Photograph escrita por Anny Taisho


Capítulo 12
A Família Sabaku


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!! Aqui estou eu de volta depois dessa nova maravilhosa chuva de comentários!! Nós estamos com 200 comentários!!! Isso é tão surreal, a fic ainda não tem 20 capítulos!!! Eu só tenho que agradecer muito a cada uma de vocês!!! MUITO OBRIGADA!!
Só um gostinho de quero mais, capítulo que vem tem flashback SasuSaku. Segurem seus coraçõeszinhos!!



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Temari e Kankuro desceram do jato particular em Toquio exatamente na hora planejada. Aparentemente toda família deles tinha decidido ficar naquele país. A loira vestiu o casaco branco e passou a mão pelos cabelos loiros. Muito rapidamente foram liberados pela alfandega e pegaram as malas para saírem.

— Eu realmente espero que o Shikamaru tenha lembrado de mandar um carro nos buscar, não estou nem um pouco a afim de pedir um taxi.

— Seu marido não é nem maluco... – riu do lado da irmã – Eu quero mesmo é ver a Sakura e a Sarada, eu disse para você que elas não iam voltar.

— Toda a ligação delas com Dubai estava ligada com o Gaara, devia ser muito difícil tudo ficar lembrando dele.

— Cara, eu me lembro quando as duas chegaram, você estava toda com o pé atrás e agora acho que gosta mais dela do que de mim.

— Eu tinha medo do Gaara ter achado uma oportunista que se aproveitou da fragilidade dele, mas tudo o que a Sakura nunca foi é uma oportunista. E Não tinha como não gostar da Sarada, lembra como ela seguia o Gaara o tempo todo em casa? Eles eram muito próximos.

— Eu lembro mesmo é daquele dinossauro de pelúcia, ela e o Shikadai saíram nos tapas por conta dele. – deu uma risada –

— Aqueles anos eram tão bons, até você passou a ficar mais em casa depois que o Gaara voltou.

— Bem, você sabe que eu e o nosso pai tínhamos nossas diferenças... mas sem ele lá, o gaara voltou e bem, eu tinha dois sobrinhos para mimar e estragar.

Quando eles chegaram ao salão de desembarque viram rapidamente toda a família presente. Sakura, Sarada, Shikamaru e Shikadai. Temari sorriu e deixou o carrinho de malas para Kankuro levar e foi abraçar o filho. Sentia tanta falta dele. Shikadai tinha vindo passar uma temporada com os avós e acabou querendo cursar faculdade ali, queria matar ele, mas o marido a convenceu que aquilo ia ser bom para o filho deles.

— E não é que esse garoto veio me receber!

Shikadai sorriu dentro do abraço, estava com mais saudades da mãe do que admitia.

— Claro que eu ia vir, mãe!

— Eu não sei, afinal você me trocou pelos seus avós.

— Não troquei nada, só estou fazendo faculdade aqui.

— Certo, certo, a gente vai conversar depois. E olha as outras duas fujonas!

Sakura e Sarada foram abraçar Temari, eles tinham em geral uma proximidade muito grande. A médica e a advogada tinham se tornado como irmãs ao longo da vida juntas, os filhos delas crescerem juntos, foi difícil estar longe.

— Eu senti muito sua falta, Temari! E você está ótima!

— Eu também senti sua falta, mas você está modesta, é só vir para o Japão que esquece toda a boa moda de Dubai.

— Eu acordei só para vir te receber, não estava no meu melhor estado.

— Hm, sei!

Depois de cumprimentar a sobrinha eles conversaram um pouco e finalmente foram embora. Shikamaru se aproximou de lado e beijou o rosto da esposa, estava sentindo falta dela também. Eles iam jantar no Shikegi e começar a decidir o que fariam naqueles dias na cidade.

Havia compromissos da SUNA & CO, mas a prioridade de Temari era ficar com a família. Talvez convencer o filho e a sobrinha a voltarem para Dubai.

— Vai ter uma corrida de F1 aqui em Tóquio e eu fechei um patrocínio recentemente com a Ferrari e nós temos que ir. – Kankuro gostava de carros e velocidade, assim com o irmão mais novo gostava – Você vai gostar, Sarada, e vamos poder ir na garagem da Ferrari ver o carro.

— Mesmo? – a garota sorriu, ela também gostava de velocidade – Mas Ferrari, tio?

— Ohh, todos vocês e essa mania de que Ferrari é coisa de novos ricos, mas todo mundo gosta de dar um passeio na da minha coleção.

— Não é por isso, é só que o motor da Mercedes-Benz tem sido muito superior.

— Veremos nessa corrida, Sarada dinossauro. – riu da expressão dela – Você vai com a gente também, Shikadai, nunca vi um Sabaku que não gosta de carros e velocidade.

— Eu só não me interesso tanto quanto vocês. – deu os ombros

— E que carro você está dirigindo?

— Nenhum, aqui em Tóquio é caótico o transito, de onde meus avós moram é mais fácil ir de metro para os lugares.

— Em Dubai não temos esses problemas. – Temari sorriu.

— Nem vem mãe, mas a Sarada está dirigindo um Audi elétrico personalizado.

— Um carro elétrico? Eu não sei qual dos dois eu deveria ser deserdado da família primeiro, o Shikadai com seu metrô ou a Sarada e esses carrinhos de brinquedo. Vocês fizeram filhos com defeito. – apontou para as mães dos garotos.

— Carros elétricos são o futuro tio, não tem lido sobre a Tesla Motors? Eu na verdade estou de olho mesmo em um novo modelo deles.

— Tsk... Eu gosto é de motor a combustão. Esses carrinhos elétricos é coisa de gente chata.

Eles ficaram conversando até tarde no restaurante. Era como se tivessem voltado no tempo quando viviam em Dubai. Kankuro não ficava falando, mas sentia muita falta tanto dos sobrinhos quanto da cunhada. Mas era visível que Sakura estava muito melhor, achou que ela fosse definhar logo depois do acidente, mas o tempo vinha fazendo seu bom trabalho.

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Sarada tinha feito os exames no hospital e naquela semana ia se dedicar praticamente só a família na cidade. Tinha feito todos os trabalhos da faculdade e entregue com antecedência para poder faltar as aulas, mas ia continuar no estágio. Até porque era de manhã e os tios tinham assuntos de trabalho para resolver de manhã.

O chefe estava nervoso porque de última hora a organização da corrida de F1 tinha voltado atrás e a Uchiha Corp não estava mais entre os patrocinadores. Nos últimos anos o CEO vinha trabalhando forte na construção de um nome internacional para Corporação.

Entretanto, ainda sim ele havia recebido convites para o camarote exclusivo da organização e apesar de sua vontade ser não ir, muitas pessoas importantes estariam lá. Karin não ia poder ir e por isso acabou chamando a mãe. Sasuke nunca aparecia em público com qualquer mulher que não fosse alguma das duas anteriores.

Entrou na sala do chefe com alguns documentos e ele e Karin conversavam.

— Eu não faço ideia, o meu contato na organização disse que foi pressão de outro patrocinador, mas não sabia muitos detalhes.

— Isso não faz sentido, quem ia ter alguma coisa contra a Uchiha Corp?

— Eu vou fazer o contanto tentar mais informação, mas foi coisa na alta cúpula.

— Ia ser muito bom para nossa imagem, as pessoas iam olhar duas vezes para nós, íamos estar na tv no mundo todo.

— Calma, Sasuke, vamos ter outras oportunidades. Sarada, tem um ingresso sobrando para a corrida, não quer vir?

A garota olhou Karin e sorriu.

— Desculpe, Karin, mas minha família está na cidade e eu já tenho compromissos.

— Oh certo, uma pena, vou ligar para o Naruto, acho que o filho dele vai gostar.

— Faça o que achar melhor, Karin. – Sasuke tinha voltado ao computador e olhou a estagiária saindo. Depois de todo mundo falar, ele realmente começava a ver algumas semelhanças físicas estranhas com ela.

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Shikadai estava na porta da faculdade conversando com Bolt enquanto esperava a prima vir busca-lo. Ia ter um treino especial de motovelocidade no autódromo e o tio deles conseguiu que pudessem ir nos Boxes. Como sabia que o amigo gostava muito de motos o chamou também.

— Hey, será que não é melhor a gente ir logo? Eu sabia que devia ter trazido a moto, a gente já ia estar lá.

— A minha prima ia pegar os crachás com o Tio Kankuro e passar aqui para me pegar, fica tranquilo, Bolt.

— Cara, eu nem sabia que você tinha uma prima.

— Eu tinha dois tios, o pai dela foi o irmão da minha mãe que morreu naquela época que eu fazia intercambio aqui no Japão, quando a gente se conheceu no colégio.

— E ela veio de Dubai com a sua mãe, ela tem uma carteira de motorista válida aqui?

— Ela se mudou para cá pouco depois com a minha tia, mãe dela, mas você a conhece. Ela estuda aqui!

— Eu não conheço nenhuma garota Nara.

— Nara é o sobrenome do meu pai, ela é Sabaku. Sarada no Sabaku.

E foi então que a ficha de Bolt caiu completamente. Como ele não tinha juntado uma coisa com a outra.

— E o que a senhorita princesa vai fazer em treino de motovelocidade?

— Sarada adora carros, corridas em geral, acho que você não conhece muito dela. Tentem não se estranhar, okay...

Antes de continuarem a conversa, Chochou saiu pelo portão tomando um suco no canudinho e foi até os dois.

— Você é o Shikadai, neah? Sarada disse que está a cinco minutos daqui. Eu sou a Chocou e oi Bolt, vai com a gente também?

— Er... parece que sim, que bizarro.

— Bem que a Sarada falou que você tinha um cabelo que parecia um abacaxi. – disse rindo –

— A Sarada e suas piadas sem graça, eu vou começar a contar os podres da garota dinossauro por ai. – riu e coçou a nuca

— Garota dinossauro? – o loiro estranhou

— Uma hora eu te conto...

E antes de continuarem a conversar Sarada virou a esquina, mas não estava em seu carro usual. Ela dirigia uma Ferrari conversível vermelha, o modelo Portofino. Todo mundo que estava por perto parou para ver aquilo. A garota tinha trocado os óculos por lentes e estava de jeans, bota, uma camiseta branca com jaqueta de couro.

— E ai, Shika, vamos... – olhou perto dele e viu Bolt, então ele era o amigo – Olá Bolt. Chochou.

— Por que diabos você está dirigindo um conversível?

— É o brinquedo novo do tio aqui na cidade e ele me emprestou.

— Isso é uma Ferrari Portofino? – Bolt realmente gostava dessas coisas –

— Sim, uma versão especial dela aqui para o Japão. – se aproximou e entregou os crachás de todo mundo – Bem, vamos logo, e se der sorte vamos poder dar um passeio com ela na pista do autódromo.

— Sarada você está ótima, eu nem sabia que você tinha esse tipo de roupa. E esse carro... Ai caramba!! A gente vai mesmo nele?

— Meu tio me convenceu, afinal, que graça tem ser um Sabaku e não poder ter umas regalias? – riu –

Shikadai não estava tão impressionado, aquilo era normal na família dele, só colocou as mãos nos bolsos e foi indo para o carro.

— Espero que esteja de lente, garota dinossauro, eu não quero morrer hoje.

— Relaxe, garoto abacaxi, eu sei bem o que estou fazendo.

Sarada entrou na porta do motorista, Shikadai no passageiro e os outros dois no banco de trás.

— Sarada, é muito louco ser sua amiga, você não tem dupla personalidade não?

— Não é nada demais, Chochou. Quando a gente for para Dubai nas férias você vai ver o que de fato é divertido.

Continua...


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