Meu Querido Padrasto escrita por Suzanna


Capítulo 9
Paris!


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, quero pedir desculpa por esses meses sem adicionar nenhum capitulo. Mas, estava passando por momentos difíceis e ainda estou. Porém, dei meu máximo para escrever esse capitulo e para vim aqui pedir perdão a vocês que me acompanham. E como pedido de desculpas, que tal um capitulo quentinho de todos os ângulos?

Beijocas! Espero que gostem.



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Lauren Foster 

Chris não diz uma palavra, apenas segura minhas mãos e me puxa carinhosamente para frente do seu corpo. Ele me olha nos olhos e se aproxima, selando nossos lábios em um beijo calmo e saudoso. A água lava nossos corpos enquanto o tempo parece ter parado. Ele solta minhas mãos e envolve minha cintura com os braços, imito seus movimentos e seguro sua nuca.  

Chris corta o beijo, apenas para me encostar na parede, erguer minha perna e me penetrar vagarosamente. — Me diz que isso não é um sonho! - Diz entre dentes e me olhando sedento. Arranho suas costas. 

— Isso parece um sonho para você? - Resmungo ofegante e mordo os lábios enquanto ele aumenta a velocidade das estocadas.  

Ele me abraça como se não quisesse me deixar ir embora. Repousa sua cabeça no meu ombro e respira em meu pescoço. Meu corpo todo estremece e então ele pega minha outra perna, me deixando completamente suspensa e presa a si. Agarro os cabelos de sua nuca e gemo em seu ouvido. Eu não queria está em outro lugar! 

*** 

Visto uma camisa do loiro e me aproximo das paredes de vidro do quarto. Admiro a iluminada e linda Paris. Olho para cama e vejo Chris dormindo tranquilamente, feito um bebê. Sorrio e volto a olhar para fora. Por enquanto tudo está tão suave, mas a ideia do que me aguarda em casa, assusta-me um pouco. Ouço um movimento e olho rapidamente para cama. 

— Você é ainda mais bonita que ela. - Chris diz sorrindo se referindo a Paris. Sorrio de volta e me aproximo da cama, sentando na mesma. 

— Pena que essa tranquilidade não durará muito. - Resmungo e suspiro em seguida. 

— Está preocupada com sua mãe. - Ele devolve se arrastando para perto de mim. — Enfrentaremos isso, juntos! 

— Eu não quero nem pensar no discurso que ela irá dar por eu ter sumido sem avisar. - Bufo e fecho os olhos. Sinto um peso cair sobre meu corpo, me deitando na cama, abro os olhos e vejo o loiro encima de mim. 

— Mande uma mensagem avisando que está na casa de uma amiga e ficamos juntos essa noite. - Diz enquanto beija meu pescoço, atiçando todos os meus nervos.  

— Não seria uma má ideia. - Rio. — Mas... 

— Mas? 

Gargalho. — Só se fazer de conta que é meu guia turístico e me apresentar a cidade. - Ele me olha de testa franzida. — Nunca tive a oportunidade de conhecer outro lugar e ainda mais Paris. - Ele sorri e me dá um selinho. 

— Tudo bem. Mas, vou logo avisando que cobro caro como guia. - Brinca passeando as mãos pelo meu corpo. 

— Quanto seria? 

— Hum... Começamos com isso. - Ele aperta minha cintura e sela nossos lábios em um beijo feroz. Um pagamento excitante. 

*** 

Mandar mensagem pra minha mãe explicando, ou melhor, mentindo que estava na casa da Samanta, não havia sido de toda maneira uma boa ideia. Porque ela não recebeu de bom humor, mas sim me encheu de mensagens cheias de sermões e muito mais. Sabe uma ideia melhor? Desligar o celular! 

Eu queria aproveitar o dia inteiro ao lado dele e conhecer tudo com ele. Descemos até o estacionamento do prédio e adentramos seu carro. — Por aonde quer começar? - Chris pergunta. 

— Não sei. Que tal você me surpreender?! - Resmungo num tom meio malicioso, ele pisca o olho e assente. Em poucos minutos estávamos em frente à Catedral de Notre-Dame. Sem dúvidas é uma das mais bonitas.  

— O que acha de casarmos aqui? - Chris pergunta e arregalo os olhos. Ele gargalha. — Estou brincando. - Rio. — Pelo menos, por enquanto! - Balanço a cabeça e mordo os lábios. 

— Quem sabe um dia. 

A excussão continua. Passeamos pelas ruas de Paris, ele me leva até o Arco do Triunfo, ao Museu do Louvre, ao Palácio Versalhes, e a uma ponte cheia de cadeados trancados em suas grades. — O que acha? - Ele resmunga e olho para ele, que segura um cadeado nas mãos. 

— Aonde arranjou isso? - Pergunto rindo. 

— Trouxe de casa. - Ri. 

— O que quer fazer? 

— Dizem que quem prende seu cadeado aqui, o casal fica junto para sempre. - Balbucia me olhando com um certo brilho nos olhos. 

— Quer ficar comigo para sempre, Chris Evans? - Debocho e ele se aproxima olhando dentro dos meus olhos. 

— Não tenho dúvidas disso. - Ele pega minha mão e me conduz, juntos a prender o cadeado na ponte. — Eu te amo! - Tudo em volta para e eu sorrio com os olhos marejando. 

— Eu também te amo. - Ele leva a mão até meu rosto e me puxa para um beijo carinhoso e cheio de amor. 

*** 

Continuamos nossa caminhada e quando está quase escurecendo, ele me guia até a famosa Torre Eiffel. Uma das vistas mais lindas que ficará guardada em minha mente. Sua arquitetura inteira acesa em luzes coloridas se misturando com o negro da noite. 

— O que acha de uma foto? - Chris diz pegando o celular e se posicionando em frente a Torre. Eu dou de ombros e vou para o lado dele. Encostando minha cabeça na sua e sorrindo por está ao lado do homem por quem me apaixonei. 

*** 

A noite passou voando e dormir em seus braços havia sido maravilhoso. Seguro sua mão com uma de minhas mãos e na outra seguro minha passagem de volta a realidade. Caminhamos em direção ao local de embarque. 

— Eu apenas preciso achar alguém para ficar no meu lugar na empresa e então eu volto. - Ele diz enquanto paramos. Assinto sorrindo e ele me puxa para perto, beijando minha testa. — Não diga nada a sua mãe ainda. Faremos isso juntos. 

— Tudo bem. - Seguro as lágrimas. Mal o deixei e já o sinto tão longe que chega dói. Ele sorri e me abraça. Os altos falantes soam anunciando o embarque. - Até logo! - Resmungo apertando-o contra mim. 

— Até meu amor. - Ele pega meu queixo e suspende meu rosto, depositando um beijo em meus lábios. — Voltarei o mais rápido possível.  

Assinto e me afasto. Ele segura minha mão e eu a solto vagarosamente enquanto caminho para dentro do enorme corredor. E então nossos dedos se soltam e ele some do meu campo de visão. Até logo, loirinho! 

*** 

Foram algumas horas de viagem e eu estava finalmente em casa. Pego o celular do bolso da calça e digito uma mensagem para Chris, avisando-o da minha chegada e compartilho-a com meus amigos e com o Dom. Abro a porta de casa e me surpreendo com o escuro. Não há ninguém em casa? Acendo as luzes da sala enquanto fecho a porta e me assusto com a silhueta sentada no sofá. 

— Mãe? - Chamo-a enquanto me aproximo e vejo-a de cabeça baixa e com as mãos segurando a testa. Ela ergue a cabeça e olha para mim. Olhos inchados e vermelhos. 

— As roupas do Chris não estão mais no armário. - Ela resmunga. — Ele me mandou uma mensagem falando que precisávamos conversar e que queria divórcio. - Ela choraminga.  

Eu tento não me sentir um lixo, mas é impossível. — Mãe, olha... 

— Não brigamos, estávamos bem. Não há motivos. - Ela chora desesperada. — Será que ele conheceu outra? 

Tapo minha respiração e solto de vez. Merda! O que eu faço? Caminho até ela e me sento ao seu lado. — Não vamos tirar conclusões precipitadas. Ele deve está apenas estressado. - Mentirosa! 

— Porque todos me deixam? - Ela grita. — Primeiro seu pai se foi, depois o Chris e hoje, você me deixou.  

— Eu não te deixei. Eu apenas... - Engulo em seco. — Estava na Samanta! - Queria dizer, Chris. Mais não posso. Não posso falar a verdade e muito menos vendo-a nessa situação, tão abalada. 

Ela assente triste e se joga por cima de mim. Eu a abraço e aconchego-a em meu colo, aonde ela acaba dormindo. 

*** 

O dia torturante havia ido embora. A noite havia sido um martilho. Ver minha mãe chorando por falta de algo que eu a tirei e ela nem sabe. Acordo o mais cedo que o normal com o bipe do celular. Sonolentamente, pego o mesmo nas mãos e olho a mensagem que aparece na tela. É Chris avisando que chegará nessa tarde. Suspiro sem saber como agir com ele e enfim resolvo apenas dizer que estou feliz com isso. 

Levanto-me mesmo sem coragem e vou direto para o banho. Retiro as roupas e deixo a água lavar meu corpo por inteiro. Volto para o quarto e escolho uma roupa no armário. Opto por uma calça preta, uma camisa branca e um sobretudo marrom. Calço um par de botas pretas e coloco algumas joias. Sento-me em frente ao espelho e capricho na maquiagem. Base, rímel, batom. Passo perfume e por fim pego mochila e celular. 

— Não pode ficar se martirizando assim. - Resmungo assim que chego na cozinha e vejo minha mãe cutucando a comida. Dói pensar que tudo seja minha culpa. 

— Ele disse que vem conversar comigo hoje. - Diz fazendo meu coração saltar. Ele não me falou nada disso.  

— Vai pedir para voltar? 

— Não acho que chegamos a terminar. - Responde e sinto um pingo de esperança em sua voz. — Queria te pedir algo... 

— Hum. 

— Pode ficar fora por um tempo? - Arregalo os olhos. — Como ele quer conversar, acho que seria melhor se estivéssemos só nós dois. - Molho os lábios. — Te aviso quando tudo estiver resolvido.  

— Certo. - Suspiro. Se ainda quiser olhar em minha cara, mãe. Ela sorri amigavelmente. — Estou indo para faculdade! 

— Precisa de carona? 

— Não. Matt vem me buscar.  

Lhe dou as costas e pego meu celular. Digitando uma mensagem rapidamente para Matt. Saio de casa e caminho vagarosamente na intenção de que ele me encontre no caminho. Em cerca de dez minutos, Matt me encontra.  

— Qual a bomba da vez? - Ele pergunta assim que adentro o carro. Olho-o meio assustada. Ele me conhece tão bem, que chega a assustar. 

Suspiro antes de mais nada. — Chris pediu divorcio a minha mãe e disse que está voltando de Paris hoje para conversar com ela. 

— Deixa-me entender... - Ele me olha abismado. — Ele irá contar de vocês dois. - Assinto. — E como você se sente em relação a isso? - Dou de ombros. 

— Ela ontem me perguntou se eu achava que ele havia conhecido outra pessoa. - Bufo. — Aquilo me destruiu, sabe? Vê-la chorando desesperada e curiosa em saber se havia outra pessoa e essa pessoa sou eu. 

— Tente deixar as coisas mais claras possíveis pra ela. - Resmunga. — Explique que quando o conheceu, não fazia ideia de quem ele era.  

— Não adianta, Matt! - Passo as mãos nos cabelos. — Porque depois eu soube e me deixei levar mesmo assim. 

— Ninguém manda no coração, Lauren! - Ele diz atraindo meu olhar para ele. Tem razão, caro amigo. Olha só você, se apaixonou por quem menos esperava e queria. 

Chris Evans 

Agradeço pela viagem tranquila, mas estava louco para pegar minha garota nos braços e não soltar mais. Adentro minha casa e encontro minha mãe e Dominic na sala. — Você me parece ótimo! - Dominic diz com um certo sarcasmo na voz.  

— Devo isso a você. - Respondo me aproximando dele, lhe oferecendo a mão e o puxando para um abraço. — Obrigado por tudo. - Resmungo e ele me abraça de volta. 

— Não a perca de novo, se não dessa vez não perdoarei. - Brinca e eu assinto. — Sabe que enfrentarão uma tempestade, não sabe? 

— Eu trouxe meu guarda-chuva! - Resmungo o soltando e me aproximando de minha mãe. — Obrigado também, mãe. - Abraço-a. 

— Fiz o que toda mãe faria. - Me beija. — O único problema é... Quem ficará no seu lugar em Paris? - Pergunta me fazendo suspirar. Não faço ideia. 

— Eu posso ficar. - Dominic nos pega de surpresa. 

— Tem certeza? Você tem uma vida aqui. - Pergunto. 

— Não tenho nada a perder e será uma ótima oportunidade para mim. - Responde me olhando como pedido de aprovação. 

— Por mim tudo bem. 

— Tem certeza que está pronto, querido? - Minha mãe pergunta. — É uma responsabilidade e tanto para arcar. 

— Tenho mãe. Além disso seria algo bom para encher minha mente e me proibir de sofrer por ser trocado. - Brinca me olhando e eu assinto sorrindo.  

*** 

Estava na hora de enfrentar os problemas. Mando uma mensagem para Lauren dizendo que ia buscá-la e monto em minha moto. Em poucos minutos, chego aos portões de sua faculdade e a vejo sorrindo conversando com seus amigos. Estaciono próximo a eles e todos me cumprimentam rapidamente, indo embora e me deixando sozinho com ela. 

— Estava morrendo de saudades. - Digo envolvendo sua cintura e puxando-a para perto. Ela sorri e abraça meu pescoço. Tê-la em meus braços é a melhor sensação do mundo. 

— Eu também. - Resmunga e eu selo nossos lábios em um beijo urgente e saudoso. Ela se afasta e olha em meus olhos. 

— Pronta? - Ela nega com a cabeça e eu sorrio. — Não podemos adiar, quanto mais adiamos, mas sofrimento podemos causar. - Ela concorda em meio a um suspiro.  

Entrego-lhe um capacete e ajudo-a colocá-lo. Ela sobe na moto e eu ligo o motor nos levando ao dia mais difícil de nossas vidas.  

*** 

Estaciono em frente à casa e desço da moto. Lauren repete minha ação e ambos tiramos o capacete. Ela está tremendo e com a respiração desregulada. Aproximo-me dela e pego suas mãos. — Tenha calma! - Resmungo acariciando suas mãos, ela respira fundo e assente. 

— O pior é que ela me pediu que ficasse fora de casa até vocês conversarem. - Resmunga e eu rio abafado. 

— Faremos isso, juntos! - Digo puxando-a para um abraço.  

Ela se afasta em poucos segundos e eu solto uma de suas mãos, segurando apenas uma. Ela me olha e eu aperto sua mão, pedindo que fiquemos assim. Ela assente nervosa e caminhamos para porta. Respiro fundo e toco a campainha.  

Jennifer Foster (Mãe de Lauren) 

Eu tenho esperanças de que tudo não irá passar de um estresse besta e que ele irá voltar atrás. Passo perfume pela milésima vez e retoco o batom. Olho-me no espelho e me sinto confiante. Caminho para sala e acendo algumas velas espalhadas pela mesa de jantar que preparei para nós dois. Preciso surpreendê-lo! 

A campainha soa e meu corpo estremece. — É ele! - Resmungo e corro para porta. Ajeito meus cabelos, abro um sorriso e abro a porta ansiosamente. — Boa no... - Meu corpo paralisa e minha visão fica turva. Em minha frente, está o cara com quem me casei de mãos dadas com a pessoa que mais amo em minha vida e a quem dei a luz. — O que... Que significa isso? 


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Notas finais do capítulo

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