First Dance escrita por BatWondy


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Obs: Como nesta parte da série o Sky chama-se Brandon e vice-versa eu chamei ao Sky, Brandon. Mas está entre parênteses quem realmente são.



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P.O.V. - Bloom

Depois de me vestir e de ter falado com as minhas amigas, senti alguém me tocar no ombro. É o Brandon (Sky).

—Gostavas de…dançar? – perguntou-me ele.

Olhei para o mesmo, que me sorria com a mão estendida.

—Está bem! – respondi eu.

Coloquei a minha mão na dele.

—Agora não vais fugir, pois não? – perguntou ele.

—Não… prometo!

—Ainda bem.

O Brandon (Sky) olhou para mim e colocou timidamente uma das mãos na minha cintura. Eu coloquei a minha no seu ombro.

—Suspeito que não tenhas escolhido a melhor companheira para dançar, sou péssima.

—Não és… e…

Olhei para ele, que estava ligeiramente corado.

—… era… era contigo que eu queria dançar.

Eu sorri levemente com o que ele disse. Talvez o facto de, no meio de tantas raparigas, ele me escolher a mim, tenha mexido um pouco comigo.

—E além disso, não te estou a pedir para ganharmos um concurso de dança.

—Mas…

—Ninguém está aqui para te julgar e olha, se reparares, os outros não estão a fazer melhor do que tu.

Eu ri.

—Não danças mal de todo – comentou ele.

—Nunca dancei antes… não assim.

—Então tens um talento nato. Com um pouco mais de treino serias incrível.

—Obrigada… eu acho.

—Porque demoraste tanto?

—Eu… podemos parar um bocadinho para te explicar em condições?

—Claro!

Paramos de dançar e caminhamos lado a lado até umas cadeiras. Sentei-me e o Brandon (Sky) sentou-se ao meu lado.

—Bem, para começar, tive de ir comprar um vestido. A vinda para cá foi muito às pressas e eu acho que não trouxe tudo o que precisaria. Quando regressei para me arranjar estavam vocês a chegar. Enquanto procurava uma tesoura para dar uns retoques no vestido…

—Ele não era assim? – interrompeu o Brandon (Sky).

—Não! Era mais comprido, mas isso não interessa para o caso.

—Estás linda!

—Oh… hum… obrigada!

—Podes continuar.

—Bem… enquanto procurava pela tal tesoura vi as Trix.

—As quem?

—Umas bruxas. Foram elas que enviaram os monstros que vocês derrotaram para minha casa. Pelo menos, quando as encontrei da última vez, o ogre estava com elas.

—Ok!

—Agora que me lembro, acho que não te agradeci por nos teres salvo naquele dia.

—Não foi nada,

—É claro que foi! Não conseguiríamos sem vocês.

—Somos péssimos!

—Não são, não!

—Bem… continua.

—Vi as Trix, escondi-me e fiquei a espiá-las, elas alteraram os presentes que vocês iam dar às fadas. Elas transformaram-nos em ovos de cobra-rato e eu vim avisar as minhas amigas para que fizéssemos algo antes que vocês os entregassem e o caos se espalhasse.

—Então demoraste para salvar a noite?

—Pode-se dizer que sim, mas não acabou por aqui. Quando regressei para me ir vestir vi o cofre de joias da Stella voar. Eu segui-o e ele ia direto às Trix. Elas queriam o anel da Stella. Eu tive que lutar com elas. Por pouco não me safava. No fim elas levaram o anel, mas a Flora substituí-o por um dos ovos, mas ligeiramente modificado.

—És uma heroína.

—Não fiz muito, nada de mais, para dizer a verdade.

—Para alguém que acabou de descobrir que tem poderes, és bastante boa.

—Vocês são definitivamente melhores.

—Não. Sabes que tens poderes há quanto tempo? Uns três dias, certo?

—Sim.

—Nós treinamos para ser Especialistas desde pequenos, não juntos, é claro, e não somos bons o suficiente. Em três dias conseguiste sobreviver ao ataque das bruxas, que também sabem que o são há algum tempo. És incrível!

—Obrigada! Mas eu quase não me safava.

—Não desvalorizes o teu trabalho, ok?

—Está bem!

—Queres dançar?

—Sim!

Ele pegou na minha mão e guiou-me até ao meio do salão. Voltou a colocar a sua mão na minha cintura, agora com um pouco mais de confiança.

—Vamos mostrar-lhes como se dança – sussurrou ele no meu ouvido.

Concordei com o olhar, coloquei a mão no seu ombro e recomeçamos a dançar.

—Tens jeito! – disse ele.

—Achas?

—Sim… muito! De certeza que daqui a uns dois anos vamos ser ainda melhores dançarinos.

—Tu também me escolherias para dançar daqui a dois anos?

—Com certeza!

—Como podes ter a certeza?

—É agradável estar contigo. Muito mesmo! És uma ótima companhia. Melhor do que qualquer outra pessoa que eu conheça.

Olhei-o nos olhos azuis. Acho-o gentil e bonito, também é muito simpático.

—Vais ver, daqui a dois anos vamos estar a dançar juntos. Não obrigatoriamente neste dia. Confia em mim. E mesmo que não haja nenhum baile, levo-te a dançar à mesma.

—Prometes?

—Sim, eu prometo.

Ele fez-me girar e abraçou-me por trás, depois riu.

—Está a ser uma noite fantástica. Obrigado, Bloom!

—Também estou a gostar muito!

—De verdade? – perguntou ele, voltando-me a virar para ele e segurando-me a cintura com ambas as mãos.

Coloquei as mãos entrelaçadas no seu pescoço e concordei.

—Também és uma ótima companhia.

Eu deitei a cabeça no seu peito e apenas movemos o corpo ao som da música lenta que passava. Senti a sua respiração lenta e o bater do seu coração está ligeiramente mais rápido, suspeito que o meu também esteja.

Qual é a probabilidade de eu estar a gostar dele? Acho que seria exagerado. Conheço-o há tão pouco tempo. Não posso realmente gostar dele.

—Ei! – chamou o Brandon (Sky) baixinho.

Olhei para ele.

—Queres te ir sentar? Esta música está a acabar e eu estou a começar a ficar cansado.

—De mim? – perguntei eu, com um sorriso no rosto.

Ele também sorriu.

—Nunca!

O Brandon (Sky) segurou na minha mão e guiou-me novamente até às cadeiras.

—É relaxante estar contigo – disse ele – Ao contrário de outras pessoas que são… sufocantes.

—Também gosto de estar contigo, pareces ser realmente uma boa pessoa.

—Obrigado!

Vi os rapazes começar a ir embora.

—Acho que é para ires.

—Eu já vou. Quero-me despedir de ti sem pressas.

—Certo.

—Eu realmente adorei esta noite, Bloom. Nunca me diverti tanto.

—Também adorei.

—Depois de te ver em tua casa, não esperava ver-te tão cedo. Gostei muito de te rever. Fiquei muito feliz.

—Também fiquei feliz por te ver novamente.

—Queres que te leve ao quarto?

—Uma desculpa para ficares mais tempo comigo? – perguntei eu, divertida.

Ele riu, um pouco corado.

—Importaste?

—Não!

Ele levantou-se e estendeu-me a mão, segurei a mesma e ele ajudou-me a levantar, soltando a minha mão lentamente, pouco depois. Caminhamos atá ao meu apartamento, à entrada do mesmo paramos.

—Tem uma boa noite!

—Tu também, Brandon (Sky)! E boa viagem de regresso a Fonte Vermelha.

—Obrigado!

—Tchau! – disse eu, entrando no apartamento.

—Tchau, Bloom!

Entrei, fechei a porta e vi as Winx sentadas no sofá a conversarem.

—Ei, Bloom! – chamou a Stella.

—Olá! – respondi eu, aproximando-me delas, sentando-me depois num sofá.

—Tu e o Brandon (Sky)… - comentou a Stella.

Senti-me corar.

—Não temos nada – disse eu.

—Mas passaram a noite toda juntos – disse a Tecna.

—Se gostares dele podes-nos dizer – disse a Musa.

—Tu passaste a noite toda com o Sky (Brandon) – ataquei eu.

—Agora mudamos de assunto? – perguntou a Stella, divertida.

—Tudo bem, eu vou dormir, estou exausta.

—Pudera, vocês dançaram nos braços um do outro a noite toda.

—Não foi assim tanto, Stella. Nós paramos pelo meio algumas vezes.

—Sempre que olhava para vocês estavam agarradinhos, cheios de sorrisinhos e corados.

—Eu…

—Ele gosta de ti.

—Não quero saber, vou dormir.

—Boa noite! – disseram elas, sorridentes.

—Boa noite, meninas.

Troquei de roupa e meti-me imediatamente na cama, o Kiko já está a dormir, então também vou tentar fazer o mesmo.

Senti alguém se sentar na beira da minha cama alguns minutos depois.

—Bloom! – reconheci a voz da Flora a chamar por mim.

Sentei-me na cama e olhei para ela.

—Sim?

—Tudo bem?

—Sim.

—Gostaste de passar a noite com o Brandon (Sky)?

—Muito! Ele é gentil e muito simpático.

—Para além de bonito.

Abri um leve sorriso.

—Sim, mesmo muito. Definitivamente.

—Bem… vou te deixar dormir.

—Boa noite, Flora.

—Boa noite, Bloom.

Ela levantou-se da minha cama e foi para a sua, vi-a deitar-se e também o fiz, adormecendo rapidamente.

Fim!

 


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