Bye - 6259 escrita por Mauschen


Capítulo 5
Cassandra.


Notas iniciais do capítulo

Eu e meus amigos escritores (aqueles lindos) fizemos um desafio, escrever um conto usando algumas imagens como referência. Bem esse foi o meu.



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Eu estava no porto de uma cidade fumacenta, havia varias chaminés por perto que soltavam uma fumaça espeça, que formava praticamente um teto de poluição no céu. Apesar disso o clima estava até bem agradável, eu podia ter uma bela visão da cidade na outra ilha, prédios altos, não podia ver direito pela distancia, mas pareciam estar suspensas em plataformas, uma torre enorme com orbes era bem visível, como se a neblina sumisse para dar espaço para aquela obra prima arquitetônica ser vista por todos. Agora a noite ele ficava espetacular com as luzes coloridas.
Eu não duvido que algo realmente esteja afastando a neblina com esse fim, era lá onde moravam os ricos e poderosos nobres. Eles não queriam pisar no mesmo chão que essas pessoas pobres, eles nem amenos veem buscar as mercadorias que essas pessoas ariscam a vida para fazer, como ferro e bronze e os produtos derivados deles, eles mandam alguém vir buscar. Eu bufo e me levanto do banco.
Ao passar pelas ruelas eu sinto o cheiro delicioso de bolo e biscoito vem de uma loja, eu entro e logo vou falar com a dona do local, uma senhora idosa de cabelos negros que tinha um sorriso gentil estampado no rosto, ela decorava um bolo de chocolate com glace.
―Bom dia dona Hilda. ―Digo o mais gentilmente que alguém como eu poderia dizer.
―Bom dia, Matt― Ela respondeu sorrindo ―Acredito que tenha vindo ver Cassandra.
―Sim.
―Ela deve estar no parque.
Eu a agradeço e sigo para o parque. Cassandra era uma garota que eu vinha conhecendo no ultimo mês, ela era uma menina doce e inteligente, que tinha uma inclinação para politica. Era ótimo conversar com ela. Eu vejo o carrossel, era a parte preferida do parque de Cassandra, ela simplesmente amava as luzes amarelas principalmente à noite, os prédios que ficavam ao lado do parque pareciam um pouco uns enormes robôs russos. Cassandra havia escrito contos sobre isso, ela tinha uma grande criatividade e um talento imenso para escrita. Eu a vejo, parada, olhando a estrutura giratória. Ela tem cabelos negros como a noite que não passavam do queixo, usava um vestido escuro e um casaco verde escuro, normalmente isso deixaria alguém com uma aparência antiquada, mas nela era simplesmente uma visão maravilhosa.
Ela segurava um bloco de notas e uma caneta, devia estar escrevendo mais um de seus textos.
―Olá Matt ―Ela me diz, a voz como veludo.
―Oi, escrevendo um pouco?
―Sim ―Ela suspira ―Acho que deveria procurar ares novos, meus texto estão ficando muito iguais.
Vi ai a oportunidade perfeita.
―Tem uma parte perto da floresta, onde tem uma fonte abandonada, sempre que vou lá sempre a vejo com vários pássaros. ―Aponto para o local. Cassandra sorriu e achou uma ótima ideia. Eu estava esperando por isso, a situação perfeita, já nos conhecíamos há um pouco mais de um mês, então acho que já fazer aquilo que tenho que fazer.
Caminhamos até a fonte, o local estava meio escuro, mas isso não iria me atrapalhar. Cassandra admira as arvores perdida naquela beleza sutil. Eu a seguro por trás e tampo sua boca impedindo que ela grite. Antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, torço seu pescoço até ouvir o barulho do osso quebrando. Seu corpo esfria rápido e não perco tempo em arrancar seus dentes e cortar as pontas dos seus dedinhos delicados. Escondo o corpo num lugar qualquer em meio a arvores e enterro os dentes brancos e dedos.
Volto para perto do carrossel, e me sento num banco de madeira. Tiro o jornal do casaco, e sorrio em ver a imagem de crianças chorando e manchetes sobre a guerra se transformando numa noticia banal sobre uma nova invenção ou previsão do tempo. Um alívio tremendo inunda meu peito, essa sociedade podia ser uma coisa corrupta e desigual, mas uma guerra não era a melhor solução. Eu não seria lembrado como um herói, talvez nessa linha do tempo que eu criei eu nem exista ou qualquer paradoxo que seja.
Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu criei um mundo melhor.


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