. Steve está certo, e se confia no Tenente...

— Sei perfeitamente onde estou, princesa.

 


— Bom. Você pode ir. - falei, e ele fez uma reverência, já saindo. Steve suspirou fundo, esfregando os olhos, e encarou a mesa. Repassando milhares de vezes sua estratégia na cabeça. Fiquei apenas encarando-o amigavelmente, apreciando suas tentativas de parecer concentrado e bem.

— Steve. - chamei, e ele olhou para mim. - O que você está fazendo?

— Não vou chorar mais, Natasha.

— Você não pode fingir que ele não se foi.

Eu disse, e Steve desviou os olhos, ficando vermelhos e suas mãos começaram a tremer.

Ele continuou firando o tabuleiro. Não queria falar, e eu não fazia questão que o fizesse. Respeitei seu silêncio apenas esperando Vossa Majestade precisar de mim. Não é o que eu supostamente devia fazer?

(...)

Wanda

Natasha saia do conselho de guerra, muda e deprimida. Ela se apoiou na murada, perdendo o olhar lá embaixo. Me aproximei por trás e apoiei a cabeça em seu ombro.

— Como ele está? - perguntei, e ela suspirou.

— Péssimo. Mas ele não quer admitir. Não está se permitindo sofrer. - explicou, e suspirei. Foi a mesma coisa com Natasha quando ele morreu. Eles são irritantemente parecidos.

— Trabalhar pode ser bom para ele.

Ela assentiu, e levantei a cabeça, abrindo um sorriso.

— Eu tenho um assunto muito mais legal, pra sua informação. - abri um sorriso malicioso, puxando-a para um canto. - Eu não sou mais virgem!

Sussurrei, e Natasha fechou os olhos.

— Com toda essa bagunça eu sequer parei pra pensar... que além de se casar, você... - ela disse, enquanto eu comecei a rir. - antes de mim...

— Você ficou pra titia. - pressionei os lábios, lembrando daquela noite tórridamente inesquecível. - É a melhor coisa do mundo inteiro, Nat, é como voar nas nuvens, eu juro! É mil vezes melhor do que qualquer coisa que já fiz sozinha...

— Informação demais. - Natasha rendeu as mãos.

— Não consigo nem descrever. - sorri, me apoiando na parede.

Ela negou com a cabeça, sorrindo.

— Não acredito que está me contando isso.

— Eu estou! Você é minha irmã! - uni nossos braços. - No começo dói, mas depois é como o paraíso.

— Você deveria se benzer. - Natasha sugeriu, enquanto eu ri. - Que bom que seu maridinho é bom de cama, imagina se não fosse...

— Natasha, meu pai! - acertei um tapa em seu braço.

— Estou feliz por você, tá. - ela cruzou os braços. - Só nunca mais toque nesse assunto comigo.

Ela disse, dando meia volta e eu ri.

— Invejosa.

Segui meu caminho pelo corredor, entrando no quarto, e lá estava Bucky, deitado olhando para o teto da cama e sorriu quando me viu. Me aninhei em seus braços, fechando os olhos.

— Eu sonhei por mil dias poder viver isso com você. - James murmurou, acariciando meus cabelos. Senti todo meu corpo desligar, atento apenas aquele movimento repetido que me trazia uma calma absurda.

— Eu também.

— Você vai ser a mulher mais feliz do mundo, te prometo. Com quantos bebezinhos você quiser. - ele sorriu, e eu também.

— Meu marido, eu já sou a mulher mais feliz do mundo.

Eu sorri, trazendo suas costas mais pra perto de mim. Beijei seu peito devagar, subindo-os aos poucos até encontrar seu queixo.

— Você vai amar Buchanan.

— Olha, eu acho que não aguento até lá...

— Vai ter que aguentar, as colinas de Buchannan são tão lindas que vai valer a pena. E contar pro meu pai do nosso casamento também.

— Eu vou adorar isso.

— Ele vai ficar tão chocado... - ele começou a rir, sem parar de acariciar meus cabelos. - E eu tenho que tirar Catrinna daqui antes que ela estrague as coisas entre Steve e Natasha.

— Ela faria isso?

— Sem pensar duas vezes. - ele me olhou, sério.

— Bem, só temos que esperar a situação se acalmar.

— Não vi Steve desde que chegou. - disse, e me levantei devagar, incentivando-o a fazer o mesmo.

— Nat está com ele. - disse, analisando minhas unhas. Algumas lembranças boas de Joseph passaram por minha mente. Bom homem. Bom pai. Bom rei.

— Temos que saber o que infernos está acontecendo com o Tony. - Bucky fala, largando minha mão para abotoar o sobretudo.

— É, vamos falar com eles

Me levantei num pulo, já indo de frente para o espelho me arrumar. Ajeitei meus cabelos mas fui interrompida bruscamente quando uma dor avassaladora atingiu meu abdômen, e fui obrigada a me curvar.

 


Caí de joelhos, comprimido meu corpo com a mão que não usava para me apoiar. Era uma dor lancinante que aumentava muito rápido, e apartir da li tudo aconteceu muito rápido. Soltei gemidos arfantes e desesperados para chamar James e sentindo lagrimas se formando me encolhi em posição fetal e soltei o grito que consegui naquele momento.
James imediatamente saiu de dentro do banheiro e correu até mim, segurando minhas costas e gritando coisas que não ouvi.

Mal enxergava e ouvia, a dor imobilizante me fazia contorcer. Virei para o lado e senti o gosto de ferro, cuspi uma quantidade considerável de sangue no chão.

 


Minha respiração estava descompassada e um ruído agudo incomodava meus ouvidos. Apenas  continuei me inclinando e chorando. Engasguei, botando mais para fora, e senti o gosto de metal descendo.
Respirei fundo, caindo sobre o colo de Bucky, e voltei a ouvi e ver com clareza.

Tão repentinamente como veio, a dor foi embora.

— Wanda! Wanda, pelo amor de Deus, fala comigo!

— Estou bem. - .urmurei, sem sentir mais nada. Tudo formigava. E minhas mãos tremiam.

— Wanda, meu Deus, meu Deus...!

— Eu... - passei as costas da mão para limpar minha boca, respirando desreguladamente. - James..

Ele não me ouviu, fez menção de ir buscar ajuda e eu rapidamente me levantei, segurando seu braço. - Está tudo bem, Jammie.

Encarei pela primeira vez o rosto completamente aterrorizado do meu marido, e notei que seus dedos tremiam.

— Wanda... Que porra é essa...?

— Não sei. - falei, me arrastando pra longe do sangue. Isso me deixou extremamente fraca.

— Você está doente?

— Não! Provavelmente não foi nada demais, igual quando está quente e as crianças põem sangue pelo nariz. Está tudo bem, eu não...

— Vamos te levar para o doutor Alshar, Wanda, meu Deus! - ele passou a mão pelos cabelos, antes de tocar minha bochecha provavelmente para se certificar que eu não iria morrer.

— Não. Minha irmã ficaria preocupada, vai fazer um escândalo, James, peço uma criada para me examinar depois. Certo?

Ele suspirou, olhando ao redor.

— Eu vou ficar bem. O pai do Steve morreu, não quero levar mais problemas pra eles.

Bucky fechou os olhos.

— Okay. Mas você precisa comer. Agora.

— Tudo bem. - me levantei firmemente, me impressionando comigo mesmo. Só quando passei frente ao espelho percebi o quanto eu mesma estava assustada.

Mas isso já havia acontecido outra vez.

Ele me acompanhou até o banheiro para me ajudar a limpar, troquei de roupa sempre assegurado a ele que eu estava bem.

Ele não pode sonhar em saber.

(...)

Bucky

Acho que nunca, em toda minha vida, fiquei tão assustado. Wanda caminhava ao meu lado firme, mas dez minutos atrás achei que ia perde-la. Eu com certeza faria ela ir a um médico depois. Mas resolvi por um segundo confiar no seu bom senso e me acalmar.

Nos disseram que Steve e Natasha estavam reunidos com o conselho de guerra, então fomos até a sala de reuniões do quarto andar. Abri a porta, e encontramos Steve fingindo que lia papéis e Natasha encostada na cadeira sem fazer nada além de encarar a janela.

Ela rodou um pouco a cadeira para nos encarar, e Steve ficou feliz por largar os papéis.

— Steve... - eu disse, pronto para tentar dar uma palavra de consolo, mas ele me cortou.

— Precisamos conversar. - Rogers falou, e eu franzi as sobrancelhas. Ele estava muito estranho.

— Precisamos mesmo. - murmurei, conduzindo a mão de Wanda até a cadeira ao lado de Natasha, e sentei também.

— Tony nos atacou. - Steve disse, tentando escolher as palavras.

— Por que? - Wanda perguntou, franzindo as sobrancelhas.

— Por que ele é completamente perturbado e chorão. - Natasha rebateu na mesma hora, e percebi o quanto ela estava chateada com isso. Vi o braço de Steve envolto por faixas e uma tala embaixo da túnica. Ah, por isso ela estava tão raivosa, ela sempre ficava brava quando machucavam Steve.

— Soubemos que Volo Romanoff mandou um espião arrombar a tumba de Howard e Maria Stark e roubar o amuleto dela.

— Santo Deus! - Wanda excalamou, com uma careta. - Papai é um suicida.

Ela murmurou a segunda parte, cedendo totalmente a raiva. Okay, acho que encontrei algo em comum entre Natasha e Wanda.

— Tá achando que é só isso, irmãzinha? Adivinha quem foi mandado pra lá.

— Clint. - É só o que ela diz, e arqueio uma sobrancelha. Quem é Clint?

— E adivinha quem o papito colocou para matar seu maridozinho?

— O que?! - ela gritou, chocada, enquanto minha boca se abriu.

— Espera, o que? - perguntei, atônito.

— Sim... Depois quero que conheça uma pessoa. Mas por hora... Tony está com muita raiva, e soubemos que ele recebeu o Barão Zemo em seu castelo.

— O que ele quer com aquele esnobezinho? - ela perguntou.

— Não sabemos. Mas está conseguindo apoio.

— E o que vamos fazer? - questionei, com medo da resposta.

— Nos preparar pelo pior e rezar pelo melhor.

Ficamos em silêncio, sem ter mais o que dizer. Segurei a mão de Wanda, fazendo-a me olhar. "Você está bem?" E ela assentiu, mas não teve vontade de sorrir como sempre faz.

— James, posso falar com você? - encarei Natasha, meio constrangido por ter me assustado.

— Claro, princesa.

Levantei, dando passagem para ela ir primeiro. Fechei a porta, batendo as mãos na calça.

— Acho que não preciso dizer que se você machucar ela eu vou te fazer chorar. - ela disse, chegando bem perto, e senti seus olhos faíscando.

— Absolutamente.

— E Wanda nunca, nunca, nunca, NUNCA, pode saber o que aconteceu entre a gente. Entendeu?

Ah meu Deus, ela tinha que falar disso?

— Eu não contaria.

— Nem pro Steve. Muito menos pro Steve.

— Certo.

Olhei para o lado e vi Catrinna passando pelo corredor, e Natasha deu um passo atrás.

— Alteza. - ela fez uma reverência indiferente para Natasha, e saiu rindo sozinha. Ela preferiu ignorar, e saiu andando.

Entrei de volta no auditório. Wanda e Steve conversavam baixinho, ela com a mão na dele e Steve agradeceu.

— O que ela queria? - perguntou, a mim, claramente triste pelo estado de Steve. Agora ele fitava a parede, comoletamente sem vida nos olhos.

— O que você acha que ela queria, querida? Me ameaçar. Conhece sua irmã.

Ela revirou os olhos.

— Tenho que fazer ela parar de fazer isso.

— Tudo bem. Se eu te machucar quero que alguém coma meus rins como punição, mesmo. - sorri, segurado seu rosto. Vi Steve no canto das prateleiras, colocando os livros no lugar pra se distrair. - Posso falar com ele?

— Claro. - ela levantou, me abraçando, e eu a beijei. Ajeitei a coroa na sua cabeça, preocupado.

— Você está bem mesmo?

— Sim. Juro. - ela beijou minha bochecha e saiu.

Fui até Steve, vendo-o terminar de colocar os livros no lugar. Ele olhou para mim e pela primeira vez em muito tempo vi seus olhos sem brilho.

— O que eu vou fazer sem ele, Bucky? - Steve murmurou, e vi seu rosto ficar vermelho. Sei que ele não choraria comigo, mas o abracei firmemente, dizendo que tudo bem. Tudo vai se ajeitar e eu não vou sair do lado dele.

 

 

 


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