O Impossível é só questão de opinião escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 21
Don't Shy from the light




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P.O.V. Bo.

Estava caminhando pela rua, procurando um restaurante legal quando um cara sem noção simplesmente tromba em mim.

—Ei! Olha por onde anda.

—Clary?

—Bo.

—Boo pra você também.

—É Bo. Bo de Izabo.

P.O.V. Jace.

Eu não acredito, ela está viva.

—Como você sobreviveu á queda?

—Eu não faço ideia de quem você seja, mas eu não sou Clary.

—Clary!

Simon pegou ela no colo. E ela olhou feio pra ele.

—Se não me largar, eu vou chamar a polícia.

—Simon, ela não é a Clary.

Então, ela olhou pra ele e colocou a mão no rosto dele.

—Você é um de nós. Deixa eu descer.

Ele a colocou no chão.

—Um de nós?

—Não tá reagindo, porque você não está reagindo como deveria? 

Ela sussurrou:

—Você é um híbrido?

—Um híbrido?

—É. Híbridos podem sair ao sol e são mais poderosos do que aquele que os gerou. Híbridos nascidos, mas os gerados é outra história.

—Não sou um híbrido.

—Bom, não precisa ser um anel, pode ser um colar, uma pulseira.

—Um anel?

—Eu não sou idiota. Reconheço um vampiro quando vejo um.

Disse a garota que era a cópia fiel da Clary cruzando os braços indignada. Então Simon pegou o colar no pescoço dela.

—Onde conseguiu isso?

—Foi um presente. A minha tia Freya deu um pra mim e um pra minha prima.

—Tia Freya? Freya Mikaelson?

—É.

—Você é a filha do Klaus Mikaelson?

—Não. Do Elijah Mikaelson.

Ela se sentou numa das mesas e pediu ravióli ao cogumelo com coca-cola.

—Jace! Temos que ir.

—Vai pra lá não.

—Clary?

—Bo. Vocês estão indo para o Castelo de São Marcus, é uma má ideia. Ainda mais a essa hora, é hora do almoço e eles não são fãs de bolsas de sangue e eles gostam de brincar com a comida.

—Então, tem vampiros morando lá e matando mundanos.

—Não sei o que é mundano, mas eles vão incapacitar você antes que tenha a chance de atirar, Robin Hood.

Disse enquanto engolia uma garfada de macarrão.

—Eu sou um Shadowhunter.

—Você é um escudo mental?

—Não.

—Então vai morrer assim que colocar o pé no salão dos Tronos. Se você tem alguma fé, faça uma prece pela sua alma, porque você não sairá de lá com vida.

Então, ela continuou comendo e bebendo coca-cola. E nós fizemos o caminho para o Castelo e o que encontramos lá foi com certeza diferente de tudo o que já vimos na vida. E se não fosse a marca que a Rainha Seelie fez na testa do Simon, estaríamos mortos.

—O que foi isso?

—Você tem sorte de não ter virado sal.

P.O.V. Aro.

Um ser que consegue fazer toda a minha guarda voar longe sem nem se mover.

—Eu falei pra vocês não virem pra cá. É um milagre terem sobrevivido. Como vocês sobreviveram?

Perguntou Bo.

—Foi a marca que a Rainha Seelie fez na minha testa.

—Maneiro. Adorei a parte em que a luz sai da sua testa e faz os Mestres voarem longe.

—Chegou aos meus ouvidos que você confessou o assassinato de Caius.

—Matei mesmo. Dei veneno de lobisomem pra ele beber. E você...

Disse ela apontando para Alec.

—Dedo duro, um sete um. Eu sabia que ia me dedurar. Na verdade estava contando com isso. E você fez exatamente o que esperava que fizesse.

—Está me dizendo que confessou de propósito?

—Foi.

—E o que você ganha com isso?

—Eu me perguntei, qual seria o pior dos castigos para... os três velhos decrépitos e ai me ocorreu.

—Caius está morto.

—Estava.

—Estava?

—Tragam ele!

Não acreditei no que estava vendo, era Caius, estava vivo e sendo arrastado por dois homens do tamanho de Félix.

—Olhem só... um enorme pedaço de merda. Segurem ele.

Um dos vampiros mais poderosos foi subjugado por dois homens.

—Abominação!

A garota tirou uma agulha da bolsa.

—Devia ter ficado quieto.

E ela meteu aquela agulha no pescoço de Caius injetando o conteúdo da seringa.

—Minha visão. Minha visão!

—Bem melhor. O pior dos castigos.

—A Cura.

Disse Alec e a híbrida respondeu:

—Garoto esperto.

P.O.V. Bo.

Aro avançou encima de mim. E foi uma bela briga.

—Eu estou tendo um péssimo dia! Começou quando você transformou o meu irmão em mortal.

—É claro, porque Aro Volturi não se contenta com a imortalidade dos vampiros.

—Ele não merecia isso. Nós nunca tivemos uma formatura, um baile, uma vida. Mas, você teve.

Ele me deu uma cabeçada.

—Você teve tudo. E não é porque é uma boa menina e merece a felicidade, é porque roubou a minha!

—Eu roubei a sua felicidade? Você matou a minha tia!

Joguei ele longe, mas ele aterrizou facilmente.

—Admito, aquilo foi crueldade.

Ele quebrou meu braço e bateu com a minha cabeça na janela de vidro.

—Eu não tenho nada. Mas, estou prestes a mudar isso.

O desgraçado começou a me chutar.

—Chuta quem já tá no chão? Classudo até o fim Aro.

—Seu fim.

Ele enfiou a mão no meu peito, no meu coração, mas estávamos perto o suficiente.

—Tchau tchau, garotinha.

Enfiei a minha mão no bolso da blusa, peguei o envólucro e enfiei na boca dele, forçando-o a morder e engolir. A reação foi instantânea.

Ele caiu encima de mim e eu o empurrei para o lado.

—Tenha uma boa vida humana, Aro.

Senti o osso do meu braço voltar ao lugar. Então, eu me levantei.

E ele também.

—Minha visão! Não!

—Tenha calma irmão, vou te transformar de volta.

Só vi o Marcus morder o Aro e dai eu tive que dar um sorriso sacana, porque eu conhecia a cura intimamente.

—O que? Minha visão! Bruxa!

—Sou mesmo! E me orgulho disso amor.

Então, Aro logo começou a ficar com cabelos grisalhos, a vomitar os dentes apodrecidos.

—O que é isso?

—A quanto tempo você é vampiro?

—Fui transformado por volta de mil quatrocentos e noventa e cinco.

—Bom, então seus órgãos vão começar a falhar e você não vai durar até o fim do dia. E como você agora não passa de um humano não sobrenatural vai passar direto e não poderá ser trazido de volta. E isso é meio que fantástico, pra mim. Egoísticamente falando é claro. Eu vou sair pra fazer compras.

—Você pagará por isso.

—É? E como você vai me fazer pagar? Você é humano Marcus, Alec e Jane não me afetam e a força bruta de Félix é inútil contra o que eu posso fazer.

—Você é...

—Uma Mikaelson.

P.O.V. Izzi.

Essa versão da Clary é muito mais legal. Ela é perversa.

—Só de vez em quando.

—Só de vez em quando o que?

—Sou perversa só de vez em quando. Ninguém fere a minha família e se safa dessa, ninguém. Me avisem quando ele finalmente morrer. Não vai demorar agora, você certamente notou que está ficando mais difícil de respirar.

A pele do cara começou a enrugar e ressecar, ele ficou cadavérico, o cabelo caindo em tufos enormes. A respiração dele ficava cada vez mais difícil, pesada, era com alguém com tuberculose.

Os outros vampiros ficaram horrorizados. A cena era horrível.

O homem começou a vomitar sangue e ai... ele morreu.

—Bom, o mundo é um lugar melhor agora.

—E você é uma assassina.

—Pelo menos nunca matei um inocente. Eu provavelmente salvei mais vidas do que tirei, mas eu não vou mentir porque seria hipocrisia da minha parte. Foi vingança sim. E eu faria de novo, sem pensar.

P.O.V. Alec Volturi.

Ela fez Marcus matar Aro e transformou os três vampiros mais antigos e mais poderosos da minha raça em humanos.

—Tá errado. Eles não eram os vampiros mais poderosos da sua raça, só achavam que eram.

Disse a híbrida saindo da sala.


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