P.O.V. Jane.

Veio vampiro de tudo o que foi canto para conhecer a aberração.

Quando ela chegou na festa todos pararam para olhar, eu sorri e olhei também, mas quando eu vi aquilo meu sorriso morreu.

—Senhorita Izabo Mikaelson, filha de Renesmee Cullen e do Vampiro Original, Elijah Mikaelson.

—O que ela fez com aquele vestido?!

Ela pegou uma taça de sangue e veio.

—Oi Jane. O vestido não serviu em mim, tive que fazer algumas modificações, espero que não se importe.

—Izabo. É um nome diferente.

—Pode me chamar de Bo. E qual é o seu nome?

—Eu sou Vladmir Drácula.

—Uau! O empalador?

—Não. Meu pai era o empalador. Vladslau.

—Você está muito bonita nesse vestido Bo.

—Obrigado. E esse seu traje é exatamente o que eu esperaria de um Drácula.

—Você está sempre monopolizando as atenções não é mesmo Vlad?

—Ingrid Drácula. A primeira mulher a fazer parte do Alto Conselho de vampiros.

—E quem é você?

—Izabo Mikaelson.

—Izabo? 

—Pode me chamar de Bo. Izabo era o nome da minha tataravó. Mãe da minha vó Ester. Hora da homenagem.

—Homenagem?

—Atenção! Peço a atenção de todos por favor. Eu sou Izabo Mikaelson, obrigado por virem a essa noite tão especial. Eu gostaria de propor um brinde aos Mestres que fizeram esse lindo baile. Ao Marcus e ao Caius!

—Á Marcus e Caius.

P.O.V. Bo.

Eles beberam de uma vez. Entornaram tudo e a festa continuou.

—Acho que eu vou dar um jeitinho nessa música.

Eu coloquei a música pra tocar e os vampiros ficaram perdidinhos. Felizmente eles se adaptaram rápido, bom quase todos. Logo o veneno de lobisomem que eu coloquei na bebida dos manés Volturi começou a fazer efeito.

—Meu Deus! Vocês estão bem?

—Eu me sinto estranho. Minha visão está embaçada.

—Mestres?

—Acho que tem alguma coisa errada com eles.

Alec colocou a mão na testa dos Mestes.

—Eles estão queimando.

—Queimando? 

—Precisamos saber o que está havendo.

—Sim com certeza. Mas, não podemos levá-los ao hospital eles são vampiros!

—Temos um médico que talvez ajude.

O médico veio e examinou os dois palermas e constatou o que eu já sabia.

—E então?

—Pela reação isso é veneno de lobisomem. Mas, não há mordida.

—E como se cura mordida de lobisomem?

—Lamento, não há uma cura conhecida.

—Meu Deus!

—Mas, você disse que eles não foram mordidos.

—Á menos que alguém os tenha envenenado. O que mata não é a mordida, é o veneno e desculpem a honestidade, mas os Volturi tem inimigos em todos os lugares até mesmo em Volterra. E a festa é a oportunidade perfeita.

—E como é que você sabe disso?

—Hello! Meu tio é um híbrido, minha prima viaja periodicamente para o Bayo pra ficar com a matilha dos crescentes. Já estive com a matilha dos crescentes e quando eu estava vivendo com eles no Bayo eu aprendi muita coisa. Eles me ensinaram a nobreza de ser lobisomem, a pureza, o seu código de honra.

—E o código de honra deles inclui assassinar vampiros?

—Isso é culpa do meu avô. Mikael. Quando meu vô descobriu que havia sido traído ele ficou possuído de raiva e matou o amante da minha avó e toda a sua família e sem querer, sem perceber ele iniciou uma guerra que dura até hoje. Ele matou o pai do meu tio Klaus.

—Espera, se o pai biológico do seu tio era lobisomem e ele é vampiro, então ele é o que? Vampiro ou lobisomem?

—Ele é os dois.

Os queixos dos presentes caíram.

—Os híbridos são mais mortais do que um lobisomem ou um vampiro, eles são mais letais. Nós somos mais letais.

—Você pode fazer isso?

—Não. Não sou lobisomem, mas sou com certeza mais forte do que um vampiro comum. Cadê as provas?

—Porque você não confessa logo?!

—Você sabe que todo mundo odeia vocês e só pra vocês saberem, se eu fosse matar eu não deixaria nenhum de vocês vivo. Seria aniquilação total. Pelo o que eu sei, eles não vão sobreviver o resto do noite. Boa noite.

P.O.V. Jane.

Foi ela. Eu sei que foi ela. Maldita Mikaelson.

Os Mestres sofreram uma morte terrível. Eles tiveram alucinações, ficaram tão quentes que tivemos que colocar panos encharcados sob suas testas e então, eles morreram. Morreram ao nascer do sol.