Série Laços Romanos -Laços do Destino escrita por EscritoraFontes


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

oi queridos!! hoje vocês vão conhecer melhor a empresa Vero e mais sobre o trabalho de cada irmão, achei bem importante escrever sobre isso para os proximos livros



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Isaac Turner

 

Assim que a Júlia foi embora voltei para minha mesa de estudos, mas não conseguir me concentrar, ela por minuto invadia meus pensamentos, talvez estivesse realmente apaixonado, ela é diferente das meninas que eu conheci lá na Inglaterra, ela me ganhou no primeiro olhar, isso é fato. Suspiro. Não sei se ela procura coisa séria, mas eu queria oficializar isso, conhecer a usa família e andar de mãos dadas na rua. Talvez seja melhor deixar acontecer naturalmente.

Pego meu celular e resolvo ligar para a minha mãe, falei com ela mais cedo porem preciso contar que o jantar foi ótimo e que deu tudo certo, me sinto como um adolescente no ápice dos seus dezoito anos

—-Te acordei? —Falo assim que ela atende

—-Não, estou esperando a Manoela chegar de uma festa

—-Como ela está?

—-Do mesmo jeitinho que sempre foi. Espontânea e Bem—ela suspira—Como foi o jantar?

—-Foi ótimo, deu tudo certo, acertei no tempero como a senhora me falou

—-É a garota?

Mamãe sempre me disse que uma hora ou outra a pessoa certa iria aparecer para mim, mesmo eu gostando ou não, e eu sempre rebatia isso dizendo que era besteira e coisa sem sentido, mudei toda a minha opinião quando conheci a Júlia e o seu jeitinho

—-Não sei—falo por fim—Talvez, ainda não tenho certeza. Não quero apressar as coisas, estamos curtindo juntos esse momento

—-Jovens—ouço a suspirar—A Manoela chegou preciso desligar. Me mantenha informada. Amo você e estou com saudades

—-Amo vocês, tchau—desligo

Resolvo não estudar mais, pelo menos não por hoje, amanhã é um novo dia e quem sabe acordo com mais concentração. Vou ao banheiro e tomo um banho, relaxo ao escorrer da agua fria, anoto mentalmente que preciso comprar um chuveiro elétrico antes que eu me resfrie. Assim que saio enrolado na toalha vejo meu celular vibrando em cima da cama, vou até ele e vejo o nome da Júlia, sorrio e atendo

—-Está ocupado? —Ela pergunta

—-Para você nunca

Escuto um risinho e sorrio

—-O que acha de vir na empresa amanhã? —Ela propõe—Vou te apresentar cada cantinho daqui, você faz sua matéria e conhece tudo

—-Acho ótimo—preciso mesmo mandar algum material para a minha Universidade, eles me ajudam tanto com as despesas desse mestrado—Que horas? Eu passo para te apanhar

—-Pode ser as oito da manhã?

—-Por mim tudo bem

—-Ótimo

—-Já estou com saudades—sou um homem já, não tenho porque esconder o que sinto, se tenho vontade falo, não há joguinhos com ela e gosto disso. Se vejo que ela não possa mais me retribui, dou espaço e paro, mas até agora a Júlia só alimenta mais esses sentimentos

—-Mal posso esperar pelo dia de manhã

—-Até então—e ela desliga

Percebo que ainda estou de toalha, vou até a gaveta e visto uma bermuda de moletom, me deito na cama e espero o sono chegar. Sou acordado pelo barulho do despertador que marcam sete e meia, olho pela janela e vejo que o dia amanheceu muito bonito, faz sol e o clima é agradável. Tomo um banho rápido e ponho uma roupa casual, mas não muito formal, é só uma visita, mas é uma visita a trabalho. Bebo uma xicara de café, tranco tudo e vou em direção ao carro

Faço o caminho bem tranquilo até a casa da Júlia, se tem uma coisa que aprendi foi esse caminho. Quando chego a sua porta buzino e rapidamente ela sai, está linda como sempre, usa uma calça, tênis branco e uma camiseta cinza. Linda. Ela me sorri e entra no carro, me estico para ganhar um beijo e tenho êxito

Ela vai me explicando a rota e ao mesmo tempo contando sobre algumas curiosidades da empresa Vero, vou me revezando entre ouvir tudo e dirigir pelo caminho certo. O lugar fica um pouco afastado da cidade, ela me conta o lugar foi escolhido estrategicamente pelo pai e que sabia exatamente onde as terras eram boas para o plantio

Assim que chegamos eu estaciono o carro na vaga dela, parece que cada membro da família tem a sua. Saímos do carro e ela passa pela recepção onde vai cumprimentando com um sorriso cada funcionário

—-Vem, vamos conhecer onde o Marco trabalha—ela me leva pela mão—Ele é o segundo mais velho, é metido a engraçado não se assuste. Ele é o engenheiro agrícola, cuida da terra assim como o papai. Separa a sementes, diz quando pode colher e o que deve se nutrir

Caminhamos até um vasto campo verde com diversas plantações, fico estonteado com a beleza dali, vislumbro meus olhos por cada canto do lugar, tem várias sementes sendo plantadas pelos agricultores, máquinas a todo vapor fazendo a colheita e outras coisas que eu não entendo

—-Ali é o Marco—ela me aponta um homem alto que está verificando a terra com algum tipo de medidor—Marco!

Ele olha, acena, faz mais algumas coisas naquela máquina e vem a direção à onde estamos

—-Oi querida—beija o rosto da irmã

—-Esse é o Isaac—estendo a mão—O publicitário que eu te falei

—-Sou Marco—ele aperta a minha—O engenheiro

—-Muito prazer—digo

—-Se puder colocar na sua matéria que sou solteiro e bonito vou ficar aparecido—ele diz em um tom sério que me assusta

—-Marco! —Júlia o repreende—Não liga para ele, metade do que fala são asneiras

Eles trocam uma careta

—-Venham comigo vou mostrar a vocês algumas coisas—Marco diz e o seguimos

A Júlia me contou sobre ele, sobre as coisas sérias que ele fazia questão de fazer parecer engraçada, mas ali enquanto nos conta sobre o plantio e o cuidado ele toma uma postura de seriedade e em nenhum momento faz graça, parece até outra pessoa que a Júlia descreveu.

Vamos caminhando enquanto o Marco vai contando cada detalhe de como é feito, são muito interessantes o cuidado e a paixão que ele tem com a terra, é tipo eu e os meus livros

—-O papai que começou tudo isso—paramos já no final do terreno e Marco finaliza a fala—Ele cuidava da terra e dos negócios, mas essa parte que faz é o Alexandre com ajuda e conselho do Lúcio, coisa que não me desrespeitam porque meu lugar é aqui, prefiro ter esse contato

—-Incrível—digo, fiquei só escutando para poder saber o que escrever, fui ouvindo cada detalhe com precisão—Muito obrigado por me mostrar isso tudo

—-Sei que não é sua praia, mas foi muito legal falar de algo que tenho bastante orgulho—ele e a Júlia se encaram orgulhosos pelo o que a família tem—Agora se me derem licença vou voltar ao trabalho. Não façam nada que eu faria, comportem-se e a sala do almoxarifado é um ótimo lugar para se agarrar, mas não usem. Estou de olho

Ele sai com essa frase que deixa o clima bem descontável

—-Não liga para ele—Júlia diz envergonhada—Sempre me faz passar vergonha

—-Não se preocupe—sorrio—Seu irmão é muito inteligente no que trabalha

—-Todos são, vai ver

Caminhamos até outro prédio e tomamos agua nos bebedouros

—-Aqui é onde os agricultores fazem suas refeições e naquela sala—ela aponta—É onde descansam nos intervalos de cada turno

Caminhos mais até um elevador, ela aperta em algum andar e subimos

—-Qual a próxima parada? —Pergunto assim que o elevador abre

—-Vai conhecer meu outro irmão—saímos do elevador—O Lúcio. Ele é o advogado da empresa, cuida da parte de olhar a documentação antes de fechar os acordos que o Alex arranja e mais algumas coisinhas

Andamos por mais alguns corredores, a Júlia vai cumprimentando mais algumas pessoas e finalmente chegamos na sala do Lúcio. Ela bate e ouvimos um “pode entrar” e entramos

—-Oi meu amor—ele sorri assim que vê a Júlia e a abraça—E você é o?

—-Isaac—estendo a mão—Isaac Turner

—-O publicitário—ele aperta minhas mãos—Sentem-se

Sentamos, o Lúcio é um cara bem legal, não tão tranquilo quanto o Marco, porém é mais previsível de conversar. Ele vai me contando que no início da empresa teve alguns buracos que ele precisou tapar deixados pelo pai por acordos mal feitos com clausulas abertas e outras coisas mais, disse que tudo foi resolvido e está tudo bem, noto que ele frisou essa parte olhando bem para a Júlia, não entendo, deve ser coisa de irmãos. Conta também como é feito os negócios e acordos, que ele precisa ler cada documento para evitar golpes. Ficamos por volta de meia hora conversando

—-Já foram falar com o Marco? —Lúcio pergunta e Júlia balança a cabeça—Espero que ele não tenha deixado vocês desconfortáveis, nosso irmão é bem excêntrico com suas piadinhas

—-Ele deixou—comento e arranco risos dos dois

—-Júlia, por que não chama o Isaac para jantar lá em casa hoje?

—-Isaac? —Júlia me pergunta

—-Acho ótimo—digo—Irei sim

Nos cumprimentamos e saímos da sala. Gostei de ter conhecido o Lúcio ele é bem gentil, me lembra muito o jeito da Júlia

—-Vamos andar mais alguns corredores e parar na sala do Alex—ela diz

—-Prefiro que com ele seja uma entrevista

Ela assentiu e viramos mais alguns corredores e chegamos na sala do irmão

—-Não fique chateado caso o Alex não seja tão legal quanto os outros—ela me olha—Ele é meio...recluso, fechado, essas coisas

—-Tudo bem, vou criar um ar profissional

E assim eu fiz, quando estramos na sala, ele nos cumprimentou, percebi que ele não é como os outros, não tem a leveza do Marco nem a gentileza do Lúcio é só educado e receptivo, nada mais, típico de um chefe de empresa. Pego meu gravador e começo a fazer as perguntas, ele responde tudo com o necessário e passamos meia hora também na sala dele

—-Pode me mandar uma cópia da matéria antes da publicação? —Ele me pergunta

—-Claro que sim—digo—Mandarei para o seu contato e só irá para as ruas com a sua autorização

—-ótimo, obrigado—ele estende a mão e nos cumprimentamos

Ele troca um olhar com a Júlia e saímos da sala. Pegamos o elevador até o térreo e paramos na frente do local

—-Volta comigo? —Envolvo a Júlia pela cintura

—-Bem que queria mas vou ficar por aqui—ela me beija os lábios—Tenho algumas coisas para resolver

—-Então até o jantar na sua casa?

—-Não precisa ir se não quiser

Beijo seus lábios

—-Quero—respondo e vejo sorri

—-Então até mais tarde—nos beijamos, mas não demoramos, é muita afronta beijar com três irmãos lá dentro

A deixo lá e sigo para o meu carro


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Notas finais do capítulo

o que acharam??



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