Tsume pode der uma mãe enérgica, mas aprecia o esforço dos filhos mais do que qualquer um, independente da bagunça que seja feita para tal. Ela havia acabado de chegar de uma missão e assim que entrou pela porta se deparou com as crianças completamente sujas e uma cozinha revirada, Hana estava coberta de farinha e Kiba parecia ter tomado um banho com molho de tomates.

A mãe ficou olhando-os por alguns segundos, fez uma careta de brava e reparou melhor no estado da cozinha, só então notando um verdadeiro banquete que eles haviam feito, desde um filé mignon assado com molho até uma torta de limão. A mulher sorriu, mostrando as presas e desfazendo a cara de brava. Ela estava feliz em saber o quão bem os filhos a conheciam.

— Vamos comer! — Tsume bradou, já salivando.

— Ainda não! — as duas crianças disseram risonhas.

Neste momento, o olhar de impaciência da mãe era tão nítido quanto o olhar de cumplicidade entre os irmãos.

Antes de qualquer coisa ser explicada, Akamaru e os três Haimaru sairam do esconderijo embaixo da mesa, com um grande cartaz preso nas bocas. O papel branco contrastava com o vermelho no qual o símbolo do clã Inuzuka foi pintado, com as palmas das mãos das crianças e as patinhas dos cachorros o adornando.

— Filhotes... Vocês se superaram este ano! — a fala saiu recheada de alegria e orgulho, enquanto o estômago de Tsume rosnou protestando pela fome — Agora vamos comer!

— Sim! — as crianças disseram entre as risadas, com os latidos dos cachorrinhos em concordância.